Novembro

Sexta-feira, 01 de novembro de 2019

Rm 9,1-5

Sl 147,12-15.19.20

Lc 14,1-6

 “… A MISERICÓRDIA, PORÉM DESDENHA O JULGAMENTO.” (Tg 2,13)

“Tomando a palavra, Jesus disse aos legistas e aos fariseus: ‘É lícito ou não curar no sábado’? Eles, porém, ficaram calados. Tomou-o então, curou-o e o despediu.” (Lc 14,3.4)

Antes de nós pecarmos, o maligno nos diz que pecar não tem problema, a vida é trivial e que a culpa é um bloqueio desnecessário. Depois que pecamos, o maligno muda o tom e então nos diz que deveríamos nos envergonhar de nós mesmos, que somos monstruosos e pervertidos e que não devemos esperar ser perdoados(as).

Em contraposição, o Senhor nos fala de Sua misericórdia. Paulo proclamava: “Fiel é esta palavra e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro. Se me foi feita misericórdia, foi para que em mim primeiro que Cristo Jesus demonstrasse toda a sua longanimidade, como exemplo para quantos nele hão de crer para a vida eterna.” (1Tm 1,15.16). O salmista se regozija porque a misericórdia do Senhor é para sempre (Sl 136). Por mais que o Senhor deseje sacrifícios, Ele deseja mais ainda misericórdia (Mt 9,13; 12,7). Ele deseja tanto nos mostrar a Sua misericórdia, que Ele sofreu e morreu cumprindo desse modo as exigências da justiça e abrindo para nós as portas da misericórdia.

Portanto, a Igreja repetidamente nos leva a pedir ao Senhor, o Cordeiro de Deus, que tenha misericórdia de nós. O Senhor deseja estender a Sua misericórdia a todos: os(as) envergonhados(as), os(as) odiados(as), os(as) favoráveis ao aborto, os(as) pervertidos(as) sexuais, os(as) assassinos(as), os estupradores e até mesmo, a nós. Aceite a graça de fazer sua Confissão tão logo possível. Suplique: “Senhor, tenha misericórdia!”

Oração: Senhor, por Tua graça que eu seja misericordioso(a) para com aqueles(as) que continuam a me ferir (Mt 5,7).

Promessa: “Jesus lhe disse: ‘Hoje a salvação entrou nesta casa, porque ele também é um filho de Abraão’.” (Lc 19,9)

Louvor: “sabendo que Cristo, uma vez ressuscitado dentre os mortos, já não morre, a morte não tem mais domínio sobre ele.” (Rm 6,9)

Sábado, 02 de novembro de 2019

Fiéis Defuntos           

Sb 3,1-9

Sl 25(24),6.7.17.18.20.21

Rm 5,5-11       Jo 11,17-27

EXISTE UM LUGAR PARA NÓS

“Por um pequeno castigo receberão grandes favores. Deus os colocou à prova e os achou dignos de si.” (Sb 3,5)

Deve existir tanto quantidade como qualidade nos frutos que Deus espera que nós venhamos a produzir em nossa vida terrena (Mt 21,33 ss; Lc 13,6-9; Jo 15,1-8.16). Os nossos frutos de santidade pessoal e boas obras (Ap 14,13) precisam permanecer (Jo 15,16).

Deus é muito mais do que Aquele alguém que é nosso Amigo. Ele é também nosso Juiz, Aquele que “… provará o que vale a obra de cada um.” (1Cor 3,13) e sua santidade. Alguns dos que morreram no Senhor não viveram uma vida tão frutificante como a esperada pelo Senhor. Deus, em Sua misericórdia, ainda assim lhes concederá a vida eterna. Assim, essas pessoas já falecidas “… [perderão] a recompensa … entretanto, [serão salvas], mas como que através do fogo.” (1Cor 3,15)

Existe uma gradação para “… a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” (Hb 12,14). O que acontece com as pessoas às quais foi concedida a vida eterna, porém foram deficientes na produção de frutos e santidade requerida por Deus? Jesus foi preparar um lugar para nós (Jo 14,2). Como o texto da Escritura indica, Ele também tem que nos preparar para ocuparmos os nossos lugares. Se nós tivermos morrido em Cristo, mas ainda não estivermos preparados(as) para Sua morada (Hb 12,14), Jesus precisa terminar a Sua obra antes de nos levar para o banquete celestial. A Igreja Católica, conduzida pelo Espírito Santo (Jo 16,13), tem ensinado que esse texto da Escritura bem como outras verdades indicam a existência de um lugar de purificação (Ml 3,2.3), que nós chamamos de ‘purgatório’. No purgatório, as almas daqueles(as) que não se prepararam o suficiente durante seu tempo na terra são purificadas de modo a terem o sublime privilégio de ver a Deus face a face. Como eles(as) são membros do Corpo de Cristo (Lc 20,38), nós precisamos deles(as) e eles(as) precisam de nós (1Cor 12,21-26). Que nós os(as) socorramos com nossas orações.

Oração: Pai, que eu possa crescer diariamente em santidade agora e não tarde demais.

Promessa: “Todo aquele que o Pai me der virá a mim. e quem vem a mim eu não o rejeitarei.” (Jo 6,37)

Louvor: “Alma de Cristo, santificai-me!”

Domingo, 03 de novembro de 2019          

31º Domingo do Tempo Comum    Todos os Santos

 Ap 7,2-4.9-14

Sl 24(23),1-6

1Jo 3,1-3

Mt 5,1-12

O SANTO QUE MAIS ME AMA

“Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas o que nós seremos ainda não se manifestou. Sabemos que por ocasião desta manifestação seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é.” (1Jo 3,2)

Deus é santo. “… o nosso Deus é um fogo abrasador.” (Hb 12,29) e Ele quer nos ver consumidos pelo desejo de sermos santos como Ele é santo (1Pe 1,16). Entretanto, mesmo pessoas batizadas frequentemente têm pouco desejo pela santidade. Neste dia santo celebrando todos os santos, o Senhor tenta de modo especial aumentar nosso desejo por santidade.

Hoje, concentre-se no santo que você mais conhece, o santo que mais ama a você. Essa pessoa normalmente não é um santo famoso, mas um membro de sua família ou um(a) amigo(a) que verdadeiramente entregou a sua vida por amor a você. Você se importa com este(a) santo(a) mais do que com qualquer outro(a). Apesar dessa pessoa provavelmente não ser canonizada, você sabe, por sua experiência pessoal do seu amor que, se ela não está no céu, dificilmente outra pessoa lá estará. Porque você ama e admira essa pessoa, você também quer ser santo(a).

Esse amor pode motivar você (2Cor 5,14) a desejar ser santo(a) mais do que o desejo por qualquer outra coisa na vida. Então você será santo(a) (Mt 5,6), pois o Senhor o(a) tornará santo(a) por Sua graça. Todavia, a santidade de Deus não será forçada e imposta a você, mas aceita somente por aqueles(as) que a desejam.

O(A) santo(a) que mais o(a) ama é a chave para desejar ainda mais a santidade. Neste dia santo, use a sua chave.

Oração: Pai, que o Teu nome possa ser reconhecido como Santo porque eu, Teu(Tua)  filho(a), sou santo(a) (Mt 6,9).

Promessa: “… Estes são os que vêm da grande tribulação: lavaram suas vestes e alvejaram-nas no sangue do Cordeiro.” (Ap 7,14)

Louvor: O Papa São Gregório III dedicou uma capela a todos os santos e mártires neste dia no século VIII. Que todos os santos, de São Aarão a São Zózimo, intercedam por nós.

Segunda-feira, 04 de novembro de 2019

São Carlos Borromeu          

Rm 11,29-36

Sl 69(68),30.31.33.34.36.37

Lc 14,12-14

 TERMOS DE COMPENSAÇÃO

“Feliz serás, então, porque eles não têm com que te retribuir. Serás, porém, recompensado na ressurreição dos justos.” (Lc 14,14)

Jesus não é contrário a sermos recompensados(as) pelo bem que fizermos. A Sua preocupação é quando nós seremos recompensados(as) e por quem. Deus Pai pretende nos recompensar pessoalmente na nossa ressurreição (Lc 14,14). Ao lermos isso, nós podemos ter a sensação que Deus pagou pelas nossas ações usando um planejamento à posteriori. Será que o nosso pagamento vencerá? Em Seu amor, Deus nos compensará de alguma maneira durante nossa vida na terra. Ele começa o seu planejamento de compensação eterna um pouco antes “… [colocando] em nossos corações o penhor do Espírito.” (2Cor 1,22)

Uma vez que recebemos o Espírito Santo, nós O servimos com tal devoção e poder que o mundo se opõe a nós. Depois começa a segunda compensação na terra. Santa Teresa de Ávila certa vez destacou : ‘Em tempos de tristeza e inquietação, não abandones nem as boas obras de oração nem a penitência a que estás habituado. Antes, intensifica-as. E verás com que prontidão o Senhor te sustentará’. Para ver detalhadamente os termos para essa segunda compensação, leia Eclo 2,1, 2Tm 3,12, e Tg 1,2-4.

Como sempre, o Senhor quer purificar nossa motivação para servi-Lo. Se nós O servimos para sermos recompensados(as) com os valores deste mundo, nós não devemos esperar “… [receber] recompensa junto ao [nosso] Pai que está nos céus.” (Mt 6,1)

“Quem, com efeito, conheceu o pensamento do Senhor? Ou quem se tornou seu conselheiro? Ou quem primeiro lhe fez o dom para receber em troca?” (Rm 11,34.35). Deus não nos deve nada. “Não percais, pois, a vossa segurança [em Deus] que tamanha recompensa merece.” (Hb 10,35). “Acautelai-vos, para não perderdes o fruto de nossos trabalhos, mas, ao contrário, receberdes uma plena recompensa.” (2Jo 8)

Oração: Pai, que eu Te sirva, não esperando uma recompensa mas simplesmente porque eu Te amo com todo o meu coração.

Promessa: “Porque Iahweh ouve os indigentes, nunca rejeita seus cativos.” (Sl 69,34)

Louvor: São Carlos colaborou na reforma de toda a Igreja durante os últimos anos do Concílio de Trento.

Terça-feira, 05 de novembro de 2019

Rm 12,5-16

Sl 131(130),1-3

Lc 14,15-24

 SUB-APROVEITADOS(AS)?

“Tendo, porém, dons diferentes, segundo a graça que nos foi dada, aquele que tem o dom da profecia, que o exerça segundo a proporção da nossa fé.” (Rm 12,6)

O Senhor deu a Seus(Suas) filhos(as)  dons magníficos. Entre esses dons estão os carismas, os dons sobrenaturais do Espírito Santo. Nós temos os dons da profecia, da fé, do serviço, do ensino, da exortação, da esmola, da liderança e da misericórdia (Rm 12,6-8). Nenhum(a) de nós possui todos esses dons, mas nós temos alguns deles – além de muitos outros carismas. Desenvolvendo e usando esses dons do Espírito, nós teremos o poder de fazer obras ainda maiores dos que as que Jesus realizou (Jo 14,12).

Isso parece uma surpresa para a maioria das pessoas porque os Cristãos não parecem ser tão abençoados e poderosos. Nós temos sido tão fracos(as) de modo a permitir que a cultura da morte se desenvolva e assim nos domine – não porque não somos abençoados(as), mas porque nós não desenvolvemos os nossos dons. Como o Senhor tem nos concedido várias oportunidades para aprender sobre nossos carismas e os exercitar, nós procuramos uma desculpa depois da outra para não crescer em Sua graça (Lc 14,18-24).

O Senhor fez de Seus(Suas) filhos(as) as criaturas mais poderosas sobre a terra. É uma tragédia quando nós não tentamos desenvolver nossos dons de modo a salvar vidas e o mundo. Por causa disso, o Senhor nos ordena: “… Aspirai aos dons do Espírito …” (1Cor 14,1)

Oração: Pai, eu me arrependo por me contentar com uma meia-existência. Dá-me a vida plena no Espírito.

Promessa: “Sede diligentes, sem preguiça, fervorosos de espírito, servindo ao Senhor.” (Rm 12,11)

Louvor: Quando Jorge entregou sua vida a Cristo, ele se encheu de tal entusiasmo que foi motivado a levá-Lo a outras pessoas.

Quarta-feira, 06 de novembro de 2019

Rm 13,8-10

Sl 112(111),1.2.4.5.9 

Lc 14,25-33

 DISCIPULADO: A MELHOR VIDA POSSÍVEL

“Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe, mulher, filhos, irmãos, irmãs e até a própria vida, não pode ser meu discípulo.” (Lc 14,26)

Ser um(a) discípulo(a) de Jesus é o compromisso mais radical que se assume na vida. O relacionamento dos discípulos de Jesus com Ele está situado em uma categoria única. Em comparação com o nosso amor por Jesus, todos os outros amores devem ser deixados em segundo plano. Nosso relacionamento com Jesus é soberano. É mais importante que a nossa própria vida.

Nós carregaremos, alegremente, as nossas cruzes diárias para sermos fiéis como os discípulos de Jesus (Lc 14,27; 9,23). Como discípulos(as) de Jesus, nós temos o privilégio de renunciar a Satanás e a todas as suas obras, de perder as nossas vidas por Jesus (Lc 9,24) e de renunciar a tudo o que possuímos (Lc 14,33). Um dia como discípulo(a) de Jesus é melhor “… que milhares a [nosso] modo.” (Sl 84,11). É melhor sofrer como discípulo(a) de Jesus do que ter todos os prazeres que o dinheiro pode comprar (At 5,41).

Jesus é Deus. “… tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de tudo e tudo nele subsiste.” (Cl 1,16.17). Jesus é “o Bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que possui a imortalidade.” (1Tm 6,15.16). Ele é o próprio Amor (1Jo 4,8.16). É surpreendente que Jesus possa escolher qualquer um(a) para ser Seu(Sua) discípulo(a). Porém, mais surpreendente ainda, Ele nos escolheu (Jo 15,16). Que nós possamos nos alegrar em nosso discipulado e vivê-lo fielmente até à morte.

Oração: Pai, envia o Espírito Santo para tornar-me o(a) melhor discípulo(a) possível.

Promessa: “Não devais nada a ninguém, a não ser o amor mútuo, pois quem ama o outro cumpriu a Lei.” (Rm 13,8)

Louvor: Apesar de acamada, Alice ora por aqueles(as) que não oram.

Quinta-feira, 07 de novembro de 2019

Rm 14,7-12

Sl 27(26),1.4.13.14

Lc 15,1-10

 APENAS MISERICÓRDIA PARA COM TODOS

“Assim, cada um de nós prestará contas a Deus Pai de si próprio.” (Rm 14,12)

Meu filho é professor. Recentemente, um ladrão roubou a sua mochila, que continha o seu notebook, muitos papéis de trabalhos de seus alunos, que já haviam sido corrigidos, os seus documentos e um talão de cheques. Isso custou a ele muito dinheiro, tempo e retrabalho. É difícil se compreender que aquele ladrão possa ser salvo tão prontamente pela misericórdia de Deus em algum tempo futuro sem que tivesse restituído ao meu filho todos os seus prejuízos.

Essa, no entanto, é a essência daquilo em que nós Cristãos cremos. De algum modo misterioso, Jesus oferece tanto a misericórdia para os pecadores como a justiça para as vítimas. O próprio Jesus toma assento do tribunal de modo a oferecer a justiça perfeita para todos (Rm 14,10). Ele restaura todas as perdas para todas as vítimas de todos os tempos. Em Jesus, as vítimas “… não [verão] mais a desgraça.” (Sf 3,15). O Senhor promete: “Eu vos restituo os anos que o gafanhoto devorou …” (Jl 2,25), o que o ladrão roubou, e o que o pecador arruinou. Quando o Senhor restitui, Ele não o faz pela metade. Ele restitui muito mais do que nós podemos pedir ou imaginar (Ef 3,20). “E nós sabemos que Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o amam, daqueles que são chamados segundo o seu desígnio.” (Rm 8,28)

Deus “… é rico em misericórdia …” (Ef 2,4) e justiça (Rm 14,10.12). Se você é uma vítima, decida deixar que Deus faça a restituição ao invés de agir com vingança. “Descansa em Iahweh e nele espera … confia nele, e ele agirá.” (Sl 37,7.5)

Oração: Jesus, minha Justiça (1Cor 1,30) e minha Misericórdia, ajuda-me a ser corajoso e a esperar com coragem pelo Teu reino acima de tudo (Sl 27,14).

Promessa: “… Este homem recebe os pecadores e come com eles!” (Lc 15,2)

Louvor: Davi ensina religião para aqueles(as) que estão interessados(as) em se tornarem Católicos(as).

Sexta-feira, 08 de novembro de 2019

Rm 15,14-21

Sl 98(97),1-4

Lc 16,1-8

 A MISSÃO JUNTO AOS INCRÉDULOS

“Fazendo questão de anunciar o evangelho onde o nome de Cristo ainda não era conhecido, para não construir sobre alicerces lançados por outros.” (Rm 15,20)

Paulo se concentrou em proclamar Cristo para pessoas que nunca tinham ouvido falar de Jesus. Nós podemos não ter recebido o mesmo chamado, mas devemos maximizar as oportunidades para partilhar a nossa fé com pessoas incrédulas. Por exemplo, podemos formar grupos para partilhar a Palavra de Deus dos quais participem pessoas incrédulas. Isso nos dará um fórum no qual partilharemos a nossa fé. Devemos convidar pessoas incrédulas para participar das nossas festas paroquiais. Devemos amá-los(as) quer eles(as) aceitem ou não o Senhor e devemos demonstrar isso através de modos simples e práticos.

Nós devemos desenvolver o hábito de manter conversas com todos(as), mesmo que sejam estranhos. Algumas vezes isso criará oportunidades para darmos aos outros o mais precioso presente, a vida com Cristo. Devemos também orar para encontrarmos incrédulos(as). Finalmente, assim como Jesus, precisamos desejar sofrer nas mãos dos(as) incrédulos(as) e em seu benefício. Nós devemos querer tanto que eles(as) vivam para Jesus ao ponto de desejarmos morrer por eles(as).

Oração: Pai, traz mais incrédulos(as) para minha vida. Ajuda-me a amá-los(as) e partilhar a Tua mensagem e o Teu amor com eles(as).

Promessa: “Contudo, eu vos escrevi, e em parte com certa ousadia, mais no sentido de avivar a vossa memória, em virtude da graça que me foi concedida por Deus, de ser o ministro de Cristo Jesus para os gentios, a serviço do evangelho de Deus, a fim de que a oblação dos gentios se torne agradável, santificada pelo Espirito Santo.” (Rm 15,15.16)

Louvor: Como seu homônimo, Pedro ora pela população de rua.

Sábado, 09 de novembro de 2019

Dedicação da Basílica de São João de Latrão

Ez 47,1.2.8.9.12 ou 1Cor 3,9-11.16.17

Sl 46(45),2.3.5.6.8.9

Jo 2,13-22

  ‘VIVA IL PAPA’

“Recordaram-se os discípulos do que está escrito: O zelo por tua casa me devorará.” (Jo 2,17)

Hoje celebramos o aniversário da dedicação da Igreja Catedral do Papa. Por que celebramos nossa unidade com o Papa e sua igreja? É porque a nossa unidade com o Papa nos dá força e poder. Aqueles(as) que estão unidos(as) ao Papa têm uma unção de Deus que não pode ser obtida de nenhum outro modo. Mais ainda, a nossa unidade com o Papa nos protege da mentira e da desordem.

Isso se torna ainda mais significativo quando estamos nos aproximando da apostasia em massa do fim do mundo (2Ts 2,3). Em Seu amor, o Senhor não somente nos deu irmãos e irmãs, como também um pai espiritual, o Papa, que nos ajuda a crescer juntos e a permanecer juntos como família de Deus. O Papa é um presente especial do Senhor para nós, a Sua Igreja. E nós nos alegramos com esse presente, agradecemos ao Senhor pela oportunidade de nos submetermos a Ele, obedecendo aos líderes que Ele enviou às nossas vidas, especialmente o Papa (Hb 13,17). Hoje nós agradecemos ao Senhor pelo Papa. Ele dedicou e arriscou a sua vida pelo Senhor e por nós. Oraremos por ele e a ele obedeceremos todos os dias.

Oração: Pai, eu Te agradeço por cada parte do corpo de Cristo, especialmente pelo nosso Papa.

Promessa: “Se alguém destrói o templo de Deus, Deus o destruirá. Pois o templo de Deus é santo e esse templo sois vós.” (1Cor 3,17)

Louvor: A gloriosa Basílica de São João de Latrão leva os(as) adoradores(as) fiéis a se concentrar em “… [procurar] as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus.” (Cl 3,1). Representando todas as igrejas, São João de Latrão certifica a promessa de Deus de estar sempre conosco.

Domingo, 10 de novembro de 2019          

32º Domingo do Tempo Comum

 2Mc 7,1.2.9-14

Sl 17(16),5.6.8.15

2Ts 2,16-3,5

Lc 20,27-38

 ORAÇÃO DA FAMÍLIA

“Aconteceu também que sete irmãos, detidos com a sua mãe, começaram a ser coagidos pelo rei a tocar na carne de porco proibida, sendo por isso atormentados com flagelos.” (2Mc 7,1)

A família anônima do Antigo Testamento prefigura a família Cristã. Quão santa, corajosa e fiel uma família Cristã pode ser quando unida ao Senhor e um ao outro e profundamente fundada na fé na Ressurreição de Jesus e na nossa ressurreição dentre os mortos! Aquela família amou tanto a Deus e a cada um de seus membros que todos os sete irmãos e a sua mãe sofreram mutilações, torturas e a execução por serem fiéis ao Senhor. Foi uma família de oito santos, todos martirizados.

Na nova aliança, nós recebemos graças ainda maiores por termos famílias santas. “Por essa razão eu dobro os joelhos diante do Pai – de quem toma o nome toda família no céu e na terra – para pedir-lhe que ele conceda, segundo a riqueza de sua glória, que vós sejais fortalecidos em poder pelo seu Espírito no homem interior.” (Ef 3,14-16). “Que Cristo habite pela fé em vossos corações e que sejais arraigados e fundados no amor. Assim tereis condições para compreender com todos os santos qual é a largura e o comprimento e a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que sejais plenificados com toda a plenitude de Deus.” (Ef 3,17-19).

Como o Senhor nos revelou essa oração familiar, Ele certamente irá respondê-la. Pela Sua graça, a sua família pode entrar no contexto da santidade e derradeiramente ter uma reunião familiar no céu com a presença de todos os seus membros. Através dessa oração familiar diária (Ef 13,14-19), aceite a graça de ser uma santa família.

Oração: Senhor, encaminha os nossos “… corações para o amor a Deus e a perseverança de Cristo.” (2Ts 3,5)

Promessa: “Mas o Senhor é fiel, e há de fortalecer-vos e guardar-vos do Maligno.” (2Ts 3,3)

Louvor: “… Digno é o Cordeiro imolado de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor.” (Ap 5,12)

Segunda-feira, 11 de novembro de 2019 –

São Martinho de Tours

Sb 1,1-7

Sl 139(138),1-10

Lc 17,1-6

 A EUCARISTIA, ALIMENTO DA SABEDORIA

“Porque ele se deixa encontrar por aqueles que não o tentam, ele se revela aos que não lhe recusam a fé.” (Sb 1,2)

Ao ler a passagem acima, senti arrepios em todo o meu corpo. Hoje o Deus Todo-poderoso manifestou-se a mim em Sua presença Eucarística (Sb 1,2). Eu me regozijo em recebê-Lo na Santa Comunhão em todas as Missas. Jesus, a Sabedoria Encarnada (1Cor 1,30), descido do céu (Sb 18,15;Jo 6,33) para nos saciar com o Alimento da Sabedoria.

Pessoas passam anos obtendo conhecimento através da educação e do treinamento. No entanto a nós Católicos foi dado o Pão da Sabedoria e nós podemos receber esse Pão diariamente! Como seria proveitoso se nós procurássemos o Senhor “… com simplicidade de coração.” (Sb 1,1) e com mais fervor do que mundanamente buscamos conhecimento (Lc 16,8).

Vivemos em um tempo de informação e conhecimento. Contudo, será que vivemos em um tempo de sabedoria? Como observou São Paulo: “… a ciência exata incha …” e pode nos levar ao orgulho, mas “… a caridade edifica.” (1Cor 8,1). Sabedoria sem caridade não é nada; a verdadeira sabedoria precisa levar à caridade (1Cor 13,2).

Jesus, “… o pão da vida …” (Jo 6,35), é a “… sabedoria proveniente de Deus …” (1Cor 1,30). Participe da Missa diariamente, ou tanto quanto possível. Receba Jesus Eucarístico, a Sabedoria Encarnada, e “adquire a sabedoria, adquire a inteligência, não te esqueças delas, nem te afastes de minhas palavras.” (Pr 4,5)

Oração: Senhor, “… Aumenta-nos a fé!” (Lc 17,5)

Promessa: “Pois o Espírito Santo, o educador, foge da duplicidade, ele se retira diante dos pensamentos sem sentido, ele se ofusca quando sobrevém a injustiça.” (Sb 1,5)

Louvor: São Martinho trabalhou incansavelmente para converter o interior da França do paganismo e lutou contra o Arianismo, uma heresia traiçoeira do século IV.

Terça-feira, 12 de novembro de 2019

São Josafá

Sb 2,23-3,9

Sl 34(33),2.3.16-19

Lc 17,7-10

 JESUS: O ÚNICO CAMINHO PARA O CÉU

 Aos olhos dos insensatos pareceram morrer; sua partida foi tida como uma desgraça, sua viagem para longe de nós como um aniquilamento, mas eles estão em paz.” (Sb 3,2.3)

Depois da morte, as almas de algumas pessoas “… [estão] nas mãos de Deus …” (Sb 3,1). Essas pessoas são os justos (Sb 3,1), os que confiaram no Senhor, os fiéis, os santos e os eleitos (Sb 3,9).

Ser justo(a) é fugir do pecado e corrigir os efeitos devastadores do pecado. Isso é naturalmente impossível, a menos que seja em Jesus, nossa Justiça (Jr 23,6; 1Cor 1,30).

Confiar no Senhor significa confiar no Senhor completamente, amá-Lo com todo o nosso coração e a nossa alma (Mc 12,30) e viver somente para Ele.

Ser fiel significa fazer aquilo que prometemos, especialmente as nossas promessas batismais. Efetivamente, isso significa não pecar.

Ser santo(a) significa nos tornarmos santos como Aquele que nos criou em todos os aspectos de nossa conduta (1Pe 1,15). Nós precisamos que Jesus nos batize no Espírito de santidade de modo a sermos santos(as) (Mc 1,8)

Jesus é também Aquele que nos elegeu, isto é, nos escolheu. Ele diz: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi …” (Jo 15,16)

Jesus é o único Caminho para o céu (Jo 14,6). Somente se nós vivermos e morrermos em Jesus, viveremos eternamente. Entregue sua vida e morte totalmente a Jesus.

Oração: Nosso Pai que estais no céu, em Jesus eu estarei convosco para sempre.

Promessa: “por um pequeno castigo receberão grandes favores. Deus os colocou à prova e os achou dignos de si.” (Sb 3,5)

Louvor: São Josafá e seus pais se uniram à Igreja Católica quando ele tinha quinze anos. A partir daí dedicou a sua vida a buscar alcançar a unidade na Igreja.

Quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Santa Francisca Xavier Cabrini

 Sb 6,1-11Sl 82(81),3.4.6.7

Lc 17,11-19

 OS VÁRIOS NÍVEIS DE AÇÃO DE GRAÇAS

“E lançou-se aos pés de Jesus com o rosto por terra, agradecendo-lhe. Pois bem, era um samaritano.”(Lc 17,16)

Nós começamos a vida agradecendo a outras pessoas de modo a sermos educados(as). Depois agradecemos a outras pessoas, até mesmo a Deus, de modo a sermos justos(as). Depois o Senhor nos diz para “… [caminharmos] pela fé e não pela visão.” (2Cor 5,7) para agradecer a Deus, quando não vemos razão para agradecer-Lhe. Então o Senhor nos chama a viver vidas de uma profunda e constante ação de graças de modo a que nosso agradecimento seja um ato de fé através do qual nós aceitamos a salvação (Lc 17,19).

Para os Cristãos, a ação de graças não é simplesmente um dia, ou um conjunto de ações; é o ambiente no qual nós vivemos, a verdadeira estrutura de vida Cristã. Em razão de Deus ter se tornado um ser humano, morrido na cruz por nós e por nós ter ressuscitado dos mortos, nós temos muitas razões para sermos agradecidos(as) e elas sempre terão precedência até mesmo sobre as piores circunstâncias. Desse modo, devemos viver “sempre e por tudo dando graças a Deus, o Pai, em nosso Senhor Jesus Cristo.” (Ef 5,20). Nós nunca devemos deixar de dar graças a Deus – a ponto de agradecermos pela nossa caminhada para a morte de modo a “[entrar] em suas portas dando graças …” (Sl 100,4). Lá, nos prostraremos diante do trono de Deus, nós o louvaremos eternamente e exclamaremos: “… Amém! O louvor, a glória, a sabedoria, a ação de graças, a honra, o poder e a força pertencem ao nosso Deus pelos séculos dos séculos. Amém!” (Ap 7,12)

Hoje, que nós aceitemos a graça de Deus para dirigir a nossa ação de graças a um nível mais alto. Desse modo, que aumentemos a nossa ação de graças ao Senhor a ponto de agradecermos pela nossa caminhada para o céu de eterna ação de graças.

Oração: Pai, envia o Espírito Santo para me ensinar uma nova dimensão de ação de graças.

Promessa: “O domínio vos vem do Senhor e o poder do Altíssimo, que examinará vossas obras, perscrutará vossos desejos.” (Sb 6,3)

Louvor: Santa Francisca, a primeira cidadã americana a ser canonizada, fundou 67 instituições para cuidar de doentes, pobres e abandonados.

Quinta-feira, 14 de novembro de 2019

 Sb 7,22-8,1

Sl 119(118),89-91.130.135.175

Lc 17,20-25

CONFIRMADO(A) NA SABEDORIA  

“Ela [a Sabedoria] é um eflúvio do poder de Deus, uma emanação puríssima da glória do Onipotente, pelo que nada de impuro nela se introduz.” (Sb 7,25)

Quando você foi confirmado(a) no Espírito Santo, o bispo ou o seu representante orou para que você recebesse o dom da Sabedoria (Is 11,2). Como a Confirmação é de vital importância, também a confirmação do dom da Sabedoria é de grande importância.

A Sabedoria “… é um reflexo da luz eterna, um espelho nítido da atividade de Deus e uma imagem de sua bondade.” (Sb 7,26). A Sabedoria “… prepara os amigos de Deus e os profetas.” (Sb 7,27). A Sabedoria “… é mais bela do que o sol, supera todas as constelações: comparada à luz do dia, sai ganhando.” (Sb 7.29). A Sabedoria é a atendente do trono de Deus (Sb 9,4). Ela fala de si mesma: “Iahweh me criou, primícias de sua obra, de seus feitos mais antigos.” (Pr 8,22). A Sabedoria também diz: “Eu estava junto com ele [Deus] como o mestre-de-obras, eu era seu encanto todos os dias, todo o tempo brincava em sua presença: brincava na superfície da terra, e me alegrava com os homens.” (Pr 8,30.31). Jesus é nossa Sabedoria (1Cor 1,30).

Consequentemente,

– “adquire a sabedoria, adquire a inteligência …” (Pr 4,5),

– ore diariamente a Deus com fé para receber uma grande sabedoria (Tg 1,5.6), e

– se você vir um homem sábio “… madruga para estar com ele e que o teu pé desgaste as soleiras de sua porta.” (Eclo 6,36).

Cresça diariamente em sua confirmação do dom da Sabedoria.

Oração: Pai, faz-me sábio(a) como uma serpente e inocente como uma pomba (Mt 10,16).

Promessa: “… pois eis que o Reino de Deus está no meio de vós.” (Lc 17,21)

Louvor: Antônio vive por um lema simples: quando ele tem o suficiente, ele tem o bastante. Tudo mais é fútil e pode ser dado aos mais pobres.

Sexta-feira, 15 de novembro de 2019  – Santo Alberto Magno

Sb 13,1-9           Sl 19(18),2,5           Lc 17,26-37

 A PIOR SURPRESA

“Do mesmo modo como aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam, construíam, mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, caiu do céu fogo e enxofre, eliminando a todos. Será desse modo o Dia em que o Filho do Homem for revelado.” (Lc 17,28-30)

A segunda vinda de Jesus e o fim do mundo através do fogo é certa. Todavia, o momento exato desses eventos é incerto. Jesus disse que ninguém sabe o dia nem a hora (Mc 13,32; Mt 25,13).

Contudo, Jesus nos revelou nas Escrituras muitos dos acontecimentos que irão preceder o dia do Senhor. Ele fez isso de modo a que possamos nos aproximar da Sua vinda definitiva e do fim do mundo. Isso nos ajudará a nos prepararmos e a ajudar outras pessoas a se prepararem.

No entanto, Jesus revelou nas Escrituras que muitas pessoas irão ignorar ou desprezar as revelações das Escrituras sobre o fim do mundo. Assim, elas estarão desinformadas sobre o último dia, nem mesmo pensando na magnitude e na velocidade da destruição do mundo de modo a antever o evento de modo mais crítico. Será um dia como outro qualquer até o final definitivo, como aconteceu no caso do dilúvio no tempo de Noé e na destruição de Sodoma e Gomorra (Lc 17,26-30). Essas pessoas, no seu caminho para o inferno, ficarão surpreendidas com o fim do mundo. É por isso que Jesus faz tantas revelações sobre esse final – para nos livrar de sermos surpreendidos(as) pela maior catástrofe da história.

Não repita os erros do passado. “… [perscrutai] as Escrituras …” (Jo 5,39). Esteja pronto(a) para este grande e terrível dia. Vem, Senhor Jesus! (Ap 22,20).

 Oração: Pai, eu quero estar pronto(a) e ajudar tantas pessoas quantas for possível de modo a também estarem prontas.

Promessa: “Quem procurar ganhar sua vida, vai perdê-la, e quem a perder vai conservá-la.” (Lc 17,33)

Louvor: Santo Alberto causou grande impacto ao seu aluno, São Tomás de Aquino. Alberto construiu a base para a síntese da sabedoria Grega e da teologia Cristã de São Tomás.

Sábado, 16 de novembro de 2019 – Santa Margarida da Escócia  –  Santa Gertrudes

 Sb 18,14-16; 19,6-9        Sl 105(104),2.3.36.37.42.43      Lc 18,1-8

ORE SEMPRE, SENÃO …

Jesus “contou-lhes ainda uma parábola para mostrar a necessidade de orar sempre, sem jamais esmorecer.” (Lc 18,1)

Uma necessidade é alguma coisa que precisamos ter ou fazer. Caso contrário, nós sofreremos sérias consequências, até mesmo a morte. Como exemplo, o alimento é uma necessidade. Se nós não o tivermos, nós morreremos. Jesus ensina que é uma necessidade orar, mas orar sempre (Lc 18,1; 1Ts 5,17). De outro modo, sofreremos sérias consequências.

Como poderemos orar sempre e dessa maneira não colocar as nossas vidas em perigo? O Espírito “… socorre a nossa fraqueza. Pois não sabemos o que pedir como convém …” (Rm 8,26). O Espírito transforma a nossa necessidade de orar sempre de um fardo impossível em um privilégio e um constante milagre. Orar sempre é fazer a vontade de Deus constantemente porque nós estamos sempre conscientes de Sua presença. Orar sempre é permanecer no amor e permanecer em Deus (1Jo 4,16). Orar sempre é partilhar o céu.

Peça a Jesus para ensiná-lo(a) a orar sempre (Lc 11,1). Em resposta à sua oração, Deus Pai, através de Jesus, enviará o Espírito Santo para ajudar você a orar sempre. Você penetrará no mistério do amor Trinitário. Ore sempre.

Oração: Pai, que eu ore em alegre ação de graças pelo constante privilégio de poder orar sempre.

Promessa: “Quando um silêncio profundo envolvia todas as coisas e a noite mediava o seu rápido percurso, tua Palavra onipotente lançou-se, guerreiro inexorável, do trono real dos céus para o meio de uma terra de extermínio …” (2 Jo 8)

Louvor: Santa Margarida levou o Cristianismo para a Escócia através do seu exemplo para com o seu marido.

Domingo, 17 de novembro de 2019   – 33º Domingo do Tempo Comum – Santa Isabel da Hungria

Ml 3,19.20      Sl 98(97),5-9          2Ts 3,7-12           Lc 21,5-19

ZONA DE TRANSIÇÃO

“Estais contemplando essa coisas … Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra que não seja demolida!” (Lc 21,6)

Jesus associou a predição da queda de Jerusalém no ano 70 com a predição do fim do mundo. Ele fez isso porque existem semelhanças marcantes entre essas duas catástrofes. Além disso, a exatidão de Jesus com relação à queda de Jerusalém indica a credibilidade a ser conferida com relação à Sua revelação sobre o fim do mundo.

Ele revela muito mais detalhes relacionados ao fim do mundo do que revelou sobre muitos outros aspectos do Seu projeto. E Ele fez isso de modo a salientar o fato de que o fim do mundo é uma verdade plena, a fim de nos ajudar a nos prepararmos para isso. Jesus nos deu esses detalhes porque nós precisamos deles.

Uma das mais importantes informações que Jesus nos deu sobre o fim do mundo foi: “É pela perseverança que mantereis as vossas vidas!” (Lc 21,19). Nós podemos perseverar através das mais violentas perseguições jamais vistas na Igreja (Lc 21,12), através das maiores apostasias (2Ts 2,3-12) e, através das maiores tribulações já vistas (Mc 13,19), porque nós aceitamos a graça de não sermos orgulhosos(as) mas de temermos o nome do Senhor (Ml 3,19-20). Esse humilde temor do nome do Senhor é o começo do amor (Dt 6,2-5). “Acima de tudo, cultivai, com todo o ardor, o amor mútuo, porque o amor cobre uma multidão de pecados.” (1Pd 4,8) e nos conduzirá, através das calamidades que acontecerão no fim do mundo, para o eterno amor no céu.

O mundo certamente irá terminar, como Jesus disse. Aprenda o que Ele revelou sobre isso. Viva e persevere no amor de modo a viver para sempre com o Senhor.

Oração: Pai, eu quero estar sempre pronto(a).

Promessa: “Mas para vós que temeis o meu nome, brilhará o sol da justiça, que tem a cura em seus raios …” (Ml 3,20)

Louvor: “Enquanto fazíeis morrer o Príncipe da vida, Deus o ressuscitou dentre os mortos, e disto somos testemunhas.” (At 3,15). Louvor a Jesus ressuscitado!

Segunda-feira, 18 de novembro de 2019 – Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo

1Mc 1,10-15.41-43.54-57.62-64         Sl 119(118),53.61.134.150.155.158         Lc 18,35-43

INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA

“Vi os traidores e fiquei desgostoso: eles não observam tua promessa.” (Sl 119,158)

Os Judeus fiéis do tempo dos Macabeus sofreram uma ocupação cultural e religiosa por parte do império Grego reinante. Muitos Judeus indiferentes renunciaram à sua fé, abraçando o moderno, apesar de pecaminoso, estilo de vida Grego (1Mc 1,15). Judeus fiéis foram condenados à morte e forçados a fugir para salvar as suas vidas (1Mc 1,50.53).

Coloque-se na situação de um Judeu fiel. Imagine que sua família deixou a sua casa e o seu modo de viver para escapar de uma sentença de morte. A sua tia e primos foram brutalmente executados (1Mc 1,60.61), depois de terem sido denunciados ao governo por um Judeu apóstata, um antigo amigo que abandonou tanto a fé como os seus companheiros Judeus. Anos depois, a prática segura de sua fé é restabelecida. Sem casa e sem trabalho, você retorna a Jerusalém e entra no templo para adorar a Deus. O homem que está orando junto a você é o mesmo apóstata cujo testemunho destruiu sua família! Como você poderia perdoar aquela pessoa, quanto mais partilhar da oração comunitária?

Agora, coloque-se aos pés da cruz de Jesus. Em Sua agonia, Jesus dizia: “… Pai, perdoa-lhes: não sabem o que fazem …” (Lc 23,34). Qualquer traição que tenhamos experimentado não se compara à que Jesus sofreu (Sl 55,13-15). Porém Jesus não pensava na Sua dor, mas somente na misericórdia e no perdão aos Seus agressores. Ele trocou a inocência pela punição de modo que aqueles(as) que trocaram a fé pela traição pudessem ser salvos(as). Esse nível de perdão é humanamente impossível, mas “para Deus, com efeito, nada é impossível.” (Lc 1,37). Quem traiu a você? Perdoe como Jesus perdoou.

Oração: Pai, perdoa-nos como nós perdoamos aqueles(as) que nos têm ofendido (Mt 6,12).

Promessa: “… tua fé te salvou.” (Lc 18,42)

Louvor: A memória da dedicação das basílicas dos santos apóstolos Pedro e Paulo é uma oportunidade para refletirmos sobre a figura e a obra dos Príncipes dos apóstolos e também sobre o culto excepcional a eles tributado através dos séculos.

Terça-feira, 19 de novembro de 2019 – São Roque Gonzales,  Santo Afonso Rodrigues e  São João del Castillo

 2Mc 6,18-31       Sl 3,2-7      Lc 19,1-10

HUMILDADE EM LUGAR DO ORGULHO

“Quando Jesus chegou ao lugar, levantou os olhos e disse-lhe: ‘Zaqueu, desce depressa, pois hoje devo ficar em tua cassa’. Ele desceu imediatamente e recebeu-o com alegria.” (Lc 19,5.6)

Durante o tempo em que Jesus esteve na terra, Jericó era considerada uma cidade de opulência e arrogância. Zaqueu, o chefe dos coletores de impostos da cidade, se encaixava bem no espírito de Jericó, pois ele era rico e arrogante. Contudo, quando Zaqueu desceu do sicômoro onde havia subido para ver Jesus, começou a descer de seu pedestal de orgulho, mesmo no meio de uma cidade cheia de orgulho e arrogância.

Jesus disse a Zaqueu para descer da árvore e que ele descesse depressa (Lc 19,5). Nós naturalmente não gostamos de receber ordens e muito menos que mandem que nos apressemos. Quando Zaqueu obedeceu a estas ordens, estava se humilhando. Então Jesus convida-se a Si próprio para ser hóspede na casa de Zaqueu (Lc 19,5). Normalmente nós mesmos queremos fazer o convite. Mas novamente Zaqueu se mostrou humildade. Depois, Zaqueu teve que ouvir ser chamado de pecador (Lc 19,7). O próprio Jesus disse que Zaqueu estava perdido (Lc 19,10). Não importa o quanto nós estejamos perdidos(as) ou sendo pecadores(as);  nós não queremos admiti-lo, e também não queremos que as outras pessoas o digam. Porém novamente Zaqueu foi humilde. Ele humildemente aceitou a salvação para si e para a sua casa (Lc 19,9). Ele humilhou-se mais ainda prometendo dar metade dos seus bens aos pobres e restituir o quádruplo a todos os que tivessem sido lesados (Lc 19,8).

O seu país está cheio de orgulho e arrogância? Neste lugar de orgulho, seja humilde como Zaqueu.

Oração: Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao Vosso (Mt 11,29).

Promessa: “Foi assim, pois, que ele [Eleazar] passou desta vida. E não só aos jovens, mas à grande maioria do seu povo, deixou a própria morte como um exemplo de generosidade e memorial de virtude.” (2Mc 6,31)

Louvor: Anteriormente pró-aborto, Marcos agora defende uma política que proteja as mães e os seus filhos.

Quarta-feira, 20 de novembro de 2019

 2Mc 7,1.20-31            Sl 17(16),1.5.6.8.15            Lc 19,11-28

UMA MÃE PARA SER LEMBRADA

“Mas de sobremaneira admirável e digna de abençoada memória foi a mãe, a qual, vendo morrer seus sete filhos no espaço de um só dia, soube portar-se animosamente por causa das esperanças que no Senhor depositava.” (2Mc 7,20)

É provável que Maria, Nossa Senhora da Apresentação, conhecesse a história da mãe Judia e dos seus sete filhos martirizados (2Mc 7,1-41). Notem-se as semelhanças entre essas duas heroicas mulheres:

– as duas mães educaram os seus filhos (2Mc 7,27) e deram a eles exemplos de extraordinária fé;

– as duas mostraram a seus filhos a bravura extraordinária baseada na inabalável fé no Senhor (2Mc 7,14);

– ambas viram seus filhos morrerem brutalmente por sua fé em Deus (2Mc 7,20; Jo 19,25), ainda assim “… [sabendo] portar-se animosamente por causa das esperanças que no Senhor [depositavam].” (2Mc 7,20); e

– ambas se regozijam eternamente com seus filhos no céu (2Mc 7,29).

É fácil imaginar Maria encorajando seu Filho crucificado com essas palavras da mãe Judia enquanto ela seguia o caminho de Sua cruz: “Não sei como é que tu viestes a aparecer no meu seio, nem fui eu que vos dei o espírito e a vida … é o Criador … quem vos retribuirá, na sua misericórdia, o espírito e a vida, uma vez que agora fazeis pouco caso de vós mesmos, por amor às suas leis.” (2Mc 9,22.23)

Jesus proclamou Maria como nossa mãe (Jo 19,26). Ela agora nos apresenta incansavelmente a Deus com o seu amor maternal. O Senhor usa Maria para transmitir uma enorme fé aos seus filhos(as) no tempo do julgamento. Satisfaça a sede de Jesus (Jo 19,28). Receba o auxílio de Maria.

Oração: Jesus, dando-me Maria como minha mãe (Jo 19,26), Tu me destes mais do que uma grande soma de dinheiro (Lc 19,13). Eu aceitarei e usarei esse presente de modo a produzir o retorno que Tu esperas.

Promessa: “Digo-vos, a quem tem, será dado; mas àquele que não tem, será tirado até mesmo o que tem.” (Lc 19,26)

Louvor: Cristina passou aos seus filhos a fé que lhe foi transmitida.

Quinta-feira, 21 de novembro de 2019 – Apresentação de Nossa Senhora

 Zc 2,14-17         Lc 1,46,55       Mt 12,46-50

A VERDADEIRA PAZ PARA SEMPRE

“Numerosas nações aderirão a Iahweh, naquele dia, elas serão para ele um povo. Habitarei no meio de ti e tu reconhecerás que Iahweh dos Exércitos me enviou’” (Zc 2,15)

Jesus chorou sobre Jerusalém porque ela não havia “… [conhecido] a mensagem de paz …” (Lc 19,42) e seria destruída pelos Romanos no ano 70. Porque Jesus “… é a nossa paz …” (Ef 2,14), não conhecer o caminho da paz significa não conhecer Jesus. Jerusalém foi destruída porque deixou de reconhecer o tempo da visitação de Jesus (Lc 19,44). Nós, do mesmo modo, estaremos na paz ou seremos destruídos(as) – isso depende se reconhecemos ou não Jesus como nosso Senhor, Salvador e Deus.

Jesus é um Sinal de contradição (Lc 1,34) e Pedra de tropeço (1Pe 2,8). Se nós aceitarmos Jesus nos Seus termos, teremos vidas de amor em abundância (Jo 10,10) e entraremos na perfeita paz da vida eterna. Mas se não aceitarmos a Jesus, nós não somente seremos destruídos(as) como também seremos condenados(as) para sempre (Jo 3,18).

Consequentemente, devemos aceitar a Jesus como nossa Paz, Senhor, Salvador e Deus. Que nós não tropecemos na cruz, mas que a reconheçamos como esperança para o mundo, pois Jesus “… [realiza] a paz pelo sangue da sua cruz.” (Cl 1,20). Que nós possamos dizer ao maior número de pessoas possível que Jesus crucificado é a nossa única Paz. Seguindo esse caminho, nós seremos os(as) pacificadores(as) neste grande caminho (Mt 5,9).

A paz esteja com você. A paz em Cristo, a nossa Paz.

Oração: Pai, torna-me como Jesus de modo que eu deseje morrer pela paz.

Promessa: “Muitos que amavam a justiça e o direito desceram ao deserto para ali se estabelecerem.” (1Mc 2,29)

Louvor: Santa Ana e São Joaquim creram que Deus iria realizar o seu projeto através de sua filha. Expressaram a sua confiança levando Maria, Nossa Senhora da Apresentação, para ser apresentada no Templo, aos três anos de idade.

Sexta-feira, 22 de novembro de 2019 – Santa Cecília

 1Mc 4,36.37.52-59       1Cr 29,10-12       Lc 19,45-48

ENTREGUE SEU LIXO A JESUS

“… Nossos inimigos estão destroçados. Subamos agora para purificarmos o lugar santo e a celebrarmos a sua dedicação.” (1Mc 4,36)

Você não acha que seria melhor limpar a sua casa? Existem alguns espaços em seu coração que não têm sido limpos há muitos anos. A película do pecado deixou a sua vida com uma aparência suja. E ainda existe o lixo que você tem pensado jogar fora, mas nunca o fez.

Eu tenho boas noticias para você. Jesus recolherá o seu lixo. Ele irá limpar o templo do seu corpo e fará dele uma casa de oração (Lc 19,45.46). Ele lavará você em Seu sangue. Aceite Jesus como Senhor e Salvador. Confesse os seus pecados no Sacramento da Reconciliação. Jesus irá lavá-lo(a) no banho de Sua Palavra (Ef 5,26) e purificar o ouro da sua vida em Seu fogo (1Pe 1,7). Você nem mesmo precisa jogar fora o seu lixo. Ele virá e o levará, sim  Ele mesmo. Para que ter esse trabalho?

Entretanto, você tem que entregar a Ele as chaves da sua vida – todo o molho de chaves. Quando Ele remover o seu lixo, Ele não irá embora, mas permanecerá. Jesus com o Pai e o Espírito habitará em você (Jo 14,23). Você não somente será limpo(a), mas será puro(a) como Ele é puro (1Jo 3,3) e santo(a) como Ele é santo (Mt 5,48). Vem, Senhor Jesus! (Ap 22,20)

Oração: Jesus, aqui estão todas as minhas chaves. Faz tudo o que for necessário, a qualquer tempo que Tu quiseres.

Promessa: “Exatamente no mês e no dia em que os gentios o tinham profanado, foi o altar novamente consagrado com cânticos e ao som de cítaras, harpas e címbalos. O povo inteiro se prostrou com a face por terra para adorar, elevando louvores ao Céu que os tinha tão bem conduzido até ali.” (1Mc 4,54.55)

Louvor: Como uma virgem e mártir, Santa Cecília resumiu a profunda piedade das mulheres que consagraram as suas vidas a Jesus, o Noivo.

Sábado, 23 de novembro de 2019   – Papa São Clemente I e São Columbano

1Mc 6,1-13        Sl 9,2-4.6.16.19        Lc 20,27-40

 FELIZES, SANTAS, E ALEGRES MORTES

“Ora, ele não é Deus de mortos, mas sim de vivos; todos, com efeito, vivem para ele.” (Lc 20,38)

Ao longo de todo o meu sacerdócio, eu tenho pregado e ensinado muitas vezes o Evangelho de hoje sobre a ressurreição. Mas ontem a promessa dessa revelação significou muito mais para mim do que nunca antes. Eu a li ao lado de meu pai que estava morrendo. Jesus promete que Seus discípulos fiéis “… nem mesmo podem morrer; são semelhantes aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.” (Lc 20,36)

Nós sabemos que Jesus cumprirá a Sua promessa de ressuscitar os Seus discípulos dentre os mortos porque Ele tem poder para fazê-lo. Nós temos inúmeras evidências verossímeis que Jesus ressuscitou dentre os mortos e é Todo-poderoso. E Ele sempre manteve as Suas promessas (2Cor 1,19.20). Nós podemos ter a certeza de que Jesus nos ressuscitará, os Seus discípulos, dentre os mortos. Assim, “… a morte foi absorvida na vitória. Morte, onde está a tua vitória? Morte, onde está o teu aguilhão?” (1Cor 15,54.55)

A única coisa que pode nos impedir que sejamos ressuscitados(as) dentre os mortos para o céu somos nós mesmos(as). Se não vivemos como Seus(Suas) discípulos(as), nós não morreremos como Seus(Suas) discípulos(as), a menos que nos arrependamos. Então, que nós não mais vivamos para nós mesmos(as) “… mas para aquele que morreu e ressuscitou por [nós]” (2Cor 5,15). Que aceitemos a graça de crer em Jesus, a Ressurreição e a Vida (Jo 11,25). Assim, “… a morte não tem mais domínio sobre [nós]” (Rm 6,9). Jesus nos salvou da morte. Que nós amemos a Jesus com todo o nosso coração para sempre. Aleluia!

Oração: Pai, liberta-me do medo da morte (Hb 2,14.15).

Promessa: “Eu te celebro, Iahweh, de todo o coração, proclamo todas as tuas maravilhas! Eu me alegro e exulto em ti, e toco ao teu nome, ó Altíssimo!”  (Sl 9,2.3)

 Louvor: O Papa São Clemente I conhecia os apóstolos e foi fortemente influenciado por eles. Seguindo o exemplo de São Tiago (At 12,2), Clemente recebeu a coroa do martírio.

Domingo, 24 de novembro de 2019  – Jesus Cristo, Rei do Universo

Santo André Dung-Lac e Mártires Vietnamitas

 2Sm 5,1-3      Sl 122(121),1-5        Cl 1,12-20     Lc 23,35-43

 O PROBLEMA COM O REI

“E havia uma inscrição acima dele: Este é o Rei dos judeus.” (Lc 23,38)

Quando nós reconhecemos que Jesus é o nosso Rei, nós assumimos que estamos sujeitos(as) a Ele. É tão difícil para nós nos sujeitarmos, pois, quando rezamos ‘venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade’, queremos dizer a nossa vontade, não a Sua (Mt 6,10). Quando entronizamos Jesus como nosso Rei, nós precisamos necessariamente de destronar a nós mesmos.

É ainda mais desafiador para os cidadãos de alguns países se sujeitarem. Esses países foram constituídos ao rejeitarem a submissão ao rei de um outro país. Muitas pessoas buscam refúgio neles para deixarem de se submeter a reis e governantes. As suas formas de governo são uma alternativa à submissão a monarquias. Neles existe uma ‘declaração de independência’.

Mais ainda, se nos submetermos ao Rei Jesus, nos submetemos a um Rei crucificado. Se um rei nos faz prósperos(as) e vitoriosos(as), nós até somos capazes de tolerar sermos seus(suas) súditos(as). Mas como aceitar um Rei que não pode nos proteger do sofrimento e da morte? Um Rei crucificado provavelmente não tratará como prioridade preservar o nosso estilo de vida. Ele pode até arruinar tudo. Se Jesus insistir em ser o nosso Rei, e nós insistirmos em preservar nossa própria independência, nós provavelmente não teremos outra alternativa a não ser crucificá-Lo.

O que você fará com o Cristo Rei? Você irá zombar (Lc 23,35) e caçoar d’Ele (Lc 23,36) ou irá temê-Lo e se aproximará d’Ele? Você irá injuriá-Lo (Lc 23,39) ou se submeterá a Ele?

Oração: Rei Jesus, “… lembra-te de mim …” (Lc 23,42)

Promessa: “Ele nos arrancou do poder das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado.” (Cl 1,13)

Louvor: O Papa Pio XI instituiu a Festa de Cristo Rei em 1925. Ele apelou aos indivíduos e aos Estados, admoestando que a paz duradoura somente é obtida sob a autoridade de nosso Salvador.

Segunda-feira, 25 de novembro de 2019 – Santa Catarina de Alexandria

Dn 1,1-6.8-10         Dn 3,52-56       Lc 21,1-4

 O SEGREDO DA MAIOR GRANDEZA

“Ora, em todas as questões de sabedoria e discernimento sobre as quais os consultava, o rei os achava dez vezes superiores a todos os magos e adivinhos do seu reino inteiro.” (Dn 1,20)

Daniel, Ananias, Misael e Azarias eram dez vezes mais sábios do que o sábio mais sábio da Babilônia. Isso significa ser dez vezes melhor do que a média ou o bom. Contudo, é surpreendente ser dez vezes melhor do que um ‘time de astros’.

Qual foi o segredo da excepcional grandeza dos quatro jovens Judeus? Eles foram obedientes às leis Judaicas sobre a comida kosher, e esse foi somente um exemplo de seu compromisso em obedecer a toda a lei. Existe um grande poder na obediência. Comprometendo-nos a obedecer completamente a Deus, nós temos o poder de destruir as fortalezas do maligno e “… [tornar] cativo todo pensamento para levá-lo a obedecer a Cristo.” (2Cor 10,4.5). Através da obediência, nós podemos tomar uma moeda e fazê-la valer mais do que a mais substancial contribuição para a caridade feita por um milionário (Lc 21,3.4). O poder da obediência é tão grande que, através da obediência, Jesus salvou a raça humana e tornou possível a todos(as) receber uma nova natureza (Rm 5,19).

Neste momento, a Igreja no mundo ocidental não é muito poderosa. Nós estamos sendo vitimados(as) pela nossa cultura. Não temos sido capazes nem mesmo de impedir o infanticídio através do aborto. Muitos(as) dos nossos filhos(as) têm sido capturados(as) pelo mundo. Nossos casamentos e famílias estão em desordem. Dois em cada três que se dizem Católicos desobedecem ao Senhor e à Sua Igreja semanalmente ao não participarem da Missa Dominical. Nós desobedecemos também pela falta de perdão, pelos julgamentos, pelas impurezas, pela contracepção, pelos programas profanos apresentados na televisão, etc. Arrependa-se e obedeça. “Assim como tivestes o pensamento de andar errantes, longe de Deus, esforçai-vos, tendo voltado para ele, dez vezes mais em procurá-lo.” (Br 4,28). Então a Igreja, e nós mesmos, seremos dez vezes melhores, não dez vezes mais fracos.

Oração: Pai, liberta-me da mediocridade da desobediência.

Promessa: “A esses quatro jovens Deus concedeu a ciência e a instrução nos domínios da literatura e da sabedoria. Além disso, Daniel era capaz de interpretar qualquer sonho ou visão.” (Dn 1,17)

Louvor: Santa Catarina de Alexandria foi bem sucedida na conversão não somente de filósofos como também de soldados.

Terça-feira, 26 de novembro de 2019 – Bem-aventurado Tiago Alberone

Dn 2,31-45        Dn 3,57-61        Lc 21,5-11

 OUVIR A DEUS OU MORRER?

“Tal foi o sonho. E agora exporemos a sua interpretação, diante do rei.” (Dn 2,36)

O rei Nabucodonosor teve um pesadelo. Ele tinha que descobrir o seu significado. Ele achou que os sábios do seu reino seriam capazes de interpretar o pesadelo, mas questionou a sua credibilidade. Assim, ao invés de contar-lhes o pesadelo para ser interpretado, exigiu que eles adicionalmente lessem a sua mente e desvendassem seu sonho. Ele até mesmo ordenou que os sábios fossem levados à morte caso não pudessem revelar-lhe o sonho. Então Daniel foi levado ao rei. Daniel teria que desvendar o pesadelo ouvindo ao Senhor ou seria executado junto com os sábios. Ele ouviu a Deus, revelou e interpretou o sonho e salvou muitas vidas.

Em princípio, muitos de nós não achamos que estamos na mesma situação que Daniel se encontrava. Nós não vemos a nossa situação como sendo uma escolha entre ‘Ouvir a Deus ou morrer’. No entanto, nós podemos estar numa situação onde ou nós ouvimos a Deus ou vemos a continuação da morte de milhões de crianças no ventre das suas mães. Ou nós ouvimos a Deus ou vemos a morte de incontáveis matrimônios e famílias. Ou nós ouvimos a Deus ou continuamos a ser vitimados(as) pela cultura da morte nos seus diferentes modos. Podemos estar necessitando ouvir a Deus mais intensa e desesperadamente do que imaginamos.

Quando nós fomos batizados(as), o sacerdote tocou nossos ouvidos e orou com Jesus, “… Effatha, que quer dizer ‘Abre-te’!’ (Mc 7,34). Por causa da nossa nova vida como batizados(as), nós podemos ouvir a Deus. Assim sendo, que reestruturemos as nossas vidas de modo a maximizar nossa escuta da Palavra de Deus. Que centremos as nossas vidas na Missa e na leitura diária das Escrituras. Que possamos viver a realidade prática da comunidade Cristã, buscar a Confissão ao menos anualmente, simplificar as nossas vidas e assumir em nossa vida diária um tempo de silêncio. Nós podemos ouvir a Deus. Nós precisamos ouvir a Deus.

Oração: Pai, abre os meus ouvidos de modo que eu possa salvar muitas vidas.

Promessa: “… Atenção para não serdes enganados, pois muitos virão em meu nome, dizendo ‘Sou eu!’ e ainda: ‘O tempo está próximo!’ Não os sigais!” (Lc 21,8)

Louvor: Quase enfrentar um acidente fatal levou Davi a mudar radicalmente  o seu estilo de vida.

Quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Dn 5,1-6.13.14.16.17.23-28       Dn 3,62-67      Lc 21,12-19

 A ÚLTIMA CEIA

“O rei Baltazar deu um grande banquete …” (Dn 5,1)

O rei Baltazar ofereceu um grande banquete para os seus amigos (Dn 5,1). Esse banquete se revelou uma festança, uma blasfêmia, uma idolatria (Dn 5,4), arrogância, orgulho (Dn 5,20), medo (Dn 5,9), traição (Dn 5,30), e finalmente, terminou com a morte do anfitrião (Dn 5,30).

O Rei Jesus também ofereceu uma Última Ceia aos Seus amigos (Lc 22,8 ss). Assim como o banquete de Baltazar, essa última ceia também levou a uma traição (Lc 22,21) e à morte do Anfitrião (Mt 26,31 ss). Contudo a Última Ceia de Jesus apresentou o amor altruísta (Lc 22,15), o humilde serviço (Jo 13,4), o Pão da Vida, a nova aliança no sangue de Jesus (Lc 22,17-20) e o louvor a Deus (Mt 26,30).

Muitas pessoas tomam parte no grande banquete do dia de ação de graças que será comemorado amanhã em alguns lugares. Assim como a última ceia de Baltazar, alguns desses banquetes se revelarão bebedeira, traição, orgulho e até mesmo blasfêmia. Alguns(umas) poderão até ser ridicularizados(as) por membros das suas famílias (Lc 21,16) e até mesmo ser julgados(as) em algumas conversas familiares. Jesus, o Senhor dos banquetes, nos diz: “Tende presente em vossos corações não premeditar vossa defesa; pois eu vos darei eloquência e sabedoria, às quais nenhum dos vossos adversários poderá resistir, nem contradizer.” (Lc 21,14.15)

Que as pessoas se preparem para o banquete de amanhã com uma Última Ceia hoje. Participe da Missa hoje, amanhã e sempre que possível. Receba a Eucaristia, palavra eu significa “ação de graças”. Assim qualquer ‘jantar de ação de graças’ será como a Última Ceia de Jesus, não como a de Baltazar.

Oração: Pai, que eu seja merecedor(a) de ser perseguido(a) pelo Teu nome (Mt 5,11.12).

Promessa: “É pela perseverança que mantereis vossas vidas!” (Lc 21,19)

Louvor: Teresa tem sido uma participante da Comunhão diária por mais de dez anos.

Quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Dn 6,12-28          Dn 3,68-74          Lc 21,20-28

 DISTÚRBIOS ALIMENTARES

“O rei voltou para o seu palácio, onde passou a noite sem comer …” (Dn 6,19)

Hoje se comemora o Dia de Ação de Graças em alguns países, um dia de grandes banquetes, em que a Igreja nos apresenta leituras que nos falam sobre não comer e sobre catástrofes. O rei Dario não pode comer, cheio de preocupação sobre o destino de Daniel (Dn 6,17-19). Os leões famintos não conseguiram devorá-lo, uma vez que Deus estava protegendo Daniel (Dn 6,23).

A inabilidade física de comer tem sua contrapartida na vida espiritual. Pessoas espiritualmente anoréxicas não consomem o alimento espiritual de que necessitam. Elas estão tão empanturradas com as coisas do mundo (Fl 3,19) que não conseguem perceber que suas almas estão morrendo de inanição por falta de alimento (Pr 13,19).

Para curar os nossos distúrbios alimentares, Deus nos dá a Eucaristia, o Alimento do céu (Jo 6,31.32.35). A palavra Eucaristia significa ‘ação de graças’. Na Eucaristia, o Corpo de Cristo, Deus junta o agradecimento com a alimentação. É por isso que, através dos séculos, os Cristãos agradecem a Deus antes das refeições.

Muitas pessoas estão fazendo uma grande refeição no dia de hoje. Felizmente, essa refeição incluirá um sincero agradecimento público a Deus por todas as Suas bênçãos. Tão importante quanto esta refeição, a celebração de Ação de Graças definitiva é a Missa, e o alimento de ‘ação de graças’ definitivo é a Eucaristia (Jo 6,11). Alimento e ação de graças andam juntos a tal ponto que Deus os combinou no Corpo Eucarístico de Jesus; Felizes são aqueles(as) que se alimentam agradecidos(as) no banquete do Cordeiro (Ap 19,9).

Oração: “Eu te celebro, Iahweh, de todo o coração, pois ouviste as palavras de minha boca. Na presença dos anjos eu canto a ti.” (Sl 138,1); “Como retribuirei a Iahweh todo o bem que ele me fez? Erguerei o cálice da salvação invocando o nome de Iahweh.” (Sl 116,12.13)

Promessa: “Quando começarem a acontecer essas coisas, erguei-vos e levantai a cabeça, pois está próxima a vossa libertação.” (Sl 98,1)

Louvor: Depois de sua cura de um câncer, Ana dá graças a Deus por cada novo dia.

Sexta-feira, 29 de novembro de 2019

 Dn 7,2-14       Dn 3,75-81      Lc 21,29-33

 UM GRUPO DE MONSTROS

“Tomou a palavra Daniel, dizendo: Eu estava contemplando a minha visão noturna, quando vi os quatro ventos do céu que agitavam o grande mar. E quatro animais monstruosos subiam do mar, um diferente do outro.” (Dn 7,2.3)

Daniel deve ter ficado com medo de ir dormir, considerando as visões aterrorizantes que havia tido. Ele testemunhou centenas de anos de história representados pelos quatro monstros. O primeiro deles era como um leão que permanecia de pé e tinha um coração humano e asas de águia que foram arrancadas (Dn 7,4). O segundo monstro era como um urso que tinha três costelas na boca, usadas para devorar muita carne (Dn 7,5). O terceiro monstro era como um leopardo com quatro asas e quatro cabeças (Dn 7,6). O quarto animal era muito diferente dos outros monstros. A ‘coisa’ tinha dentes de ferro e dez chifres (Dn 7,7). Repentinamente, na visão, surgiu na ‘coisa’ um pequeno chifre com dois olhos e uma boca, que começou a falar (Dn 7,8).

Aqueles monstros representavam o império da Babilônia, o reino dos Medos, o reino dos Persas e o reino da Selêucida. Essas dinastias, por sua vez, representavam as monstruosas atrocidades e perversões de todos os governos humanos e da história. Através do pecado, nós, seres humanos, tornamos a vida desumana.

Ao final da visão, Daniel “… [notou], vindo sobre as nuvens do céu, um como Filho de Homem …” (Dn 7,13), isto é, Jesus. Ele foi totalmente humano e vitorioso sobre os monstros. “A ele foi outorgado o império, a honra e o reino, e todos os povos, nações e línguas o serviram. Seu império é um império eterno que jamais passará, e seu reino jamais será destruído.” (Dn 7,14). Aceite Jesus como o Senhor de sua vida e seja libertado(a) da escravidão desumana do maligno.

Oração: Jesus, Homem-Deus, eu Te agradeço por teres vencido a Besta e os seus monstros (Ap 12,7-9).

Promessa: “O céu e a terra passarão; minhas palavras, porém, não passarão.” (Lc 21,33)

Louvor: Jesus libertou Ricardo do seu vício em pornografia.

Sábado, 30 de novembro de 2019  –  Santo André, Apóstolo

Rm 10,9-18         Sl 19(18),2,5       Mt 4,18-22

 ESPERANDO UM CHAMADO?

Jesus “… viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes: ‘Segui-me e eu vos farei pescadores de homens’.” (Mt 4,18.19)

Na Igreja Grega, Santo André é venerado como ‘O Primeiro Chamado’ (Jo 1,40). André também deve ser reverenciado como ‘o primeiro que chamou’ pois, depois de ter  sido chamado por Jesus, “encontrou primeiramente Simão e lhe disse: ‘Encontramos o Messias’ (que quer dizer Cristo).” (Jo 1,41). Precisamos imitar André. Nós, chamados por Deus, precisamos chamar para Deus todos(as) aqueles(as) que o Senhor colocar nas nossas vidas.

Jesus disse aos seus discípulos: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e produzirdes fruto …” (Jo 15,16). Nós fomos chamados(as) para produzir frutos abundantes (Jo 15,5), frutos que permaneçam (Jo 15,16). Nós fomos chamados(as) para levar o maior número de pessoas que for possível  (1Cor 9,19) a um total, profundo e permanente compromisso com Cristo. Assim como André, nós somos chamados(as) a sermos missionários(as) e mártires de modo a levar as nações à Cristo (Jo 12,21.22). Nós somos chamados a anunciar.

Que nós peçamos ao Senhor a graça de viver vidas dignas do nosso chamado (Ef 4,1).

Oração: Pai, que eu viva a minha vocação, isto é, meu chamado na sua totalidade.

Promessa: Jesus “disse-lhes: ‘Segui-me e eu vos farei pescadores de homens’.” (Mt 4,19)

Louvor: “A muralha da cidade tem doze alicerces, sobre os quais estão os nomes dos doze Apóstolos do Cordeiro.” (Ap 21,14)