Setembro

Domingo, 01 de Setembro de 2024

 22º Domingo do Tempo Comum      

Dt 4,1.2.6-8            

Sl 15(14),2-5           

Tg 1,17.18.21.22.27          

Mc,1-8.14.15.21-23

 PERTO E LONGE

“…O seu coração está longe de mim…” (Mc 7,6)

Estou sentado a cerca de três metros de Jesus em Adoração Eucarística, muito próximo d’Ele. “Tu estás próximo, Iahweh…” (Sl 119(118),151) No tempo do Antigo Testamento, O Senhor disse a Moisés: “…Não te aproximes daqui…” (Ex 3,5) Chegar perto do Senhor era risco de morte (Ex 24,2; Nm 1,51). Mas mesmo nos dias pré-Cristãos, Deus estava atraindo Seu povo para perto. “[O Senhor] está perto de todos os que o invocam…” (Sl 145(144),18) O salmista podia dizer: “Quanto a mim, estar junto de Deus é o meu bem!…” (Sl 73(72),28)

Jesus veio à terra e as pessoas puderam tocá-Lo, vê-Lo, e ouvi-Lo (1Jo 1,1). Ele veio para habitar no meio do Seu povo, para vivo no meio de nós (Jo 1,14). Mas mesmo aquela proximidade não era perto o suficiente para o Senhor. Ele veio ainda para mais perto de nós na Eucaristia, para habitar em nós (Jo 6,56; 17,23).

Talvez nós tenhamos crescido acostumados(as) com a proximidade de Deus. Nós temos uma grande necessidade do temor pelo Senhor (Is 11,2), de modo que podemos aprender como estar perto do Senhor sem perder o temor por estar em Sua presença. O profeta Isaias advertiu: “…este povo se chega junto a mim com palavras e me glorifica com os lábios, mas o seu coração está longe de mim…” (Is 29,13; Mc 7,6)

Alguns(umas) podem dizer que eles(as) sentem que Deus está longe deles(as) e não se importam. No entanto, se alguém se afastou, não foi Deus (Sl 139(138),7-10). Possivelmente esses pensamentos aparecem porque a pessoa se afastou de Deus. Se nos aproximarmos de Deus, ele se aproximará de nós (Tg 4,8). “…está introduzida uma esperança melhor, pela qual nos aproximamos de Deus.” (Hb 7,19)

Oração: Jesus, Tu viestes para chamar todos(as) aqueles(as) que estão perto e que estão longe (Ef 2,17). Traz-me para perto de Ti através do Teu sangue (Ef 2,13). “Arrasta-me contigo…” (Ct 1,4)

Promessa: “Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e as normas que eu hoje vos ensino a praticar, a fim de que vivais…” (Dt 4,1)

Louvor: Louvor a Jesus, a Ressurreição e a Vida (Jo 11,25).

Segunda-feira, 02 de Setembro de 2024                                        

1Cor 2,1-5                                      

Sl 119(118),97-102                        

Lc 4,16-30

  FÉ FUNDAMENTADA OU NÃO FUNDAMENTADA

           “…A vossa fé não se baseie sobre a sabedoria dos homens, mas sobre o poder de Deus.” (1Cor 2,5)

A sua fé tem uma fundação firme? Os corações de muitos pais ficam partidos quando eles vêm a fé dos seus filhos colapsar depois que as crianças saem de casa. Muitos Cristãos pensam que sua fé tem uma fundação forte até que enfrentam tragédias ou até mesmo a morte. Muitos Cristãos pensam que sua fé tem uma fundação firme, mas a apostasia em massa no fim dos tempos pode vir a provar que estão errados(as) (2Ts 2,3; Mt 24,10.12.22).

Se a sua fé é fundamentada:

-em como você foi criado(a),

– em sua Igreja ter sido acolhedora,

– em ter como conselheiro espiritual um sacerdote ou um pregador (1Cor 2,1), e

– em ter percebido a força persuasiva de sábia argumentação, então a sua fé a sua fé não tem uma fundação firme e irá colapsar.

No entanto, se sua fé é fundamentada:

– em ouvir e obedecer a Palavra de Deus (Mt 7,24),

– em “…não [querer] saber outra coisa … a não ser Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado.” (1Cor 2,2), e

– em uma “…demonstração de Espírito e poder.” (1Cor 2,4), então a sua fé tem uma sólida fundação e permanecerá de pé diante de qualquer coisa. “…Se não o crerdes, não vos mantereis firmes.” (Is 7,9)

Oração: Pai, que eu possa mover montanhas através de minha fé em Ti (Mt 17,20).

Promessa: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor.” (Lc 4,18.19)

Terça-feira, 03 de Setembro de 2024                                      

Papa São Gregório Magno

 1Cor 2,10-16                                               

Sl 145(144),8-14                             

Lc 4,31-37 

 CANTANDO CANÇÕES ESPIRITUAIS

“O homem espiritual, ao contrário, julga a respeito de tudo e por ninguém é julgado.” (1Cor 2,15)

O Espírito de Deus está nos ensinando tudo o que nós precisamos saber (Jo 14,26) e nos guiando para a verdade plena (Jo 16,13). Todavia, somente a pessoa espiritualizada pode aceitar o que o Espírito está ensinando (1Cor 2,13-15). A pessoa que seja somente natural “…não pode compreender, pois isso deve ser julgado espiritualmente.” (1Cor 2,14) Mas nós devemos ser capazes de aceitar o ensinamento do Espírito, pois somos pessoas espiritualizadas em Cristo. Nós nos tornamos pessoas espiritualizadas quando fomos batizados(as).

No entanto, nós temos que viver o nosso Batismo, ou nos privaremos de avaliar e receber o ensinamento do Espírito. Isso explica porque muitos Cristãos não estão ouvindo a palavra do Espírito às suas igrejas (Ap 2,7.11), às famílias, às comunidades, aos negócios e aos países. As palavras do espírito são verdade (1Jo 5,6) e vida (Jo 6,63). O Espírito empunhando a Palavra é nossa maior arma de ataque na batalha espiritual (Ef 6,17). Nós temos que ouvir o Espírito ou seremos enganados(as), despojados(as), e vencidos(as). Portanto, nós temos que viver o nosso Batismo e ser pessoas espiritualizadas – não somente potencialmente, mas sim realmente.

Renovemos as nossas promessas batismais. Arrependamo-nos. Entreguemos as nossas vidas totalmente a Jesus. Amemo-Lo com todo o nosso coração. Então recebamos o Espírito, o Seu ensinamento e a Sua vida.

Oração: Pai, envia o Espírito da verdade para guiar-me à verdade plena (Jo 16,13).

Promessa: “…Que significa isso? Ele dá ordens com autoridade e poder aos espíritos imundos e eles saem!” (Lc 4,36)

Louvor: O Papa São Gregório Magno é um dos quatro Doutores-chave da Igreja, Ele foi eleito com a idade de cinquenta anos pelo clero e pelo povo de Roma.

Quarta-feira, 04 de Setembro de 2024                  

1Cor 3,1-9                                       

Sl 33(32),12-15.20.21                                

Lc 4,38-44

 POR QUE EU QUERO JESUS?

“…As multidões … tendo-o encontrado, queriam retê-lo, impedindo que as deixasse.” (Lc 4,42)

As multidões tentaram impedir Jesus de deixá-las. Elas estavam, sem saber, agindo em oposição à vontade do Pai, pois o Pai havia enviado Jesus para anunciar o Evangelho às cidades da Judéia (Jo 4,43). Certamente é uma coisa boa quando as multidões desejam que Jesus permaneça em seu meio. Mas aparentemente elas queriam que Jesus continuasse indo ao encontro dos seus desejos de curas ao invés de fazer a vontade de Seu Pai.

Em outro momento no Seu ministério público, uma multidão de Samaritanos na cidade de Sicar do mesmo modo, “…vieram até ele, pedindo-lhe que permanecesse com eles…” (Jo 4,40) Naquela ocasião, Jesus “…ficou ali dois dias.” (Jo 4,40) Os Samaritanos vieram a aceitar Jesus como “…salvador do mundo.” após ouvirem as Suas palavras por eles mesmos (Jo 4,41.42). Como Maria de Betânia, os Samaritanos aparentemente queriam somente ouvir as palavras de Jesus (Lc 10,41.42).

Agora que Jesus ressuscitou, é ainda melhor para nós que Ele tenha ascendido (Jo 16,7). Ele pode agora permanecer constantemente conosco. Jesus não é difícil de ser encontrado. Ele está na Eucaristia, no Sacrário, no Espírito Santo, em Sua Palavra, no Seu povo, nos Sacramentos. Ele não está se escondendo de nós; ao invés disso, Ele está se escondendo para nós.

Às vezes, tentamos impedir Jesus de partir; em outras vezes, não estamos interessados(as) em estar com Ele quando Ele quer que nós permaneçamos ao Seu lado. Por que nós queremos Jesus nas nossas vidas? Queremos Jesus nas nossas vidas pela mesma razão que Jesus quer estar nas nossas vidas? Queremos que Ele permaneça conosco do mesmo modo que Ele quer permanecer conosco? As nossas respostas irão revelar a profundidade do nosso relacionamento com Jesus.

Oração: Pai, dá-me uma fome insaciável por Jesus.

Promessa: “Feliz a nação cujo Deus é Iahweh…” (Sl 33(32),12)

Louvor: Jesus libertou Pedro de seu vício em drogas. Pedro agora tem se dedicado a pregar a Palavra de Deus.

Quinta-feira, 05 de Setembro de 2024                                                                                                                                                               1Cor 3,18-23                                              

Sl 24(23),1-6                                    

Lc 5,1-11 

 TUDO EM CRISTO (1Cor 15,28)

“…Tudo pertence a vós.” (1Cor 3,21)

O Senhor nos diz nos Dez Mandamentos para não cobiçarmos a casa, a mulher e as posses do nosso próximo (Ex 20,17). Em Jesus Cristo, não há necessidade de cobiçar ou estar querendo. Porque pertencemos a Jesus, todas as coisas são nossas (1Cor 3,21-23). Entregando as nossas vidas a Jesus, recebemos em retorno cem vezes mais casas, terras e familiares (Mc 10,29.30). Em Jesus, todo dom e bem espiritual está à nossa disposição (Ef 1,3). “…tudo se realiza em [nosso] favor…” (2Cor 4,15) Essa abundância ocorre porque nós pertencemos a Jesus, e todas as coisas são de Cristo (Sl 24(23),1). O Senhor é nosso Pastor, então nós não temos que cobiçar bens materiais ou espirituais (Sl 23(22),1). Nós podemos viver em total desapego deste mundo e das coisas deste mundo (1Jo 2,15), porque estamos vivendo em total ligação com o Rei deste mundo, o Senhor Jesus Cristo.

Nós não podemos amar a Deus e as coisas deste mundo (Mt 6,24). Quando amamos as coisas deste mundo e as cobiçamos, nós perdemos o nosso amor por Jesus (Tg 4,4; Fl 3,18.19). Por outro lado, renunciando às coisas do mundo – e Jesus diz que ninguém pode ser Seu discípulo sem renunciar a todo o que possui (Lc 14,33) – então, por pertencermos a Cristo, todas as suas posses se tornam nossas.

Nós não nos entregamos a Jesus de modo a ganhar as suas posses. É o oposto. Renunciando a todas as coisas e nos agarrando somente ao Senhor, ganhamos todas as coisas, temporais e espirituais. Nas palavras de uma antiga canção: ‘Volte os seus olhos para Jesus. Contemple totalmente a Sua maravilhosa face. Todas as coisas da terra parecerão estranhamente escurecidas, na luz de Sua glória e graça’.

Oração: Pai, “…tudo eu considero perda, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor. Por ele, eu perdi tudo e tudo tenho como esterco, para ganhar a Cristo e ser achado nele…” (Fl 3,8.9)

Promessa: “…Não tenhas medo! Doravante serás pescador de homens.” (Lc 5,10)

Louvor: Jorge havia colocado a sua confiança na sua educação e no seu trabalho, mas depois aprendeu a confiar somente no Senhor.

Sexta-feira, 06 de Setembro de 2024                   

1Cor 4,1-5                           

Sl 37(36),3-6.27.28.39.40                         

Lc 5,33-39                                                        

A VIDA NA VIA EXPRESSA

“Dias virão, porém, em que o noivo lhes será tirado; e naquele dia jejuarão.” (Lc 5,35)

Quando somos batizados(as) na nova vida de Jesus e decidimos viver o nosso Batismo, “…passaram-se as coisas antigas; eis que se fez uma realidade nova.” (2Cor 5,17) Jejuar, por exemplo, se torna uma coisa tão nova que o Senhor usa nosso jejum para expulsar os mais enraizados demônios (Mt 17,21, nota f), para iniciar o envio de missionários (At 13,2.3), e para estabelecer líderes para Sua Igreja (At 14,23). O jejum no Novo Testamento é muitas vezes frequente (2Cor 11,27; 6,5) e muito longos imitando o jejum de quarenta dias feito por Jesus (Mt 4,2). Considerando a novidade e a intensidade do jejum do Novo Testamento, nós seríamos tolos em jejuar em nome de Jesus até que tenhamos aceitado o novo odre da vida em Cristo.

Assim, que nós nos arrependamos de qualquer infidelidade às nossas promessas batismais e renovemos essas promessas. Que vivamos a ‘radical novidade’ do nosso Batismo. ‘Não é um exagero dizer-se que toda a existência do fiel leigo tem por finalidade levá-lo a descobrir a radical novidade cristã que promana do Batismo, sacramento da fé, a fim de poder vias suas exigências segundo a vocação que recebeu de Deus …’ (Christifideles Laici, 10 – São João Paulo II). Então que nós jejuemos convenientemente e sejamos parte da renovação da face da terra feita pelo Espírito (Sl 104(103),30).

Oração: Pai, ensina-me a jejuar como a Igreja primitiva jejuava.

Promessa: “…[O Senhor] porá às claras o que está oculto nas trevas e manifestará os desígnios dos corações. Então cada um receberá de Deus o louvor que lhe for devido.” (1Cor 4,5)

Louvor: Silvia, uma mãe educadora doméstica, leva os seus filhos à Missa todos os dias. Ela e seu marido fazem da Missa e dos Sacramentos o fundamento da

Sábado, 07 de Setembro de 2024            

1Cor 4,6-15                                     

Sl 145(144),17-21                    

Lc 6,1-5 

  “…SUPORTASTES UM COMBATE DOLOROSO.” (Hb 10,32)

“Julgo que Deus nos expôs, a nós, apóstolos, em último lugar…” (1Cor 4,9)

São Paulo repetidamente publicou listas dos sofrimentos dos Cristãos (2Cor 6,4-10; 11,23-29). Paulo descrevia os apóstolos como “…condenados à morte … dados em espetáculo ao mundo … loucos por causa de Cristo … [sofrendo] fome, sede e nudez … maltratados … não [tendo] morada … amaldiçoados … perseguidos … caluniados…” (1Cor 4,9-13) Paulo salientou que, de fato, os Cristãos deveriam esperar “…até o presente, [ser] considerados como o lixo do mundo e a escória do universo.” (1Cor 4,13)

Paulo enfatizava nosso sofrimento com e por Cristo:

– para indicar que devíamos esperar sofrer (1Pd 4,1),

– para nos ensinar que é um privilégio sofrer por Cristo (Fl 1,29; At 5,41),

– para nos mostrar a alegria que existe no sofrimento Cristão (Cl 1,24; 1Pd 4,13),

– para nos mostrar o poder redentor do sofrimento (Jo 12,24), e

– para mostrar que devemos querer sofrer com e por Ele (Fl 3,10) mais do que queremos permanecer em nossa ‘zona de conforto’.

Cristãos, não tenham medo de sofrer ou vocês terão medo de viver, morrer e amar. “…Cristo sofreu por vós, deixando-vos um exemplo, a fim de que sigais os seus passos.” (1Pd 2,21)

Oração: Pai, que meu amor por Ti possa me compelir a sofrer por Ti (2Cor 5,14).

Promessa: “Que minha boca diga o louvor de Iahweh e toda carne bendiga seu nome santo, para sempre e eternamente.” (Sl 145(144),21)

Louvor: Laura, presidente de sua turma do colégio, testemunhou por Jesus no seu discurso de formatura. Ela falou aos seus colegas sobre o valor da oração diária.

Domingo, 08 de Setembro de 2024                             

23º Domingo do Tempo Comum

Natividade de Nossa Senhora                                                            

Is 35,4-7                   

Sl 146(145),7-10                

Tg 2,1-5                   

Mc 7,31-35

“…FRUTO DOS LÁBIOS…” (Hb 13,15)

 “Levando-o a sós para longe da multidão, [Jesus] colocou os dedos nas orelhas dele e, com saliva, tocou-lhe a língua.” (Mc 7,33)

Os gestos de Jesus de colocar seus dedos nos ouvidos do homem surdo-gago e tocar sua língua parecem estranhos na nossa moderna cultura antisséptica (Mc 7,33). Mas vocês foram batizados(as), experimentaram o toque de Jesus de um modo similar. No Batismo, o sacerdote ou diácono tocou os seus ouvidos e lábios, orando para que Deus abrisse os seus ouvidos para escutar Sua Palavra e seus lábios para proclamá-la.

Antes de Jesus tocar o surdo-gago, Ele “…levantando os olhos para o céu, gemeu e disse Effatha, que quer dizer ‘Abre-te!’. Imediatamente abriram-se lhe os ouvidos e a língua se lhe desprendeu, e falava corretamente.” (Mc 7,34.35) “Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje…” (Hb 13,8) Ele continua gemendo e orando para que os nossos ouvidos e bocas sejam abertos para a Palavra de Deus.

Anos ouvindo música alta resultam na perda gradual da audição. Da mesma forma, anos ouvindo o ruído e as vozes do mundo levam à degradação da nossa audição espiritual. Arrependam-se de qualquer surdez ou mutismo espiritual. Permita que Jesus tire você de si mesmo(a), para longe do burburinho do mundo das multidões ao seu redor (Mc 7,33; Mt 6,6). Deixem que Ele o toque e renove a sua inocência batismal. ‘Sejam abertos’ (Mc 7,34).

Oração: Jesus, sempre que eu fizer o sinal da cruz antes de ouvir o Evangelho ser proclamado na Missa, toca a minha fronte, os meus lábios e o meu coração como Tu tocastes o surdo-mudo. Abre os meus lábios para anunciar a Tua Palavra.

Promessa: “Atentai para isto, meus amados irmãos: Não escolheu Deus os pobres em bens deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?” (Tg 2,5)

Louvor: Louvor a Jesus, que foi obediente até à morte e foi ressuscitado no terceiro dia (1Cor 15,4). Toda glória seja dada a Deus para sempre.

Segunda-feira, 9 de Setembro de 2024                                             

São Pedro Clavert                       

1Cor 5,1-8                                       

Sl 5,5-7.12                                      

Lc 6,6-11                                                         

O FERMENTO DOS IRMÃOS

“…Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa?” (1Cor 5,6)

Aqueles(as) que cometem pecado são como fermento que tem os seus efeitos sobre toda a comunidade Cristã. Portanto, nós temos que:

– vencer as tentações do pecado de modo a não nos ferir a nós mesmos(as) e a outras pessoas.

– nos arrepender e procurar a Confissão tão logo possível se tivermos cometido pecado,

– perdoar aqueles(as) que estiverem pecando e, dessa forma, ferindo a si mesmos(as) e à nossa comunidade,

– ser ministros da reconciliação (2Cor 5,18) orando por aqueles(as) que tiverem pecado (1Jo 5,16), corrigindo-os(as) com caridade (Lc 17,3; Mt 18,15; Ez 3,18; 33,7), levando-os(as) ao arrependimento,

– ser cuidadosos(as) de modo que nós mesmos(as) não sejamos condicionados(as) pelo pecado (Jd 23; conf. Ef 5,11.12),

– resgatar aqueles(as) que estão sendo corrompidos(as) pelo fermento do pecado (Jd 22), e

– dar tudo o que temos pelo reino de Deus de modo a ser fermento que faz o mundo crescer (Mt 13,33).

“…Nossa Páscoa, Cristo, foi imolada. Celebremos, portanto, a festa, não com velho fermento, nem com fermento de malícia e perversidade, mas com pães ázimos: na pureza e na verdade.” (1Cor 5,7.8)

Oração: Pai, dá-me um grande amor pelos pecadores e desse modo um grande ódio pelo pecado.

Promessa: Jesus “correndo os olhos por todos eles, disse ao homem: ‘Estende a mão’. Ele o fez, e a mão voltou ao estado normal.” (Lc 6,10)

Louvor: Depois de uma vida de serviço e caridade, os últimos anos de São Pedro Claret foram passados na doença, no abandono, e na desgraça. Quando da sua morte, toda a cidade se lamentou e se arrependeu por tê-lo abandonado. “manifestará tua justiça como a luz e teu direito como o meio-dia. Descansa em Iahweh e nele espera…” (Sl 37(36),6.7)

Terça-feira, 10 de Setembro de 2024  

 1Cor 6,1-11                                     

Sl 149,1-6.9                                     

Lc 6,12-19                                                          

RELATOS CONFLITANTES

“…Os atormentados por espíritos impuros também eram curados. E toda a multidão procurava tocá-lo, porque dele saia uma força que a todos curava.” (Lc 6,18.19)

São Lucas havia acabado de narrar cinco conflitos que os líderes religiosos haviam tido com Jesus. Eles ficaram aborrecidos com Jesus sobre a observância do ‘Sabbath’, do jejum, das companhias com quem andava e da alegação da autoridade para perdoar pecados. Ao final dos cinco conflitos, os líderes religiosos “…se enfureceram e combinavam o que fariam a Jesus.” (Lc 6,11)

As respostas naturais para o dilúvio de reclamações e acusações incluiriam incomodo, medo, ressentimento e afastamento. Ao invés disso, Jesus respondeu “…[indo] à montanha para orar e passou a noite inteira em oração a Deus.” (Lc 6,12), selecionando os doze apóstolos (Lc 6,13) e curando os doentes (Lc 6,19).

Vamos orar pela graça de responder a um dilúvio de reclamações de conflitos do mesmo modo que Jesus fez: não sendo perturbado, mas permanecendo calmo de modo que nós “…[levemos] uma vida de autodomínio e de sobriedade, dedicada à oração.” (1Pd 4,7) Quando estamos atravessando a agonia no jardim, temos que dedicar um longo tempo à oração. Devemos também selecionar outras pessoas para nos ajudarem na oração, mesmo se isso nos expuser a uma rejeição posterior. Finalmente, devemos colocar os nossos próprios corações nas mãos de Deus e, apesar de feridos, alcançar a cura de outras pessoas.

Quarta-feira, 11 de Setembro de 2024                

1Cor 7,25-31                                              

Sl 45(44),11.12.14-17                                

Lc 6,20,26                                                    

A QUEM VOCÊ QUER AGRADAR?

“Ai de vós, quando vos bendisserem…” (Lc 6,26)

Muitos(as) de nós queremos que as pessoas falem bem de nós. No entanto, nós não podemos servir a Deus e aos homens (Mt 6,24). Temos que escolher entre agradar a Deus ou agradar às pessoas. O louvor dos seres humanos é inconstante. Jesus compreendeu isso muito bem (Jo 2,24.25). No período de cinco dias, as multidões em Jerusalém mudaram da aclamação a Ele com gritos de ‘Hosana’ (Mc 11,9) para furiosas exclamações de ‘Crucifica-o!’ (Mc 15,13).

São Paulo também compreendeu essa dinâmica. Ele decidiu escrever uma necessária, mas difícil, mensagem para sua jovem igreja na Galácia. Paulo escreveu: “É porventura o favor dos homens que agora eu busco, ou o favor de Deus? Ou procuro agradar aos homens? Se eu quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo.” (Gl 1,10) Paulo também escreveu para a igreja em Tessalônica: “Uma vez que Deus nos achou dignos de confiar-nos o evangelho, falamos não para agradar aos homens, mas, sim, a Deus, que perscruta o nosso coração. Eu não me apresentei com adulações, como sabeis, nem com secreta ganância, Deus é testemunha! Tampouco procuramos elogio dos homens, quer vosso quer de outrem.” (1Ts 2,4-6)

Diferentemente de São Paulo, os Fariseus “…amavam mais a glória dos homens do que a de Deus.” (Jo 12,43) Eles rejeitaram Jesus e assim serviram de exemplo para o comentário de Jesus: “Ai de vós quando todos vos bendisserem…” (Lc 6,26) Portanto, alegrem-se quando as pessoas falarem mal de vocês, especialmente por sua crença no Senhor (Lc 6,22.26). Vamos vivamos não mais para nós mesmos(as), mas para Jesus (2Cor 5,15).

Oração: Pai, que eu possa ficar cheio de alegria por ser “…[achado(a) digno(a)] de sofrer afrontas pelo Nome” de Jesus (At 5,41).

Promessa: “…Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus.” (Lc 6,20)

Louvor: Marcos não somente jejua às sextas-feiras, mas durante quinze anos tem dedicado horas em adoração Eucarística todas as sextas-feiras.

Quinta-feira, 12 de Setembro de 2024                                    

Santíssimo Nome de Maria       

 1Cor 8,1-7.11-13                

Sl 139(138),1-3.13.14.23.24                                

Lc 6,27-38                                                    

OPORTUNIDADES DE PECADO         

“Eis porque, se um alimento é ocasião de queda para meu irmão, para sempre deixarei de comer carne, a fim de não causar a queda de meu irmão.” (1Cor 8,13)

Comer carne que tenha sido oferecida a ídolos era um motivo de pecado para muitos Coríntios e Romanos Cristãos (Rm 14,20.21). Não havia em si nada de errado nessa prática, mas ela feria a consciência de alguns Cristãos. Portanto, São Paulo disse que ele nunca comeria carne novamente.

Hoje, o álcool é motivo de pecado para muitas pessoas. Portanto, cheios de amor por elas, nós devemos deixar de consumir álcool onde houver a mínima possibilidade disso se tornar um motivo de pecado (Ef 5,18). Isso é especialmente verdade nos casos de venda e consumo público de álcool, o que é muito comum em muitas igrejas.

O jogo também é um motivo de pecado em nossa sociedade. Portanto, o amor ao próximo deve nos levar a não comprar outro bilhete de loteria, ou a promover bingos, rifas ou jogos onde haja a possibilidade de que isso possa se tornar motivo de pecado (1Tm 6,10).

Pecados com fantasias sexuais, masturbações, fornicação e adultério são pandêmicos em nosso mundo. Portanto, devemos ser cuidadosos(as) em nos vestir modestamente e nunca mencionar a impureza sexual em nossas conversas (Ef 5,3.4).

São Paulo declarou enfaticamente: “Pecando assim contra vossos irmãos e ferindo a sua consciência, que é fraca, é contra Cristo que pecais.” (1Cor 8,12)

Oração: Pai, que eu seja mais preocupado(a) com a santidade do que com o prazer.

Promessa: “…Amai vossos inimigos, fazei o bem e emprestai sem esperar coisa alguma em troca. Será grande a vossa recompensa, e sereis filhos do Altíssimo…” (Lc 6,35)

Louvor: ‘Nós, que clamamos pelo nome de Maria … possamos receber a força e o conforto em todas as nossas necessidades.’ (Missa do Santíssimo Nome de Maria).

Sexta-feira, 13 de Setembro de 2024                                                 

São João Crisóstomo                  

1Cor 9,16-19,22-27                                   

Sl 84(83),3-6.12                                          

Lc 6,39-42                                                         

RETIRANDO OS CISCOS

“…Então verás bem para tirar o cisco do olho de teu irmão.” (Lc 6,42)

Jesus nos encarregou de retirar os ciscos dos olhos das outras pessoas. Os pecados das outras pessoas são assunto nosso porque nós amamos essas pessoas o suficiente para tentar afastá-las da destruição de si mesmas através do pecado.

Contudo, nós não estamos preparados(as) para trabalhar nos olhos dos outros até que nós, primeiramente, deixemos que o Senhor trate da nossa cegueira espiritual devido ao pecado (Lc 6,42). Cirurgiões com olhos cegos fazem mais mal do que bem.

Quando nos arrependemos e confessamos nossos pecados, nós humilhamos a nós mesmos(as). Isto é uma preparação necessária para lidar com o orgulho do pecado em outra pessoa. Pregadores orgulhosos afastam pessoas quando as chamam à humildade.

Quando nos arrependemos, nós aprendemos várias coisas. Percebemos o horror do pecado, os seus vícios e efeitos paralisantes, e, mais do que tudo, a misericórdia e a compaixão de nosso Pai celeste. Sem compreender estas coisas, não seremos efetivos(as) em ajudar outras pessoas a se arrepender. Mestres que não compreendem não são muito compreensíveis.

Arrependimento e Confissão são essenciais não somente para o nosso relacionamento com o Senhor, mas também para nossa preparação para remover os ciscos. Se você não tiver a trave removida do seu olho, você não está pronto(a) para remover nenhum cisco. “…tira primeiro a trave…” (Lc 6,42) do arrependimento.

Oração: Pai, faz de mim um profeta e ministro da reconciliação (2Cor 5,18).

Promessa: “Quanto a mim, é assim que corro, não ao incerto; é assim que pratico o pugilato, mas não como quem fere o ar. Trato duramente o meu corpo e reduzo-o à servidão, a fim de que não aconteça que, tendo proclamado a mensagem aos outros, venha eu mesmo a ser reprovado.” (1Cor 9,26.27)

Louvor: São João Crisóstomo morreu por Jesus enquanto estava num exílio forçado por causa de sua proclamação pública pela santidade

Sábado, 14 de Setembro de 2024                                              

Exaltação da Santa Cruz

 Nm 21,4-9 ou Fl 2,6-11                             

Sl 78(77),1.2.34-38                        

Jo 3,13-17                                            

 PRÓXIMOS DA CRUZ 

“Pois Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna.” (Jo 3,16)

 ‘A minha paixão está crucificada; não existe mais em mim o fogo da carne. Agora começo a ser discípulo … Prefiro morrer em Cristo Jesus a reinar de uma extremidade à outra da terra. Procuro-o, ele que morreu por; quero-o, ele que ressuscitou por nós.’ (Santo Inácio de Antioquía). Esta declaração feita quando olhamos para a cruz, pode nos transformar radicalmente.

“…Olharão para aquele que traspassaram.” (Jo 19,37) “O centurião, que se achava bem defronte dele, vendo que havia expirado desse modo, disse: ‘Verdadeiramente este homem era filho de Deus’!” (Mc 15,39) Quando vemos Jesus levantado na cruz, como Moisés levantou a serpente no deserto, nós somos atraídos(as) a acreditar e “…[ter] nele vida eterna.” (Jo 3,14.15; 12,32). São Paulo transformou os mais duros corações dizendo: “Pois não quis saber outra coisa entre vós a não ser Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado.” (1Cor 2,2) Ele proclamou o Evangelho apresentando diante dos olhos de todos Jesus Cristo crucificado (Gl 3,1).

Você consideraria olhar diariamente, em oração, durante dez segundos, para uma imagem de Jesus crucificado? Este ato de oração seria o momento para Jesus transformar você numa nova pessoa. Você proclamaria com São Paulo: “Quanto a mim, não aconteça gloriar-me senão da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por quem o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gl 6,14)

Oração: Jesus, que eu possa conscientemente sempre viver à sombra da Tua cruz.

Promessa: “humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz! Por isso Deus o sobre-exaltou grandemente e o agraciou com o Nome que é sobre todo o nome.” (Fl 2,8.9)

Louvor: As 4.200 cruzes colocadas diante de uma igreja local, representando o número de bebês cirurgicamente abortados em um único dia, ajudaram as pessoas a perceber a gravidade do aborto.

Promessa: “Quanto a mim, é assim que corro, não ao incerto; é assim que pratico o pugilato, mas não como quem fere o ar. Trato duramente o meu corpo e reduzo-o à servidão, a fim de que não aconteça que, tendo proclamado a mensagem aos outros, venha eu mesmo a ser reprovado.” (1Cor 9,26.27)

Louvor: São João Crisóstomo morreu por Jesus enquanto estava num exílio forçado por causa de sua proclamação pública pela santidade

Domingo, 15 de Setembro de 2024                             

24º Domingo do Tempo Comum                                                                                              

Nossa Senhora das Dores                             

Is 50,4-9                   

Sl 116(114),1-6.8.9            

Tg 2,14-18               

Mc 8,27-35                                                     

O PRIVILÉGIO DO SOFRIMENTO (Fl 1,29)

“E começou a ensinar-lhes: ‘O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos escribas, ser morto e, depois de três dias, ressuscitar’. Dizia isso abertamente…” (Mc 8,31.32)

Jesus é muito claro quanto ao fato que teremos que sofrer e suportar o sofrimento pelo Evangelho (2Tm 1,8). Ele declara sem rodeios que nós, os que O seguimos temos que nos negar a nós mesmos(as) e tomar a nossa cruz (Mc 8,34). O sofrimento é o caminho da salvação, necessário para o cumprimento do plano de salvação de Deus. Nós completaremos na nossa própria carne “…o que falta das tribulações de Cristo pelo Seu Corpo, que é a Igreja.” (Cl 1,24)

Isto não significa que todo sofrimento é da vontade de Deus. Jesus, repetidamente, tirou pessoas do sofrimento, curando-as e libertando-as. Cada hospital, consultório médico e órgão de serviço social existe para aliviar o sofrimento. Mas alguns sofrimentos estão sujeitos à participação nos sofrimentos da morte de Jesus (Fl 3,10). Desses nós não devemos nos isentar, mas aceitar como nossa participação nos sofrimentos de Cristo (Rm 8,17).

“Mas ninguém dentre vós queira sofrer como assassino ou ladrão, ou malfeitor ou como delator, mas, se sofre como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus por esse nome.” (1Pd 4,15.16)

Oração: Rei Jesus, que eu possa ser considerado(a) digno(a) de Vosso reino e de sofrer por ele (2Ts 1,5).

Promessa: “O Senhor Iahweh virá em meu socorro, eis porque não me sinto humilhado, eis porque fiz do meu rosto uma pederneira e tenho a certeza de que não ficarei confundido.” (Is 50,7)

Louvor: “Nós te damos graças, Senhor Deus todo-poderoso, ‘Aquele-que-é e Aquele-que-era’, porque assumistes o teu grande poder e passaste a reinar.” (Ap 11,17)

Segunda-feira, 16 de Setembro de 2024                                           

Papa São Cornélio

São Cipriano

1Cor 11,17-26.33                           

Sl 40(39),7-10.17                            

Lc 7,1-10                                     

UNIDADE DOLOROSA

“É preciso que haja até mesmo cisões entre vós, a fim de que se tornem manifestos entre vós aqueles que são comprovados.” (1Cor 11,19)

Jesus ora neste momento para que nós possamos ser um como Ele e o Pai são Um (Jo 17,21). No entanto, essa unidade tem que acontecer através da conversão e não por comprometer verdades básicas. Jesus não está orando por uma unidade que seja um mínimo denominador comum de um Evangelho atenuado. Ao invés disso, Ele ora pela unidade Trinitária que vem de um profundo arrependimento e de uma total transformação.

Para nos ajudar a crescer neste tipo de unidade, Jesus muitas vezes traz divisão (Lc 12,51.52). Na maioria das vezes isso não pode ser evitado. Por exemplo, se um sacerdote quer seriamente renovar sua paróquia, ele geralmente precisa resignar-se quanto a paroquianos deixando a paróquia, a grandes discórdias na paróquia e a perseguições. Se os pais querem seus filhos unidos sob o senhorio de Jesus, eles provavelmente experimentarão grandes conflitos e alienações de alguns de seus filhos durante algum tempo. O caminho para unir a igreja, o casamento, a família, etc., é o caminho da cruz (Lc 14,27) – divisões dolorosas e perseguições são suportadas através do amor incondicional. No Calvário, Jesus pagou o preço pela unidade; agora Ele ora para que nós façamos a nossa contribuição (Cl 1,24). Você pagará o preço doloroso?

Oração: Pai, que eu possa desejar a unidade mais do que desejo o meu próprio caminho e meu conforto pessoal.

Promessa: “…Dize, porém, uma palavra, para que o meu criado seja curado.” (Lc 7,7)

Louvor: São Cipriano foi condenado à morte por sua fé em Jesus. Na sua sentença foi decretado: ‘É decidido que Tácio Cipriano deve morrer pela espada’. Cipriano respondeu: ‘Louvado seja Deus’.

Terça-feira, 17 de Setembro de 2024                                      

São Roberto Belarmino

Santa Hildegarda de Bingen                

1Cor 12,12-14.27-31                                 

Sl 100(99),1-5                                             

Lc 7,11-17

 PROCURE OS DONS

“E aqueles que Deus estabeleceu na Igreja são, em primeiro lugar, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, doutores. Vêm, a seguir, os dons dos milagres, das curas, da assistência, do governo e o de falar diversas línguas.” (1Cor 12,28)

Jesus “…subiu acima de todos os céus, a fim de plenificar todas as coisas.” (Ef 4,10) Ele nos manda aspirar os dons do espírito (1Cor 14,1), especialmente os dons mais altos (1Cor 12,31), “…para a edificação da Igreja.” (1Cor 14,12) O Senhor não nos quer ignorantes quanto aos dons espirituais (1Cor 12,1). Consequentemente, o Pai e o Filho enviaram o Espírito Santo não somente para nos conceder dons, mas também para “…que conheçamos os dons da graça de Deus.” (1Cor 2,12)

Resumindo:

• Cada Cristão tem vários dons do Espírito.
• Nós temos que reconhecer, usar e desenvolver esses dons.
• Precisamos dos benefícios de todos os dons do Espírito.
• Portanto, nós temos que buscar e estar abertos(as) ao ministério de outros Cristãos quando eles usam seus dons espirituais.

Isto é o que significa fazer com que nossos corações aspirem pelos dons espirituais. Devemos orar para que nós reconheçamos e usemos todos os nossos dons espirituais. Mesmo que somente um dom espiritual em um Cristão não seja desenvolvido isso já é uma perda significante para a Igreja e para o mundo. Mais ainda, devemos orar para que o Senhor abra nossos olhos para aqueles(as) que estão à nossa volta, abençoados(as) pelo Espírito (Ef 1,18). Muitos desses Cristãos não estão fortemente desenvolvidos no uso de seus dons espirituais, mas eles têm um tesouro incomparável com eles (2Cor 4,7), se nós pudermos ao menos apreciá-lo. Busque os dons do Espírito em você mesmo(a) e na Igreja.

Oração: Espírito Santo, que eu possa não desperdiçar de algum modo os dons que Tu me deste no Batismo e na Confirmação.

Promessa: Jesus então disse: “…‘Jovem, eu te ordeno, levanta-te’. E o morto sentou-se e começou a falar…” (Lc 7,14.15)

Louvor: Apesar de sem instrução, Santa Hildegarda é uma Doutora da Igreja. Ela foi uma mística, compositora, filósofa e abadessa.

Quarta-feira, 18 de Setembro de 2024                                                                                               

1Cor 12,31-13,13                           

Sl 33(32),2-5.12.22                        

Lc 7,31-35                                                             

TU ME AMAS?

“Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que eu entregasse o meu corpo às chamas, se não tiver caridade, isso nada adiantaria.” (1Cor 13,3)

Sem amor, até mesmo as melhores coisas em suas vidas nada significam. Portanto, as mais importantes questões no mundo são: Você ama “…o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma …?” (Lc 10,27) Você ama “…a teu próximo como a ti mesmo?” (Lc 10,27) Você ama os seus irmãos e irmãs em Cristo? (1Jo 4,7). Você ama os seus inimigos? (Lc 6,27.35). Você está crescendo no amor?

Para responder a essas questões, temos que conhecer o significado do amor. “Nisto conhecemos o amor: [Jesus] deu a sua vida por nós. E nós também devemos dar a nossa vida pelos irmãos.” (1Jo 3,16) O amor não é um sentimento ou uma experiência; ao invés disso, é um comprometimento em ser fiel a outras pessoas até mesmo se tivermos de morrer por elas. Amar é ser paciente e suportar os fardos de outras pessoas (1Cor 13,4). O amor não é invejoso, orgulhoso ou egoísta; ele não se irrita e não guarda rancor (1Cor 13,5). Uma perfeita imagem do amor é Jesus pregado na cruz. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos.” (Jo 15,13) “Mas Deus demonstra seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando éramos ainda pecadores.” (Rm 5,8)

Para amar autenticamente, mais profundamente e até mesmo perfeitamente (1Jo 4,12.17.18), nós temos que ser purificados(as). Somos purificados(as) pela obediência ao Senhor quanto a sermos fiéis e verdadeiros(as) para com as pessoas que Ele colocar em nossas vidas (1Pd 1,22).

“…Deus é Amor.” (1Jo 4,8.16) Vivam no amor (Jo 15,9.10).

Oração: Pai, que o amor possa afastar o temor em minha vida (1Jo 4,18).

Promessa: “A caridade (amor) jamais passará…” (1Cor 13,8)

Louvor: “guarda o mandamento imaculado, irrepreensível, até à Aparição de nosso Senhor Jesus Cristo, que mostrará nos tempos estabelecidos o Bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que possui a imortalidade, que habita uma luz inacessível, que nenhum homem viu, nem pode ver. A ele, honra e poder eterno! Amém!” (1Tm 6,14-16)

Quinta-feira, 19 de Setembro de 2024                                                           

São Januário 

1Cor 15,1-11                                               

Sl 118(117),1.2.16.17.28              

Lc 7,36-50                                                                                                        

 SOU UMA COISA OU UMA PESSOA?

“…Pela graça de Deus sou o que sou…” (1Cor 15,10)

Um antigo personagem de desenho animado, Popeye, costumava flexionar seus músculos, comer espinafre, e dizer: ‘Eu sou o que sou. Sou Popeye, o marinheiro’. Popeye estava involuntariamente mencionando a Bíblia na primeira parte dessa declaração. São Paulo também disse: ‘Sou o que sou’, mas ele não acrescentou: ‘Eu sou Paulo, o marinheiro’. Sua adição foi: “…pela graça de Deus sou o que sou…” (1Cor 15,10)

Os Cristãos baseiam suas identidades na graça de Deus. O nosso relacionamento com Jesus, não com nosso trabalho, é a essência da identidade de um Cristão. A imagem de nós mesmos(as) não é baseada primeiramente em nossa aparência ou em nossos músculos, como era em Popeye. Como seguidores(as) de Cristo, nós vemos nossos corpos como templos do Espírito Santo (1Cor 6,19), não como uma expressão do nosso ego, orgulho e vaidade. Cristãos baseiam suas identidades em comer a carne de Jesus e beber o Seu Sangue, ao recebê-Lo na Santa Comunhão (Jo 6,55). Cristãos estão em Cristo. Nós dizemos, ’Eu sou o que sou’ porque Jesus é o grande EU SOU (Jo 8,58).

Oração: Pai, dá-me o pensamento de Cristo, não o meu próprio pensamento ou o pensamento do mundo (1Cor 2,16).

Promessa: “Por essa razão, eu te digo, seus numerosos pecados lhe estão perdoados, porque ela demonstrou muito amor. Mas aquele a quem pouco foi perdoado mostra pouco amor.” (Lc 7,47)

Louvor: Pouco se conhece de São Januário que morreu por volta do ano de 305. Todavia, ele ainda é lembrado séculos depois por causa do sangue de mártir que ele derramou por amor a Jesus.

Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024                   Santo André Kin Taegón,

    São Paulo Chóng Hasang e companheiros                                

1Cor 15,12-20                                            

Sl 17(16),1.6-8.15                           

Lc 8,1-3

 VIVENDO A MUDANÇA  

“Acontece que somos falsas testemunhas de Deus…” (1Cor 15,15)

A Ressurreição de Jesus dentre os mortos é o acontecimento central da nossa fé (1Cor 15,14-19). Nossa resposta à Ressurreição de Jesus faz toda a diferença no mundo à nossa volta. Se não vivemos como pessoas ressuscitadas, vivendo em plenitude uma vida ressuscitada (Jo 10,10), com toda a nossa existência transformada, então nós não parecemos diferentes daqueles(as) que estão no mundo.

Satanás não pode impedir que Jesus ressuscitasse dentre os mortos. Assim ele agora está reduzido a tentar impedir as pessoas de viverem a vida ressuscitada em Cristo. Se Satanás pode fazer Cristãos deixarem de viver ‘… a radical novidade cristã que promana do Batismo, sacramento da fé, a fim de poder vias suas exigências segundo a vocação que recebeu de Deus …’ (Christifideles Laici, 10 – São João Paulo II), ele já terá cumprido muito do seu maligno objetivo. Quando Cristãos vivem uma vida apática e sem fé, o mundo vê que a ressurreição não fez diferenças práticas e decide que esta vida é tudo o que ela é (1Cor 15,19.32).

Nós Cristãos temos que permitir que a Ressurreição de Jesus faça arder os nossos corações (Lc 24,32). Quando encontramos Jesus ressuscitado, recebemos o Espírito Santo, e mudamos o nosso estilo de vida, a mudança não pode ser escondida (Mt 5,14). O mundo pode não crer, mas ele não será capaz de desaperceber a alegria e as mudanças nas nossas vidas ao irradiarmos amor, paz e coragem. O mundo virá a crer se eles nos virem tendo fé em Jesus ressuscitado dentre os mortos.

Oração: Pai, que eu possa “…tudo [considerar] perda, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor…” (Fl 3,8)

Promessa: “Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, primícias dos que adormeceram.” (1Cor 15,20)

Louvor: A fé dos Mártires Coreanos foi formada e fortalecida pela Palavra de Deus. O seu testemunho transformou a vida de milhares.

Sábado, 21 de Setembro de 2024                   

São Mateus, Apóstolo e Evangelista                      

Ef 4,1-7.11-13                                             

Sl 19(18),2-5                                   

Mt 9,9-13 

UM TRAIDOR CONVERTE!

“Indo adiante, viu Jesus um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos…” (Mt 9,9)

São Mateus era um coletor de impostos. Para um Judeu, esse era um dos mais desprezíveis trabalhos. Coletores de impostos geralmente cometiam violência e injustiça contra o povo. Pior do que isso, no entanto, eles se vendiam ao inimigo, os Romanos. Mais ainda, a sua associação com os Romanos tornava-os impuros. Desse modo, coletores de impostos desistiam de sua participação na comunidade Judaica e de sua adoração.

Por causa de tudo isso, um bom Judeu não saudaria ou se associaria com um coletor de impostos. Comer com um coletor de impostos e chamá-lo para se tornar um discípulo seria quase uma blasfêmia para um bom Judeu. Entretanto, o chamado de Jesus para que Mateus se tornasse um discípulo, foi uma surpreendente revelação da graça de Deus ou nada menos do que uma abominação diante de Deus.

O chamado e a conversão de Mateus é uma radical declaração que:

– Deus pode converter o mais duro coração (1Tm 1,15.16).

– “Para Deus, com efeito, nada é impossível.” (Lc 1,37).

– “…A misericórdia, porém desdenha o julgamento.” (Tg 2,13).

– A graça supera o pecado (Rm 5,20).

– Deus escolhe o desprezado (1Cor 1,28).

– Onde existe vida, existe esperança (Ecl 9,4).

Alegre-se, pois hoje é a celebração de São Mateus, um dia de misericórdia e esperança.

Oração: Pai, enche-me de esperança por causa da conversão de São Mateus.

Promessa: “Exorto-vos, pois, eu, o prisioneiro do Senhor, a andardes de modo digno da vocação a que fostes chamados.” (Ef 4,1)

Louvor: São Mateus deixou a falsa segurança do reino do mundo pela verdadeira segurança do reino de Deus.

Domingo, 22 de Setembro de 2024                            

25º Domingo do Tempo Comum

 Sb 2,12.17-20                                 

Sl 54(53),3-8            

Tg 3,16-4,3              

Mc 9,30-37

 À PROCURA DO PRAZER OU À PROCURA DO TESOURO

“Pedis, mas não recebeis, porque pedis mal, com o fim de gastardes nos vossos prazeres.” (Tg 4,3)

A história humana fornece muitos testemunhos sobre os efeitos da procura pelo prazer. Um prazer nunca é suficiente. As pessoas sempre querem o próximo prazer, logo seguido por um outro. Empresas florescem com foco nos desejos de procura pelo prazer dos consumidores. Deixados(as) aos nossos próprios desejos, nós nos tornamos escravos(as) da busca pelo prazer, servos(as) dos desejos de nossa própria carne (Rm 6,12).

Eu desafio você a dedicar os próximos dez segundos olhando para um crucifixo. “…[considerem] atentamente a Jesus…” (Hb 3,1) Ao olhar para o corpo crucificado de Jesus, faça a si mesmo(a) estas perguntas: ‘E se Jesus escolhesse perseguir o prazer terreno como geralmente eu faço?’ ‘E se escolhesse não sofrer e morrer por mim’? Então peça a Jesus para quebrar as correntes de seus desejos carnais. “Já é muito que no tempo passado tenhais realizado a vontade dos gentios, levando uma vida de dissoluções, de cobiças, de embriaguez, de glutonerias, de bebedeiras e de idolatrias abomináveis.” (1Pd 4,3) Agora dedique o restante do seu tempo na terra a buscar o prazer de Deus. Por meio da cruz, seja crucificado(a) para o mundo (Gl 6,14).

Quando você é crucificado para os seus próprios desejos, você está vazio(a) o suficiente para receber os desejos de Deus (Fl 2,7.8). Então você está pronto(a) para receber tesouros de Deus: vida plena, alegria, paz, amor e os dons do Espírito Santo (Gl 5,22-26). Arrependa-se de seguir os seus desejos. Procure os prazeres duradouros de Deus ao invés dos prazeres momentâneos desse mundo. Faça do Senhor seu único Tesouro (Mt 13,44).

Oração: Pai, envia o Espírito Santo para combater contra a minha carne (Gl 5,17). Limpa meu coração de desejos desnecessários (Jo 2,15).

Promessa: “Condenemo-lo a uma morte vergonhosa, pois diz que há quem o visite.” (Sb 2,20)

Louvor: Louvor a Vós, Jesus! Vós sois a Ressurreição e a Vida (Jo 11,25). Glória a Vós para sempre!

Segunda-feira, 23 de Setembro de 2024                                           

São Pio de Pietrelcina                  

Pr 3,27-34                                        

Sl 15(14),2-5                                    

Lc 8,16-18

 POSIÇÃO PRIVILEGIADA

“Ninguém acende uma lâmpada para a cobrir com um recipiente, nem para colocá-la debaixo da cama; ao contrário, coloca-a num candelabro, para que aqueles que entram vejam a luz.” (Lc 8,16)

Jesus nos manda colocar a Sua luz em um candelabro e proclamar o Evangelho para todo o mundo (Lc 8,16). Ele também disse que Sua Palavra chegaria às pessoas mesmo se nós falhássemos em proclamá-la. “Pois nada há de oculto que não se torne manifesto, e nada em segredo que não seja conhecido e venha à luz do dia.” (Lc 8,17)

Jesus pode realizar o trabalho sem nós. Ele nos chama não tanto por precisar de nós, mas porque nós precisamos d’Ele. A evangelização é mais do que nossa obrigação; é privilégio nosso. Que grande honra pode ser maior do que servir a Deus. Com o salmista, nós devemos orar: “Sim, vale mais um dia em teus átrios que milhares a meu modo, ficar no umbral da casa do meu Deus que habitar nas tendas do ímpio.” (Sl 84(83),11)

Quando servimos e oramos, trabalhamos e sofremos pelo Senhor, não Lhe fizemos nenhum favor. Ele nos favoreceu nos deixando ser parte do Seu reino. Assim, “…quando [tivermos] cumprido todas as ordens, [devemos dizer]: Somos servos inúteis, fizemos apenas o que devíamos fazer.” (Lc 17,10) Agradeçamos a Deus pelo privilégio de viver morrer por Ele.

Oração: Jesus, por que morrestes por mim? Serei eu realmente tão merecedor(a) para Vós? Eu Te amo.

Promessa: “Ele zomba dos zombadores insolentes, mas aos pobres concede o seu favor.” (Pr 3,34)

Louvor: Deus deu a São Pio de Pietrelcina o dom de ler os corações, particularmente quando ouvia Confissões.

Terça-feira, 24 de Setembro de 2024  

Pr 21,1-6.10-13                              

Sl 119(118),1.27.30.34.35.44                              

Lc 8,19-21

FONTE DE ÁGUA

“Como ribeiro de água, assim o coração do rei na mão de Iahweh, este, segundo o seu querer, o inclina.” (Pr 21,1)

O Senhor deseja que os nossos corações se tornem como água nas Suas mãos. Com a nossa mão, podemos borrifar, respingar, mexer, segurar, jogar ou derramar água. A água oferece pouca resistência. Podemos fazer quase tudo que quisermos com ela.

O seu coração é como água nas mãos de Deus, ou é como gelo ou cola? Você permite que o Senhor derrame você como libação (Fl 2,17; 2Tm 4,6), ou você é somente uma gota? Você pode ser borrifado ou aspergido, ou você decidiu que você é como melaço? Você permitirá que o Senhor derrame você sobre qualquer coisa a qualquer tempo ou está grudado? Quando Deus derrama você, você agradece e O louva ou você reclama? Você permite que o Senhor retenha você, ou você vaza?

Quando nós entregamos as nossas vidas totalmente a Jesus nós aceitamos “…[receber] gratuitamente água da vida.” (Ap 22,17) Quando recebermos o Espírito Santo, de nós “…jorrarão rios de água viva.” (Jo 7,38) A água que Jesus nos dá se torna “…uma fonte de água jorrando para a vida eterna.” (Jo 4,14) Nós temos em nós rios de água viva. Sejamos como água nas mãos de Deus.

Oração: Pai, faz-me humilde e dócil ao Teu toque.

Promessa: Jesus disse: “…Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática.” (Lc 8,21)

Louvor: Jesus proveu para Helena tantas vezes durante muitos anos que ela não mais dúvida que Ele sempre o fará.

Quarta-feira, 25 de Setembro de 2024                   

 Pr 30,5-9                             

Sl 119(118),29.72.89.101.104.163                     

Lc 9,1-6                                                           

SEM ADITIVOS

“Não acrescentes nada às suas palavras, porque te responderá, e passarás por mentiroso.” (Pr 30,6)

Quando a Bíblia usa a expressão ‘palavra de Deus’, isto não se refere somente à Bíblia. A Bíblia se refere a ela mesma como ‘as Escrituras’, Isto é, a Palavra de Deus escrita (Mt 21,42; 22,29). ‘Palavras de Deus’ incluem as Escrituras, e também o ensinamento com autoridade da Igreja que procede e é a base das Escrituras. Assim em Provérbios 30,6, o Senhor nos manda não adicionar nada aos ensinamentos da Igreja, incluindo os ensinamentos através da Bíblia e os seus próprios ensinamentos com autoridade através dos séculos.

No entanto, muitas pessoas invalidam a Palavra de Deus favorecendo meras tradições humanas (Mc 7,13). Por exemplo, elas tomam a psicologia pop e a propaganda das instituições humanistas seculares como evangelho da verdade, enquanto negam a verdade do Evangelho. Nós invalidamos a Palavra de Deus dando autoridade inquestionável para aquelas ideias que a mídia escolhe nos apresentar como infalíveis.

Ao mesmo tempo, somos arrogantes e confusos o suficiente para nos afastarmos da Palavra de Deus. Somos tentados(as) a diminuir mais e mais a sua autoridade, ao ignorarmos a Sagrada Tradição e deixar de lado a Bíblia. Nos últimos versículos da Bíblia, o Senhor nos adverte: “…Se alguém lhes fizer algum acréscimo, Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro. E se alguém tirar algo das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará também a sua parte da árvore da Vida e da Cidade santa, que estão descritas neste livro.” (Ap 22,18.19)

Oração: Pai, as Tuas palavras são espírito e vida (Jo 6,63). Que eu possa conhecê-las e vivê-las. Que eu possa me submeter a elas quando forem ensinadas pela Igreja.

Promessa: “E então eles partiram, indo de povoado em povoado, anunciando a Boa Nova e operando curas por toda a parte.” (Lc 9,6)

Louvor: Depois de uma nova experiência em Pentecostes, Raul recebeu o Espírito Santo e a vida em plenitude (Jo 10,10).

Quinta-feira, 26 de Setembro de 2024                                    

São Cosme e São Damião

Ecl 1,2-11                                        

Sl 90(89),3-6.12-14.17                              

Lc 9,7-9

A MISÉRIA DO DINHEIRO, DO PODER E DO SEXO

“…Vaidade das vaidades, tudo é vaidade.” (Ecl 1,2)

O livro do Eclesiastes é tradicionalmente atribuído a Salomão porque seu autor, Coélet, é identificado como filho de Davi (Ecl 1,1). Essa associação faz a mensagem de Eclesiastes mais pungente. Coélet, ou possivelmente Salomão, anunciou que tudo é vaidade; trabalho e dinheiro são inúteis (Ecl 1,3), “toda palavra é enfadonha e ninguém é capaz de explicá-la…” (Ecl 1,8) e todo o nosso entretenimento é vazio (Ecl 1,8).

Essa é quase uma declaração para todos fazerem, mas existem ainda mais coisas significantes vindo da boca do homem mais sábio e rico da terra. Muitas pessoas pensam que alguém com 700 mulheres e 300 concubinas teria tido excitação suficiente para fazer a vida pelo menos mais palatável (1Rs 11,3). Mas aquele que tinha tudo isso admitiu que ele não tinha nada: vaidade.

Existe alguma esperança? A nossa esperança está somente em Jesus. “…nós também andávamos outrora nos desejos da nossa carne, satisfazendo as vontades da carne e os seus impulsos, e éramos por natureza como os demais, filhos da ira. Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, quando estávamos mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo…” (Ef 2,3-5) “Portanto, não existe mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus.” (Rm 8,1) “Pois … vié Cristo…” (Fl 1,21)

Oração: Pai, “ensina-nos a contar os nossos dias, para que venhamos a ter um coração sábio!” (Sl 90(89),12)

Promessa: “Volta, Iahweh! Até quando? Tem piedade dos teus servos!” (Sl 90(89),13)

Louvor: São Cosme e São Damião, ambos médicos, se tornaram alvos para perseguição por terem praticado a medicina sem nada cobrar, de modo a servir aos pobres que havia em seu meio.

Sexta-feira, 27 de Setembro de 2024                                                 

São Vicente de Paulo                        

Ecl 3,1-11                                        

Sl 144(143),1-4                                           

Lc 9,18-22

CONDIÇÕES DIFÍCEIS

Jesus perguntou: “…Quem sou eu, no dizer das multidões?” (Lc 9,18)

Antes de Jesus perguntar a Seus discípulos “…E vós quem dizeis que eu sou? … (Lc 9,20), Ele perguntou: “…Quem sou eu, no dizer das multidões?” (Lc 9,18) Jesus fez isto para mostrar que nós temos que nos separar da multidão se queremos realmente conhece-Lo como Messias, Senhor e Deus (Lc 9,20).

As pessoas que agradam às multidões não são pessoas que agradem a Deus. Jesus não é popular; Ele é “…um sinal de contradição.” (Lc 2,34) A multidão tomou parte na crucificação de Jesus e isso não mudou. Portanto, somos inimigos de Cristo e da Sua cruz se quisermos agradar à multidão, concentrados(as) nas coisas do mundo, aquelas coisas que as multidões sempre correm atrás (Fl 3,18.19; Tg 4,4).

Quando damos um passo em falso, as multidões vêm isso como o nosso julgamento contra elas (Sb 2,12). Isso nos torna impopulares, depois rejeitados(as) e finalmente odiados(as) e perseguidos(as) (Jo 15,19-21). Isso nos ajuda a compreender as palavras de Jesus para Pedro depois de sua profissão de fé em Jesus como Messias. Jesus disse: “…É necessário que o Filho do Homem sofra muito, seja rejeitado pelos anciãos, chefes dos sacerdotes e escribas, seja morto e ressuscite ao terceiro dia.” (Lc 9,22) Crer em Jesus significa não fazer parte das multidões, o que significa sofrer como Jesus sofreu.

Não fique fora da vida em Cristo. É melhor sermos perseguidos(as)  pela multidão do que perseguindo a multidão. Sigamos a Jesus; deixemos as multidões para trás.

Oração: Pai, que eu nunca possa clamar “…Seja crucificado!” (Mt 27,22.23), não importa quantas pessoas estejam clamando por isso.

Promessa: “Bendito seja Iahweh, meu rochedo, que treina minhas mãos para a batalha e meus dedos para a guerra; meu amor e minha fortaleza, minha torre forte e meu libertador, o escudo em que me abrigo e que a mim submete os povos.” (Sl 144(143),1.2)

Louvor: São Vicente de Paulo é o santo padroeiro das sociedades de caridade

Sábado, 28 de Setembro de 2024                   

São Venceslau                                                                                

São Lourenço Ruiz e companheiros

Ecl 11,9-12,8                                              

Sl 90(89),3-6.12-14.17                              

Lc 9,43-45

DESTRUINDO A MORTE (1Cor 15,26)           

“Tu os inundas com sono, eles são como erva que brota pela manhã.” (Sl 90(89),5)

O autor do livro do Eclesiastes, vivendo séculos antes da revelação de Jesus, a Ressurreição e a Vida (Jo 11,25), é naturalmente pessimista com relação à vida. Como exemplo, ele fala constantemente em ficar velho. Depois ele fala sobre a morte de seis modos. A morte é como o caminho para a morada eterna, como um fio de prata que se rompe, como o copo de ouro que se parte, como um jarro que se quebra, como uma roldana que arrebenta, e como o pó que volta à terra (Ecl 12,5-7). Não é suficiente para ele dizer que nós iremos morrer. Ele parece obrigado a elaborar bem o assunto.

A morte, para o autor do livro de Eclesiastes, praticamente arruína a vida. A morte tem um aguilhão mortal; ela parece vitoriosa sobre a vida (1Cor 15,55). Por causa da ofuscante influência da morte, somos tentados(as) a trivializar a vida comendo e bebendo, pois amanhã nós morreremos (1Cor 15,32); Sb 2,5-9). Viver para o prazer faz de nós escravos(as) – escravos(as) do pecado através do medo da morte durante toda a nossa vida (Hb 2,15). Por causa da morte, nós somos tentados(as) a vveri“…conforme a índole deste mundo, conforme o Príncipe do poder do ar, o espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Com eles, nós também andávamos outrora nos desejos da nossa carne, satisfazendo as vontades da carne e os seus impulsos e éramos por natureza, como os demais filhos da ira.” (Ef 2,2.3) O medo da morte pode nos transformar em mortos vivos (1Jo 3,14).

O único modo de nos libertar de viver como mortos vivos é crer e viver totalmente por Jesus, ‘a Ressurreição e a Vida’ ((Jo 11,25). Somente Jesus tem “…as chaves da Morte e do Hades.” (Ap 1,18) Em Jesus “…A morte foi absorvida pela vitória.” (1Cor 15,54) Louvor a Jesus para sempre!

Oração: Pai, que o dia da minha morte possa ser o dia mais feliz da minha vida.

Promessa: “Ensina-nos a contar nossos dias, para que venhamos a ter um coração sábio!” (Sl 90(89),12)

Louvor: São Lourenço Ruiz e seus companheiros foram martirizados do modo mais terrível. Eles não renunciaram à sua fé.

Domingo, 29 de Setembro de 2024                 26º Domingo do Tempo Comum

São Miguel, São Gabriel e

São Rafael, Arcanjos      

 Nm 11,25-29                       

Sl 19(18),8.10..12-14                     

Tg 5,1-6       

Mc 9,38-43.45.47.48 

 ARQUIVO DESCARTÁVEL?

“…Meu senhor, proíbe-os!” (Nm 11,28)

Nas leituras da Missa de hoje, várias pessoas queriam descartar outras que eram diferentes delas. Josué queria descartar Eldad e Medad (Nm 11,27.28). São João Apóstolo queria descartar aqueles que estavam ministrando em nome de Jesus, mas não estavam na companhia dos apóstolos (Mc 9,38). A cultura secular queria que nós descartássemos Jesus, uma vida baseada na fé, restrições à busca pelo prazer, e até mesmo as palavras ‘pecado’ e ‘santidade’.

Todavia, Jesus tem uma ideia diferente sobre o que tem que ser descartado; Ele quer descartar qualquer coisa que motive as pessoas a levarem outras ao pecado (Mc 9,42-48). O autor da Epístola de São Tiago queria que as pessoas descartassem o uso injusto do dinheiro (Tg 5,2.3) e um estilo de vida de prazer que descartava a preocupação com o pobre (Tg 5,4-6). O Papa Francisco tem falado frequentemente contra ‘a cultura do resíduo’, que descarta pessoas, em particular as marginalizadas.

Quando, a cada ano, nós renovamos as nossas promessas batismais nas liturgias da Páscoa, nós renunciamos, isto é, descartamos, a Satanás, a todas as suas obras, e todas as suas promessas vãs. O que você acha que Jesus gostaria que você descartasse hoje? Seria alguma atitude, algum pecado, algum apego ou algum vício, que Ele gostaria que você descartasse? Vamos descartar as coisas devidas e reter tudo o que é de Deus.

Oração: Pai, que eu possa ser um(a) bom(boa) administrado(a) que guarda exatamente o que Tu desejas (Mt 13,52) e não descarte nada que Tu desejas que seja retido (Lc 13,9).

Promessa: “O temor de Iahweh é puro, estável para sempre; as decisões de Iahweh são verdadeiras e justas igualmente.” (Sl 19(18),10)

Louvor: Louvor a Vós, Jesus ressuscitado! “…nele aprouve a Deus fazer habitar toda a Plenitude.” (Cl 1,19) Aleluia!

Segunda-feira, 30 de Setembro de 2024                                                      

São Jerônimo

 Jó 1,6-22                                          

Sl 17(16),1-3.6.7                             

Lc 9,46-50

 DUPLO SOCO

“Então Iahweh disse a Satanás: ‘Pois bem, tudo o que ele possui está em teu poder, mas não estendas tua mão contra ele’…” (Jó 1,12)

Satanás é o pai da mentira (Jo 8,44). Ele é especialmente tortuoso para nos tentar. Como exemplo, ele tentou fazer com que Jó dissesse alguma coisa desrespeitosa contra Deus (Jó 1,22) e amaldiçoasse Deus (Jó 2,9). Jó, no entanto, não caiu na série de tentações de Satanás. Primeiro, Satanás fez os Sabeus roubarem os bois e as mulas de Jó (Jó 1,14.15). Em nossa economia, isso teria sido um roubo de valor muito alto. Depois, um raio atingiu e destruiu mais bens de Jó, matando alguns de seus empregados (Jó 1,16). Se Jó não tivesse perdoado os Sabeus e colocado a primeira catástrofe nas mãos de Deus, ele poderia ter culpado Deus pela segunda catástrofe. Isso teria afastado o seu coração de Deus e plantado a semente que poderia ter evoluído para um pecado de desrespeito e maldição contra Deus.

Depois que falhou neste soco duplo, Satanás fez nova tentativa com Jó, mas com maior intensidade. Os Caldeus roubaram os camelos de Jó que provavelmente valiam mais do que os bois e mulas de Jó (Jó 1,17). Esses Caldeus também mataram vários empregados de Jó (Jó 1,17). Se Jó odiasse esses Caldeus pelos seus crimes, ele provavelmente teria pecado e teria sido nocauteado quando ouviu a notícia devastadora que todos os seus dez filhos haviam sido mortos em um acidente (Jó 1,18.19). As más notícias não vêm sempre em pares ou em grupo? Muitas vezes não recebemos as piores notícias quando já estamos nos sentindo mal? É por isso que devemos nos voltar para Deus, perdoar e nos livrar do primeiro golpe antes que o segundo nos atinja.

Oração: Pai, dá-me sabedoria e amor de modo que eu não seja iludido(a) por Satanás (2Cor 2,11).

Promessa: “…Aquele que receber uma criança como esta por causa do meu nome, recebe a mim, e aquele que me receber recebe aquele que me enviou; com efeito, aquele que no vosso meio for o menor, esse será grande.” (Lc 9,48)

Louvor: São Jerônimo amava tanto os pecadores que pregava as Escrituras, a piedade, as relíquias e o celibato clerical. Ele também refutava as heresias. Gastou ferozmente a sua energia por amor a Deus e à Igreja.