Setembro

Domingo, 01 de setembro de 2019

22º Domingo do Tempo Comum

Eclo 3,17-21.28-31

Sl 68(67),4-7.10.11

Hb 12,18.19.22-24

Lc 14,1.7-14

 AS ALEGRIAS E O MISTÉRIO DA HUMILDADE

“Filho, conduze teus negócios com doçura e serás amado mais do que um homem generoso.” (Eclo 3,17)

Decida conduzir seus negócios com doçura. Decida revestir toda a sua vida de alto a baixo em humildade (1Pe 5,5). Então você será amado(a) mais do que um homem generoso (Eclo 3,17). Deus lhe dará carinho, deferência e graça (Eclo 3,18). Além de ser amado(a) e cheio(a) de graças, a sua humildade o(a) afastará de ser repetidamente envergonhado(a), pois o orgulho frequentemente faz com que nos envergonhemos (Lc 14,9). Nos primeiros estágios da humildade, recebemos muitos benefícios maravilhosos.

Quando crescemos em humildade buscando repetidamente os últimos lugares (Lc 14,10) na vida, no modo de viver, nas conversas, nos relacionamentos, no trabalho, etc, nós podemos até perder algumas vantagens adicionais por causa disso. Como Jesus, não somos mais amados(as) em nossa humildade, mas sim odiados(as). Na humildade nós somos humilhados(as) até mesmo à morte na cruz (Fl 2,8). Como Jesus, nós podemos até mesmo sentir que perdemos a graça de Deus (Mt 27,46).

Pela graça de Deus e pela fé, cresça sob as bênçãos da humildade no assustador território da humildade.

Oração: Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao Vosso (Mt 11,29).

Promessa: “Pois todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.” (Lc 14,11)

Louvor: Jesus foi glorificado depois de sofrer. Por isso, nós Te damos o Louvor a Ti, Senhor Jesus ressuscitado. Tu és o Mestre perfeito e o humilde Exemplo para cada um(a) de nós. Toda a glória a Ti eternamente.

Segunda-feira, 02 de setembro de 2019

1Ts 4,13-18

Sl 96(95),1.3-5.11-13

Lc 4,16-30

 UM BOM TRABALHO PODE NÃO SER BOM O BASTANTE

Jesus “… disse: ‘Certamente ireis citar-me o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum, faze-o também aqui em tua pátria’. Mas em seguida acrescentou: ‘Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria’.” (Lc 4,23.24

Jesus foi tentado pelo demônio no deserto por três vezes (Lc 4,3 ss). Depois, Ele foi tentado a fazer da cura a Sua principal ocupação ao invés da profecia e da pregação (Lc 4,42). Ele foi tentado a fazer o que o povo queria ao invés daquilo que Seu Pai queria. Assim como todos nós, Jesus foi tentado a fazer coisas boas ao invés das coisas de Deus.

Você está exercendo o trabalho correto naquilo que diz respeito a Deus? Deus está chamando você a deixar o seu trabalho como fez com Pedro, André, Tiago, João e Mateus? (Mt 4,18-22; 9,9). Caso o Senhor não esteja chamando você para deixar o seu trabalho agora, você iria obedecê-Lo se Ele o(a) chamasse mais tarde? Em outras palavras, Jesus é o Senhor de sua vida e do seu trabalho?

O pecado não é somente alguma coisa que fazemos de errado durante um certo tempo. Os nossos pecados podem ser tendências nas nossas vidas que não estão de acordo com a vontade de Deus. Nós podemos persistir nessas tendências durante anos. Que nos voltemos para o Senhor para termos a certeza que estamos fazendo aquilo que Ele quer, da maneira que Ele deseja e pelas razões que Ele faz. Nós não precisamos de um “bom trabalho”, mas sim de executar a missão que Deus tem para nós.

Oração: Pai, no Dia do Julgamento que Tu possas me dizer: “… Muito bem, servo bom e fiel! …” (Mt 25,21)

Promessa: “Em seguida nós, os vivos que estivermos lá, seremos arrebatados com eles nas nuvens para o encontro com o Senhor, nos ares. E assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.” (1Ts 4,17.18)

Louvor: Emília ergue as  suas mãos quando está em oração. Um das mãos é erguida para louvar a Deus e a outra é erguida para receber a graça do

Terça-feira, 03 de setembro de 2019

São Gregório Magno, Papa

 1Ts 5,1-6.9-11

 Sl 27(26),1.4.13.14

Lc 4,31-37

 AQUELE(A) QUE É BATIZADO(A) ESPERA COM ALEGRE ESPERANÇA

“No tocante ao tempo e o prazo, meus irmãos, é escusado escrever-vos, porque sabeis, perfeitamente, que o Dia do Senhor virá como ladrão noturno.” (1Ts 5,1.2)

Nós estaremos prontos(as) quando Jesus retornar porque:

– somos “… filhos da luz, filhos do dia …” (1Ts 5,5),

– não pertencemos às trevas ou à noite (1Ts 5,5),

– não estamos “… [dormindo], a exemplo dos outros; mas [vigiando] e [sendo] sóbrios.” (1Ts 5,6; Ef 5,14), e

– estamos “… revestidos da couraçada da fé e da caridade, e do capacete da esperança da salvação.” (1Ts 5,8; ver Ef 6,17).

Em outras palavras, nós estaremos prontos(as) para o retorno de Jesus se somos batizados(as) em Jesus e vivemos fielmente o nosso Batismo. O caminho para estar pronto(a) para a vinda de Jesus em um tempo futuro é estar preocupado(a) com a presença de Jesus agora. Se amamos a Jesus com todo o nosso coração e toda a nossa alma (Mc 12,30), nós estamos prontos(as) para qualquer coisa. De outro modo, não estaremos prontos(as) para o mais importante acontecimento das nossas vidas.

Consequentemente, que nós nos arrependamos dos nossos pecados, que busquemos a Confissão e renovemos o nosso Batismo. Que nós rejeitemos a Satanás, e a todas as suas obras e a todas as suas promessas vãs. Que nós creiamos corajosa e alegremente em Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Aqueles(as) que vivem o seu Batismo clamam espontaneamente Maranatha! “… Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22,20)

Oração: Pai, que eu conheça e viva a novidade radical que vem do Batismo (Christifideles Laici, 30 – Papa São João Paulo II).

Promessa: “Eles ficaram pasmados com seu ensinamento, porque falava com autoridade.” (Lc 4,32)

Louvor: Com fé inabalável, o Papa São Gregório enfrentou invasões bárbaras e guiou a Igreja em tempos decadentes.

Quarta-feira, 04 de setembro de 2019

Cl 1,1-8

Sl 52(51),10.11

Lc 4,38-44

JESUS E A SUA CASA

Jesus “… entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta, e pediram-lhe por ela. Ele se inclinou para ela, conjurou severamente a febre e esta a deixou; imediatamente ela se levantou e se pôs a servi-los.” (Lc 4,38.39)

Jesus quer entrar em nossas casas. Nós também queremos que nossas casas sejam locais de oração e de cura. Você convidará Jesus para ser Senhor de sua vida e da sua casa? Você se dispõe a orar diariamente junto com os membros da sua família? Jesus prometeu: “… onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles.” (Mt 18,20)

Jesus não somente quer ser entronizado em nossas casas, Ele também pretende fazer de nossas casas centros de evangelização, de cura e de libertação (Lc 4,40 ss). Você permitirá que Jesus modifique o modo que sua casa tem sido usada? Você permitirá que Jesus mude radicalmente seu modo de viver?

Sua casa é um dos mais valiosos recursos para a construção do reino de Deus. Faça com que sua casa esteja totalmente disponível para o Senhor através da obediência a todos os Seus desejos. Quando Jesus andava pela face da terra, Ele “… não [tinha] onde reclinar a cabeça.” (Lc 9,58). Mesmo hoje, Jesus pode ser um desabrigado porque, quando Ele bate à nossa porta (Ap 3,20), algumas vezes não O deixamos entrar e que Ele seja o Senhor (Lc 2,7). Abra as portas de sua casa para Jesus.

Oração: Senhor Jesus, quando Tu me chamares, que eu possa dizer “Sim” para Ti.

Promessa: “Damos graças ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, sempre orando por vós, depois que ouvimos acerca de vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes a todos os santos, pela esperança que vos está reservada nos céus …” (Cl 1,3-5)

Louvor: André e Sheila oram diariamente o rosário junto com sua família.

Quinta-feira, 05 de setembro de 2019

Cl 1,9-14

Sl 98(97),2-6

Lc 5,1-11

EXPLORAR EM ALTO-MAR

Jesus “subindo numa dos barcos, a de Simão, pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra …” (Lc 5,3)

Antes que Jesus pedisse a Simão para “… [fazer-se] ao largo …” (Lc 5,4), Ele “…pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra …” (Lc 5,3). Lá, Jesus “… sentando-se, ensinava do barco às multidões.” (Lc 5,3). Nós precisamos dedicar algum tempo para ouvir a Palavra de Deus de modo a ter uma fé sólida o suficiente para irmos para águas mais profundas (Rm 10,17). O Senhor “tem ainda muito que [nos] dizer, mas não [podemos] agora suportar.” (Jo 16,12). Contudo, quando o Espírito Santo nos ensinar a Palavra de Deus (Jo 14,26) e produzir os frutos da fé em nossas vidas (Gl 5,22), nós estaremos prontos(as) para ouvir a Palavra de Deus, obedecê-la e permanecer nela (Jo 8,31). Então nós conheceremos a profundidade do amor de Cristo (Ef 3,18).

Quando nós recebermos com humildade a Palavra de Deus nos nossos corações (Tg 1,21), o Senhor nos alimentará não somente com leite, mas também com carne (Hb 5,13.14; 1Cor 3,2). Quando nós somos fiéis nas pequenas coisas, o Senhor nos encarregará de coisas maiores (Lc 16,10). Quando nós nos afastamos um pouco das águas rasas onde ouvimos Suas Palavras, nós estamos nos preparando para mergulhar na “… largura e [no] comprimento e [na] altura e [na] profundidade, e conhecer a amor de Cristo que excede todo o conhecimento …” (Ef 3,18). Ouça e leia a Palavra de Deus; mergulhe nela.

Oração: Pai, que eu tenha a experiência da manhã de Pentecostes de modo que eu possa viver a tarde de Pentecostes. Que 120 Cristãos possam levar 3.000 para o Teu reino hoje (At 1,15; 2,41).

Promessa: “Por isso, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais levados ao pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e discernimento espiritual.” (Cl 1,9)

Louvor: Daniel aprendeu dos seus pais a importância da Confissão frequente.

Sexta-feira, 06 de setembro de 2019

 Cl 1,15-20

Sl 100(99),1-5

Lc 5,33-39

 CONHECENDO VOCÊ

Jesus “… é a Imagem do Deus invisível, o Primogênito de toda criatura.” (Cl 1,15)

Muitos de vocês têm falado e ouvido a Jesus por muitos anos. Vocês foram batizados, isto é, imersos n’Ele. Têm ido longe para receber o Corpo e Sangue de Jesus, a Sua alma e divindade. Considerando tudo isso, deveriam conhecer Jesus muito bem e muito intimamente.

Se vocês vivessem no tempo de São Paulo, se vivessem antes que o Novo Testamento fosse escrito e compilado, se vivessem antes que a Igreja tivesse tido um credo ou um catecismo, teriam experimentado e expressado tantas coisas profundas sobre Jesus? Até mesmo hoje, vocês podem falar, a partir do seu coração e da sua experiência pessoal, que Jesus “é a imagem do Deus invisível, o Primogênito de toda criatura.”? (Cl 1,15). Conhecendo Jesus como vocês conhecem, vocês podem dizer: “Ele é a Cabeça da Igreja, que é o seu Corpo. Ele é o primogênito dos mortos, tendo em tudo a primazia, pois nele aprouve a Deus fazer habitar toda a Plenitude e reconciliar por ele e para ele todos os seres, os da terra e os dos céus, realizando  paz pelo sangue da sua cruz.”? (Cl 1,18-20)

Paulo e a Igreja primitiva não tiveram muitas fontes em que se basear. Eles tiveram que falar da sua experiência, que mais tarde se tornou tradição. Você conhece Jesus como eles conheceram? Quanto você conhece de Jesus? “Ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e aquele que enviaste, Jesus Cristo.” (Jo 17,3)

Oração: Pai, liberta-me de minha preocupação comigo mesmo(a) de modo que eu possa Te conhecer o mais profunda e rapidamente que for possível.

Promessa: “Dias virão, porém, em que o noivo lhes será tirado; e naqueles dias jejuarão.” (Lc 5,35)

Louvor: Geraldo lê e medita a Bíblia diariamente.

Sábado, 07 de setembro de 2019                   

Cl 1,21-23

Sl 54(53),3.4.6.8

Lc 6,1-5

 O DIA DO FILHO

“Alguns fariseus disseram: ‘Por que fazeis o que não é permitido em dia de sábado’?” (Lc 6,2)

Guardar repouso no Sabbath, o dia do Senhor, é um sinal que nós queremos ser santos e que o Senhor nos santificará (Ex 31,13). Guardar o Sabbath é para ser considerado como uma aliança perpétua entre nós e o Senhor (Ex 31,16). Desta forma, a lei de Israel estabelecia que quem não guardar o Sabbath “… será castigado com a morte … será retirado do meio do povo.” (Ex 31,14).

Conhecendo esta orientação do Livro do Êxodos sobre santificação do Sabbath, nós podemos perceber por que alguns Fariseus criticavam os discípulos de Jesus por arrancarem espigas de milho em dia de sábado (Lc 6,1). Nós também podemos perceber como foi chocante e aparentemente uma blasfêmia Jesus ter se declarado “… senhor do sábado!” (Lc 6,5)

Jesus, o Senhor do Sabbath, não aboliu a lei, mas deu-lhe o pleno cumprimento (Mt 5,17). Desde o primeiro século, a Igreja tem sustentado que Jesus transformou o Sabbath de último dia da semana no primeiro dia, o dia do Senhor, o Domingo (Ap 1,10). Nós cremos que Jesus fez do Domingo tanto o dia da Ressurreição como o dia do descanso. Desse modo, para nos colocarmos sob o senhorio de Jesus, nós não deveríamos trabalhar ou fazer compras aos Domingos. O Domingo deve ser dedicado a proclamar a Ressurreição de Jesus través do louvor comunitário, da fraternidade Cristã, do estudo bíblico e da oração. Mantenha santificado o dia do Senhor. Os seus vizinhos poderão dizer que você é Cristão(ã) através do modo pelo qual você e a sua família honram o Domingo?

Oração: Pai, que o meu louvor dominical não seja um jogo de futebol ou algum outro divertimento, mas verdadeiramente o louvor a Ti.

Promessa: “Mas agora, pela morte, ele nos reconciliou no seu corpo de carne, entregando-o à morte para diante dele vos apresentar santos, imaculados e irrepreensíveis.” (Cl 1,22)

Louvor: As dores de Sandra foram curadas instantaneamente durante uma oração de cura.

Domingo, 08 de setembro de 2019

23º Domingo do Tempo Comum

Sb 9,13-18

Sl 90(89),3-6.12-17

Fm 9.10.12-17           

Lc 14,25-33

 AS CONSEQUÊNCIAS DE UM CRISTIANISMO MORNO

“Quem de vós, com efeito, querendo construir uma torre, primeiro não se senta para calcular as despesas e ponderar se tem com que terminar?” (Lc 14,28)

Para sermos discípulos(as) de Cristo, nós precisamos tomar a decisão radical de nos entregarmos totalmente ao Senhor. Se nos decidirmos a fazer qualquer coisa a menos, nossas vidas Cristãs não ficarão terminadas e nós seremos ridicularizados(as) e derrotados(as) (Lc 14,29 ss).

Alguns Cristãos ainda não assumiram um total compromisso com Cristo. Assim eles, especialmente os Cristão Católicos, são repetidamente apresentados como tolos pelos meios de comunicação. Mais ainda, uma das mais importantes tarefas da maioria dos Cristãos é fazer de seus filhos(as) discípulos(as). Incontáveis pais Cristãos não terminaram essa tarefa, pois seus(suas) filhos(as) adultos(as) não estão comprometidos(as) com o Senhor. Eles foram derrotados pelo mundo, pela carne e pelo demônio. Os seus(suas) filhos(as) são as maiores vítimas desta guerra.

Nós temos ampla evidência da terrível consequência de não se assumir num total compromisso com o Senhor. No entanto, “os pensamentos dos mortais são tímidos e falíveis os nossos raciocínios.” (Sb 9,14). Nós precisamos da “… Sabedoria [enviada] dos céus …” (Sb 9,17) para nos confirmar na fé, de modo a nos fazer decidir viver total e radicalmente para o Senhor. Vem, Espírito Santo!

Oração: Pai, eu me arrependo por não Te entregar o meu tudo.

Promessa: “Entretanto, nada quis fazer sem teu consentimento, para que tua boa ação não fosse como que forçada, não espontânea.” (Fm 14)

Louvor: Todo louvor e glória sejam dados a Ti, Senhor Jesus ressuscitado. Por Tua morte e ressurreição, Tu salvaste o mundo. Aleluia!

Segunda-feira, 09 de setembro de 2019

São Pedro Claver

Cl 1,24-2,3

Sl 62(61),6.7.9

Lc 6,6-11

 LOCAL DE DESCANSO

“Em outro sábado, entrou ele na sinagoga e começou a ensinar. Estava ali um homem com a mão direita atrofiada.” (Lc 6,6)

“Os escribas e os fariseus observavam-no para ver se ele o curaria no sábado e assim encontrar com que o acusar.” (Lc 6,7). Eles presumiram que Jesus iria realizar a cura do homem com a mão atrofiada e assim violar o Sabbath. Jesus curou o homem, mas sem pronunciar uma oração de cura. Tudo o que Ele fez foi dizer algumas palavras e tudo o que o homem fez foi estender a sua mão (Lc 6,10). Assim, apesar de uma grande cura ter sido realizada, não houve violação do Sabbath.

Jesus curou o homem sem esforço, mas aquilo pareceu ser impossível. Toda a lei Judaica presumia a necessidade de um grande esforço para obedecer aos 612 mandamentos do Antigo Testamento. Adorar a Deus também era trabalhoso com centenas, e até mesmo milhares, de animais sacrificados. A religião Judaica era corretamente chamada de jugo e de fardo. Jesus, no entanto, disse: “Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso de vosso fardo e eu vos darei descanso.” (Mt 11,18). “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para vossas almas, pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mt 11,29.30)

Jesus oferece a boa nova de curas singelas e fardos leves. Mais tarde, Ele faria tudo o que fosse necessário para a salvação de cada ser humano ao morrer na cruz. Jesus realizou a Sua tarefa. Sua obra estava concluída (Jo 19,30). Nós podemos viver salvos(as), livres e curados(as). Tenha fé nas obras de Jesus (Jo 5,36; 14,11).

Oração: Jesus, eu Te agradeço por fazeres com que minha vida mereça ser vivida.

Promessa: “Esse Cristo nós o anunciamos, advertindo os homens e instruindo-os em toda sabedoria, a fim de apresenta-los todos, perfeitos em Cristo.” (Cl 1,28)

Louvor: São Pedro Claver foi um pastor para os escravos recebidos na Colômbia. Ele dizia que nós precisamos ajudar as pessoas através de nossas obras antes de podermos tocá-las com nossas palavras.

Terça-feira, 10 de setembro de 2019

 Cl 2,6-15

Sl 145(144),1.2.8-11

Lc 6,12-19

 MAIS DE JESUS

“Portanto, assim como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim nele andai.” (Cl 2,6)

Saulo encontrou Jesus na estrada para Damasco (At 9,3 ss). Jesus deixou Saulo cego e indicou que Saulo deveria parar de perseguir a Igreja de Jesus. Depois de três dias, Saulo foi batizado em Jesus e aceitou-O como Senhor, Salvador e Deus. Esse foi o início da revelação que Jesus fez de Si mesmo a Saulo.

Saulo, mais tarde chamado de Paulo, se tornou “[arraigado] nele, sobre ele [edificado], e apoiado na fé …” (Cl 2,7). Paulo passou a perceber que “… nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.” (Cl 2,9) e que Jesus “… é a Cabeça de todo Principado e de toda Autoridade.” (Cl 2,10). Paulo veio a compreender mais profundamente que Deus nos proporcionou uma nova vida, pois “… ele nos vivificou juntamente com Cristo. Ele nos perdoou todas as nossas faltas: apagou, em detrimento das ordens legais, o título de dívida que existia contra nós; e o suprimiu, pregando-o na cruz.” (Cl 2,13.14). Paulo veio a entender que Jesus também havia “… [despojado] os Principados e as Autoridades, expondo-os em espetáculo em face do mundo, levando-os em cortejo triunfal.” (Cl 2,15)

Onde você se encontra em seu conhecimento de Jesus? Quanto da nova revelação de Jesus você recebeu no ano passado? Você tem permitido que o Espírito Santo revele a você, mais profundamente, o mistério da pessoa de Jesus? (1Cor 2,10). Você ama a Jesus mais intensamente no que nunca? Jesus é sua Vida e seu Amor? (Jo 14,6; 1Jo 4,8.16).

Oração: Pai, leva-me a conhecer mis profundamente ao Teu Filho, Jesus.

Promessa: “E toda a multidão procurava tocá-lo, porque dele saia uma força que a todos curava.” (Lc 6,19)

Louvor: Carlos, um prisioneiro no corredor da morte, teve seus pecados lavados pelo sangue de Jesus.

Quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Cl 3,1-11

Sl 145(144),2.3.10-13

Lc 6,20-26

 COISAS A SEREM PROCURADAS

“Se, pois, ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus.” (Cl 3,1)

Na nossa sociedade humanística secular, muitas pessoas, até mesmo Cristãos, estão preocupadas com este mundo. Elas não pensam com muita frequência em Deus, no céu ou na vida futura. Elas vivem como se o nosso curto tempo na terra fosse tudo o que elas têm. Essas atitudes estão totalmente fora das principais questões da realidade. Assim sendo, os humanistas seculares tendem a se sentir vazios, deprimidos, estressados ou temerosos.

Mas se encontrarem Jesus e se entregarem totalmente a Ele, eles serão salvos e ficarão extasiados, pois Jesus é o único Caminho para o Pai no céu (Jo 14,6). Somente Ele é a Ressureição e a Vida (Jo 11,25). Aqueles(as) que se convertem a Jesus não estão mais condenados(as) a serem aprisionados(as) a este mundo. Eles(as) são “… [ressuscitados] com Cristo …” (Cl 3,1; Ef 2,6). Eles(as) podem procurar o que é de acima e “[pensar] nas coisas do alto, e não nas da terra.” (Cl 3,2). Sendo transformados(as) por Jesus, eles(as) podem “[mortificar] … os [seus] membros terrenos …” (Cl 3,5).

O mundo do si próprio é uma prisão. Se você está vivendo por Jesus, você tem a chave para libertar milhões de prisioneiros do cativeiro. Partilhe a sua fé e mostre essa chave para aqueles(as) que são do mundo e que estão se tornando mais e mais cansados e entediados com este mundo. Além de tudo, “… a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos ansiosamente como Salvador e Senhor Jesus Cristo.” (Fl 3,20)

Oração: Pai, liberta “… [meus] pensamentos [do] que está sobre a terra.” (Fl 3,19), tornando-me um inimigo da cruz de Cristo (Fl 3,18).

Promessa: “… Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus.” (Lc 6,20)

Louvor: Depois de perder o seu emprego, Jorge começou a participar da Missa diariamente e encontrou consolação.

Quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Santíssimo Nome de Maria

Cl 3,12-17

Sl 150,1-6

Lc 6,27-38

 O SINAL QUE IDENTIFICA UM CRISTÃO

 “Eu, porém, vos digo a vós que me escutais: Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam.” (Lc 6,27)

O que aconteceria se a sua família fosse vítima de um ataque terrorista? O que aconteceria se você fosse roubado ou agredido?  Jesus nos diz para tratar os terroristas, os assassinos, estupradores e os assaltantes de uma certa maneira. Jesus nos manda:

• “… [amar] os [nossos] inimigos …” (Lc 6,27); “… [fazer] o bem aos que [nos] odeiam.” (Lc 6,27); “[bendizer] os que [nos] amaldiçoam …” (Lc 6,28);
• “… [orar] por aqueles que [nos] difamam.” (Lc 6,28);
• nos mostrarmos amáveis para os nossos inimigos (Lc 6,29);
• dar a quem nos pedir (Lc 6,30); fazer aos outros aquilo que queremos que nos seja (Lc 6,31);
• “… [emprestar] sem esperar coisa alguma em troca …” (Lc 6,35);
• e sermos revestidos de misericórdia e perdão diante para com todas as pessoas, especialmente para com nossos inimigos (Cl 12,20; Lc 6,36.37).

Se nós assim procedermos estaremos acumulando brasas de amor sobre nossos inimigos (Rm 12,20).

Para aqueles(as) que não foram batizados(as) em Jesus, esses conselhos parecem ser injustos, absurdos e impossíveis; mas Jesus morreu na cruz pelos Seus inimigos. Ele praticou literalmente aquilo que pregava. Também nos ensinou a orar para que sejamos perdoados assim como perdoamos aos nossos inimigos (Mt 6,12) e nos prometeu graças suficientes para perdoar e amar nossos inimigos imediata e totalmente. Com a graça de Jesus, receba e realize o milagre de perdoar e amar a todos os seus inimigos.

Oração: Pai, que eu tenha a capacidade inexplicável de perdoar e amar à luz de Jesus.

Promessa: “Mas sobre tudo isso, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição. E reine nos vossos corações a paz de Cristo, à qual fostes chamados em um só corpo, E sede agradecidos.” (Cl 3,14.15)

Louvor: O Santíssimo Nome de Maria foi invocado quando os exércitos Muçulmanos sitiaram Viena em 1683. Por fim, as forças Cristãs que defendiam a cidade saíram vitoriosas.

Sexta-feira, 13 de setembro de 2019

São João Crisóstomo

1Tm 1,1.2.12-14

Sl 16(15),1.2.5.7.8.11

Lc 6,39-42

UM HOMEM TEM UM FILHO!!!

“A Timóteo, meu verdadeiro filho na fé …” (1Tm 1,2)

O que é necessário para se criar um discípulo? É necessário um casamento espiritual, uma gravidez, um trabalho de parto e uma criação.

1. Casamento – São Paulo disse “Sim” a Jesus e foi batizado (At 9,18). A partir daí, ele viveu não para si mesmo, mas para o Senhor (2Cor 5,14.15).
2. Gravidez – São Paulo passou a sua vida dando à luz a comunidades (Gl 4,19). Como uma mãe, ele as carregou, alimentou e sustentou à custa de sua própria saúde. Ele as defendeu tomando sobre si mesmo os ataques do maligno.
3. Trabalho de parto – São Paulo teve um trabalho duro para fazer Timóteo “nascer” em Listra. O jovem Timóteo deve ter ficado impressionado ao ver Paulo ser apedrejado e deixado como morto (At 14,19). Ele deve ter ficado mais impressionado ainda ao ver Paulo dolorosamente se levantar e retornar corajosamente à cidade para encorajar os discípulos (At 14,20). Como poderia Timóteo ajudar a não ser se enchendo de zelo para com o Senhor depois de tal demonstração de coragem?
4. Criação – São Paulo retornou a Listra uma segunda vez e levou Timóteo nesta segunda viagem missionária (At 16,1-3). Ele treinou e acompanhou Timóteo pessoalmente. Juntos, eles vivenciaram um constante ensino das Escrituras, a vida de oração, e a alegria de construir a Igreja de Deus.

Apesar de Timóteo ter causado a Paulo “… dores do parto …” (Gl 4,19), ele trouxe muitas pessoas para o Senhor e muita satisfação ao coração de Paulo (Fl 4,20 ss). Seja como Paulo. Faça discípulos (Mt 28,19).

Oração: Pai, eu quero Te proporcionar uma grande família. Faz com que eu seja fértil para Vós.

Promessa: “… Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.” (Lc 6,42)

Louvor: São João Crisóstomo gerou muitos filhos espirituais através de seus “sermões de fogo”.

Sábado, 14 de setembro de 2019

Exaltação da Santa Cruz

 Nm 21,4-9 ou Fl 2,6-11

Sl 78(77),1.2.34-38

Jo 3,13-17

 O SACRIFÍCIO DA CRUZ E DA MISSA

“Humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fl 2,8)

Jesus começou o dia de Sua morte na cruz celebrando a primeira Missa. A Missa torna presente o sacrifício de Jesus na cruz (CIC, 1366). “… neste divino sacrifício, que se realiza na missa, aquele mesmo Cristo, que a Si mesmo Se ofereceu outrora de modo incruento sobre o altar da cruz, agora está contido e é imolado de modo incruento …” (CIC 1367). Consequentemente, aqueles(as) que adoram a Cristo crucificado e “… [tomam] a sua cruz cada dia …” (Lc 9,23) são chamados(as) a centrar as suas vidas na Missa. Aqueles(as) que verdadeiramente declaram ser Eucarísticos(as) são “… [crucificados] junto com Cristo.” (Gl 2,19) e fazem de suas vidas o caminho da cruz. A cruz de Jesus e a Eucaristia devem estar sempre juntas.

Hoje, ao celebrarmos a Exaltação da Santa Cruz, que nós possamos comer a Carne de Jesus, beber o Seu Sangue na Santa Comunhão e “… [anunciar] a morte do Senhor até que ele venha.” (1Cor 11,26). Se nós tomarmos as cruzes do Evangelho da pobreza, do jejum, de fazer sacrifícios, de lavar os pés dos outros (Jo 13,5), de tomar o último lugar (Lc 14,10) e de perdoar os nossos inimigos, então descobriremos que amamos a Eucaristia mais do que nunca. Se nós centrarmos as nossas vidas na Missa Dominical, em nos prepararmos para a Missa, em procurar participar da Missa diariamente, e em visitar o Santíssimo Sacramento, nós não nos afastaremos da cruz. Ao invés disso, iremos, maravilhosa e alegremente, abraçá-la. Levante bem alto a cruz, e levante bem alto o corpo Eucarístico do Senhor.

Oração: Pai, que eu aprenda dos estigmatizados São Francisco de Assis e São Padre Pio, a viver intensamente o Eucarístico caminho da cruz.

Promessa: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que seja levantado o Filho do Homem, a fim de que todo aquele que crer tenha nele vida eterna.” (Jo 3, 14.15)

Louvor: “Quanto a mim, não aconteça de gloriar-me senão da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por quem o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gl 6,14)

Domingo, 15 de setembro de 2019

24º Domingo do Tempo Comum   

Ex 32,7-11.13.14

Sl 51(50),3.4.12.13.17.19

1Tm 1,12-17

Lc 15,1-32

 UM CÂNCER DIFÍCIL DE SER ELIMINADO

“Partiu, então, e foi ao encontro de seu pai. Ele estava ainda ao longe, quando seu paio o viu, encheu-se de compaixão, correu e lançou-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos.” (Lc 15,20)

A falta de perdão é como um câncer. Se nós não a eliminarmos, ela poderá em algum momento nos matar. Desse modo, precisamos nos concentrar na pessoa a quem nós menos queremos perdoar.

Algumas vezes os maiores pecadores são o nosso maior problema (1Tm 1,15). Nós precisamos desejar aceitar a graça de Deus de perdoar os mais cruéis assassinos, estupradores e terroristas. Somente pela graça de Jesus nós podemos perdoar a qualquer um, em particular aos piores criminosos.

Algumas vezes, os criminosos reincidentes representam os mais difíceis desafios. No entanto, Jesus nos manda perdoar setenta vezes sete (Mt 18,22). Sua graça é suficiente (2Cor 12,9).

Para muitas pessoas, os ofensores mais próximos são os piores. Esposa(o), filhos, pais, ou pessoas que vemos todos os dias têm uma grande possibilidade de nos ferir. Como é difícil, humanamente falando, perdoar filhos pródigos e irmãos pródigos! (Lc 15,28).

Qual é a pessoa que você menos deseja perdoar? Volte-se para Jesus agora e diga: “Somente por Tua graça, Jesus, eu decido perdoar a pessoa a quem eu menos desejaria perdoar.” Depois disso, o câncer da falta do perdão está totalmente eliminado. Você pode viver com Jesus para sempre.

Oração: Pai, eu Te agradeço pelo milagre do perdão. Faz de mim um(a) ministro(a) da reconciliação (2Cor 5,18).

Promessa: “Iahweh, então, desistiu do castigo com o qual havia ameaçado o povo.” (Ex 32,14)

Louvor: Louvor a Ti, Jesus. Tu revelaste o amor incondicional do Pai por cada um de nós. Nós elevamos os nossos corações em amor por Ti para sempre.

Segunda-feira, 16 de setembro de 2019

São Cornélio e São Cipriano

 1Tm 2,1-8

Sl 28(27),2.7-9Lc 7,1-10

ERGUER AS MÃOS

“Quero, portanto, que os homens orem em todo lugar, erguendo mãos santas, sem ira e sem animosidade.” (1Tm 2,8)

Quando um(a) policial prende alguém, ele ou ela mandam que o suspeito levante as mãos. Mãos erguidas são um sinal de rendição. No nosso relacionamento com Deus, mãos erguidas são, da mesma forma, um sinal de entrega. Entregar-se humildemente é a atitude perfeita diante de Deus para oração e súplica (Sl 141,2; 2Mc 3,20).

Na Missa, o sacerdote frequentemente ergue as suas mãos durante as orações. Além de entrega, as mãos erguidas lembram a postura de poder e de vitória de Moisés em oração durante uma importante batalha. “E enquanto Moisés ficava com as mãos levantadas, Israel prevalecia; quando, porém, abaixava as mãos, prevalecia Amalec.” (Ex 17,11)

Mãos erguidas são uma atitude de oração e de recebimento das bênçãos de Deus (Ne 8,6). Elas são também um modo de expressar obediente a submissão ao Senhor (Sl 119,48).

No maior exemplo de entrega, oração, louvor e poder, Jesus levantou as Suas mãos em entrega total à vontade do Seu Pai, permitindo que elas fossem pregadas na cruz. Como disse Santa Teresa de Ávila, Jesus não tem outras mãos senão as nossas. Assim, coloque as suas mãos nas mãos erguidas e perfuradas de Jesus. Deixe que Ele erga as suas mãos agora e um dia Ele irá erguer todo o seu corpo e alma para a glória eterna (Jo 6,39).

Oração: Jesus, eu Te ofereço as minhas mãos e todo o meu corpo como armas de justiça ao Teu serviço (Rm 6,13).

Promessa: “Iahweh é minha força e meu escudo, é nele que meu coração confia …” (Sl 28,7)

Louvor: São Cornélio, com a ajuda de São Cipriano, lutou contra o cisma.

Terça-feira, 17 de setembro de 2019

São Roberto Belarmino

1Tm 3,1-13

Sl 101(100),1-3.5.6

Lc 7,11-17

 AS VISITAÇÕES DE JESUS

“… Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo.” (Lc 7,16)

No Evangelho lido no dia de ontem, Jesus realizou uma cura atendendo ao pedido do centurião, feito com fé. No Evangelho de hoje, Jesus toma a iniciativa de curar. Ninguém havia lhe pedido uma cura; ninguém parecia estar ciente da Sua presença até que Ele se aproximou para ressuscitar o homem dentre os mortos (Lc 7,12 ss). É da natureza de Jesus curar, tomar a iniciativa, visitar Seu povo.

O povo de Naim se pronunciou corretamente ao dizer: “… Deus visitou o seu povo.” (Lc 7,16). O Filho de Deus desceu dos céus para a terra para abençoar, curar, libertar e fazer discípulos em Seu povo. É também para destruir as obras do demônio e libertar o Seu povo indefeso que Jesus nos visita (1Jo 3,8).

O Pai, Filho, e Espírito Santo nos amam muito para nos abandonarem à nossa própria sorte. Assim, o Pai enviou o Seu único Filho ao mundo para que creiamos n’Ele e tenhamos a salvação (Jo 3,16), Ele nos visita para a misericórdia e para a salvação, não para a condenação (Jo 3,17; Lc 7,16; Rm 8,1).

O Senhor ainda hoje visita o Seu povo – na Eucaristia, nos Sacramentos da Igreja, nas Sagradas Escrituras e no Seu Corpo, a Igreja. Porém é possível deixar de receber a Sua visita e isso faz Jesus se lamentar (Lc 19,41-44). Assim sendo, a cada dia estenda o tapete de boas vindas para Jesus. Abra largamente as portas do seu coração para Ele (2Cor 6,13).

Oração: Jesus, Tu bates constantemente à porta da minha vida (Ap 3,20). Eu te recebo alegremente no meu coração.

Promessa: “Vou cantar o amor e o direito, a ti, Iahweh, eu quero tocar.” (Sl 101,1)

Louvor: São Roberto Belarmino, um Jesuíta, desenvolveu a base teológica da Reforma Católica. Ele também preparou dois catecismos que tiveram grande influência na Igreja.

Quarta-feira, 18 de setembro de 2019

1Tm 3,14-16

Sl 111(110),1-6

Lc 7,31-35

A VERDADE OU AS INCONTROLÁVEIS CONSEQUÊNCIAS DO EGOISMO

“Mas a Sabedoria é justificada por todos os seus filhos.” (Lc 7,35)

Na nossa sociedade humanista secular, algumas pessoas promovem a tolerância a ponto de se tornar permissividade. Para fazer isso, elas precisam se contradizer a si próprias e ser intolerantes com aqueles(as) que acreditam na verdade objetiva e absoluta, na qual a caridade se opõe á permissividade. Assim os(as) humanistas seculares têm problemas a com nossa declaração que Jesus é o único Salvador (At 4,12) e o único Caminho para o Pai (Jo 14,6). Os(as) humanistas seculares ficam nervosos(as) quando nós dizemos que nem todas as religiões são iguais e que a Igreja é “… coluna e sustentáculo da verdade.” (1Tm 3,15)

Contudo, a verdade absoluta não é uma ameaça para a liberdade. Ao invés disso, o egoísmo e o orgulho descontrolado pela verdade objetiva são contrários à liberdade. A verdade é maior do que nós e ela nos protege de nós mesmos. Se nós não apoiamos a verdade, somos como o povo do tempo de Jesus que Ele descrevia como “… crianças sentadas numa praça, a se desafiarem mutuamente …” em seu egoísmo tentando manipular umas às outras (Lc 7,32). Sem a submissão à verdade, o poder, a popularidade ou a mentira irão inevitavelmente destruir os direitos humanos. A submissão à verdade é a base necessária para exercer e proteger a liberdade. “… a verdade vos libertará. (Jo 8,32) da opressão do egoísmo desenfreado.

Oração: Pai, inspira-me a entregar a minha vida pela verdade de modo a salvaguardar a liberdade.

Promessa: “Todavia, se eu tardar, saberás como proceder na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade.” (1Tm 3,15)

Louvor: Silvio lê com atenção as mensagens e documentos do Santo Padre de modo a viver sua vida na verdade.

Quinta-feira, 19 de setembro de 2019

São Januário

 1Tm 4,12-16

Sl 111(110),7-10

Lc 7,36-50

NADA SEM A CARIDADE (1Cor 13,1-3)

“Por essa razão, eu te digo, os seus numerosos pecados lhe são perdoados, porque ela demonstrou muito amor. Mas aquele a quem pouco foi perdoado mostra-se pouco amor.” (Lc 7,47)

Deus é Amor (1Jo 4,8.16). Assim a vida em Deus é toda baseada no amor. De fato, ser Cristão significa permanecer no amor e permanecer em Deus (1Jo 4,16).

Inicialmente, nós recebemos o amor de Deus. Somos os(as) amados(as) de Deus. Ele nos ama infinitamente, incondicionalmente, pessoalmente e perfeitamente.

Então nós O amamos porque Ele nos amou primeiro (1Jo 4,19). Impelidos(as) pelo amor (2Cor 5,14), nós nos decidiremos a amar a Deus com todo o nosso coração, com toda a nossa alma, com todo o nosso entendimento e toda a nossa força (Lc 10,27).

Depois de receber amor de Deus e de Lhe dar o nosso amor em retorno, nós começamos nos a amar a nós mesmos (Lc 10,27). Podemos estender o amor de Deus até mesmo aos nossos inimigos, perdoando-os (Lc 6,27.35). Permanecendo no amor de Deus, nós podemos até mesmo entregar as nossas vidas por nossos irmãos e irmãs em Cristo (1Jo 3,16). Podemos até mesmo morrer por amor àqueles que nos levaram à morte.

Viva para sempre no amor. Ame a Deus, Aquele que é Amor.

Oração: Pai, dá-me amor suficiente para eu me arrepender.

Promessa: “Ele, porém, disse à mulher: ‘Tua fé te salvou; vai em paz’.” (Lc 7,50)

Louvor: São Januário e os seus companheiros foram martirizados nas perseguições do imperador Romano Diocleciano.

Sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Santo André Kin Taegón,

São Paulo Chóng Hassang e companheiros         

1Tm 6,2-12

Sl 49(48),6-10.17-20

Lc 8,1-3

 NECESSIDADES BÁSICAS?

“Ao morrer nada poderá levar, sua glória não descerá com ele.” (Sl 49,18)

De acordo com o Livro do Eclesiástico do Antigo Testamento, “para viver, as primeiras coisas são água, pão, vestuário e uma casa para abrigar a própria nudez.” (Eclo 29,21). O Novo Testamento pode indicar que as necessidades básicas dos seres humanos foram reduzidas com a vinda de Jesus (Lc 9,58), “… pois temos alimento e vestuário, contentemo-nos com isso.” (1Tm 6,8). As necessidades básicas, de acordo com a Bíblia, são muito diferentes daquilo que a maioria das pessoas chama de necessidades básicas. Hoje, nos países industrializados, o transporte (como o automóvel) e a diversão (como um aparelho de televisão) são considerados como necessidades básicas. Até mesmo as pessoas pobres esperam comer alguma coisa além de pão e água. E itens como carne, açúcar, e café são considerados como necessidades básicas.

Mesmo se não quisermos pensar que o Senhor deseja que tomemos essas passagens bíblicas literalmente, Ele está ao menos nos mandando simplificar drasticamente as nossas vidas, reavaliar como perda aquelas coisas que antes considerávamos como ganho (Fl 3,7). “Ora, o mundo passa com suas concupiscências; mas o que faz a vontade de Deus permanece eternamente.” (1Jo 2,17). O Senhor está nos chamando a “não [amar] o mundo nem o que há no mundo …” (1Jo 2,15)

O Papa São João Paulo II nos adverte: “é preciso voltar a uma vida mais austera que favoreça um novo modelo de progresso, atento aos valores éticos e religiosos … Assim exorto os discípulos de Cristo e as comunidades cristãs, desde as famílias às dioceses, das paróquias aos institutos religiosos, a fazerem uma sincera revisão da própria vida, na perspectiva da solidariedade com os pobres …” (Redemptoris Missio, 59.60 – Papa São João Paulo II). Amando a Jesus, que nós possamos estar entre os primeiros de nossa sociedade a alinhar o nosso modo de viver com a verdade da Palavra de Deus.

Oração: Pai, embora o meu estilo de vida não faça sentido na nossa cultura secularizada, que ela possa fazer sentido no Dia do Julgamento.

Promessa: “Pois nós nada trouxemos para o mundo, nem coisa alguma dele podemos levar.” (1Tm 6,7)

Louvor: Santo André e os seus companheiros, de todas as idades, foram martirizados durante várias perseguições na Coréia.

Sábado, 21 de setembro de 2019

São Mateus, Apóstolo e Evangelista

Ef 4,1-7.11-13

Sl 19(18),2-5

Mt 9,9-13

 UM CORPO EM CRISTO

“Há um só Corpo e um só Espírito …” (Ef 4,4)

São Mateus deixou a sua antiga vida completamente para trás e começou uma vida nova e totalmente diferente em Jesus. Ele morreu para sua antiga vida e, em sua nova vida, Mateus viveu não para si mesmo, mas para Cristo, Aquele que morreu por ele e o amou (Gl 2,19.20).

O matrimônio Cristão é semelhante a isto. Um homem e uma mulher deixam sua antiga vida completamente para trás. Na sua nova vida matrimonial, o esposo e a esposa não vivem mais para si próprios, mas um para o outro (1Cor 7,4). Com efeito, cada um deles diz para o outro: “Este é o meu corpo que é dado por ti”. Da mesma forma, como “um corpo” e “um espírito” (Ef 4,2-4; Gn 2,24; Fl 2,2-4), o casal diz ao Senhor: “… Isto é o [nosso] corpo, que é para vós …” (conf. 1Cor 11,24). Eles não são mais dois, mas apenas um (Mt 19,6).

Qualquer que seja a sua vocação, Jesus lhe diz agora: “… Segue-me …” (Mt 9,9). Como Mateus, deixe tudo e siga a Jesus (Mt 9,9). Levante-se, nascendo para uma nova vida como você nasceu das águas do Batismo para viver uma vida ressuscitada. Nós só podemos nos levantar e seguir a Jesus se nós deixarmos para trás nossa antiga vida, morrer e ser mergulhados nas águas do Batismo. Então seremos livres para seguir a Jesus e ser um corpo com Ele.

Oração: Pai, que todos os casais casados possam ser um em Ti e produzir frutos duradouros para o Teu reino.

Promessa: “… Misericórdia é que eu quero, e não sacrifício …” (Mt 9,13)

Louvor: “Indo adiante, viu Jesus um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: ‘Segue-me’. Este, levantando-se, o seguiu.” (Mt 9,9)

Domingo, 22 de setembro de 2019

25º Domingo do Tempo Comum

 Am 8,4-7

Sl 113(112),1.2.4-8

1Tm 2,1-8

Lc 16,1-13

 GRAÇA E PAZ

“Eis o que é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.” (1Tm 2,3.4)

Jesus morreu na cruz para que todos pudessem ser salvos do pecado, da morte e da condenação. Nós somos salvos(as) por Sua graça, a qual nós precisamos aceitar pela fé (Ef 2,8) e viver no amor com todo o nosso coração (Lc 10,27). A decisão de aceitar a graça salvadora de Deus é a mais importante decisão de nossas vidas.

Contudo, essas decisões são extremamente difíceis de serem tomadas, pois nós somos fortemente pressionados(as) pelo mundo, pela carne e pelo demônio, para escolhermos o orgulho, o prazer e o egoísmo, ao invés da graça e do amor de Deus. Todavia, o Senhor nos chama a “… [levar] uma vida calma e serena, com toda piedade e dignidade.” (1Tm 2,2). Nesse contexto, nós ficamos muito mais inclinados(as) a repetidamente escolher a graça e, desse modo, a salvação.

Como consequência disso nós precisamos ter como prioridade orar por todos, particularmente pelos bons líderes que estabelecerão uma sociedade de paz, tranquilidade e respeito pelos direitos humanos (1Tm 2,1). Nós precisamos nos submeter à piedosa autoridade dos pastores, dos líderes governamentais, dos esposos, dos pais, dos empregadores, etc.

A nossa cultura da morte foi construída para rejeitar graça após graça tomando decisões erradas, uma após a outra. No entanto, uma civilização de amor na qual nós viveremos vidas serenas e tranquilas realçará o melhor em nós ao nos decidirmos, seguidamente, a viver na graça. “A vós graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo!” (Fl 1,2)

Oração: Pai, mostra-me a relação entre o estilo de vida e a graça.

Promessa: “Ninguém pode servir a dois senhores: com efeito, ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro.” (Lc 16,13)

Louvor: Louvor a ti, Jesus, “… o Bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores.” (1Tm 6,15). Aleluia!

Segunda-feira, 23 de setembro de 2019

São Pio de Pietrelcina

Esd 1,1-6

Sl 126(125),1-6

Lc 8,16-18

 COMO CONSTRUIR UM FAROL

“Ninguém acende uma lâmpada para a cobrir com um recipiente, nem para colocá-la debaixo da cama; ao contrário, coloca-a num candelabro, para que aqueles que entram vejam a luz.” (Lc 8,16)

O Senhor nos ilumina quando nós ouvimos ou lemos a Bíblia ou os comentários sobre as escrituras apresentados nesta publicação, “Um Pão, Um Corpo”. A Palavra de Deus, especialmente as Escrituras, é uma lâmpada para os nossos pés e uma luz para o nosso caminho (Sl 119,105). “Porquanto Deus, que disse: Do meio das trevas brilhe a luz!, foi ele mesmo quem reluziu em nossos corações, para fazer brilhar o conhecimento da glória de Deus, que resplandece na face de Cristo.” (2Cor 4,6)

O Senhor nos torna responsáveis para sermos guardiões desta luz. Não devemos colocara a luz sob o recipiente do egoísmo, do medo, do comodismo, o da complacência. Ao invés disso, nós devemos colocar a luz da Palavra de Deus no candelabro da Igreja para que todos possam ver (Ap 1,11.12). Em outras palavras, nós devemos não tanto ir à Igreja e viver no mundo, mas sim viver na Igreja e ir para o mundo. Para deixarmos que a luz da Palavra de Deus brilhe através de nós, precisamos estar vivendo na Igreja diariamente, participar da comunidade Cristã. Neste contexto, a nossa luz brilha, e nós recebemos ainda mais luz, especialmente através dos nossos irmãos e irmãs em Cristo. Essa luz brilha não somente para o resto da Igreja, mas também através da Igreja para um mundo em trevas.

Como a luz naturalmente transforma o mundo, nós que recebemos a luz da Palavra de Deus sobrenaturalmente transformamos o mundo fazendo da Igreja um farol. Então a antiga profecia é cumprida: “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz, uma luz raiou para os que habitavam uma terra sombria como a da morte.” (Is 9,1)

Oração: Pai, ensina-me tudo sobre a fotossíntese espiritual.

Promessa: “Então os chefes de família de Judá e de Benjamim, os sacerdotes e os levitas, todos aqueles que se sentiram animados por Deus, prepararam-se para ir edificar o Templo de Iahweh, em Jerusalém.” (Esd 1,5)

Louvor: Muitos penitentes reportaram que São Pio, como Padre Confessor, sabia detalhes de suas vidas sem que eles nunca os tivessem mencionado.

Terça-feira, 24 de setembro de 2019

 Esd 6,7.8.12.14-20

Sl 122(121),1-5

Lc 8,19-21

 TODOS NA FAMÍLIA

“… Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática.” (Lc 8,21)

Para os Israelitas, as linhagens de sangue eram de crítica importância. O mandamento que “a vida está no sangue” regia tanto sua lei (Lv 17,11) quanto toda a sua cultura. A sua herança e linhagem de família os definiam com um povo e uma nação.

Agora, em Jesus, a família não é mais definida pela linhagem de sangue transmitida do pai e da mãe. Em Jesus, a família é definida por uma nova linhagem de sangue: o Sangue de Cristo. A fé em Jesus, vem por meio de ouvir a Sua Palavra (Rm 10,17), agir de acordo com esta Palavra (Lc 8,21), e ser batizado(a) na família de Deus define agora os membros da família de Deus: “O Batismo não somente purifica de todos os pecados, como faz também do neófito uma nova criatura, um filho adotivo de Deus, tornado participante da natureza divina, membro de Cristo e co-herdeiro com Ele, templo do Espírito Santo.” (CIC,1265). Nós ratificamos e renovamos esse pertencimento através do recebimento do Sangue de Jesus na Eucaristia, a ceia familiar.

Não é mais necessário derramar o sangue de cordeiros, touros, ou bodes (Esd 6,17) para demonstrarmos a nossa lealdade familiar. Ao nos unirmos à família de Deus através do Batismo, nós somos modificados. Nós somos gerados do alto, batizados na morte e Ressurreição de Cristo (Rm 6,3.4). Agora nós podemos conhecer tudo com relação à nossa nova família. Deus é nosso Pai, Jesus é nosso Irmão, Salvador e Senhor e o Espírito Santo nos deixa “[marcados] pelo sinal da fé” (CIC, 1274). Maria é a nossa mãe, todos aqueles(as) que têm fé em Cristo são nossos(as) irmãos(ãs), e até mesmo aqueles(as)que não creem em Cristo são nossos irmãos e irmãs em potencial. Assim sendo, viva uma vida condizente, como membro da família real de Cristo (1Pd 2,9).

Oração: Jesus, que o Teu sangue possa cair sobre nós e sobre nossos entes queridos (Mt 27,25).

Promessa: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa de Iahweh!” (Sl 122,1)

Louvor: José e Silvia gravaram em sua aliança de casamento “Unidos em Cristo” e Ele tem sido seu Companheiro fiel ao longo dos anos de matrimônio.

Quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Esd 9,5-9

Tb 13,2-5.7.8 

Lc 9,1-6

 TOTAL CONFIANÇA

“… Não leveis para a viagem, nem bastão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; tampouco tenhais duas túnicas.” (Lc 9,3)

Jesus orienta os Seus discípulos a nada levar na viagem. Isso não significa que eles não tivessem nada, mas que eles não tinham controle sobre aquilo que tinham ou que não tinham. Jesus, mais tarde, “… disse-lhes: ‘Quando eu vos enviei sem bolsa, nem alforje, nem sandálias, faltou-vos alguma coisa’? – ‘Nada’, responderam.” (Lc 22,35). Que os discípulos de Jesus não vivam tanto pela pobreza, mas pela fé.

Quando não levamos nada para a viagem da nossa vida, mas somente a confiança, nós não consideramos somente a providência de nosso Pai para conosco, Seus filhos, mas vemos também milagres acontecendo enquanto nós seguimos “… anunciando a Boa Nova e operando curas por toda a parte.” (Lc 9,6). Isso torna confiável nossa proclamação que o Reino de Deus está próximo (Lc 9,2). Assim, confiar não é só uma questão de clima para nossa jornada, mas também o fundamento para nossa missão.

Se nós tentarmos controlar as nossas vidas, nós as perderemos (Lc 9,24). Se nós deixarmos que Deus controle as nossas vidas, nós as ganharemos. A confiança nos liberta da compulsão tirânica de controlar as nossas vidas. A confiança nos liberta para receber o amor e o poder do Abba. “Cofiai nele, ó povo, em qualquer tempo, derramai vosso coração em sua presença, pois Deus é um abrigo para nós!” (Sl 62,9)

Oração: Pai, em Vós eu confio!

Promessa: “… nosso Deus não nos abandonou: antes granjeou-nos o favor dos reis da Pérsia, dando-nos vida bastante para podermos reconstruir o Templo de nosso Deus e restaurar suas ruínas e concedendo-nos um abrigo seguro em Judá e em Jerusalém.” (Esd 9,9)

Louvor: Mesmo depois de enfrentar a perda de todos os seus bens em um incêndio, Tiago e sua família agradeceram a Deus.

Quinta-feira, 26 de setembro de 2019

São Cosme e São Damião

 Ag 1,1-8

Sl 149,1-6.9

Lc 9,7-9

 PARE DE SE SENTIR FRUSTRADO(A) E PERTURBADO(A)

“Agora, pois, assim disse Iahweh dos Exércitos: Pensai bem em vossos caminhos. Semeastes muito e colhestes pouco, comestes, mas não vos saciastes, bebestes, mas não até a embriaguez, vestistes-vos, mas não vos aquecestes, e o assalariado coloca o seu salário em uma bolsa furada.” (Ag 1,5.6)

Tal como Herodes, algumas pessoas ficam perplexas (Lc 9,7) com relação a alguns fatos nas suas vidas. Elas corretamente sentem que as suas perturbações seriam solucionadas se tivessem encontrado Jesus (Lc 9,9). Contudo, como Herodes, quando elas encontram a Cristo, se refugiam no egoísmo e se recusam a se encontrar com Cristo em Seus termos.

Outras pessoas são frustradas. Elas “…[semearam] muito e [colheram] pouco, [comeram], mas não [se saciaram] …” (Ag 1,6). “… [colocaram] o seu salário em uma bolsa furada.” (Ag 1,6). Indo mais a fundo, essas pessoas sabem que suas prioridades estão erradas. Elas estão construindo as suas próprias casas ao invés do reino de Deus (Ag 1,4). Podem se arrepender e ser libertadas da frustração ou, podem suprimir a voz de sua consciência e permanecer frustradas.

Nós não temos que estar perturbados(as), estressados(as) ou infelizes. Paz, felicidade e realização são tão acessíveis para nós assim como a decisão de obedecer a Jesus. N’Ele nós temos paz (Jo 16,33). Podemos nos alegrar sempre no Senhor (Fl 4,4). Nós “tudo [podemos] naquele que [nos] fortalece.” (Fl 4,13). Receba a vida em abundância (Jo 10,10) aceitando Jesus como Senhor de sua vida.

Oração: Pai, eu me arrependo por pecar e por fazer com que minha vida seja vazia.

Promessa: “Assim disse Iahweh dos Exércitos. Pensai bem em vossos caminhos! Subi a montanha, trazei madeira e reconstruí a casa! Nela eu colocarei a minha complacência e serei glorificado, disse Iahweh!” (Ag 1,7.8)

Louvor: São Cosme e São Damião sabiam o que o Senhor os chamou a realizar e o fizeram muito bem. Eles eram irmãos gêmeos e médicos. Séculos depois, São Francisco de Assis discerniu sobre o seu chamado ao ministério enquanto orava em frente à cruz de San Damiano (São Damião).

Sexta-feira, 27 de setembro de 2019

São Vicente de Paulo          

Ag 1,15-2,9

Sl 43(42),1-4

Lc 9,18-22

 A TRÍPLICE COROA

“… a palavra de Iahweh foi dirigida por intermédio do profeta Ageu, nos seguintes termos: Fala, pois, assim a Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá, e a Josué, filho de Josedec, grão-sacerdote, e ao resto do povo.” (Ag 2,1.2)

O Senhor, no seu perfeito plano de salvação colocou juntos um profeta, um governador e um sacerdote, para reconstruir o Templo, restaurar o povo de Deus e renovar o mundo. Historicamente, profetas eram frequentemente perseguidos pelas autoridades e pelos sacerdotes. Algumas vezes, governadores ou reis tentavam usurpar os direitos do sacerdócio. Então os profetas reprovavam os governantes pelos seus pecados, sacrilégios e idolatrias. Assim, era raro que profetas, governadores ou reis e sacerdotes convergissem em solidariedade e promovessem a restauração do povo de Deus.

Quando Jesus se encarnou, esses três papéis, que raramente se apresentavam juntos, foram unidos pela primeira vez na Sua pessoa. Ele é o Profeta anunciado por Moisés (Dt 18,18; At 3,22). Jesus é “… o Rei dos reis e Senhor dos senhores.” (1Tm 6,15). Ele é o eterno Sumo Sacerdote “… segundo a ordem de Melquisedec.” (Hb 5,10). Além disso, aqueles que tiverem sido batizados em Jesus “exercem o seu sacerdócio batismal através da participação, cada qual segundo a sua vocação própria, na missão de Cristo, sacerdote, profeta e rei.” (CIC, 1546). Assim, vivendo o nosso Batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, nós podemos renovar a face da terra (Sl 104,30).

Oração: Pai, que eu ame tanto a Igreja que possa desejar morrer para renová-la.

Promessa: “Envia tua luz e tua verdade: elas me guiarão, levando-me à tua montanha sagrada, às tuas moradias. Eu irei ao altar de Deus, ao Deus que me alegra. Vou exultar e celebrar-te com a harpa, ó Deus, o meu Deus!” (Sl 43,3.4)

Louvor: Além de servir à sua paróquia, São Vicente de Paulo fundou uma congregação para as missões e para os pobres. Ele é reconhecido pela sua organização caritativa. Ele foi um pioneiro no treinamento clerical e foi instrumento para a constituição de seminários.

Sábado, 28 de setembro de 2019

São Venceslau

São Lourenço Ruiz e companheiros

Zc 2,5-9.14.15

Jr 31,10-13

Lc 9,43-45

 QUESTIONAR DEUS              

“Eles, porém, não compreendiam tal palavra: era-lhes velada para que não a entendessem; e tinham medo de interrogá-lo sobre isso.” (Lc 9,45)

Nós frequentemente questionamos Deus com relação aos nossos desapontamentos, sofrimentos e fracassos. Perguntamos: “Por que eu?”, “Por quanto tempo?”, “O que está errado?”, “O que eu posso fazer?”. Ainda assim, nós ficamos receosos para questionar o Senhor sobre outros assuntos. Ele quer que nós O questionemos sobre nossas cruzes diárias (Lc 9,23), não para nos livrarmos delas, mas sim para abraçá-las. Jesus nos convida a perguntar como podemos morrer para nós mesmos, de modo a produzir frutos para o Seu reino (Lc 9,24). Ele nos motiva a orar para compreendermos como sofrer redentoramente, “… [conformando-nos] com ele na sua morte.” (Fl 3,10)

Os grandes santos frequentemente questionavam Deus sobre como se regozijar em seus sofrimentos por Ele (Cl 1,24). Você compreende o significado da cruz? (Lc 9,45). Você tem receio de perguntar a Jesus sobre esse assunto? (Lc 9,45). Se nós fizermos a difícil pergunta, nós iremos obter uma milagrosa resposta. Como São Paulo, nós iremos nos gloriar somente da cruz do Senhor Jesus Cristo (Gl 6,14). Então poderemos orar com São Francisco: “Nós Vos adoramos, ó Cristo e Vos bendizemos, porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo”.

Oração: Jesus, mantém-me junto à Tua cruz. Nela existe um preciosa fonte.

Promessa: “Numerosas nações aderirão a Iahweh naquele dia, elas serão para ele um povo. Habitarei no meio de ti e tu reconhecerás que Iahweh dos Exércitos me enviou.” (Zc 2,15)

Louvor: São Lourenço Ruiz e os seus companheiros sofreram com alegria ao invés de negar seu Rei. Eles morreram em Okinawa sofrendo torturas inconcebíveis porque não renunciaram à sua fé.

Domingo, 29 de setembro de 2019

26º Domingo do Tempo Comum   

 Am 6,1.4-7

Sl 146(145),7-10

1Tm 6,11-16

Lc 16,19-31

 AO INFERNO, NÃO!

“… manda que Lázaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a língua, pois sou torturado nestas chamas.” (Lc 16,24)

Jesus contou a parábola sobre o homem rico que estava na mansão dos mortos – uma alusão ao “inferno”. O homem rico estava no inferno não porque fosse rico ou porque tivesse se recusado a ajudar o homem pobre, Lázaro. O homem rico foi para o inferno porque foi insensível ao sofrimento de Lázaro. Ele nem mesmo notou o homem pobre à sua porta, muito embora até os cães tivessem percebido a presença de Lázaro (Lc 16,20.21). O homem rico não somente foi insensível a Lázaro como também a Moisés e aos profetas, isto é, à Bíblia. (Lc 16,31). O homem rico e os seus cinco irmãos tinham se colocado em tal estado de torpor espiritual que não seriam intimidados “… mesmo que alguém [ressuscitasse] dos mortos …” (Lc 16,31)

O homem rico amorteceu a sua sensibilidade espiritual com um estilo de vida mundano. Ele “… se vestia de púrpura e linho fino e cada dia se banqueteava com requinte.” (Lc 16,19). Ele era presunçoso, vivia com conforto, para a diversão, o lazer e o prazer (Am 6,4-6). Um estilo de vida mundano não necessariamente coloca uma pessoa no inferno, mas coloca a pessoa em um estado de vício em si mesma que ele ou ela acaba escolhendo o inferno.

É uma tentação querer viver um estilo de vida mundano. No entanto, Cristãos que foram batizados em uma nova vida sobrenatural, algumas vezes vivem um estilo de vida mundano, de dormência espiritual. Como isso pode acontecer? Esses Cristãos não estão vivendo o seu Batismo. Ao invés de rejeitar a Satanás, a todas as suas obras e a todas as suas promessas vãs, podem estar caindo na tentação de rejeitar “a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo …” (2Cor 13,13)

Jesus morreu para que todos nós possamos ir para o céu. Que seja feita a Sua vontade.

Oração: Pai, faz-me ser tão seguro do Teu amor de modo que eu nunca me sinta abandonado.

Promessa: “Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado, como o reconheceste numa bela profissão de fé diante de muitas testemunhas.” (1Tm 6,12)

Louvor: “Ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, poder e domínio, antes de todos os séculos, agora e por todos os séculos! Amém!” (Jd 25).

Segunda-feira, 30 de setembro de 2019

São Jerônimo

 Zc 8,1-8

Sl 102(101),16-21.29.22.23

Lc 9,46-50

 ACOLHIMENTO

“Aquele que receber uma criança como esta por causa do meu nome, recebe a mim, e aquele que me receber recebe aquele que me enviou …” (Lc 9,48)

No mundo, muitas vezes nós não acolhemos bem as pessoas porque não aceitamos bem a competição. Vemos as outras pessoas como uma ameaça. Se elas receberem a sua parte, sobrará menos para nós. Tendemos a ser ciumentos(as), possessivos(as) e litigiosos(as). E frequentemente nos comparamos com os outros para saber quem é o(a) maior (Lc 9,46).

No reino de Jesus deve ser o oposto disso. Nós acolhemos as pessoas de braços abertos. Outras pessoas não são “eles”; elas são “nós”. Todos(as) nós somos membros do mesmo corpo. “Se um membro sofre, todos os membros compartilham o seu sofrimento; se um membro é honrado, todos os membros compartilham a sua alegria.” (1Cor 12,26). Todos nós devemos consolar (Fl 2,1) e amar (Rm 13,8) uns aos outros. Quando nós acolhemos os nossos irmãos e irmãs em Cristo, nós acolhemos a Cristo e ao Pai (Lc 9,48). Quando nós acolhemos uma parte do corpo de Cristo, nós precisamos acolher o todo. “Portanto, se me consideras teu amigo, recebe-o como se fosse a mim mesmo.” (Fm 17).

Quando da nossa morte ou do fim do mundo, nós seremos acolhidos(as) como nós acolhemos. Ou o diabo nos “acolherá” com seus punhos cerrados, abusos e insultos, ou nós seremos saudados(as) por anjos, santos, familiares, amigos e pelo próprio Jesus. Eles nos acolherão e dirão: “Bem-vindos(as) à casa”.

Oração: Jesus, eu Te recebo como Senhor da minha vida; eu acolho o Teu Corpo, a Igreja.

Promessa: “Assim disse Iahweh. Voltarei a Sião e habitarei no meio de Jerusalém. Jerusalém será chamada Cidade-da-Fidelidade e a montanha de Iahweh dos Exércitos, Montanha-Santa.” (Zc 8,3)

Louvor: São Jerônimo foi declarado “o maior Doutor no esclarecimento das Escrituras” pelo Concílio de Trento. Ele traduziu as línguas originais da Bíblia para a linguagem comum de Roma, o Latim. Essa tradução da Bíblia é chamada de “Vulgata”.

Louvor: “Ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, poder e domínio, antes de todos os séculos, agora e por todos os séculos! Amém!” (Jd 25).