01/07/2019 - A Misericórdia não é Forçada
Segunda-feira, 01 de julho de 2019
São Junipero Serra
Gn 18,16-33
Sl 103(102),1-4.8-11
Mt 8,18-22
A MISERICÓRDIA NÃO É FORÇADA
“Iahweh é compaixão e piedade, lento para a cólera e cheio de amor.” (Sl 103,8)
Abraão pediu ao Senhor para poupar as malignas cidades de Sodoma e Gomorra caso existissem nas cidades dez pessoas inocentes (Gn 18,32). No entanto as cidades foram destruídas pelo fogo e pelo enxofre porque não haviam dez pessoas inocentes nelas, e, possivelmente, porque Abraão deixou de interceder pelos habitantes daquelas cidades.
Abraão possivelmente deixou de interceder porque:
1 – Ele pensou que havia atingido o limite da misericórdia de Deus. Isso foi errado porque à luz da nova aliança nós sabemos que a misericórdia do Senhor é ilimitada.
2 – Abraão pensou que certamente existiriam dez pessoas inocentes naquelas cidades malignas, mas estava errado. Os nossos pecados são muitas vezes piores do que pensamos. Nós precisamos da misericórdia de Deus muito mais do que imaginamos.
3 – Abraão havia atingido o limite de sua própria misericórdia. Abraão pode ter pensado que, se eles eram tão maus, mereciam morrer. Que nós possamos viver de acordo com os critérios de misericórdia de Deus.
Abraão provavelmente subestimou a misericórdia de Deus e a necessidade da humanidade por essa misericórdia. Que nós aprendamos essa lição. “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.” (Mt 5,7)
Oração: Pai, faz de mim um(a) mensageiro(a) da Tua misericórdia sem limites.
Promessa: “Então chegou-se a ele um escriba e disse: ‘Mestre, eu te seguirei para onde quer que vás’. Ao que Jesus respondeu: ‘As raposas têm tocas e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça’.” (Mt 8,19.20)
Louvor: São Junipero Serra foi um missionário franciscano da Espanha que viajou do México até a Califórnia, nos Estados Unidos da América e fundou doze missões. Seu lema era “Sempre em frente, nunca recuar”.
02/07/2019 - Despertando para Fé
Terça-feira, 02 de julho de 2019
Gn 19,15-29
Sl 26(25),2.3.9-12
Mt 8,23-27
DESPERTANDO PARA A FÉ
“… houve no mar uma grande agitação, de modo que o barco era varrido pelas ondas. Ele [Jesus], entretanto, dormia.” (Mt 8,24)
Através dos séculos, os padres da Igreja e os doutores nas Escrituras têm visto o barco citado no Evangelho como uma representação da Igreja. Em certas ocasiões, o barco é agitado por tempestades violentas, que o ameaçam de uma destruição iminente. Apesar de tudo, Jesus está constantemente presente na Igreja, mesmo quando Ele aparenta estar dormindo (Mt 8,25).
Nas últimas décadas, a Igreja Católica em várias partes do mundo, foi “agitada” por uma tempestade de escândalos. Alguns especialistas chagaram até mesmo a especula que nós estávamos perdidos como Igreja (Mt 8,25). A essa especulação, Jesus responderia: “… Por que tendes medo, homens fracos na fé? …” (Mt 8,26). Por mais horrível que seja um escândalo, por mais trágico que seja um desastre para a vítima, por mais penosa que seja a mancha de um escândalo para o clero e para os religiosos, Jesus sustenta que a questão é essencialmente a mesma que foi naquela noite no barco. Os discípulos viram o problema que representava o iminente perigo da tempestade. No entanto, Jesus, depois de se por de pé, apontou Seu dedo para a crise da fé. Quantos(as) de nós pensamos na fé quando nos pomos de pé? Jesus fez isso!
A fé em Jesus é a resposta. “… a herança vem pela fé …” (Rm 4,16). Jesus é a Vítima inocente. No sangue de Sua cruz, Ele tem a resposta para as vítimas (Cl 1,20). Por Suas chagas, as vítimas são curadas (1Pd 2,24). Jesus sofreu a morte de um condenado, de um criminoso e assumiu a nossa culpa. Ele compreende e até mesmo remove a culpa de um condenado arrependido (Mq 7,18). Para o clero inocente, visto como suspeito, Jesus mostra o caminho mantendo a Sua dignidade mesmo quando erradamente retratado como “pecador” (Jo 9,24). Jesus reconcilia todas as coisas em Si mesmo (Cl 1,20). Jesus nos diz: “Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim.” (Jo 14,1)
Oração: Senhor, “… Aumenta-nos a fé!” (Lc 17,5)
Promessa: “Disse-lhes ele [Jesus]: ‘Por que tendes medo, homens de pouca fé’, Depois, pondo-se de pé, conjurou severamente os ventos e o mar. E houve uma grande bonança.” (Mt 8,26)
Louvor: O Padre Pedro perdoou a pessoa que o havia acusado falsamente.
03/07/2019 - Sem Sombra de Dúvida
Quarta-feira, 03 de julho de 2019
São Tomé, Apóstolo
Ef 2,19-22
Sl 117(116),1.2
Jo 20,24-29
SEM SOMBRA DE DÚVIDA
“… não sejas incrédulo, mas crê!” (Jo 20,27)
São Tomé é conhecido por sua dúvida. Contudo, Tomé não foi o único daqueles que estavam em torno de Jesus a ter dúvidas (ver Mt 28,17; Lc 24,21 ss). Apesar de Tomé ter dificuldades com sua dúvida, ele não teve problemas com o medo. Ele foi corajoso o suficiente para exortar os apóstolos, seus companheiros, a seguirem Jesus até Jerusalém mesmo se isso resultasse em morte (Jo 11,16). Tomé não viu a primeira aparição de Jesus após a Ressurreição. Poderia isso ter acontecido por ser ele o único apóstolo que não estava escondido no Cenáculo?
São Tomé aparentemente compreendeu profundamente as palavras de Jesus: “… Não temas; crê somente.” (Mc 5,36). Ele evangelizou a longínqua Índia. Alguns anos atrás, eu participava de uma Missa celebrada por um sacerdote da Índia. A sua cidade natal na Índia havia sido visitada por São Tomé, e a devoção a Tomé persistia dois mil anos depois. Nenhum apóstolo evangelizou tão distante de Jerusalém como fez São Tomé. A sua combinação de fé e fortaleza é um grande exemplo para nós hoje em dia.
Jesus não repreendeu ou criticou Tomé por sua dúvida. Ao invés disso, Jesus dirigiu-se a ele. Da mesma forma, Jesus se dirige a nós hoje, especialmente na Eucaristia. Jesus ama a cada um de nós como nós somos, e Ele nos ama tanto que permite que nós sejamos como somos. Com São Tomé, deixe que Jesus estimule você sem dúvidas e medos, mas com fé e coragem.
Oração: Pai, dá-me um coração cheio de fé e do Espírito Santo. Que eu possa influenciar milhares de pessoas em direção ao Teu reino.
Promessa: “Portanto, já não sois estrangeiros e adventícios, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus.” (Ef 2,20)
Louvor: “… Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20,28).
04/07/2019 - Os Instrumentos da Evangelização
Quinta-feira, 04 de julho de 2019
Santa Isabel de Portugal
Gn 22,1-19
Sl 116(114),1-6.8.9
Mt 9,1-8
OS INSTRUMENTOS DA EVANGELIZAÇÃO
“Abraão, … tendo ele mesmo tomado nas mãos o fogo e o cutelo …” (Gn 22,6)
Abraão mostra o que é necessário para a evangelização, isto é, para proclamar a Boa nova de Jesus Cristo. Primeiramente, ele prontamente respondeu ao chamado de Deus (Gn 22,1). Ele agiu com obediência e confiança entregando-se a Deus, não importando quanto sacrifício o Senhor pediria a ele.
Abraão carregava o fogo. Jesus revelou que Ele iria trazer fogo à terra e que desejava que esse fogo já estivesse aceso (Lc 12,49). Depois da sua Ascenção, Ele enviou o Espírito Santo em “… línguas como de fogo …” no dia de Pentecostes (At 2,3). Como Abraão, nós devemos carregar o fogo do Espírito Santo conosco quando ardemos de zelo ao repartir a Boa Nova do Senhor.
Abraão também carregava um cutelo. Nós devemos carregar mais do que um cutelo – de fato, nós devemos carregar a espada do Espírito, a Palavra de Deus. Quando o Espírito empunha a Palavra Viva através de nós, a Palavra de Deus se torna viva e efetiva, penetrando nos corações que ouvem aquela Palavra (Hb 4,12). A Palavra de Deus, semeada através de nós pelo Espírito Santo, produzirá frutos abundantes.
Seja como Abraão. Carregue o fogo e o cutelo em sacrifício e obediência, para uma evangelização guiada pelo Espírito.
Oração: Pai, tudo o que eu tenho é Teu. Em confio plenamente em Ti. Usa-me o quanto for necessário.
Promessa: “eu te cumularei de bênçãos, eu te darei uma posteridade tão numerosa quanto as estrelas do céu e quanto a areia que está na praia do mar, e tua posteridade conquistará a porta de seus inimigos.” (Gn 22,17)
Louvor: Várias pessoas participantes de um Estudo Bíblico conduzido por Lucia pediram para se tornarem Católicas.
05/07/2019 -Não é Possível Voltar Atrás
Sexta-feira, 05 de julho de 2019
Santo Antônio Maria Zaccaria
Gn 23,1-4.19; 24,1-8.62-67
Sl 106(105),1-5
Mt 9,9-13
NÃO É POSSÍVEL VOLTAR ATRÁS
“… não conduzas meu filho para lá. ” (Gn 24,8)
Abraão insistiu para que Isaac nunca retornasse ao local de origem de seus ancestrais, a terra dos Caldeus. Aquele era um local de religião pagã. Abraão, que havia deixado aquela terra para seguir o chamado de Deus, sabia que retornar ao estilo de vida que tinha antes de Deus chamá-lo poderia significar um afastamento permanente para longe de Deus.
Nós vivemos em uma cultura da morte. As tentações nesta cultura secular são muitas, e a pressão para que “… [nossos] pensamentos se corrompam, desviando-se da simplicidade devida a Cristo.” (2Cor 11,3) pode nos dominar. Talvez nós tenhamos um lugar pecaminoso em nossa própria história. Ele pode envolver um pecado sexual, alcoolismo, drogas, abuso doméstico e violência, infidelidade, jogo, revolta, ateísmo, contracepção, etc. Esses locais e amizades podem nos pressionar instantaneamente para um retorno ao nosso antigo estilo de vida. Nós damos as costas para aquele modo de viver quando nos voltamos para o Senhor Jesus (Ef 5,3.4). Como Abraão, quando a tentação de retornar para aquele lugar se apresentar, nós precisamos dizer “Eu nunca voltarei lá”.
Quando o Senhor nos chama para alguma coisa, Ele também nos chama a nos afastarmos de alguma outra coisa. São Mateus, no Evangelho de hoje, é nosso modelo. Quando Jesus o chamou, ele “… levantando-se, o seguiu.” (Mt 9,9). Mateus nunca mais voltou atrás e agora reina em glória com o Senhor. Com Mateus, siga a Jesus, coloque suas mãos no arado e nunca olhe para trás (Lc 9,62).
Oração: Jesus, mesmo que ninguém venha comigo, ainda assim eu Te seguirei. Sem voltar atrás.
Promessa: “… Misericórdia é o que eu quero, e não sacrifício …” (Mt 9,13)
Louvor: Santo Antônio Maria Zaccaria se tornou médico para atender aos que estavam doentes fisicamente. Mais tarde ele foi ordenado sacerdote e se tornou um veículo de cura espiritual.
Louvor: Várias pessoas participantes de um Estudo Bíblico conduzido por Lucia pediram para se tornarem Católicas.
06/07/2019 -Fora de Ordem?
Sábado, 06 de julho de 2019
Santa Maria Goretti
Gn 27,1-5.15-29
Sl 135(134),1-6
Mt 9,14-17
FORA DE ORDEM?
“Ora, Rebeca ouvia enquanto Isaac falava com seu filho Esaú …” (Gn 27,5)
Rebeca amava seu filho Jacó, mais do que amava a seu marido Isaac. Assim sendo, ela não teve dúvidas quanto a enganar Isaac de modo a favorecer os interesses de Jacó. Rebeca colocou a sua maternidade antes de seu casamento. Rebeca tinha seus relacionamentos fora de ordem. Esse foi o ponto de partida de uma série de mentiras nas quais Jacó acabou sendo envolvido, recebendo de seu próprio remédio (Gn 29,23 ss; 37,32 ss). Jacó sofreu tragicamente durante a sua vida como vítima de suas próprias falsidades e das de outras pessoas.
Algum de seus relacionamentos está fora de ordem? Existe alguém que você ame mais do que ama a Deus? Essa é uma primazia equivocada do amor, e ela é destrutiva para si mesmo(a) e para aquela(e) a quem você ama. Você ama seus amigos mais do que ama seus pais e sua família? Seja cuidadoso(a) em não comprometer os verdadeiros fundamentos de sua vida. Você é como Rebeca? Você ama mais a seus filhos do que a sua(seu) esposa(o)? Se for assim, você está iniciando o estágio para um possível divórcio, que irá ferir seriamente a você, a sua(seu) esposa(o), e a seus filhos(as). Você ama seus(suas) amigos(as) e colegas de trabalho mais do que ama seus(suas) irmãos(ãs) em Cristo? Se assim for, você não está vivendo o seu Batismo total e fielmente. Isso levará a consequências dolorosas.
Pela graça de Deus, coloque seus relacionamentos na ordem de Deus através do arrependimento, do perdão, e da obediência. De outro modo, sua vida é um desastre prestes a acontecer.
Oração: Pai, envia o Espírito Santo para me condenar quanto a qualquer desordem em meus relacionamentos (Jo 16,8).
Promessa: “… Dias virão, quando o noivo lhes será tirado; então, sim, jejuarão.” (Mt 9,15)
Louvor: Santa Maria Goretti, virgem e mártir, valorizou a pureza mais do que a própria vida. Sua heroica virtude levou à conversão definitiva do jovem que tentou violentá-la.
07/07/2019 -A Igreja Doméstica
Domingo, 07 de julho de 2019
14º Domingo do Tempo Comum
Is 66,10-14
Sl 66(65),1-7.16.20
Gl 6,14-18
Lc 10,1-12.17-20
A IGREJA DOMÉSTICA
“Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa!’.” (Lc 10,5)
Jesus pregava no templo e na sinagoga, nas montanhas e nos lagos, nas ruas e no deserto. No entanto, Ele não escolheu nenhum desses lugares para servir como base para a evangelização do mundo. O lugar escolhido por Jesus para a evangelização foi, é, e será sempre, a casa, o lar.
A casa está situada em sua posição do plano de salvação de Deus. Os grandes edifícios onde estão localizadas as Igrejas existem para servir à igreja doméstica e não vice-versa. A casa tem prioridade. Dioceses, instituições educacionais, e ministérios internacionais são estruturas válidas somente na medida em que servem à igreja doméstica.
Durante os primeiros trezentos anos do Cristianismo, cada Igreja existia em uma casa. O Senhor queria estabelecer um Cristianismo centrado na casa. Até onde podemos nos lembrar de nossas raízes na igreja doméstica, nós veremos o cumprimento das promessas bíblicas do Senhor quanto à evangelização do mundo. Se nós nos esquecermos de nossas raízes e de nossas casas, nós certamente falharemos.
Uma vez que a casa é a estrutura básica e a verdadeira estrutura da vida Cristã, o Cristianismo somente é forte se a casa é forte. Nós precisamos restaurar a casa como centro da vida Cristã. Busque a orientação do Espírito, adote medidas radicais, faça o sacrifício que for necessário para fazer de sua casa uma igreja doméstica. Isso é de extrema importância.
Oração: “Por essa razão eu dobro os joelhos diante do Pai – de quem toma o nome toda a família … que ele conceda, segundo a riqueza da sua glória, que vós sejais fortalecidos em poder pelo seu Espírito …” (Ef 3,14-16)
Promessa: “… pois sugareis e vos deleitareis no seu peito fecundo.” (Is 66,11)
Louvor: Louvor a Jesus ressuscitado, Aquele cujo amor nunca acaba! Aleluia!
08/07/2019 -O Momento Misericordioso de Deus
Segunda-feira, 08 de julho de 2019
Gn 28,10-22
Sl 91(90),1-4.14.15
Mt 9,18-26
O MOMENTO MISERICORDIOSO DE DEUS
“Mas, assim que a multidão foi removida para fora, ele entrou, tomou-a pela mão e ela se levantou.” (Mt 9,25)
O Senhor ouve o clamor do pobre. Em Sua misericórdia, “Iahweh está perto dos corações contritos, ele salva os espíritos abatidos.” (Sl 34,19). Quando Jairo estava abatido pela notícia da morte de sua filha de doze anos, Jesus ressuscitou a menina dentre os mortos (Mt 9,25) e transformou o pranto de Jairo em grande alegria (Sl 30,6). Quando uma mulher que sofria de hemorragia havia doze anos atingiu o limite das suas forças, ela tocou a orla da veste de Jesus e recebeu a cura e a misericórdia instantaneamente (Mt 9,20 ss).
Esaú, o irmão de Jacó odiava-o tanto que planejou matá-lo (Gn 27,41) e, por isso, Jacó teve que sair da cidade. Enquanto fugia pela estrada, o Senhor em Sua misericórdia proporcionou a Jacó um sonho prometendo a ele coisas grandiosas (Gn 28,12 ss). Quando a vida parece péssima, o Senhor revela o melhor. O Senhor concede misericórdia especial para as pessoas mais alquebradas e rejeitadas.
Que nós sejamos misericordiosos(as) como o Senhor é misericordioso (Lc 6,36). Que nós sejamos misericordiosos(as) em tudo, especialmente para com aqueles(as) que estão vivendo um tempo em que estão recebendo pouca ou nenhuma misericórdia.
Oração: Pai, que eu ame aqueles(as) que não são amados(as).
Promessa: “… Esse lugar é terrível! Não é nada menos que uma casa de Deus e a porta do céu!” (Gn 28,17)
Louvor: Pedro foi mandado para a prisão injustamente, mas lá encontrou a Jesus Cristo.
09/07/2019 -A Marca de Um cristão
Terça-feira, 09 de julho de 2019
Santa Paulina
Gn 32,23-33
Sl 17(16),1-3.6-8.15
Mt 9,32-38
A MARCA DE UM CRISTÃO
“Os fariseus, porém, diziam: ‘É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios’. Jesus percorria todas as cidades e povoados ensinando em suas sinagogas e pregando o Evangelho do Reino, enquanto curava toda sorte de doenças e enfermidades.” (Mt 9,34.35)
O Senhor nos manda evitar o mal e fazer o bem. O estágio seguinte da santidade é fazer o bem e não ser reconhecido. Em seguida, nós podemos fazer o bem secretamente para termos certeza de não sermos recompensados (Mt 6,3.4). O próximo nível é fazer o bem, sabendo que nós não somente não seremos recompensados, mas até mesmo rejeitados pelo bem que tivermos feito (Mt 9,33.34). Finalmente, o Senhor nos manda fazer o bem aos nossos inimigos, àqueles que têm o hábito de nos rejeitar e de nos ferir (Lc 6,27). Esse é o amor de Jesus na cruz e é a maior expressão de amor. “Dificilmente alguém dá a vida por um justo; por um homem de bem talvez haja alguém que se disponha a morrer. Mas Deus demonstra seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando éramos ainda pecadores.” (Rm 5,7.8)
Existem muitos bons-samaritanos. Porém quantos são bons-samaritanos como é Jesus? Existem muitos filantropos, humanistas, e muitas pessoas boas. Contudo, o que o mundo sempre precisa não é somente de pessoas que amem a si mesmas ou a seus amigos (Mt 5,46.47) mas que amem os seus inimigos (Mt 5,44.45). Pela graça de Deus, faça o que é humanamente impossível e raro. Seja um(a) Cristão(ã). “… Amai os vossos inimigos …” (Lc 6,27)
Oração: Pai, faz-me claramente um(a) Cristão(ã).
Promessa: “… foste forte contra Deus e contra os homens, e tu prevaleceste.” (Gn 32,29)
Louvor: Santa Paulina foi perseguida e caluniada por uma senhora rica. A perseguição foi tanta que foi destituída do cargo de superiora da congregação e ficou exilada em Bragança Paulista, SP. Na ocasião, ela disse: “Meu único desejo é que a obra da Congregação continue para que Jesus Cristo seja conhecido e amado por todos”.
10/07/2019 -A Terceira Fome
Quarta-feira, 10 de julho de 2019
Gn 41,55-57; 42,5-7.17-24
Sl 33(32),2.3.10.11.18.19
Mt 10,1-7
A TERCEIRA FOME
“De toda a terra se veio ao Egito para comprar mantimentos de José, pois a fome se agravou por toda a terra.” (Gn 41,57)
No tempo de José, houve uma fome física em todo o mundo. Amós profetizou uma fome espiritual: “Eis que virão dias, – oráculo do Senhor Iahweh – em que enviarei fome à terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir a palavra de Iahweh.” (Am 8,11). Hoje temos fomes piores. Enquanto centenas de milhões morrem de fome fisicamente, os países Muçulmanos e da China Comunista negam a mais de dois bilhões de pessoas o livre acesso ao alimento espiritual da comunidade Cristã, que é a Bíblia e aos Sacramentos. Pior do que isso, centenas de milhões de Cristãos sofrem uma terceira fome e estão espiritualmente anoréxicos. Eles impuseram a si mesmos uma inanição espiritual. Isso faz com que muitos setores da Igreja sejam tão fracos que se tornam um capacho para o demônio e permitem que ele continue a ficar impune enquanto destrói as pessoas através de outros tipos de inanição (Jo 8,44).
Nós precisamos de novos Josés para perdoar, liderar e administrar de modo a renovar a Igreja, a qual tem “… autoridade de expulsar os espíritos imundos e de curar toda a sorte de males e enfermidades.” (Mt 10,1). O Senhor através de Sua Igreja irá libertar aqueles que tenham perdido o seu apetite espiritual. A Igreja nos chamará ao arrependimento e nos curará dos nossos pecados, que arruinaram nosso apetite espiritual. Então ela será nutrida e forte o suficiente para alimentar os que estão famintos, tanto física como espiritualmente. A Igreja irá proclamar o reino de Deus e afastar a cultura da morte (Mt 10,7).
Oração: Pai, ajuda-me a melhor reconhecer os efeitos do pecado, especialmente a anorexia espiritual.
Promessa: “Dirigi-vos, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel.” (Mt 10,6)
Louvor: Ana ora diariamente pelos líderes da Igreja e do governo.
11/07/2019 - O Sonho Possível
Quinta-feira, 11 de julho de 2019
São Bento
Gn 44,18-21.23-29; 45,1-5
Sl 105(104),16-21
Mt 10,7-15
O SONHO POSSÍVEL
Iahweh “enviou um homem à sua frente: José, vendido como escravo.” (Sl 105,17)
Todos gostam da história da Cinderela, a humilde serva que se tornou uma princesa. O jovem nerd se torna um homem forte e bem-apessoado. O time que foi derrotado durante anos se torna o campeão. Nós criamos coragem depois de anos de sofrimentos. Como isso é reconfortante.
Essa é a essência da esperança da nossa vida em Cristo. Com a cruz vem também certa ressurreição. Nós podemos ser como vermes espezinhados agora (Is 41,14), mas Jesus irá nos transformar em novos e cortantes instrumentos de Seu reino (Is 41,15). Nós podemos estar agora na cisterna (Gn 37,24), mas o Senhor irá soberanamente transformar a cisterna em poder, no Seu tempo (Sl 105,21). Uma relação de absoluta confusão pode gloriosamente ser transformada em uma radiante nova criatura (2Cor 5,17).
Deus faz esse tipo de coisas todo o tempo. Ele constrói um caminho onde nós não vemos nenhuma saída possível. “… Ao homem isso é impossível, mas a Deus tudo é possível.” (Mt 19,26). O único caminho para nós perdermos esta gloriosa libertação é nos entregarmos ao desespero e abandonar nossa posição. Nós podemos livremente decidir que os sofrimentos atuais são demais para nós. Imagine se a Cinderela não tivesse ido ao baile para evitar a humilhação. Se o nerd tivesse perdido a esperança. Se o time perdedor se dissolvesse na frustração.
Nunca se esqueça do poder do Senhor. “Os que semeiam com lágrimas, ceifarão em meio a canções. Vão andando e chorando ao levar a semente; ao voltar, voltam cantando, trazendo seus feixes.” (Sl 125,5.6). O Senhor transforma o luto em dança (Sl 30,12), dá liberdade aos que estão presos (Is 61,1) e resgata nossas vidas da destruição (Sl 103,4). Como isso é reconfortante!
Oração: Pai, “penso, com efeito, que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que deverá revelar-se em nós.” (Rm 8,18)
Promessa: “Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça dai.” (Mt 10,8)
Louvor: São Bento começou uma nova forma de vida, a vocação monástica Cristã tornou-se completamente diferente.
12/07/2019 - Uma Coisa Certa e uma Coisa Incerta
Sexta-feira, 12 de julho de 2019
Gn 46,1-7.28-30
Sl 37(36),3.4.18.19.27.28.39.40
Mt 10,16-23
UMA COISA CERTA E UMA COISA INCERTA
“E sereis odiados por todos por causa do meu nome. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.” (Mt 10,22)
“… todos os que quiserem viver com piedade em Cristo Jesus serão perseguidos.” (2Tm 3,12). O Senhor revelou claramente que nós seremos perseguidos se tentarmos viver uma vida Cristã (Mt 5,11). Para nós, ser perseguido(a)s não é uma possibilidade, é uma certeza. O Senhor nos envia como ovelhas no meio de lobos (Mt 10,16), e não importa o quão inteligentes e inocentes possamos ser, nós seremos perseguidos(as). Não sabemos se seremos perseguidos(as) por grupos religiosos, governos, famílias, ou por todos eles (Mt 10,17-20), mas nos será dado, definitivamente, o privilégio de sermos perseguidos(as) se nós seguirmos fielmente a Jesus.
Apesar da perseguição ser certa, nossa fidelidade é incerta. No final dos tempos, a apostasia se tornará tão grande (2Ts 2,3) que nós podemos vir a negar a Cristo se o Senhor não abreviar os últimos dias (Mc 13,20). Nós não sabemos se enfrentaremos a perseguição ou nos dobraremos diante da pressão. Tudo o que sabemos é que, se estamos vivendo agora para o Senhor com todo o nosso coração, e estamos fazendo o melhor possível para nos fortalecer até mesmo para um futuro mais difícil. Viva agora em total abandono à vontade de Deus. “Não vos preocupeis, portanto, com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã se preocupará consigo mesmo. A cada dia basta o seu mal.” (Mt 6,34)
Oração: Pai, que eu Te ame tanto que deseje até mesmo sendo martirizado(a).
Promessa: “Confia em Iahweh e faze o bem, habita na terra e vive tranquilo, coloca tua alegria em Iahweh e ele realizará os desejos do teu coração.” (Sl 37,3.4)
Louvor: Quando as coisas parecem que estão piorando, Roberto e Maria oram ainda mais fervorosamente.
13/07/2019 - Esperando Durante 600 Anos
Sábado, 13 de julho de 2019
Santo Henrique
Gn 49,29-32; 50,15-26
Sl 105(104),1-4.6.7
Mt 10,24-33
ESPERANDO DURANTE 600 ANOS
“… Eu vou me reunir aos meus. Enterrai-me junto de meus pais, na gruta que está no campo … que Abraão comprara de Efron, o heteu, como posse funerária. Lá foram enterrados Abraão e sua mulher Sara, lá foram enterrados Isaac e sua mulher Rebeca, lá eu [Jacó] enterrei Lia.” (Gn 49,29-31)
Abraão esperou cerca de cinquenta anos para entrar na terra prometida. Ele chegou lá levando o corpo de sua esposa morta, pois havia comprado um campo na terra prometida para seu sepultamento (Gn 23,4 ss). Ele também foi sepultado lá. Quando da sua morte, ele mal havia colocado os pés na terra prometida. Provavelmente esperava ter tido mais tempo.
Isaac e Jacó também devem ter esperado ter tido mais tempo na terra prometida. Mas eles tiveram o mesmo destino de Abraão. José, Moisés e Aarão também não estraram na terra prometida. O povo escolhido esperou por cerca de seiscentos anos por Josué para levá-los até à terra prometida.
Na nova aliança, nós temos Jesus, Jeshuah, o novo Josué, Joshua, que nos deu a vida eterna, que é muito melhor do que a terra prometida. A espera terminou. O Messias chegou! Ele nos salvou, e nos tornamos participantes da natureza divina (2Pe 1,4) e, filhos de Deus. Nós, literalmente, temos Deus em nós, e nós também estamos n’Ele (Jo 17,23). Podemos até mesmo receber o Corpo e Sangue, alma e divindade de Jesus. Nós recebemos hoje muito mais do que alguém possa ter pedido ou imaginado (Ef 3,20). Por causa das surpreendentes graças de estarmos em Cristo, nós somos ainda maiores do que Abraão, Isaac, Jacó, José, Moisés, Aarão e de todos aqueles que antecederam a Jesus (Mt 11,11). Que nós sejamos eternamente gratos(as) a Jesus.
Oração: Pai, em ação de graças que eu fale a todas as pessoas sobre as Boas Novas da vida em Jesus.
Promessa: “Todo aquele, portanto, que se declarar por mim diante dos homens, também eu me declararei por ele diante de meu Pai que está nos Céus. Aquele, porém, que me renegar diante dos homens, também o renegarei diante de meu Pai que está nos Céus.” (Mt 10,32.33)
Louvor: Santo Henrique promoveu tanto a renovação da Igreja quanto a assistência missionária.
14/07/2019 - Quase Perdendo a Oportunidade
Domingo, 14 de julho de 2019
15º Domingo do Tempo Comum
São Camilo de Léllis
Dt 30,10-14
Sl 69(68),14.17.30.31.33.34.36.37
Cl 1,15-20
Lc 10,25-37
QUASE PERDENDO A OPORTUNIDADE?
“… a palavra está muito perto de ti …” (Dt 30,14)
Tanto o sacerdote como o Levita viram o homem ferido, mas não quiseram se aproximar dele (Lc 10,31.32). O Samaritano, no entanto, não hesitou em se aproximar dele. O Samaritano, movido de compaixão, aproximou-se e cuidou das suas feridas (Mt 10,33.34).
A caridade tem que se apresentar e se deixar envolver. A caridade por sua própria natureza não pode manter distância. Jesus, que é Amor, poderia ter permanecido no céu em eterna bem-aventurança com Seu Pai. No entanto, o Seu amor O impeliu (2Cor 5,14) a nos procurar e salvar (Lc 19,10), a estar perto de nós (Sl 145,18), e até mesmo ser o Deus-conosco, o Emanuel (Mt 1,23). Agora Ele está tão perto que até mesmo habita em nós (Jo 6,56; 17,23).
Existe alguma pessoa, grupo, ou tipo de pessoa de quem você não quer se aproximar? Você se mantém afastado(a) dos pobres, dos analfabetos, dos aleijados, dos idosos, dos criminosos, dos impenitentes ou daqueles que são de uma raça ou religião diferente? Esses podem ser o seu “homem ferido”, a sua chance de ser um(a) bom(boa) Samaritano(a). Jesus pode estar dizendo que sempre que você negligenciou estar perto de alguma dessas pessoas, você deixou de estar perto d’Ele (Mt 25,45).
Oração: Jesus, Tu nunca Te colocas distante de nenhuma pessoa. Que eu e todos aqueles(as) que Te seguem possamos amar como Tu amas.
Promessa: “Porque Iahweh ouve os indigentes, nunca rejeita seus cativos.” (Sl 69,34)
Louvor: São Camilo de Léllis inicialmente seguiu os passos do seu pai, vivendo uma vida dissoluta. Seu pai arrependeu-se no leito de morte, converteu-se e recebeu a extrema unção. Camilo ficou abalado pelo infortúnio, iniciando assim o seu caminho para a santidade. Ele devotou a sua vida a cuidar dos doentes e foi ordenado sacerdote com a idade de trinta e quatro anos. Fundou uma ordem de sacerdotes para continuar a sua missão, os Camilianos.
15/07/2019 - Uma Cultura Descartável
Segunda-feira, 15 de julho de 2019
São Boaventura
Ex 1,8-14.22
Sl 124(123),1-8
Mt 10,34-11,1
UMA CULTURA DESCARTÁVEL
“… Jogai no rio todo menino que nascer …” (Ex 1,22)
O Faraó, com medo de que os escravos Israelitas crescessem em número e poder mais do que o povo Egípcio, ordenou que seus súditos lançassem no rio todos os meninos Israelitas que nascessem (Ex 1,22). Isso iria evitar que os Israelitas tivessem soldados suficientes para se rebelar contra o Egito no futuro. Quais os valores que uma cultura pode descartar, ainda mais se forem vidas humanas. O Papa Francisco tem falado repetidamente contra a “cultura descartável” do humanismo secular. Essa mentalidade cultural de eliminar qualquer coisa que não for valorizada pela cultura do momento não é novidade; ela remonta ao tempo do antigo Egito.
É significativo o fato de que Jesus não permitiu que ninguém descartasse as sobras dos pães e peixes que Ele havia milagrosamente multiplicado (Mc 6,43). Jesus não descarta as vidas de pessoas que cometeram pecados graves (Jo 8,11; Lc 23,43) ou daqueles(as) desprezados(as) pela sociedade, como os leprosos ou os cegos (Mc 1,40 ss; Jo 9,1 ss). “… todos, com efeito, vivem para ele.” (Lc 20,38). Todos(as) e tudo tem valor para o Senhor.
Existe algo ou alguém que nós impensadamente descartamos? Peça ao Senhor o pensamento de Cristo (1Cor 2,16). Aceite o que a cultura descarta.
Oração: Pai, transforma-me através da renovação de minha mente (Rm 12,2).
Promessa: “E quem der, nem que seja um copo d’água fresca a um destes pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo que não perderá sua recompensa.” (Mt 10,42)
Louvor: São Boaventura, bispo e doutor da Igreja, foi dotado de excepcionais dons espirituais e intelectuais. Ele escreveu profundamente sobre teologia e filosofia.
16/07/2019 - Como é Grande o Nosso Deus
Terça-feira, 16 de julho de 2019
Nossa Senhora do Carmo
Zc 2,14-17
Lc 1,46-55
Mt 12,46-50
COMO É GRANDE O NOSSO DEUS
“Pois o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. Seu nome é santo e sua misericórdia perdura de geração em geração, para aqueles que o temem.” (Lc 1,49.50)
O Faraó, com receio da prosperidade do povo Hebreu, mandou matar todos os meninos nascidos dos Hebreus. Em uma maravilhosa inversão daquela injusta e brutal ordem, a filha do Faraó foi levada a desobedecer à ordem de seu pai e assim iniciar a libertação do povo Hebreu. Na semana passada, nós lemos sobre Deus levando a uma inversão similar no caso de José. Seus irmãos intentaram o mal procurando matá-lo, mas Deus mudou a sorte de José para o bem (Rm 8,28; Gn 37-50).
O Senhor sempre tem a preponderância. Em qualquer situação de injustiça e perversidade, Deus enfraquece o regime perverso das maneiras mais maravilhosamente criativas. Além disso, o mal enfraquece-se a si mesmo e planta as sementes da sua própria destruição. O poder de Deus não tem limites. Ele pode fazer todas as coisas, inclusive do mal, ele pode transformar em coisas boas (Rm 8,28; Gn 50,20). Pois, “… onde abundou o pecado, a graça superabundou.” (Rm 5,20)
Nós vivemos em meio a uma geração infiel, pervertida e corrupta (Fl 2,15; Mt 11,21 ss). Somos bombardeados(as) por aparentes triunfos da injustiça e da descrença, e assim é possível perder a esperança na poderosa vinda do reino de Deus. “… considerai atentamente a Jesus …” (Hb 3,1). Jesus conquistou o pecado, o mal, a descrença e a morte. O Senhor sabe o que Ele está fazendo. Tempos difíceis requerem muita fé, e nós caminhamos pela fé, não pela visão (2Cor 5,7). A libertação de Moisés pela própria filha do Faraó nos ensina que com Deus todas as coisas são possíveis (Mt 19,26).
Oração: Pai, faz-me deixar de considerar qualquer coisa que não seja a Ti.
Promessa: “Porque Iahweh ouve os indigentes, nunca rejeita seus cativos.” (Sl 69,34)
Louvor: Ermitões viveram no Monte Carmelo no século XII. Por volta do século XIII passaram a ser conhecidos como “Irmãos de Nossa Senhora do Monte Carmelo”. Eles sempre defenderam Maria e sua Imaculada Concepção. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!
17/07/2019 - Como Melhorar a Si Mesma
Quarta-feira, 17 de julho de 2019
Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros
Ex 3,1-6.9-12
Sl 103(102),1-4.6.7
Mt 11,25-27
COMO MELHORAR A SI MESMO(A)
“Então disse Moisés: ‘Darei uma volta e verei este fenômeno estranho; verei por que a sarça não se consome’.” (Ex 3,3)
Para se tornar melhor, viva melhor, ore melhor e trabalhe melhor; nós precisamos conhecer melhor a Deus. Para sermos melhores maridos, esposas, pais, religiosos, ou pessoas, nós precisamos conhecer melhor a Deus. Por exemplo, Moisés, para fazer melhor do que ser um pastor de ovelhas, teve que conhecer melhor a Deus na sarça ardente (Ex 3,2 ss). Isaias (Is 6,1 ss), Jeremias (Jr 1,4 ss), e Ezequiel (Ez 1,4 ss), todos eles tiveram que conhecer melhor a Deus antes que pudessem cumprir seu ministério profético. Paulo teve que conhecer melhor a Deus antes de poder se tornar o grande missionário junto às nações (Gl 1,17 ss).
Nós conhecemos melhor a Deus através do Espírito Santo, que “… sonda todas as coisas, até mesmo as profundidades de Deus.” (1Cor 2,10), nos guia à verdade plena (Jo 16,13) e nos ensina tudo (Jo 14,26). Depois que os apóstolos receberam o Espírito Santo no primeiro Pentecostes Cristão, eles começaram a conhecer Deus muito melhor. Então eles passaram a viver em uma nova dimensão. Eles se tornaram pessoas transformadas que sabiam que Deus era tudo o que importava na vida. Ou nós seremos rejeitados por Deus por termos rejeitado o seu conhecimento (Os 4,6), ou “… tudo [nós consideraremos] perda, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus …(Fl 3,8). Por causa do Espírito Santo, “… a terra ficará cheia do conhecimento de Iahweh, como as águas enchem o mar.” (Is 11,9) Mergulhe no mar do conhecimento de Deus e emerja com uma nova vida.
Oração: Pai, que eu não me contente com a mediocridade, mas receba um novo Pentecostes, um novo conhecimento, e uma nova vida.
Promessa: “… Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e doutores e as revelaste aos pequeninos.” (Mt 11,25)
Louvor: Antes de se aprofundar no estudo da Bíblia, Marcos ora para que o Senhor revele o significado das Escrituras para ele (Lc 24,32).
18/07/2019 - Ousar Dizer "ABBA"
Quinta-feira, 18 de julho de 2019
Ex 3,13-20
Sl 105(104),1.5.8.9.24-27
Mt 11,28-30
OUSAR DIZER “ABBA”
“… Quando eu for aos filhos de Israel e disser: ‘O Deus de vossos pais me enviou até vós’; e me perguntarem: ‘Qual é o seu nome?’, que direi?” (Ex 3,13)
Moisés pediu a Deus para revelar o Seu nome. Muitas centenas de anos depois de fazer de Abraão pai da nação de Israel, o Senhor disse ao povo escolhido o Seu nome. Deus disse que o Seu nome era o “… EU SOU …” (Ex 3,14). Deus chama a Si mesmo como o supremo e eterno Ser, Aquele que é a Causa de todo ser. O nome de Deus é extremamente misterioso e santo.
Bem depois de um milênio, Jesus, o Filho de Deus, nos disse como nos dirigirmos a Deus. Não devíamos mais pensar em Deus somente como o grande EU SOU. Nós devíamos nos dirigir a Ele como Abba, isto é, como Pai (Lc 11,2; Mt 6,9). Isso foi mais do que surpreendente. Isso era aparentemente uma blasfêmia. A única justificativa para dizermos uma coisa dessas foi porque Jesus, o “Deus verdadeiro do verdadeiro Deus” nos disse que podíamos ousar fazê-lo.
Desse modo, dirija-se a Deus como “Abba”. Isso significa que Ele adotou você como Seu(Sua) filho(a). Você é escolhido(a) e amado(a). Ele fez de você “… uma raça eleita, um sacerdócio real, uma nação santa, o povo de sua particular propriedade …” (1Pe 2,9). Com e em Cristo, você é herdeiro(a) do reino do Abba (Rm 8,17). O mundo inteiro parou e está sendo transformado porque Jesus nos mandou chamar a Deus Pai de “Abba”.
Oração: Abba …
Promessa: “Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo e eu vos darei descanso.” (Mt 11,28)
Louvor: Louvor a Ti, Jesus, ressuscitado, ascendido ao céu, e glorificado! Tu estás sentado à direita do Pai para interceder por nós.
19/07/2019 - Transporte de Massa
Sexta-feira, 19 de julho de 2019
Ex 11,10-12,14
Sl 116(115),12.13.15-18
Mt 12,1-8
TRANSPORTE DE MASSA
“Moisés e Aarão fizeram todos esses prodígios diante de Faraó. Mas Iahweh endureceu o coração de Faraó, e ele não deixou os filhos e Israel partirem da sua terra.” (Ex 11,10)
Depois de centenas de anos de escravidão e de nove pragas, os Israelitas foram finalmente libertados da escravidão depois que a última praga culminou na Páscoa. A Páscoa foi o grande final da mais extraordinária obra de Deus naquela época.
A Missa é a nova Páscoa (Lc 22,15). No final do surpreendente ministério público de Jesus, imediatamente antes d’Ele ser preso e crucificado, Jesus celebrou a Última Ceia, a primeira Missa. Jesus celebrou a segunda Missa no final do dia de Sua ressurreição (Lc 24,29 ss). A Missa, como uma nova Páscoa, é o grande final da maior obra de Deus.
Alguns(mas) de nós já fizemos grandes jornadas. Estamos muito próximos(as) de sermos curados(as) ou libertados(as). Para cruzar a linha de chegada, e finalmente rompê-la, nós precisamos da Missa. Dez pragas podem não nos tirar da escravidão, mas dez pragas mais a Páscoa mudaram o mundo. Vários milagres e graças não necessariamente nos levam a superar algo, mas milagres mais a Missa afetam muito mais do que possamos pedir ou imaginar (Ef 3,20).
Não fracasse diante dos grandes planos de Deus para você. Participe da Missa. Viva a Missa. Centre a sua vida na Missa.
Oração: Pai, envia o Espírito Santo para me ensinar sobre a importância e o poder da Missa.
Promessa: “Este dia será para vós um memorial, e o celebrareis como uma festa para Iahweh; nas vossas gerações a festejareis; é um decreto perpétuo.” (Ex 12,14)
Louvor: Tendo sido uma participante eventual da Missa, Luísa participa agora da Comunhão diária.
20/07/2019 - Não o Crontadigam
Sábado, 20 de julho de 2019
Santo Apolinário
Ex 12,37-42
Sl 136(135),1.23.24.10-15
Mt 12,14-21
NÃO O CONTRADIGAM
“Eis o meu Servo, a quem escolhi, o meu Amado, em quem minha alma se compraz. Porei o meu Espírito sobre ele e ele anunciará o Direito às nações.” (Mt 12,18)
Jesus tem sido sempre “… um sinal de contradição.” (Lc 2,34). Algumas pessoas respondem a essa contradição tentando destruí-Lo, bem com a Sua Igreja , enquanto outros seguem-no e são curados (Mt 12,14.15).
Jesus é o maior Médico de todos os tempos. Todavia, Ele quer ser conhecido inicialmente não como Aquele que cura, mas como o Amor crucificado (1Jo 4,8.16).
Jesus é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis (Ap 17,14), porém Ele veio a nós como o Servo Sofredor (Mt 12,18 ss).
Jesus proclama a justiça (Mt 12,12) e Ele é a Justiça (1Cor 1,30). “A misericórdia, porém desdenha o julgamento.” (Tg 2,13)
Jesus é o nosso Juiz, cuja vontade, se necessário, aceita a nossa decisão de sermos afastados(as) d’Ele para sempre e nos condenarmos a nós mesmos(as). No entanto, Jesus morreu e ressuscitou de modo que todos possamos ser salvos e ninguém ser condenado (ver 1Tm 2,4).
Jesus é o nosso redentor. Ele nos liberta somente fazendo de nós Seus(Suas) escravos(as) (Rm 6,16).
Jesus é Deus, que esvaziou-se a Si mesmo para se fazer homem (Fl 2,7). Isso significa que Jesus é totalmente Deus e totalmente homem. Mas como isso é possível? Entregue-se totalmente a Jesus. Mergulhe no paradoxo e no mistério de Seu infinito amor.
Oração: Pai, ninguém conhece o Teu Filho como Tu o conheces (Mt 11,27). Envia o Espírito Santo para levar-me a conhecer o íntimo de Jesus (1Cor 2,10.11).
Promessa: “No mesmo dia em que findavam os quatrocentos e trinta anos, os exércitos de Iahweh saíram do país do Egito.” (Ex 12,41)
Louvor: A vida de Santo Apolinário foi um exemplo de persistência. Como bispo de Ravena, na Itália, ele foi expulso da cidade por quatro vezes. Sua derrota final rendeu-lhe a coroa do martírio.
21/07/2019 - A Escola do Sofrimento
Domingo, 21 de julho de 2019
16º Domingo do Tempo Comum
Gn 18,1-10
Sl 15(14),2-5
Cl 1,24-28
Lc 10,38-42
A ESCOLA DO SOFRIMENTO
“Agora eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e completo, na minha carne, o que falta das tribulações de Cristo pelo seu Corpo, que é a Igreja.” (Cl 1,24)
Antes de nos comprometermos com o Senhor, nós naturalmente escolhemos viver uma vida de máximo prazer e mínimo sofrimento. Em razão do verdadeiro amor implicar em sofrimento, a vida de máximo prazer e mínimo sofrimento equivale a uma vida de máximo egoísmo e mínimo amor.
Se nos arrependermos, decidirmos amar, e comprometermos nossas vidas com o Senhor, nós escolheremos a vida de máximo amor – não importa o sofrimento. Na verdade, nós decidiremos tomar a nossa cruz diariamente e seguir a Jesus (Lc 9,23). Nós escolheremos sofrer redentoramente , conformando-nos com Jesus na Sua morte (Fl 3,10).
Conforme crescemos em santidade, nós não somente aceitamos sofrer em Jesus ,mas nos regozijamos com isso (Cl 1,24; 1Pe 4,13). Nos alegramos em sofrer com Cristo porque amamos a Cristo e queremos ser como Ele. Mais ainda, nos regozijamos em sofrer em Cristo porque amamos aos outros e queremos que todos sejam salvos (1Tm 2,4). Quando percebemos que “… o sofrimento, impregnado do espírito de Cristo, é o mediador insubstituível e autor dos bens indispensáveis para a salvação do mundo … o sofrimento é aquilo que abre caminho à graça que transforma as almas humanas …” (Salvifici Doloris, 27 – Papa São João Paulo II), nos regozijamos porque a graça salvadora do Senhor está sendo aceita através da participação nos sofrimentos de Cristo.
Você está comprometido(a) com Jesus? Você está crescendo em santidade? Para responder a essas questões, considere suas atitudes diante do sofrimento de Cristo.
Oração: Pai, envia o Espírito Santo para transformar minhas atitudes diante do sofrimento.
Promessa: “no entanto, pouca coisa é necessária, até mesmo uma só. Maria , com efeito, escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.” (Lc 10,42)
Louvor: Louvor a Jesus ressuscitado, que escolheu livremente deixar a glória do céu para sofrer na terra pela nossa salvação.
22/07/2019 - Treinamento para Liberdade
Segunda-feira, 22 de julho de 2019
Santa Maria Madalena
Cl 3,1-4 ou 2Cor 5,14-17
Sl 63(62),2-6.8.9
Jo 20,1.2.11-18
TREINAMENTO PARA A LIBERDADE
“Pensando ser ele o jardineiro, ela lhe diz: ‘Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar”! Diz-lhe Jesus: ‘Maria’! Voltando-se ela lhe diz em hebraico: ‘Rabuni’! que quer dizer ‘Mestre’.” (Jo 20,15.16)
Se nós estivermos pensando em abrir mão de nossa liberdade para obter alguma coisa ou nos prevenir de algo, Satanás, que é especialista em nos dominar (Hb 2,15), provavelmente nos levará a isso. Se nós e nossa liberdade podem ser comprados, ele certamente comprará a nossa liberdade. Se nós podemos ser intimidados(as) e manipulados(as), Satanás, que nos domina pelo medo, estará desejando participar do jogo através do qual nós entregaremos nossa liberdade. Consequentemente, para impedir que Satanás roube a nossa liberdade, nós precisamos aceitar a graça de, continuamente, declararmos: Nossa liberdade não está à venda. Nós precisamos decidir morrer se necessário para manter nossa liberdade em Cristo. Não foi isto que todos os mártires disseram ao morrer por Cristo?
Nós somos tão zelosos sobre a nossa liberdade porque a liberdade é a base do amor. Porque Deus é Amor (1Jo 4,8.16), a razão de nossas vidas em Cristo é o amor. Portanto, nós prezamos nossa liberdade, pela qual nós podemos viver uma vida de amor. Nós amamos porque Jesus nos amou primeiro e nos libertou (1Jo 4,19). Porque nós vivemos em liberdade, nós podemos viver no amor. Seja livre e permaneça livre para amar.
Oração: Pai, mostra-me a relação entre a compulsão e a falda de amor.
Promessa: “pois foste um socorro para mim, e, à sombra de tuas asas, eu grito de alegria; minha vida está ligada a ti, e tua direita me sustenta.” (Sl 63,8.9)
Louvor: Santa Maria Madalena amou a Jesus e suportou a Sua crucificação, e permaneceu fiel até o fim. Ela foi a primeira pessoa, registrada no Evangelho, a ver a Jesus ressuscitado.
23/07/2019 - Áreas Problemáticas
Terça-feira, 23 de julho de 2019
Santa Brígida
Ex 14,21-15,1
Ex 15,8-10.12.17
Mt 12,46-50
ÁREAS PROBLEMÁTICAS
“Os filhos de Israel, porém, passaram pelo meio do mar em seco; e as águas eram para eles como um muro à direita e à esquerda. Naquele dia, Iahweh salvou Israel das mãos dos egípcios, e Israel viu os egípcios mortos à beira-mar.” (Ex 14,29.30)
Onde se encontra o Mar Vermelho na sua vida? Onde você precisa realizar um ato de fé e deixar o inimigo para trás? Possivelmente no seu casamento, seus filhos, sua Igreja, sua saúde, ou suas finanças são situações onde você necessita acreditar em Deus para obter um milagre. Estenda a mão com fé (Ex 14,21), coloque o seu pé na água, e deixe Deus ser Deus.
O Senhor é nosso Salvador. Ele não nos levou tão longe para nos deixar. Seu amor permanece para sempre (Sl 118,1-4). Ele é capaz. Ele pode construir um caminho onde parece não haver um caminho. Ele é “… o Caminho, a Verdade e a Vida …” (Jo 14,6). Aleluia!
Quando o Mar Vermelho estiver diante de você, o demônio atrás de você e as montanhas ao seu redor, alegre-se. Existe uma saída para a dificuldade e um caminho para a terra prometida. Jesus é o Caminho! Se você está atravessando uma situação insustentável, lembre-se “para Deus, com efeito, nada é impossível” (Lc 1,37). Se você está sendo levado(a) a um mar de problemas, Jesus separará as águas ou fará você andar sobre elas (Mt 14,29). Alegre-se! Problemas são meras ocasiões para Deus manifestar Seu verdadeiro amor.
Oração: Pai, que eu possa ver os problemas como oportunidades para declarar Tua vitória.
Promessa: “porque aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe.” (Mt 12,50)
Louvor: Santa Brígida foi esposa e mãe de seis filhos. Seu santo testemunho levou à canonização de sua filha, Santa Catarina.
24/07/2019 - Você Segue o Seu Caminho?
Quarta-feira, 24 de julho de 2019
São Sharbel Mahkluf
Ex 16,1-5.9-15
Sl 78(77),18.19.23-28
Mt 13,1-9
VOCÊ SEGUE O SEU CAMINHO?
“… Antes fôssemos mortos pela mão de Iahweh na terra do Egito, quando estávamos sentados junto à panela de carne e comíamos pão com fartura! …” (Ex 16,3)
Os Israelitas haviam sido libertados da escravidão no Egito. O Faraó, o rei dos Egípcios, os oprimia tanto que eles eram agredidos pelo seu feitor quando não produziam a cota de tijolos estipulada, apesar do Faraó não fornecer a palha necessária para fazê-los (Ex 5,14). O Faraó também ordenou que todos os meninos Israelitas fossem lançados no rio (Ex 1,22). O Faraó tinha o coração tão endurecido que ainda perseguiu os Israelitas mesmo depois que todos os primogênitos masculinos Egípcios foram mortos (Ex 12,29 ss). Obviamente, a escravidão sob o poder do Faraó significava viver no inferno.
No entanto, os Israelitas queriam retornar à escravidão porque gostavam da comida. Assim Deus deu aos Israelitas o maná do céu – “… proporcionando-lhe, do céu, graciosamente, um pão de mil sabores, ao gosto de todos.” (Sb 16,20). Porém, os Israelitas queriam carne para fazer um sanduiche com o seu maná, assim, o Senhor mandou codornizes para eles (Ex 16,13). Contudo, o povo ainda estava insatisfeito. A comida era mais importante para eles do que a liberdade. “Seu fim é a destruição, o seu deus é o ventre, sua glória está no que é vergonhoso, e os seus pensamentos no que está sobre a terra.” (Fl 3,19)
Nós também valorizamos mais as coisas do mundo do que nossa liberdade em Jesus. Se assim for para você, arrependa-se! “É para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei firmes, portanto, e não vos deixeis prender de novo ao jugo da escravidão.” (Gl 5,1)
Oração: Pai, que eu viva em liberdade. “… Entretanto, que a liberdade não sirva de pretexto para a carne …” (Gl 5,13).
Promessa: “Outra parte, finalmente, caiu em terra boa e produziu fruto, uma cem, outra sessenta e outra trinta. Quem tem ouvidos, ouça!” (Mt 13,8.9)
Louvor: São Sharbel Mahkluf foi um monge Maronita conhecido como realizador de milagres. Ele foi influenciado por São Maron, de quem a Igreja Católica Maronita recebeu o nome. São Sharbel é um exemplo de que a Igreja respira através de dois pulmões, Ocidente e Oriente.
25/07/2019 - Participante da Cruz
Quinta-feira, 25 de julho de 2019
São Tiago, Apóstolo
2Cor 4,7-15
Sl 126(125),1-6
Mt 20,20-28
PARTICIPANTE DA CRUZ
“Com efeito, nós embora vivamos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, a fim de que também a vida de Jesus seja manifestada em nossa carne mortal.” (2Cor 4,11)
Maria e algumas poucas pessoas estiveram “perto da cruz de Jesus …” (Jo 19,25). Praticamente nenhum dos discípulos estava próximo da cruz. Uns poucos discípulos estavam “… olhando de longe …” (Mt 27,55). No entanto, Jesus quer que nós estejamos próximos(as) da cruz como estiveram Simão de Cirene, Verônica e Maria. O Senhor quer que estejamos próximos(as) da cruz espiritualmente. O Senhor nos quer, continuamente, carregando “… em nosso corpo a agonia de Jesus …” (2Cor 4,10) e sendo “… sempre entregues à morte por causa de Jesus …” (2Cor 4,11). O Senhor continua nos impelindo para ficarmos mais e mais perto da cruz enquanto que nós, como Pedro (Mt 16,22), Tiago e João (Mt 20,21 ss) procuramos manter a maior distância possível entre nós e a cruz.
Você deixará de correr para longe da cruz e passará a correr para a cruz? Você aceitará a cruz como sinal do perfeito amor e caminho para a sua salvação? Você não se gloriará de mais nada a não ser da cruz de Jesus? (Gl 6,14). Você irá orar como São Francisco de Assis: “Nós Te adoramos, Ó Cristo, e vos bendizemos. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo”?
Perto da cruz está a fonte da graça e do amor. Perto da cruz estão Maria, Tiago e todos os santos. Seu lugar é perto da cruz.
Oração: Pai, coloca-me aos pés da cruz e mantêm-me perto dela.
Promessa: “… aquele que quiser tornar-se grande entre vós seja aquele que serve, e o que quiser ser o primeiro dentre vós, seja o vosso servo.” (Mt 20,26.27)
Louvor: “Nessa mesma ocasião o rei Herodes começou a tomar medidas visando a maltratar alguns membros da Igreja. Assim, mandou matar à espada Tiago, irmão de João.” (At 12,1.2)
26/07/2019 - O Terceiro Mandamento
Sexta-feira, 26 de julho de 2019
São Joaquim e Santa Ana
Eclo 44,1.10-15
Sl 132(131),11.13.14.17.18
Mt 13,16.17
O TERCEIRO MANDAMENTO
“Lembra-te do dia do sábado para santificá-lo.” (Ex 20,8)
O Senhor nos adverte para mantermos a santa nova aliança do Sabbath, isto é, do Domingo. Você se lembra? Todo o dia de Domingo tem um significado especial? Ou você simplesmente frequenta a Igreja no Domingo? Se Jesus não é o Senhor do Sabbath (Mc 2,28), então Ele não é Senhor da sua vida. Se Ele não é o Senhor de tudo, Ele não é Senhor de nada.
Para muitas pessoas, a palavra do Senhor sobre o Dia do Senhor foi perdida ao longo do caminho. Nós não entendemos a semente o que Deus semeou nas nossas mentes, assim o demônio a arrebata (Mt 13,19). Alguns de nós costumamos guardar o Dia do Senhor. De fato, é o mais alegre dia da semana. Contudo, nós desistimos dele com as mudanças de nossa sociedade. Nós não temos raízes (Mt 13,21). Alguns ainda acreditam em manter o Domingo santo; entretanto, as pressões do mundo, a atração dos shopping centers e o apelo da televisão (especialmente pelos jogos de futebol) sufocaram esse entendimento (Mt 13,22).
Todavia, existem uns(umas) poucos(as), os(as) remanescentes, que obedecem ao terceiro mandamento, e eles(as) produzirão frutos “…à razão de cem, de sessenta, e de trinta.” (Mt 13,23). “Quem tem ouvidos, ouça!” (Mt 13,9)
Oração: Pai, dentro de dois dias, que eu obedeça ao terceiro mandamento em Espírito e em verdade. Que a partir de agora, eu possa começar a me preparar para o Domingo.
Promessa: “Porque em seis dias Iahweh fez o céu, a terra, o mar e tudo o que eles contêm, mas repousou no sétimo dia; por isso Iahweh abençoou o dia do sábado e o santificou.” (Ex 20,11)
Louvor: Santa Ana e sua filha, a Bem-aventurada Virgem Maria, foram as duas únicas mulheres na história a carregarem crianças concebidas imaculadamente em seus ventres.
26/07/2019 - Livre para Sempre
Sábado, 27 de julho de 2019
Ex 24,3-8
Sl 50(49),1.2.5.6.14.15
Mt 13,24-30
LIVRE PARA SEMPRE
“… Os servos perguntaram-lhe: ‘Queres, então, que vamos arrancá-lo’?” (Mt 13,28)
Em Seu reino, Deus deixa o trigo e o joio crescerem juntos. Ele não arranca o joio até que ele morra ou até que Ele venha novamente (Mt 13,30.40). Ele atrasa o momento de arrancá-lo de modo que o joio possa se modificar e se tornar trigo. Contudo, é possível que, enquanto espera que o joio se torne trigo, o trigo se torne joio.
Desse modo, “…procurai com mais diligência consolidar a vossa vocação e eleição …” (2Pe 1,10). Afinal, “sois tão insensatos que, tendo começado com o espírito, agora acabais na carne?” (Gl 3,3). “É para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei firmes, portanto, e não vos deixeis prender de novo no jugo da escravidão.” (Gl 5,1). Nós precisamos não ser mornos (Ap 3,16) e retornar ao nosso primeiro amor (Ap 2,4). “Assim, pois, aquele que julga estar de pé, tome cuidado para não cair.” (1Cor 10,12). “Com efeito, se, depois de fugir às imundícies do mundo pelo conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, de novo são seduzidos e se deixam vencer por elas, o seu último estado se torna pior do que o primeiro. Assim, melhor lhes fora não terem conhecido o caminho da justiça do que, após tê-lo conhecido, desviarem-se do santo mandamento que lhes foi confiado.” (2Pe 2,20.21)
O Senhor nos concede a graça de nos tornarmos livres e permanecer livres através de Seu “… santo mandamento …” (2Pe 2,21), isto é, de Sua Palavra. A verdade da Palavra de Deus nos liberta (Jo 8,32). “A Lei do Espírito da vida em Cristo Jesus [nos] libertou da lei do pecado e da morte.” (Rm 8,2). “… aquele que considera atentamente a Lei perfeita da liberdade … é bem-aventurado naquilo que faz.” (Tg 1,25). Permaneça na lei, na Palavra, e na verdade de Deus (ver Jo 8,31.32). Permaneça livre.
Oração: Pai, faz-me livre agora e para sempre.
Promessa: “… Nós observaremos todas as palavras ditas por Iahweh.” (Ex 24,3)
Louvor: Milagrosamente, Jesus libertou João, instantaneamente, de anos e anos de vício.
27/07/2019 -Eu o (a) Desafio.....
Domingo, 28 de julho de 2019
17º Domingo do Tempo Comum
Gn 18,20-32
Sl 138(137),3.6-8
Cl 2,12-24
Lc 11,1-13
EU O(A) DESAFIO …
“… Senhor, ensina-nos a orar …” (Mt 13,29)
Um das coisas mais desafiadoras que nós podemos fazer na vida é pedir a Deus para nos ensinar a orar. Santo Agostinho chamava a oração de “exercício dos nossos anseios”. São Tomás de Aquino diz em referência à Oração do Senhor: “… Nela, não só pedimos tudo quanto podemos retamente desejar, mas também segundo a ordem em que convém desejá-lo …” (CIC, 2763). Uma autêntica oração consiste em exercer, analisar, e corrigir nossos desejos. Orar considera crucificar “… a carne com suas paixões e seus desejos.” (Gl 5,24). Orar é como sofrer as dores do parto (Gl 4,19) e lutar não para obter de Deus o que desejamos, mas desistir do que queremos de modo a obter o que deseja o Seu coração. Isso significa que o Senhor frequentemente nos diz “não” em oração porque nossos desejos estão fora de ordem.
É tão frustrante nos sentirmos como que desistindo. Contudo, nós precisamos persistir (ver Lc 11,8), não para vencer Deus com relação aos nossos desejos, mas para fazer com que nós mesmos(as) deixemos nosso egoísmo e nossa rebelião. O Espírito Santo “… socorre a nossa fraqueza …” na oração (RM 8,26). No Espírito (Lc 11,13), nós devemos persistir na oração até que deixemos Deus derrubar os castelos de areia de nossos desejos.
Como nós costumamos dizer: antes da oração do Pai Nosso, eu desafio você a pedir a Jesus que o(a) ensine a orar.
Oração: Pai, compelido(a) pelo amor no Espírito, eu decido participar da escola de oração de Jesus.
Promessa: “Vós estáveis mortos pelas vossas faltas e pela incircuncisão da vossa carne e ele [Deus] vos vivificou juntamente com Cristo. Ele perdoou todas as nossas faltas.” (Cl 2,13)
Louvor: “Louvem o nome de Iahweh; é o único nome sublime, sua majestade vai além da terra e do céu.” (Sl 148,13)
29/07/2019 -Quem vai Primeiro?
Segunda-feira, 29 de julho de 2019
Santa Marta
1Jo 4,7-16
Sl 34(33),2-11
Jo 11,19-27 ou
Lc 10,38-42
QUEM VAI PRIMEIRO?
“Sua irmã, chamada Maria, ficou sentada aos pés do Senhor, escutando-lhe a palavra.” (Lc 10,39)
Marta é uma santa importante porque aceitou a correção de Jesus. Jesus corrigiu Marta não porque ela estivesse muito atarefada, ansiosa, ou crítica. Jesus corrigiu Marta porque ela agia simplesmente como uma colaboradora do Senhor, não como uma discípula do Senhor.
Um mero colaborador age de acordo com a agenda. Um discípulo se senta aos pés de Jesus, ora ao Senhor todas as manhãs para abrir os seus ouvidos (Is 50,4), e então recebe orientações de seu Senhor.
Um colaborador pode se sentir ansioso e inquieto porque está atarefado com sua vida e com seus encargos (Lc 10,41). Um discípulo está no repouso, pois o jugo de Jesus é suave e Seu fardo é leve (Mt 11,30).
Uma pessoa que trabalha para o Senhor, mas não é Seu discípulo, ora pela ajuda de Deus, enquanto que um discípulo ora para ajudar a Deus.
Um simples colaborador para com o Senhor inicia a atividade, mas um discípulo não se move até que o Senhor se mova (Ex 40,37; Sl 123,2). Com Jesus, nós, como discípulos(as), não fazemos nada por nós mesmos, mas somente o que vemos o Pai fazer (Jo 5,19).
O Senhor quer mais do que trabalhadores(as) para a colheita (Mt 9,37); Ele quer discípulos(as) de todas as nações (Mt 28,19). Não somente convide Jesus para entrar na sua vida, seja um(a) discípulo(a) e renuncie à sua vida por Ele (Lc 9,23.24).
Oração: Pai, eu decidi seguir a Jesus e não pedir a Ele para me seguir.
Promessa: “Disse-lhe Jesus: ‘Eu sou a ressurreição. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá’.” (Jo 11,25)
Louvor: Santa Marta fez uma das maiores profissões de fé: “… eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus que vem ao mundo.” (Jo 11,27)
30/07/2019 -O Amor de Deus Vence
Terça-feira, 30 de julho de 2019
São Pedro Crisólogo
Ex 33,7-11; 34,5-9.28
Sl 103(102),6-13
Mt 13,36-43
O AMOR DE DEUS VENCE
“Como um pai é compassivo com seus filhos, Iahweh é compassivo com aqueles que o temem.” (Sl 103,13)
Eu fui abençoado por ter nascido em uma família com um pai compassivo e amoroso. Assim é natural para mim compreender o amor de Deus Pai a partir de minha própria experiência de vida. Do mesmo modo que o meu pai teve compaixão por mim e por meus irmãos, eu posso entender a extensão do amor de meu Pai celestial (Sl 103,13).
É importante para nós pais amarmos e termos compaixão pelos nossos filhos publicamente. Não são somente os seus filhos que devem perceber e receber seu amor paternal. Pais amorosos também são testemunhas para um mundo que fere o amor de Deus Pai por cada um de Seus filhos. Quando um pai ama seus filhos com compaixão, alguém que possa estar observando e que não seja um pai compassivo, vendo esse amor paternal talvez possa ter uma profunda percepção do amor pessoal de Deus Pai por ele(a).
O amor de Deus “… é tão grande, que chega a virar Deus contra Si próprio, o seu amor contra a sua justiça …” (Deus Caritas Est, 10 – Papa Bento XVI). Deus é misericordioso e compassivo, lento na cólera e cheio de amor (Ex 34,6; Sl 103,8). Pais, amem as suas esposas e os seus filhos. Desse modo, você estará permitindo que um mundo ferido perceba o que ele mais necessita experimentar: o transbordante amor de Deus Pai.
Oração: Pai, eu dedico a minha vida a mostrar o Teu amor misericordioso para um mundo que precisa desesperadamente experimentá-lo.
Promessa: “Iahweh, estão falava com Moisés face a face, como um homem fala com o outro …” (Ex 33,11)
Louvor: São Pedro Crisólogo dominava a arte de fazer homilias curtas. Treze séculos depois o poder de suas pregações deram a ele um novo título: Doutor da Igreja.
31/07/2019 - "Teu Reino Vem"
Quarta-feira, 31 de julho de 2019
Santo Inácio de Loyola
Ex 34,29-35
Sl 99(98),5-7.9
Mt 13,44-46
“TEU REINO VEM”
“O Reino dos Céus é ainda semelhante a um negociante que anda em busca de pérolas finas. Ao achar uma pérola de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra.” (Mt 13,45.46)
Santo Tomás de Aquino declarou que Jesus nos ensinou no “Pai Nosso” não somente como rezar, mas também como pedir (CIC, 2763). Ele ensinou que a ordem, isto é, a prioridade de nossos desejos, deve seguir a ordem dos pedidos do “Pai Nosso”. Assim, o nosso primeiro desejo deve ser que o nome de nosso Pai seja santificado por causa da santificação de Seus filhos(as) (Mt 6,9). Depois da santificação, nosso segundo desejo deve ser a vinda do Seu reino (Mt 6,10).
O reino deve ser desejado sobre todas as outras coisas (Mt 6,33). Nós entramos no Seu reino pela água e pelo Espírito, isto é, pelo Batismo (Jo 3,5). Nós vivemos para o Seu reino entregando tudo o que temos para o Senhor (Mt 13,44 ss; At 2,44.45; CIC, 546). Nós celebramos o reino centrando nossas vidas na Missa (Mt 26,29). Em razão do reino ser uma questão de “… justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm 14,17), nós nos arrependemos (Mc 1,15) de extinguir o Espírito (1Ts 5,19). Buscamos a Confissão e retornamos ao reino. Nós até mesmo nos faremos pobres (Mt 5,3) e aceitaremos a perseguição por causa da justiça de modo a ter o reino agora (Mt 5,10). Como Jesus, nós estamos preocupados(as) com o reino de Deus. Nossas vidas clamam: “Venha o Teu reino”.
Oração: Pai, eu aceito o privilégio de viver e morrer pelo Teu reino.
Promessa: “Quando Moisés desceu da montanha do Sinai, trazendo nas mãos as duas tábuas do Testemunho, sim, quando desdeu da montanha, não sabia que a pele de seu rosto resplandecia porque havia falado com ele [o Senhor].” (Ex 34,29)
Louvor: Como soldado, Santo Inácio de Loyola foi seriamente ferido em batalha. Sua longa convalescência levou-o a uma profunda conversão a Cristo. Os seus “Exercícios Espirituais” permanecem notáveis até os dias de hoje.