Junho

Sábado, 01 de Junho de 2024 – São Justino
Jd 17,20-25

Sl 63(62),2-6

Mc 11,27-33

EU FIZ DO MEU MODO?

“Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé e orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus pondo a vossa esperança na misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.” (Jd 20.21)

Nós temos que nos elevar a nós mesmos(as) orando no Espírito Santo para mostrar a misericórdia para três grupos de pessoas na Igreja. Desse modo, nós faremos grandes avanços na renovação da Igreja.

O primeiro grupo que devemos alcançar é composto por aqueles(as) que estão duvidosos e confusos (Jd 22). Apesar de São Judas não esclarecer as circunstâncias de suas dúvidas e como nós devemos ajudar a essas pessoas, o Espírito Santo nos guiará ao orarmos (Ef 6,18).

O segundo grupo que somos chamados(as) a servir são aqueles(as) capturados(as) pelo fogo (Jd 22). Esse não é o fogo da purificação, mas da destruição. O Espírito Santo está nos fazendo parte do resgate definitivo. Vivam no Espírito.

O terceiro grupo de quem temos que ter misericórdia é descrito como usando “…veste manchada pela carne.” (Jd 23) Essa missão não é explicada, mas é claramente extremamente perigosa (Jd 23-25). Vem, Espírito Santo!

Judas nos dá uma percepção sobre a renovação da Igreja nos dizendo para enfatizar a misericórdia (Jd 21-23) e ter como objetivo três grupos – aqueles(as) que estão em dúvida, aqueles(as) que estão no fogo destruidor, e aqueles(as) que estão contaminados(as) pelas obras da carne. Podemos ter tentado renovar a Igreja de Deus com as nossas ideias. Vamos seguir a direção dada pelo Espírito Santo.

Oração: Pai, ajuda-me a desaprender algumas coisas que eu penso saber sobre a renovação da Igreja.
Promessa: “Àquele que pode guardar-vos da queda e apresentar-vos perante a sua glória irrepreensíveis e jubilosos ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, poder e domínio, antes de todos os séculos, agora e por todos os séculos! Amém.” (Jd 24.25)
Louvor: São Justino acreditava que o povo iria abraçar o Cristianismo se os ensinamentos Cristãos fossem explicados apropriadamente. Ele dedicou a sua vida a ensinar aos não-Cristãos.

Domingo, 02 de Junho de 2024 –  9º Domingo do Tempo Comum – Santos Marcelino e Pedro

Dt 5,12-15

Sl 81(80),3-8.10.11

2Cor 4,6-11

Mc 2,23-3,6

APENAS FAÇA

“…O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado; de modo que o Filho do Homem é Senhor até do sábado.” (Mc 2,27)

Quando Moisés leu para o povo as palavras da aliança com o Senhor, “…todo o povo respondeu a uma só voz: ‘Nós observaremos todas as palavras ditas por Iahweh’.” (Ex 24,3) No dia seguinte, eles reiteraram: “…Tudo o que Iahweh falou, nós o faremos e obedeceremos.” (Ex 24,7) Eles compreenderam que fazer isso era uma parte essencial da aliança.

O próprio Jesus, na última ceia, disse: “…Fazei isto em minha memória.” (Lc 22,19), depois disse: “…Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue…” (Lc 22,20) Portanto, vamos renovar a aliança:
– participando da Eucaristia em Sua memória (1Cor 11,24),
– usando de caridade para com os irmãos mais pequeninos (Mt 25,40),
– fazendo tudo o que Ele nos disser (Jo 2,5), e
– “…[observando] todas as palavras ditas por Iahweh’.” (Ex 24,3)

Quando começamos o Tempo Pascal, o Senhor através da Sua Igreja nos chamou a renovar a nossa aliança batismal. A Igreja nos perguntou: ‘Você rejeita a Satanás, a todas as suas obras, e a todas as suas promessas vãs’? e ‘Você crê no Pai, no Filho, e no Espírito Santo’? Nós repetidamente respondemos a essas perguntas dizendo: ‘Sim’. Façam a aliança. Façam isso em memória de Jesus.

Oração: Pai, faz de mim um(a) missionário(a) da Eucaristia de modo que eu possa levar tantas pessoas quantas seja possível a amar e adorar a Eucaristia.
Promessa: “Quanto mais o sangue de Cristo que, por um Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo a Deus como vítima sem mancha, há de purificar a nossa consciência das obras mortas para que prestemos um culto ao Deus vivo.” (Hb 9,14)
Louvor: ‘Toda honra e toda a glória sejam dados a cada momento ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento’. Louvado seja Vosso precioso Sangue, Senhor Jesus.

Segunda-feira, 03 de Junho de 2024 – São Carlos Lwanga e companheiros

2Pd 1,2-7

Sl 91(90),1.2.14-16

Mc 12,1-12

A PLANÍCIE FRUTÍFERA

“No tempo oportuno, enviou um servo aos vinhateiros para que recebesse uma parte dos frutos da vinha.” (Mc 12,2)

As primeiras palavras registradas do Senhor para a raça humana se referiam à produção de frutos. “…Sede fecundos, multiplicai-vos…” (Gn 1,28) Jesus até mesmo chamava a Si mesmo de “…a videira…” (Jo 15,5) Esse foi o seu modo de insistir que nós produzíssemos frutos abundantes e que permaneçam (Jo 15,5.16).

Jesus advertiu os Seus discípulos que eles teriam um final trágico a menos que se arrependessem e produzissem frutos (Lc 13,1-9). Ele amaldiçoou uma figueira porque ela não estava produzindo frutos – mesmo estando fora da estação (Mc 11,13.14). Jesus fez isso antes de limpar o Templo em razão dos seus líderes religiosos serem infrutíferos. Antes de Sua morte, Jesus contou uma parábola sobre o proprietário de uma vinha que enviou servos aos vinhateiros para receber sua parte dos frutos (Mc 12,2-5). Os servos foram repetidamente agredidos e mortos. Entretanto, o senhor da vinha estava determinado a receber seus frutos. Ele finalmente enviou seu filho amado para receber os frutos. Previsivelmente, o filho também foi assassinado. Alegoricamente, isso significa que Deus Pai enviou Seu Filho não somente para receber frutos, mas para produzi-los de maneira superabundante morrendo na cruz (Jo 12,24).

Jesus fez-se bem claro. Nós temos que produzir os frutos da evangelização e da santidade ou pereceremos. Sejamos frutíferos!

Oração: Pai, envia o Espírito Santo para produzir frutos em mim (Gl 5,22).
Promessa: “Por elas nos foram dadas as preciosas e grandíssimas promessas, a fim de que assim vos tornásseis participantes da natureza divina, depois de vos libertardes da corrupção que prevalece no mundo como resultado da concupiscência.” (2Pd 1,4)
Louvor: O rei de Uganda, enraivecido pela recusa de alguns de seus pajens a se submeter aos seus pedidos imorais, ordenou a seus servos Cristãos que os separassem dos outros. São Carlos Lwanga e quatorze outros homens declararam sua lealdade a Jesus e enfrentaram o martírio.

Terça-feira, 04 de Junho de 2024

2Pd 3,12-15.17.18

Sl 90(89),2-4.10.14.16

Mc 12,13-17

CRESÇA

“Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo…” (2Pd 3,18)

Muitos(as) de vocês receberam o Espírito Santo de um novo e grandioso modo neste Pentecostes. Agora a pergunta é: ‘Vocês vão extinguir o Espírito (1Ts 5,19) ou crescer no Espírito’? O Senhor nos manda: “Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo…” (2Pd 3,18) “Mas, seguindo a verdade em amor, cresceremos em tudo em direção àquele que é a Cabeça, Cristo.” (Ef 4,15) “Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé e orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus…” (Jd 20.21)

O próprio Jesus encarnado cresceu “…em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e diante dos homens.” (Lc 2,52; Lc 2,40) Nós temos que imitar a Jesus e crescer no Espírito. Se não o fizermos, iremos perder o crescimento que tivemos anteriormente e iremos morrer, pois um organismo vivo não pode permanecer o mesmo (Mt 13,12). Nós crescemos ou morremos.

Apesar das consequências devastadoras ameaçando aqueles(as) que não crescem, essas não são as principais razões pelas quais queremos crescer. Nós crescemos para agradar nosso Pai, que nos criou para crescer. Ele até mesmo enviou Jesus para morrer a fim de que possamos crescer. Ele enviou o Espírito Santo para viver em nós de modo a crescermos em santidade (1Cor 6,19). Nosso Pai, Abba, fica satisfeito quando Seus(Suas) filhos(as) crescem. Vamos crescer n’Ele e por Ele.

Oração: Pai, sorri com meu crescimento.
Promessa: “…E muito se admiravam dele.” (Mc 12,17)
Louvor: Depois de uma ausência de trinta e seis anos, Miriam confessou os seus pecados no Sacramento da Reconciliação. Agora ela se alegra por estar vivenciando sua fé Católica.

Quarta-feira, 05 de Junho de 2024 – São Bonifácio

2Tm 1,1-3.6-12

Sl 123(122),1.2

Mc 12,18-27

A CORRIDA DOS 120

“Por este motivo, eu te exorto a reavivar o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de medo, mas um espírito de força, de amor e de sobriedade.” (2Tm 1,6.7)

No primeiro Pentecostes Cristão, 120 discípulos de Jesus receberam o Espírito Santo às 09:00h (At 1,15; 2,15). Eles alcançaram 3.000 pessoas com o Evangelho naquele dia (At 2,41). Os 120 não eram somente recebedores de Pentecostes, mas também participantes imediatos em Pentecostes. Jesus disse que é melhor dar do que receber (At 20,35).

Em Pentecostes, compreendemos que é melhor receber o Espírito de modo a poder dar o Espírito tão logo possível. Como exemplo, Maria recebeu o Espírito Santo e concebeu Jesus (Lc 1,35). “Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho para a região montanhosa…” para partilhar o Espírito e o Bebê que estava carregando em seu ventre, com sua prima Isabel (Lc 1,39-45).

São Bonifácio, cuja festa celebramos na Missa de hoje, foi martirizado, pois partilhava o Espírito Santo preparando o povo para ser confirmado. Como São Bonifácio, nós temos que partilhar o Espírito Santo agora porque hoje pode ser a nossa última oportunidade. Precisamos de Cristãos que acendam a chama dos dons do Espírito Santo e se juntar aos 120 originais que começaram e continuaram Pentecostes sem demora. Juntem-se agora à missão dos 120.

Oração: Pai, que eu possa me mover no Espírito.
Promessa: “Pois quando ressuscitarem dos mortos, nem eles se casam, nem elas se dão em casamento, mas são como os anjos nos céus.” (Mc 12,25)
Louvor: São Bonifácio, dedicou a sua vida à conversão do povo Alemão do paganismo para o Cristianismo.

Quinta-feira, 06 de Junho de 2024 – São Norberto

2Tm 2,8-15

Sl 25(24),4.5.8-10.14

Mc 12,28-34

UMA PALAVRA DESNECESSÁRIA

“Recorda todas estas coisas, atestando diante de Deus que é preciso evitar as discussões de palavras: elas não servem para nada, a não ser para a perdição dos que as ouvem.” (2Tm 2,14)

Muitos(as) de nós lutamos muito sobre palavras. Nos debatemos sobre traduções da Bíblia, inclusive sobre linguagem, sobre as palavras das orações, sobre propaganda dos assim chamados apoiadores pró-escolha e sobre outras tentativas de manipulação verbal na mídia. Algumas dessas brigas acerca das palavras são boas porque estamos lutando pela verdade (Eclo 4,28) e não somente pelas palavras. Mas algumas dessas lutas são por palavras vãs e ímpias (2Tm 2,16). Temos que evitar esse combate a qualquer custo, pois “…os que o praticam progredirão na impiedade; a palavra deles é como um gangrena que corrói…” (2Tm 2,16.17)

As palavras são muito mais poderosas do que muitas pessoas acham. A chamada ‘conversa vazia’ não é simplesmente ‘vazia’; ela é perigosa e potencialmente destrutiva. Jesus declarou: “Eu vos digo que de toda palavra inútil, que os homens disserem, darão contas no Dia do Julgamento. Pois por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado.” (Mt 12,36.37) Em razão das palavras serem tão poderosas, “…aquele que não peca no falar é realmente um homem perfeito, capaz de refrear todo o seu corpo.” (Tg 3,2)

“Nas muitas palavras não falta ofensa, quem retém os lábios é prudente.” (Pr 10,19) Assim, “é bom esperar em silêncio a salvação de Iahweh.” (Lm 3,26), seja “…tardio para falar…” (Tg 1,19), e, quando chamado por Deus, fale a verdade em amor (Ef 4,15).

Oração: Pai, que sejas o Senhor das minhas palavras. Ensina-me “…o que dizer e o que falar.” (Jo 12,49)
Promessa: “Jesus, vendo que ele respondera com inteligência, disse-lhe: ‘Tu não estás longe do Reino de Deus’…” (Mc 12,34)
Louvor: Depois que São Norberto entregou a sua vida a Jesus, ele vendeu todas as suas propriedades e seus bens, deu o dinheiro para os pobres e viajou descalço para fazer sua Confissão ao próprio papa.

Sexta-feira, 07 de Junho de 2024 – Sagrado Coração de Jesus

Os 11,1.3.4.8.9

Is 12,2-6

Ef 3,8-12.14-19

Jo 19,31-37

O OLHAR DO AMOR

“…Olharão para aquele que traspassaram.” (Jo 19,37)

“…Deus é amor…” (1Jo 4,16) Esta é mais fundamental revelação de Deus. “Quanto a nós, amemos, porque ele nos amou primeiro.” (1Jo 4,19) Antes de tudo, nós temos que saber que Deus nos ama.

Todavia, nós temos grande dificuldade em crer no amor de Deus por nós. Apesar d’Ele nos atrair “…com laços de amor…” e continuar a cuidar de nós e a nos alimentar (Os 11,4), nós podemos não acreditar que Ele nos ama. Até mesmo quando Deus se fez um homem e provou o Seu amor morrendo na cruz por nós (Rm 5,8), nós negamos, ignoramos e questionamos o Seu amor.

O Senhor enviou apóstolos, profetas, pregadores e mestres para proclamar o Seu amor (Ef 4,11). Essas proclamações têm sido como uma espada de dois gumes, que penetra, divide, e julga os pensamentos e as reflexões dos nossos corações (Hb 4,12). Desse modo, muitas pessoas vieram a acreditar no amor de Deus por elas e começaram a viver uma nova vida de amor.

Possivelmente a mais efetiva proclamação do amor de Deus por cada um(a) de nós é a visão profética do Sagrado Coração de Jesus. Olhem para a imagem do Sagrado Coração. “Assim tereis condições para compreender com todos os santos qual é a largura e o comprimento e a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo o conhecimento, para que sejais plenificados com toda a plenitude de Deus.” (Ef 3,18.19) Olhem diariamente para a imagem do Sagrado Coração de Jesus. Acreditem que Ele ama a todos(as) vocês.

Oração: Pai, neste dia mundial de orações pela santificação dos sacerdotes, que os sacerdotes conheçam, transmitam e preguem o Vosso amor como nunca antes.
Promessa: “Como eu poderia abandonar-te … Meu coração se contorce dentro de mim, minhas entranhas comovem-se.” (Os 11,8)
Louvor: Contemplem o Coração que tanto amou a humanidade. Ele é puro Amor e Misericórdia. Todo louvor seja dado ao Sagrado Coração de Jesus.

Sábado, 08 de Junho de 2024 – Imaculado Coração de Maria

Is 61,9-11

1Sm 2,1.4-8

Lc 2,41-51

A ALEGRIA DE DAR TUDO

“…Sua mãe, porém, conservava a lembrança de todos esses fatos em seu coração.” (Lc 2,51)

Jesus, que deu tudo por nós morrendo na cruz, nos chama a respondermos dando tudo por Ele (Mt 13,44-46). Nós damos tudo o que realmente necessitamos e desse modo seguimos sem exigências. Alguma vez você deu para o Senhor a ponto de não poder comprar alimento suficiente para obter as calorias necessárias para agir normalmente? Quantos pais desistiram de necessidades básicas, tais como dormir, ao entregar as suas vidas pelos seus filhos? Quantas pessoas enfrentando dificuldades matrimoniais continuam a amar as(os) suas(seus) esposas(os) incondicionalmente ainda que suas necessidades por respeito, afirmação e amor não estejam sendo atendidas?

A vida em Cristo é uma vida de doação crucificada, cheia de sacrifícios. A Mãe Maria, Virgem Imaculada, deu tudo o que tinha pelo seu Filho Jesus. Como disse Santa Teresa de Calcutá, nós como seguidores(as) de Cristo temos que dar até que doa. Em uma sociedade centrada em si mesma, isso não parece ser uma boa notícia. Mas, paradoxalmente, somente dando tudo o que temos, vale a pena viver. Jesus nos adverte e promete: “Pois aquele que quiser salvar a sua vida vai perdê-la, mas o que perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará.” (Lc 9,24)

Oração: Pai, que eu possa compreender e viver Vosso ensinamento que “…Há mais felicidade em dar que em receber.” (At 20,35)
Promessa: “Quanto a mim, já fui oferecido em libação e chegou o tempo da minha partida. Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.” (2Tm 4,6.7)
Louvor: “Maria, contudo, conservava cuidadosamente todos esses acontecimentos e os meditava em seu coração.” (Lc 2,19)

Domingo, 09 de Junho de 2024 – 10º Domingo do Tempo Comum – São José de Anchieta – Santo Efrém

Gn 3,9-15

Sl 130(129),1-8

2Cor 4,13-5,1

Mc 3,20-35

UMA GUERRA QUE VALE A PENA SER VISTA

“Porei hostilidade entre ti e a mulher, entre a tua linhagem e a linhagem dela. Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gn 3,15)

Uma guerra é travada entre o reino de Deus e o reino das trevas. Em razão de ser uma guerra espiritual, ela não pode ser vista com nossos olhos físicos (1Cor 2,12-15). É crítico sabermos que nós estamos nessa guerra e agimos de acordo com ela. Imaginem-se caminhando através de uma zona de guerra alheios às balas e bombas zumbindo ao seu redor. Isso nos coloca em risco de nos tornarmos uma fatalidade uma vez que não estamos defendendo a nós mesmos e aos nossos entes queridos.

A guerra espiritual causa muitas fatalidades: fome generalizada, divórcios, milhões de bebês abortados, pecado sexual desenfreado, ganância, injustiça, egoísmo, abuso de drogas, atos de violência e muitas mais. O homem natural vê as casualidades sem pensar em Deus – a menos que culpe a Deus. O homem espiritual vê a guerra espiritual e responde as com armas espirituais como as apresentadas em Ef 6,10-20. “Pois o nosso combate não é contra o sangue nem contra a carne, mas contra os Principados, contra as Autoridades, contra os Dominadores deste mundo de trevas, contra os Espíritos do Mal, que povoam as regiões celestiais.” (Ef 6,12)

A terra de Israel já esteve sob ataque. O servo do profeta Eliseu se lamentou porque as forças do exército invasor Arameu haviam cercado a cidade, que não tinha tropas suficientes para enfrentá-lo (2Rs 6,14.15). “‘Não tenhas medo’, respondeu, ‘pois são mais numerosos os que estão conosco que os que estão com eles’. Iahweh abriu os olhos do servo e ele viu a montanha coberta de cavalos e carros de fogo em torno de Eliseu!” (2Rs 6,16.17)

Peçam ao Senhor pela graça de ver a guerra, lutar de modo apropriado e confiar que a batalha pertence a Ele (1Sm 17,47).

Oração: Pai, que eu possa “…[caminhar] pela fé e não pela visão.” (2Cor 5,7) Dá-me olhos para “[combater] o bom combate…” da fé (2Tm 4.7).
Promessa: “E tudo isto se realiza em vosso favor…” (2Cor 4,15)
Louvor: Louvor a Vós, Jesus ressuscitado, Comandante e Conquistador!

Segunda-feira, 10 de Junho de 2024

1Rs 17,1-6

Sl 121(120),1-8

Mt 5,1-12

A ATITUDE PARA AS BEM-AVENTURANÇAS

“Bem-aventurados…” (Mt 5,3)

O Senhor quer nos abençoar mais do que nós podemos imaginar porque Ele nos ama de tal modo a ponto de morrer na cruz por nós. Ele quer nos abençoar nos mostrando bondade. No entanto, se somos orgulhosos(as), nós menosprezaremos esta bondade. Desse modo, o Senhor abençoa o(a) orgulhoso(a) dando a eles(elas)severidade ao invés de bondade (1Pd 5,5). Para sermos abençoados(as) com bondade, temos que nos humilhar a nós mesmos(as) (Mt 23,12).

Para sermos abençoados(as) agora com a glória do reino de Deus, temos que nos humilhar escolhendo a pobreza e/ou a perseguição (Mt 5,3.10). Para sermos abençoados(as) com consolação, devemos nos humilhar a nós mesmos(as) nos entristecendo por causa dos nossos pecados (Mt 5,4; ver 2Cor 7,10). Para sermos abençoados(as) com consolo, temos que escolher a humildade da modéstia (Mt 5,5). Para sermos abençoados(as) com satisfação, temos que nos humilhar buscando a santidade ao invés da satisfação dos nossos desejos egoístas (Mt 5,6). Para sermos abençoados(as) recebendo a misericórdia de Deus, temos que nos humilhar usando de misericórdia para com aqueles(as) que nos feriram (Mt 5,7). Para sermos abençoados(as) com a visão de Deus, temos que nos humilhar arrancando de nossos corações qualquer coisa que não seja de Deus (Mt 5,8). Para receber as bênçãos reservadas para os(as) filhos(as) de Deus, temos que nos humilhar construindo a paz ao invés da guerra contra nossos inimigos (Mt 5,9). As bênçãos das Bem-aventuranças são baseadas em uma atitude – a humildade.

Oração: Pai, que eu alegremente me humilhe a mim mesmo(a) por amor a Ti.
Promessa: “Os corvos lhe traziam pão de manhã e carne à tarde e ele bebia da torrente.” (2Rs 17,6)
Louvor: O Dr. Vinicius pediu a Deus para curar o seu paciente de uma enxaqueca. A dor o deixou.

Terça-feira, 11 de Junho de 2024 – São Barnabé, apóstolo

At 11,21-26; 13,1-3

Sl 98(97),1-6

Mt 10,7-13

DEUS AGINDO ATRAVÉS DE VOCÊ

“A mão do Senhor estava com ele e um grande número, abraçando a fé, converteu-se ao Senhor. Ora, a notícia chegou aos ouvidos da Igreja que está em Jerusalém, pelo que enviaram Barnabé até Antioquia.” (At 11,21.22)

Alguns(umas) de vocês são como São Barnabé. Vocês venderam suas propriedades e deram o valor da venda para a Igreja (At 4,36.37). Porque o Senhor está agindo através de vocês, as vidas de milhares de pessoas estão sendo transformadas. Agradecemos a Deus por vocês!

Alguns(umas) de vocês são como Barnabé. Vocês são “…[repletos] do Espírito Santo e de fé…” (At 11,24) Vocês estão encorajando outros Cristãos “…a permanecerem fiéis ao Senhor, com prontidão de coração.” (At 11,23) Porque o Senhor está agindo através de vocês, “…considerável multidão agregou-se ao Senhor.” (At 11,24) Agradecemos a Deus por vocês!

Alguns(umas) de vocês são como Barnabé. Vocês jejuam e oram, e desejam ir para onde o Espírito Santo os(as) enviar (At 13,2). Através de sua obediência, o Senhor está libertando muitas pessoas “…do poder das trevas e [as transportando] para o Reino do Seu Filho amado.” (Cl 1,13) Agradecemos a Deus por vocês!

Como seria o mundo sem que o Senhor agisse através de pessoas que são como São Barnabé? Através de vocês, o Senhor pode fazer mais do que nós podemos pedir ou imaginar (Ef 3,20). Através de pessoas como Barnabé, Deus realiza obras maiores do que as que Jesus realizou (Jo 14,12). Agradecemos a Deus por Barnabé e por vocês! Sejam como Barnabé.

Oração: Pai, que eu possa viver uma vida de boas obras para as quais Tu me criastes (Ef 2,10).
Promessa: “Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça dai.” (Mt 10,8)
Louvor: São Barnabé dedicou grande parte de sua vida ajudando a São Pedro e São Paulo.

Quarta-feira, 12 de Junho de 2024

1Rs 18,20-39

Sl 16(15),1.2.4.5.8.11

Mt 5,17-19

ACENDA MEU FOGO

“Elias, aproximando-se de todo o povo, disse: ‘Até quando claudicareis das duas pernas? Se Iahweh é Deus, segui-o; se é Baal segui-o’…” (1Rs 18,21)

No tempo de Elias, o povo escolhido discutia o assunto do total comprometimento com Deus. Invocando o fogo que vem do céu (1Rs 18,24-40). Elias tentou levar o povo da indiferença para um zeloso e total comprometimento com o Senhor. Infelizmente, apesar de Elias ter sido bem-sucedido em trazer fogo céu, ele não teve sucesso em colocar fogo no coração do povo de Deus.

O Senhor fica doente e enjoado com a indiferença (Ap 3,16). Em total amor, Ele morreu na cruz por cada um(a) de nós. Ele corretamente espera que nós aceitemos a graça de amá-Lo com todo o nosso coração, toda a nossa alma, toda a nossa força e todo o nosso entendimento (Lc 10,27). Ele nos manda “…reavivar o dom de Deus que há em [nós]…” (2Tm 1,6) através do fogo do Espírito Santo, que nós recebemos no Batismo e na Confirmação. “Pois nosso Deus é um fogo abrasador!” (Hb 12,29), e Ele vive em nós (Jo 17,23; conf. 1Cor 6,19). Assim, deixemos que o fogo de Sua presença, poder e amor arda em nós para “…[renovar] a face da terra.” (Sl 104(103)30)

Oração: Pai, faz arder os nossos corações quando Jesus interpreta as Escrituras para nós (Lc 24,32).
Promessa: “Porque em verdade vos digo que, até que passem o céu e a terra, não será omitido nem um só i, uma só vírgula da Lei, sem que tudo seja realizado.” (Mt 5,18)
Louvor: Durante muitos anos, Vilma levou regularmente a Sagrada Comunhão para aqueles a quem ninguém mais visitava.

Quinta-feira, 13 de Junho de 2024 – Santo Antônio de Pádua

1Rs 18,41-46

Sl 65(64),10-13

Mt 5,20-26

RÁPIDO

“Assume logo uma atitude conciliadora com o teu adversário enquanto estás com ele no caminho, para não acontecer que o adversário te entregue ao juiz…” (Mt 5,25)

Na nossa cultura apressada, nós estamos muito interessados(as) em rapidez – serviço rápido, socorro rápido, lucro rápido, etc. O Senhor também está interessado em rapidez, mas de outros modos. Ele pede reconciliação rápida (Mt 5,25), oferece curas rápidas, e espera obediência rápida. Todavia, muitas vezes nós somos “…lentos de coração para crer…” (Lc 24,25), nos atrasamos, guardamos nossos ressentimentos, preparamos nossas armas, lambemos nossas feridas, ou nos envolvemos em outras manobras dilatórias. Como seria bom se fôssemos somente rápidos em escutar, lentos em falar e lentos em nos encolerizar (Tg 1,19) ao invés de fazer exatamente o oposto! E se fôssemos somente rápidos como o Senhor é rápido e lentos como Ele é lento ao invés de sermos desvirtuados(as) pelos caminhos do mundo! (2Pd 3,9).

Vamos começar a restaurar o tempo e o ritmo de Deus nas nossas vidas aceitando a graça de perdoar setenta vezes sete vezes imediatamente (Mt 18,22). Então vamos buscar a Confissão e nos arrepender de sermos lentos(as) em obedecer, isto é, de sermos desobedientes. Se nós obedecermos rapidamente às orientações do Dr. Jesus, poderemos descobrir que as nossas curas se adaptam mais ao modelo que vemos no Novo Testamento.

Em seguida, vamos fazer do Domingo verdadeiramente um dia de descanso quando nós diminuirmos nosso discurso, nossa raiva e do nosso estilo de vida. Vamos nos aquietar e desacelerar de modo que possamos responder à vivificante graça de Deus em nós.

Oração: Pai, desacelera-me para acelerar-me.
Promessa: “A mão de Iahweh esteve sobre Elias…” (1Rs 18,46)
Louvor: Uma vez, Santo Antônio pregou em uma cidade que se recusava a ouvir a Palavra de Deus. Ele então disse ao povo daquela cidade que os seus peixes iriam receber a Palavra melhor do que eles. Ao pregar na beira do rio, uma grande quantidade de peixes se juntou, subiu até a superfície da água e ouviu a Palavra de Deus. O povo da cidade se arrependeu e foi convertido.

Sexta-feira, 14 de Junho de 2024

1Rs 19,9.11-16

Sl 27(26),7-9.13.14

Mt 5,27-32

A BRISA MURMURANTE

“E depois do terremoto um fogo, mas Iahweh não estava no fogo; e depois do fogo o murmúrio de uma brisa suave.” (1Rs 19,12)

Menos de um mês atrás, tivemos um novo Pentecostes. O Senhor agora nos envia para levar o Pentecostes a um mundo desesperado. O Espírito Santo está murmurando para nós. Ele está nos dizendo para ungir e fazer com que outras pessoas se tornarem discípulos (1Rs 19,15.16), que irão farão de outras pessoas discípulos. Desse modo, estaremos obedecendo à ordem do Senhor de fazer discípulos em todas as nações (Mt 28,19). Através destes discípulos, o Espírito Santo irá cobrir a terra com novos Pentecostes e desse modo renovar a face da terra (Sl 104(103),30).

Vocês têm o Espírito Santo porque foram batizados e confirmados. Foram renovados no Espírito porque tiveram um novo Pentecostes. Depois do fogo de Pentecostes, o Espírito Santo está murmurando para vocês. Satanás está tentando submergir os murmúrios do Espírito enviando tempestades de pecado, orgulho, egoísmo, falta de perdão, desordem e medo. No entanto, vocês ainda podem ouvir o murmúrio do Espírito se se arrependerem, amarem e reavivarem a chama dos dons do Espírito (2Tm 1,6.7). A escuridão está cobrindo o abismo desta cultura da morte, mas o Espírito está murmurando sobre as águas (Gn 1,2). Deixem o Espírito murmurar aos seus ouvidos.

Oração: Pai, abre os meus ouvidos.
Promessa: “Eu creio que verei a bondade de Iahweh na terra dos vivos.” (Sl 27(26),13)
Louvor: Joana lê a Bíblia regularmente e veio a compreender o ensinamento de Deus sobre o perdão. Ela colocou a palavra em prática (Jo 13,17) dando comida e bebida à pessoa que a caluniou.

Sábado, 15 de Junho de 2024

1Rs 19,19-21

Sl 16(15),1.2.5.7-10

Mt 5,33,37

RELHAS DE ARADO

“Partindo dali, Elias encontrou Eliseu filho de Safat, trabalhando com doze juntas de bois diante dele…” (1Rs 19,19)

Elias chamou Eliseu para ser seu discípulo quando Eliseu estava arando a terra. Jesus usou este mesmo exemplo de discipulado. Ele disse: “…Quem põe a mão no arado e olha para trás não é apto para o Reino de Deus.” (Lc 9,62) Os discípulos de Jesus são como agricultores arando a terra. Discipulado é um trabalho duro. Discípulos rompem o solo – primeiramente o solo duro de seus próprios corações (Sl 95(94),8). Discípulos são muitas vezes somente o início da obra que resultará em uma colheita (1Cor 3,6.7). Discípulos têm que deixar para trás seu antigo modo de vida (1Rs 19,20). Eles têm que queimar as pontes que deixam para trás (1Rs 19,21). Discípulos têm que subordinar até mesmo os seus relacionamentos familiares ao relacionamento definitivo, o relacionamento com seu Mestre, Jesus (1Rs 19,21).

Quando nós somos batizados(as) e renovamos nossas promessas batismais, nós decidimos ser discípulos(as) de Jesus. Todavia, muitas pessoas batizadas não foram informadas ou estão mal-informadas sobre os requisitos para ser discípulos de Jesus. Outras se recusaram a ser discípulos se recusando a renunciar a si mesmas e tomar as suas cruzes diariamente (Lc 9,23). Elas querem ser Cristãos(ãs) sem ser discípulos de Jesus. Elas esperam que serem gentis, boas, frequentar a igreja, orar ou cumprir a lei seja uma substituição aceitável para o discipulado. Entretanto, Jesus insiste que nós sejamos Seus discípulos e façamos discípulos em todas as nações (Mt 28.19).

Oração: Jesus, Mestre, eu sou Teu(tua). Que eu possa fazer discípulos que levem muitos outros ao discipulado.
Promessa: “Seja o vosso ‘sim’, sim, e o vosso ‘não’, não. O que passa disso vem do Maligno.” (Mt 5,37)
Louvor: Silvio, um professor da Bíblia, sofreu uma pancada e perdeu a visão enquanto dirigia. Em Sua misericórdia, Jesus não permitiu que isso ocorresse até que ele e sua esposa saíssem da estrada. Jesus os protegeu de um acidente mais grave.

Domingo, 16 de Junho de 2024 – 11º Domingo do Tempo Comum

Ez 17,22-24

Sl 92(91),2.3.13-16

2Cor 5,6-10

Mc 4,26-34
À PROVA DE RESSECAMENTO

“E saberão todas as árvores do campo que eu, Iahweh, é que abaixo a árvore alta e exalto a árvore baixa, que seco a árvore verde e faço brotar a árvore seca…” (Ez 17,24)

Uma vez Jesus procurou por frutos numa figueira. A árvore não tinha frutos, somente folhas. Jesus amaldiçoou a figueira “…e a figueira secou no mesmo instante.” até as raízes (Mt 21,19; Mc 11,20). Ela não produzia frutos, porque não era o tempo para os figos (Mc 11,13). Este pode ter sido o modo de Jesus indicar que o reino de Deus estava às portas. O tempo da visitação de Jesus chegou (Lc 19,44), e não havia frutos para serem encontrados depois de três anos de pregação (Lc 13,6-9).

No mundo natural, algumas estações são para produzir frutos e outras para ficar adormecidas. No reino de Deus, no entanto, nós temos que produzir frutos “…no tempo oportuno e no inoportuno…” (2Tm 4,2) No reino de Deus, as árvores produzem frutos todos os meses do ano (Ap 22,2); não existe “fora da estação”.

Nós podemos ser fracos(as) e pequenos(as), mas o Senhor pode nos fazer florescer e produzir frutos para o Seu Reino (Ez 17,23). Apesar de podermos ser velhos(as) e ressequidos(as), Ele irá fazer “…brotar a árvore seca…” (Ez 17,24) Jesus cura o atrofiado (Lc 6,6).

Enraizados(as) na Palavra de Deus, nós seremos “…como árvore plantada junto d’água corrente…” (Sl 1,3; Ez 47,12). Nós produziremos frutos mesmo na idade avançada quando os nossos corpos normalmente estão cansados (Sl 92(91),15; Is 40,29-31).

Virá o tempo em que nós teremos que produzir frutos (Lc 13,9; Jo 15,2-6). Se nós não produzirmos frutos, seremos “…[lançados] fora … recolhidos, lançados ao fogo e [nos] queimam.” (Jo 15,6) Sejamos à prova de ressecamento. Permaneçamos enraizados(as) em Jesus.

Oração: Pai, dá-me uma tal fome pela Tua Palavra que eu me torne à prova de ressecamento e produza os frutos abundantes que Tu procuras.
Promessa: “Pois caminhamos pela fé e não pela visão.” (2Cor 5,7)
Louvor: Aleluia! Jesus virá novamente em glória. Louvores a Jesus!

Segunda-feira, 17 de Junho de 2024

1Rs 21,1-16

Sl 5,2-7

Mt 5,38-42

NÃO ESTÁ À VENDA

“Mas Nabot respondeu a Acab: ‘ Iahweh me livre de ceder-te a herança dos meus pais’!” (1Rs 21,3)

Era impensável para Nabot desistir da sua herança ancestral (Nm 36,7). A terra sobre a qual ficava seu jardim pertencia à sua tribo, e iria passar para seus filhos. Nabot não podia vender a sua vinha de o acordo com a lei de Moisés (Lv 25,23).

Um Israelita se encantava com sua herança (Jr 3,19). A Terra Prometida não estava à venda, assim como os direitos de nascimento de Esaú não deveriam ter sido elegíveis para venda a Jacó (Gn 25,31-33). Nabot foi correto em não vender sua herança ancestral para o rei. Acab não foi um santo rei, obediente à lei.

Nós somos a herança de Deus. Adicionalmente, o Senhor nos abençoou com uma herança espiritual, uma sucessão de Seu reino paternal. Esta herança é preciosa, santa e gloriosa. Muitas vezes nós somos tentados(as) a vender a nossa herança. As pessoas são pressionadas a fazer sexo fora do casamento, a vender os seus corpos. As pessoas são tentadas a perverter os seus corpos, a sua herança, usando drogas, álcool ou a se afundar sob pressão de colegas descrentes. A pessoa trai ou mente e considera a herança de um(a) filho(a) de Deus como algo vão (Gl 2,21).

A nossa herança espiritual não está à venda. Nabot permaneceu firme na lei do Senhor. Que nós possamos fazer o mesmo quando tentados(as) a abandonar nossa herança espiritual.

Oração: Pai, eu confio na Tua providência. Ajuda-me a me manter firme na retidão.
Promessa: “…É a ti que eu suplico, Iahweh! De manhã ouves a minha voz…” (Sl 5,3.4)
Louvor: Muito embora constrangida por não poder sair de casa, Isabel usava a sua situação como uma oportunidade de interceder por muitas pessoas.

Terça-feira, 18 de Junho de 2024
1Rs 21,17-29

Sl 51(50),3-6.11.16

Mt 5,43-48

FAÇA O BEM PARA AQUELES QUE O(A) ODEIAM

“…Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.” (Mt 5,44)

Um amigo meu tinha um chefe que tornava a sua vida difícil, até mesmo tentando afastá-lo do trabalho. Ele levou sua frustração à Confissão. O sacerdote orientou-o a rezar pelo bem do seu chefe, dizendo: ‘É difícil odiar uma pessoa por quem você está orando’. Algum tempo depois, quando soube que o seu chefe iria passar por uma cirurgia, ele se aproximou dele e se ofereceu para orar por ele. As orações foram bem recebidas e ajudaram a acalmar as apreensões do seu chefe.

Meu amigo estava imitando Deus Pai, que faz “…cair a chuva sobre justos e injustos.” (Mt 5,45) Ele também imitou o Senhor Jesus, que entregou Sua vida por aqueles que O feriram e odiaram (Rm 5,8.10). “Com efeito, se amais aos que vos amam, que recompensas tendes? Não fazem os publicanos a mesma coisa?” (Mt 5,46) Jesus contou a parábola do Bom Samaritano para nos ensinar como fazer o bem para aqueles que nos odeiam (Lc 10,30-37).

Amar e abençoar inimigos é a prova decisiva de um(a) discípulo(a) de Jesus Cristo. “desse modo vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus…” (Mt 5,45) “…amai vossos inimigos … e sereis filhos do Altíssimo, pois ele é bom para com os ingratos e com os maus.” (Lc 6,35)

Oração: Pai, abre bem o meu coração para amar como Jesus ama.
Promessa: “Portanto, deveis ser perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito.” (Mt 5,48)
Louvor: Pedro foi curado de uma perna quebrada quando a sua filha orou por ele.

Quinta-feira, 20 de Junho de 2024

Eclo 48,1-14

Sl 97(96),1-7

Mt 6,7-15

DOCUMENTO DE IDENTIDADE

“Como tu eras glorioso, Elias, em teus prodígios! Quem pode em seu orgulho igualar-se a ti?” (Eclo 48,4)

Elias era glorioso. Fazia descer fogo do céu (Eclo 48,3). Ele começou o processo pelo qual o fraco reino de Acab e Jezabel foi destruído (Eclo 48,6; 1Rs 19,15-18). O poderoso Elias apropriadamente deixou esta terra sendo “…envolvido num turbilhão…” (Eclo 48,12)

Nós podemos pensar que Elias era ‘fora de série’. Provavelmente a maioria de nós não somos geralmente descritos(as) como gloriosos(as). Contudo, o Senhor descreve Elias como “…um homem semelhante a nós…” (Tg 5,17) De fato, nós que estamos em Cristo Jesus não somos somente como Elias, mas maiores (Mt 11,11,14). Além disso, nós que cremos em Jesus não somos somente maiores do que Elias, mas podemos fazer obras maiores até mesmo do que as que Jesus fez (Jo 14,12). Nós que vivemos por Jesus somos gloriosos, escolhidos, santos, da realeza, sacerdotes, filhos(as) amados(as) de Deus (1Pd 2,9; 1Jo3,1), que até mesmo participamos da mesma natureza divina de Deus (2Pd 1,4).

Conheçam-se a si mesmos(as); sejam vocês mesmos(as); sejam uma nova criatura em Jesus (Gl 6,15).

Oração: Pai, “que é um mortal, para dele te lembrares, e um filho de Adão, que venhas visitá-lo?” (Sl 8,5)
Promessa: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. E perdoa-nos as nossas ofensas como também nós perdoamos aos nossos ofensores.” (Mt 6,11.12)
Louvor: Roberto testemunhou sobre Jesus em sua entrevista de trabalho. O entrevistador aceitou Jesus e contratou Roberto.

Sexta-feira, 21 de Junho de 2024 – São Luis Gonzaga

2Rs 11,1-4.9-18.20

Sl 132(131),11-14.17.18

Mt 6,19-23

TESOUROS ESCONDIDOS

“Ficou seis anos com ela, escondido no Templo de Iahweh…” (2Rs 11,3)

O rei-criança de Judá, o bebê Joás, foi ‘escondido’ em segurança no Templo, ‘ocultado’ da assassina rainha Atalia (2Rs 11,2.3). Esta criança-rei prenuncia Jesus, outro Rei-Criança, que foi escondido no Egito do assassino rei Herodes (Mt 2,13-15). Por fim, Jesus viveu trinta anos escondido dos olhos das pessoas. Jesus ainda está ‘escondido’ no Sacrário dentro de uma Igreja Católica próxima a você. Ele está escondido à vista de todos(as), disponível para qualquer pessoa que O procura com os olhos e o coração abertos.

Jesus fala de um outro tesouro escondido, enterrado no campo (Mt 13,44). Tesouros celestiais estão escondidos da visão, mas revelados para aqueles(as) que procuram por eles. Assim, são os tesouros celestiais que Jesus nos estimula a ajuntar (Mt 6,20). Com eles nós somos ricos(as), mas para aqueles que estão no mundo, que não podem ver tesouros espirituais (1Cor 2,14), parece que nós não temos nada (2Cor 6,10).

O mais importante Tesouro é o próprio Jesus. Jesus, nosso Rei e nosso Tesouro, está geralmente escondido. No entanto, Jesus não está escondido para nós. Ele quer que nós O procuremos e encontremos. O preço para encontrar Jesus é alto; Ele custa o nosso ‘tudo’ (Mt 13,44). Todavia, qualquer pessoa tem um ‘tudo’, assim qualquer pessoa pode fazer de Jesus o seu Tesouro.

Quando realmente fazemos de Jesus o nosso Tesouro, é onde nossos corações estão firmemente fixados (Mt 6,21). Ninguém pode ver nosso o Tesouro celestial, mas também ninguém pode nos separar deste Tesouro (Rm 8,35-39).

Oração: Pai, eu Te agradeço por não esconderes Jesus de mim. Concede-me a graça de “…[esforçar-me], tendo voltado para ele, dez vezes mais em procurá-lo.” (Br 4,28)
Promessa: Lembrem-se: “…onde está o teu tesouro aí estará também teu coração.” (Mt 6,21)
Louvor: São Luis Gonzaga escreveu: Deus ‘convide-me para o infinito êxtase que eu procuro tão languidamente, e prometa-me esta recompensa pelas lágrimas que eu tenho tão raramente derramado’.

Sábado, 22 de Junho de 2024 – São Paulino de Nola, São João Fisher, São Tomás More

2Cr 24,17-25

Sl 89(88),4.5.29-34

Mt 6,24-34

DEUS, O CAIXA ELETRÔNICO

“Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.” (Mt 6,33)

Muitos(as) de nós guardamos mantimentos nas prateleiras das nossas despensas. Enchemos os nossos armários com roupas e as nossas contas bancárias com dinheiro. Construindo nossos estoques de comida, roupas, e recursos, nós temos que ser sempre cuidadosos(as) em não ultrapassar os limites da prudência e fazer de nossos depósitos nosso provedor ao invés de Deus (Lc 12,16-21).

Quando confiamos nos nossos suprimentos ao invés de confiar em Deus, nós nos arriscamos a transformar Deus em um caixa eletrônico, do qual só nos aproximamos para fazer uma retirada quando necessitamos. Ninguém tem um relacionamento com um caixa eletrônico. Simplesmente nos aproximamos da máquina impessoalmente para fazer uma transação. Ninguém agradece a um caixa eletrônico por fornecer dinheiro; ninguém ama uma máquina por atender a um comando.

Deus age na base do pão de cada dia (Ex 16,4; Mt 6,11). Um grande componente da provisão deste pão de cada dia é o relacionamento com Deus que cresce diariamente em intimidade e confiança (Mt 6,24-34). Se nos aproximamos de Deus somente em tempos de necessidade seria como um(a) esposo(a) que evita sua(seu) companheira(o) exceto quando o desejo por conforto aparece. Esta aproximação é exploração e centrada em si mesmo(a), ao invés de doadora, crescente em amor, e constantemente presente.

Vocês estão permitindo que as coisas do mundo substituam Deus como Provedor? (1Jo 2,15-17). Confiem somente em Deus (Sl 62(61),9) Separem-se das coisas deste mundo (Fl 3,19).Dê o seu Amem ao Senhor e coloque a sua vida nas mãos Dele.

Oração: Pai, que eu não ame “…o mundo nem o que há no mundo…” (1Jo 2,15). Eu confio em Ti todos os dias para as minhas necessidades.
Promessa: “…Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro.” (Mt 6,24)
Louvor: Minutos antes de seu martírio, São João Fisher abriu sua Bíblia e leu Jo 17,3: “Ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro e aquele que enviaste, Jesus Cristo.”. Exultante, ele louvou a Deus pela última vez.

Domingo, 23 de Junho de 2024 – 12º Domingo do Tempo Comum

Jó 38,1.8-11

Sl 107(106),23-26.28-31

2Cor 5,14-17

Mc 4,35-41

UM RELACIONAMENTO TEMPESTUOSO

“Então Iahweh respondeu a Jó, do seio da tempestade…” (Jó 38,1)

Você está no meio dum verdadeiro furacão de dificuldades e pode ver que Jesus está adormecido. Você quer gritar: “…Mestre, não te importas …?” (Mc 4,38) No entanto, é Jesus “…que cuida de [você].” (1Pd 5,7) “Sim, não dorme nem cochila o guarda de Israel.” (Sl 121(120)4) Uma vez que Jesus nunca dorme no Seu trabalho de cuidar de você, o Seu sono no barco da Igreja e da sua vida tem que ter um outro sentido. Possivelmente, o ato de Jesus estar adormecido no barco é ainda uma outra situação d’Ele estar nos dando um exemplo (Jo 13,15).

Os discípulos, acostumados às tempestades no mar, finalmente experimentaram uma tempestade que eles não podiam controlar. Jesus estava na mesma tempestade e no mesmo barco, mas estava adormecido. Ele estava numa perfeita paz no meio da violenta tempestade. Que exemplo! (1Pd 2,21). Enfrentando a morte, Jesus bocejou, levantou-Se e interrompeu o caos (Mc 4,39).

Jesus partilhou conosco Seu Corpo Eucarístico (Lc 22,19) e a Sua natureza divina (2Pd 1,4). Ele quer nos dar a Sua paz (Jo 20,19). E Ele espera que nós sigamos o Seu exemplo e que confiemos n’Ele em tempos difíceis. Isto é evidente, porque ao invés de confortar os Seus discípulos em pânico, Jesus os desafia, exclamando: “…Por que tendes medo? Ainda não tendes fé?” (Mc 4,40)

Jesus declara que nós, os Seus discípulos, enfrentaremos tempestades e julgamentos (Mt 7,25). “Amados, não vos alarmeis com o incêndio que lavra entre vós, para a vossa provação, como se algo estranho vos estivesse acontecendo.” (1Pd 4,12) Quando Jesus, o Bom Pastor, julgar ser o tempo oportuno, Ele nos levará das águas tempestuosas para as águas tranquilas (Sl 23(22),2; 107(106),30). Confiem no Senhor e não tenham medo (Mc 5,36). Jesus é Senhor sobre todas as tempestades.

Oração: Jesus, Vós sois o meu Refúgio. Eu não terei medo (Sl 27(26),1).
Promessa: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura…” (2Cor 5,17)
Louvor: Louvor a Jesus, a Quem os ventos e as ondas obedecem.

Segunda-feira, 24 de Junho de 2024 – Natividade de São João Batista

Is 49,1-6

Sl 139(138),1-3.13-15

At 13,22-26

Lc 1,57-66.80

NATAL EM JUNHO

“O temor apoderou-se então de todos os seus vizinhos e por toda a região montanhosa da Judéia comentavam-se esses fatos.” (Lc 1,63)

Quando nós ouvimos o nome ‘João Batista’ nós deveríamos ficar imediatamente cheios(as) de expectativa. Quando São João nasceu, foi circuncidado e recebeu seu nome e o seu pai foi imediata e milagrosamente capaz de falar depois de nove meses (Lc 1,64). Antes do sacerdócio público de Jesus, João milagrosamente inspirou milhares de pessoas de todos os tipos a seguirem para o deserto para serem mergulhadas no arrependimento (Lc 3,3-5). O grandioso arcanjo São Gabriel revelou que João iria até mesmo preparar a vinda definitiva de Jesus convertendo “…os corações dos pais aos filhos…” (Lc 1,17; Ml 3,23.24). Quando o nome ‘João Batista’ é mencionado, nós estamos no limiar de um milagre de arrependimento e conversão.

Portanto, espere:
– ser surpreendido(a) no dia de hoje,
– que traves de pecado sejam removidas de seus olhos (Mt 7,5),
– que filhos e filhas pródigos(as) voltem para casa (Lc 15,17-20),
– a coversão de inimigos da Igreja (At 9,3-18), e
– acontecer “infinitamente além de tudo o que nós podemos pedir ou conceber.” (Ef 3,20)

Oração: Pai, dá-me um Natal em Junho.
Promessa: “…Também te estabeleci como luz das nações, a fim de que a minha salvação chegue até as extremidades da terra.” (Is 49,6)
Louvor: “Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Batista, e, no entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele.” (Mt 11,11)

Terça-feira, 25 de Junho de 2024

2Rs 19,9-11.14-21.31-36

Sl 48(47),2-4.10.11

Mt 7,6.12-14

‘CREIO EM UM SÓ DEUS, O PAI TODO-PODEROSO’

“…Iahweh, Deus de Israel, que estás sentado sobre os querubins, tu és o único Deus de todos os reinos da terra, tu fizeste o céu e a terra.” (2Rs 19,15)

Deus é todo-poderoso e Ele nos demonstra isto. Ele fez o céu e a terra (2Rs 19,15). Enviou um anjo para “…[exterminar] no acampamento assírio cento e oitenta e cinco mil homens…” (2Rs 19,35) Deus também morreu na cruz em perfeito amor e levou os pecados de todo o povo, dos que já haviam vivido e também que ainda iriam viver. Desse modo, Deus tornou possível para todas as pessoas ter uma nova natureza, se tornar Seus filhos e filhas e partilhar de Sua natureza divina (2Pd 1,4). Finalmente Deus mostrou a Sua onipotência ressuscitando dentre os mortos e prometendo ressuscitar todos(as) que vivem para Ele. Deus continua a mostrar o Seu poder infinito transformando pão e vinho no Seu Corpo e Sangue, curando os doentes, expulsando demônios, e fazendo “…muito além, infinitamente além de tudo o que nós podemos pedir ou conceber.” (Ef 3,20) Ele finalmente retornará em majestosa glória, dar fim ao mundo, julgar todas as pessoas que tenham vivido, deixar que aqueles(as) que O rejeitaram sigam para o inferno, e levar Seus(Suas) discípulos(as) para o céu para serem alegres para sempre. Estas são demonstrações inimagináveis de poder.

A Igreja ensina: ‘Portanto, nada é mais próprio para firmar a nossa fé e a nossa esperança do que a convicção, profundamente arraigada nas nossas almas, de que nada é impossível a Deus. Tudo o que o Credo seguidamente nos propõe para crer, as coisas maiores, as mais incompreensíveis, bem como as mais sublimes e mais acima das leis ordinárias da Natureza, basta que a nossa razão tenha a ideia da omnipotência divina para as admitir facilmente e sem hesitação alguma.’ (CIC, 274). Acreditem no infinito poder de Deus. Alegrem-se por serem livres para sempre.

Oração: Pai, faz-me corajoso(a) e pacífico(a) por causa da minha fé no Teu poder e amor.
Promessa: “Tudo aquilo, portanto, que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles, pois esta é a Lei e os Profetas.” (Mt 7,12)
Louvor: Julia reza o terço todos os dias pela interrupção dos abortos.

Quarta-feira, 26 de Junho de 2024

2Rs 22,8-13; 23,1-3

Sl 119(118),33-37.40

Mt 7,15-20

VEJAM O QUE EU ENCONTREI!

“…Achei o livro da Lei no Templo de Iahweh…” (2Rs 22,8)

Quantos Cristãos têm uma Bíblia familiar que não tenha sido aberta durante anos, colocada sobre uma mesa em casa? Quantos Católicos têm a Santa Bíblia em algum lugar dentro de suas casas, mas não têm ideia de onde esteja? Quantas Bíblias são dadas como presente para as pessoas, mas elas nunca as abrem, nunca as leem e servem somente para juntar poeira e teias de aranha?

O rei Josias encomendou reparos a serem feitos no Templo, que havia sido negligenciado durante longo tempo (2Rs 22,3-7). Enquanto eram feitos os reparos, o sumo sacerdote encontrou “…o livro da Lei…” (2Rs 22,8), a Torá, os primeiros cinco livros do Antigo Testamento. As Escrituras do Antigo Testamento estavam facilmente disponíveis nas sinagogas e no Templo (Lc 4,17), mas talvez não tivessem sido abertas desde a morte do bom rei anterior, Ezequias. Era possível que a Torá não tivesse sido aberto por oitenta e cinco anos! (2Cr 32,33; 34,1-18).

Hoje, abram a Bíblia. Dediquem ao menos quinze minutos à leitura da Palavra de Deus. Decidam-se a lê-la e a considerá-la a cada dia do resto de suas vidas (At 17,11). Tire a Palavra de Deus do monte de poeira. Devorem-na (Jr 15,6) e deixem que ela seja a alegria de seus corações.

Oração: Pai, “guia-me no caminho dos teus mandamentos, pois nele está o meu prazer.” (Sl 119(118),35)
Promessa: “Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.” (Mt 7,19)
Louvor: Paulo, um agnóstico, foi até a igreja frequentada por Linda na esperança de marcar um encontro com ela. Para sua surpresa, a pregação do sacerdote tocou-o tão profundamente que ele se tornou Cristão. Ele também se casou com Linda.

Quinta-feira, 27 de Junho de 2024 São Cirilo de Alexandria

2Rs 24,8-17 Sl 79(78),1-5.8.9 Mt 7,21-29

TRÊS MESES PARA SE PREPARAR

“…reinou três meses em Jerusalém…” (2Rs 24,8)

O rei Joaquim, de dezoito anos, reinou somente por três meses como rei de Judá. Ele não usou aqueles três meses para se preparar para a eminente invasão Babilônica. No entanto, teve tempo naqueles três meses de se casar ao menos duas vezes (2Rs 24,15) e realizar obras más (2Rs 24,9). Naqueles dias, os reis muitas vezes se casavam com várias viúvas estrangeiras para construir alianças com as nações vizinhas, mas se esse tivesse sido o caso, aqueles casamentos não significaram nada para solidificar o reino de Joaquim. Depois de três meses, Babilônia atacou Jerusalém, conquistou-a e deportou o jovem rei para a Babilônia (2Rs 24,15). A tempestade veio, o reino caiu, e tanto ele quanto seu reino foram completamente arruinados (Mt 7,27).

No dia do Senhor, as pessoas se casam e comem e bebem sem se preocupar com o futuro, mas o dia do Senhor chegará de repente e arruinará seus planos (Mt 24,38-44). Como foi trágico o rei Joaquim não ter dedicado aqueles três meses à preparação para as tempestades construindo seu reino com bons princípios (Lc 6,47.48).

Esta triste história é destinada a servir como uma advertência para cada um(a) de nós. E se o seu dia de acerto de contas chegar daqui a três meses a partir de hoje? Se você soubesse que tem só três meses de vida, o que você mudaria na sua vida hoje? Dedique os próximos três meses a se arrepender profundamente. Pergunte ao Senhor o que teria que mudar de modo que a sua vida possa ser construída sobre a rocha e não sobre a areia (Mt 7,24-27). “…Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus.” (Mt 4,17)

Oração: Pai, eu dediquei muito tempo da minha vida aos meus próprios prazeres. Concede-me a graça de dedicar o resto da minha vida àquilo que seja da Tua vontade (1Pd 4,2.3; Lc 12,21).
Promessa: “Assim, todo aquele que ouve essas palavras e as põe em prática será comparado a um homem sensato que construiu a sua casa sobre a rocha.” (Mt 7,24)
Louvor: São Cirilo de Alexandria, um Doutor da Igreja, viveu durante um período da história da Igreja no qual várias heresias eram populares. Seus escritos trouxeram clareza para as doutrinas da Trindade e da Encarnação.

Sexta-feira, 28 de Junho de 2024 – Santo Irineu

2Rs 25,1-12

Sl 137(136),1-6

Mt 8,1-4

A VISÃO PARA OLHOS FERIDOS

“Mandou degolar os filhos de Sedecias na presença dele, furou-lhe os olhos, algemou-o e o conduziu para Babilônia.” (2Rs 25,7)

Espiritualmente, muitas pessoas ficam cegas depois de verem as piores cenas das suas vidas. Por exemplo, se um marido vê sua esposa cometendo adultério, ele ficará naturalmente inclinado a odiá-la. Se o marido prosseguir com esse ódio e amargura ao invés de voltar-se para o Senhor e receber o milagre de perdoar sua esposa, o marido começará a perder sua visão espiritual. E ficará cego pelas trevas (1Jo 2,11).

Todos nós vemos coisas que quase nos levam a não querer mais ver. Quando enfrentamos o perigo de nos tornarmos espiritualmente cegos(as) pelo pecado e pelo deus do tempo presente (2Cor 4,4), nós temos que fixar nossos olhos em Jesus, o Princípio e o Fim da nossa fé (Hb 12,2; Ap 22,13). Somente Jesus “…enxugará toda lágrima de seus olhos.” (Ap 7,17) Somente Jesus faz o cego ver.

Se você tiver presenciado um grande pecado e injustiça que pareçam muito dolorosos de serem vistos novamente, vejam Jesus “…por causa dos sofrimentos da morte, coroado de honra e de glória…” (Hb 2,9) “Eis que ele vem com as nuvens, e todos os olhos o verão, até mesmo os que o transpassaram…” (Ap 1,7) Nós somos abençoados(as) por sermos capazes de ver Jesus em Adoração Eucarística. “Uma coisa peço a Iahweh e a procuro: é habitar na casa de Iahweh todos os dias de minha vida…” (Sl 27(26),4)

Deus é determinado quanto a manter alianças. Ele deu a Sua vida por nós, e Ele nos chama a fazer o mesmo. Peça ao Senhor a graça de ser fiel à sua aliança.

Oração: “…Senhor, que eu possa ver novamente!” (Lc 18,41), de modo que eu possa Te ver face a face (1Cor 13,12).
Promessa: “[Jesus] estendeu a mão e, tocando-o disse: ‘Eu quero, sê purificado’…” (Mt 8,3)
Louvor: Santo Irineu, foi declarado Doutor da Igreja em 2022. Santo Irineu, rogai por nós.

Sábado, 29 de Junho de 2024

Lm 2,2.10-14.18.19

Sl 74(73),1-7.20.21

Mt 8,5-17

DOZE

“Recorda tua assembleia que adquiriste desde a origem, a tribo que redimiste como tua herança, este monte Sião em que habitas.” (Mc 5,25)

Nas Escrituras, o número doze significa plenitude. “…As tribos de Israel, em número eram doze…” (Gn 49,28) Jesus escolheu “…doze apóstolos…” (Mt 10,2) e os colocou dentro do novo Israel, a Igreja. A cidade celestial tem “…doze alicerces, sobre os quais estão os nomes dos doze Apóstolos do Cordeiro.” (Ap 21,14) A Mulher vestida com o sol apresentada em Ap 12,1 usava “…sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.” Esta mulher, simbolizando Israel, a Bem-aventurada Virgem Maria, e a Igreja, é totalmente vitoriosa sobre o reino das trevas (Ap 12,1-17).

Contudo, no trecho do Evangelho de Marcos 5,25-42 o número doze está associado com o desespero a e morte. A mulher apresentada na passagem do Evangelho sofreu durante doze anos de hemorragia (Mc 5,25), o mesmo tempo de vida da filha de Jairo (Mc 5,42). A hemorragia fez com que a mulher fosse considerada ritualmente impura, incapaz de se aproximar de reuniões comunitárias tais como as reuniões que aconteciam na sinagoga de Jairo (Mc 5,22). Depois de doze anos, a mulher estava destruída e piorando (Mc 5,26) e a filha de Jairo estava morta. Jesus resgatou e preencheu o décimo segundo ano, trazendo a cura e a vida nova.

Existe alguma coisa em suas vidas que esteja morrendo ou se desgastando? Vocês estão completamente desesperados(as)? Tragam o seu desespero para Jesus. N’Ele está “…toda a Plenitude…” (Cl 1,19) Jesus veio dar pleno cumprimento à Lei e aos Profetas (Mt 5,17), para que vocês tenham “…vida e a tenham em abundância.” (Jo 10,10) Tragam a Jesus o seu vazio, e deixem que Ele os preencha.

Oração: Jesus, eu Vos agradeço por vir encher e preencher. Eu Vos dou o meu vazio. Jesus, eu confio em Vós.
Promessa: “Deus criou o homem para a incorruptibilidade e o fez imagem de sua própria natureza.” (Sb 2,23)
Louvor: Louvor a Vós, Senhor, por amar tanto o mundo a ponto de se tornar um de nós. Aleluia!

Domingo, 30 de Junho de 2024 – São Pedro e São Paulo

At 12,1-11

Sl 34(33),2-9

2Tm 4,6-8.17.18

Mt 16,13-19

FICANDO ATRÁS DE JESUS

“…Guardei a fé.” (2Tm 4,7)

São Pedro e São Paulo que são as pedras fundamentais da Igreja (Ef 2,20), foram seres humanos que falharam de modo contundente. São Pedro foi repreendido por Jesus com as palavras: “…Afasta-te de mim, Satanás!…” (Mt 16,23) Receber essa frase de Jesus é a mais dura repreensão.

Note que Jesus está dizendo a Pedro para afastar-se d’Ele. Jesus é o Bom Pastor (Jo 10,11). Ele “…caminha à frente [de suas ovelhas] e as ovelhas o seguem…” (Jo 10,4) Nós discípulos temos que nos afastar de Jesus (Mt 16,23) e seguir após Ele (Lc 9,23). Nós podemos tentar conduzir Jesus como se Ele fosse uma ovelha ao invés de um pastor. Jesus lembrou isso a Pedro depois da Sua Ressurreição quando disse a Pedro: “…Segue-me.” (Jo 21,19) Pedro guardou as palavras de Jesus no coração, arrependeu-se, e perseverou no serviço a Jesus.

São Paulo perseguiu a Igreja, e através desses ataques perseguiu diretamente a Jesus (At 9,5). Mais tarde Paulo chamou a si mesmo de ‘pior dos pecadores’ (1Tm 1,15). Mas Paulo se arrependeu e perseverou na corrida Cristã (2Tm 4,7).

O mesmo Espírito Santo que encheu São Pedro e São Paulo também foi dado a nós. Pedro ficou “…repleto do Espírito Santo…” (At 2,4) em Pentecostes. Paulo aceitou o Batismo de Ananias e também ficou “…repleto do Espírito Santo.” (At 9,17.18). Afastem-se de Jesus, sejam preenchidos(as) com o Espírito Santo, e sigam-No.

Oração: Pai, liberta-me das minhas correntes (At 12,7) para receber o Espírito e Te servir com perseverança.
Promessa: “O anjo de Iahweh acampa ao redor dos que o temem, e os liberta.” (Sl 34(33),8)
Louvor: “O Senhor me libertará de toda obra maligna e me levará salvo para o seu Reino celeste. A ele a glória pelos séculos dos séculos! Amém!” (2Tm 4,18)