01/04/2019 - A Alegria da Quaresma e da Vida
Segunda-feira, 01 de Abril de 2019
Is 65,17-21
Sl 30(29),4-6.11-13
Jo 4,43-54
A ALEGRIA DA QUARESMA E DA VIDA
“Alegrai-vos, pois, e regozijai-vos para sempre com aquilo que estou para criar …” (Is 65,18)
Se o Senhor chamar você, você poderá encontrar alegria nele. Se Ele o chamar para a vida celibatária, você terá motivo para se regozijar. Se o Senhor lhe der uma esposa e dez filhos, alegre-se no sacrifício e na bênção de ter uma família numerosa. Quando Ele nos chama ao arrependimento, nós participamos da grande alegria do céu por um pecador que se arrepende (Lc 15,7). Quando o Senhor nos concede o privilégio de sermos perseguidos por causa do Evangelho, nós devemos nos alegrar na medida em que participamos dos Seus sofrimentos (1Pe 4,13).
Existe mais alegria em sofrer com Jesus do que sentir prazer sem Ele. A verdadeira alegria depende da resposta a essas perguntas: “Foi o Senhor que criou isto? É esta a Sua vontade?” Portanto, a alegria não consiste somente em se sentir bem, mas sim em obedecer ao Senhor (Sl 40,9). Isso torna possível estarmos sempre alegres (1Ts 5,16). Nada nem ninguém pode nos tirar a alegria (Jo 16,22).
Nós podemos sempre nos sentir bem, mas devemos sempre obedecer ao Senhor e, desse modo, nos regozijarmos sempre. De fato, nós não somente podemos nos regozijar no Senhor, como também nos regozijar na divina alegria do Senhor. Nós atualmente podemos ter a alegria do Senhor (Jo 15,11). Mais ainda, essa alegria divina será a nossa força (Ne 8,10).
“Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito: alegrai-vos!” (Fl 4,4)
Oração: Pai, que esta Quaresma seja uma grande alegria na minha vida (At 8,8).
Promessa: “Então o pai reconheceu ser precisamente aquela a hora em que Jesus lhe dissera: ‘O teu filho vive’; e creu, ele e todos os da sua casa.” (Jo 4,53)
Louvor: Jesus curou Antônio de um grave problema nos dentes.
02/04/2019 - São Francisco de Paula
Terça-feira, 02 de Abril de 2019
Ez 47,1-9.12
Sl 46(45),2.3.5.6.8.9
Jo 5,1-16
O PIOR QUE EU POSSO FAZER
“… Jesus o encontrou no Templo e lhe disse: ‘Eis que estás curado; não peques mais, para que não te suceda algo ainda pior! ’” (Jo 5,14)
Existe algo muito pior do que se encontrar doente durante trinta e oito anos (Jo 5,5). Existe algo muito pior do que o sofrimento de Jó por ter sido levado à penúria, pelo sofrimento com a morte trágica dos seus dez filhos, e ainda ficar seriamente doente (Jó 1,13 ss). Existe algo muito pior do que a maior das calamidades.
A pior coisa que pode acontecer a um ser humano é a segunda morte (Ap 2,11), o inferno, que é a condenação eterna e o afastamento de Deus. No entanto, o Senhor quer que todos sejam salvos (1Tm 2,4). Ele quer todos no céu e ninguém no inferno. Por amor a nós, Deus até mesmo se fez homem e morreu na cruz de modo que todos possamos viver para sempre com Ele em infinito amor. O Senhor fez todo o necessário para nos dar o melhor e nos salvar do pior.
Consequentemente, nós que aceitemos a Sua graça de perdoar os nossos pecados (Jo 5,14). Que nós possamos viver o nosso Batismo entregando as nossas vidas totalmente a Jesus. Então não nos acontecerá o pior, mas sim o melhor, “… para o prêmio da vocação do alto, que vem de Deus em Cristo Jesus.” (Fl 3,14)
Oração: Pai, dá-me a verdadeira perspectiva do tempo e da eternidade.
Promessa: “Resultará daí que em todo o lugar por onde passar a torrente, os seres vivos que o povoam terão vida. Haverá abundância de peixe, já que onde quer que esta água chegue, ela levará salubridade, de modo que haverá vida em todo o lugar onde a torrente atingir.” (Ez 47,9)
Louvor: São Francisco de Paula fundou a Ordem dos Frades Menores, uma Ordem que buscava ser “a última” na família de Deus.
03/04/2019 - Jesus é Deus
Quarta-feira, 03 de Abril de 2019
Is 49,8-15
Sl 145(144),8.9.13.14.17.18
Jo 5,17-30
JESUS É DEUS
“… ele [Jesus] dizia ser Deus o seu próprio pai, fazendo-se, assim, igual a Deus.” (Jo 5,18)
A razão pela qual os líderes religiosos no tempo de Jesus estavam determinados a matá-Lo era não somente porque Ele estava violando o sábado (Sabbath), mas, pior do que isso, porque Ele estava dizendo que Deus era Seu Pai, e assim se fazendo igual a Deus. Jesus poderia possivelmente ter poupado a Sua vida se Ele simplesmente tivesse dito às autoridades que Ele não era realmente Deus, que as pessoas estavam interpretando erradamente as Suas declarações. No entanto, deixou ainda mais claro que Ele era Deus, pois a Sua declaração significava que Ele era divino, muito embora isso fosse levá-Lo à morte.
Jesus especifica e claramente declarava ser Deus. E declarava isso até mesmo publicamente. “Eu e o Pai somos um.” (Jo 10,30). “Jesus lhes disse: ‘Em verdade, em verdade, vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU’” (Jo 8,58), chamando-se a Si mesmo pelo mesmo nome que Deus usou ao Se revelar a Moisés (Ex 3,14). A Sua sentença de morte oficial foi dada porque Ele se chamou a Si mesmo pelo mesmo nome “EU SOU”, quando interrogado pelo Sinédrio (Mc 14,62).
Portanto, seguir a Jesus como Seu(Sua) discípulo(a) é uma aposta de tudo ou nada quanto à divindade de Cristo. A sua vida somente tem sentido se nós compreendermos que Ele é Deus, Ele declarou ser Deus, viveu e agiu de acordo com isso. Jesus viveu a Sua divindade na sua totalidade. Nós também somos chamados(as) a viver o nosso discipulado na sua totalidade. Nós não podemos vacilar nos nossos passos (1Rs 18,21). Creia que Jesus é Deus. E viva de acordo com essa certeza.
Oração: Pai, ajuda-me a crer ainda mais profundamente que Jesus é Deus de modo que eu nunca perca a esperança pelo resto de minha vida.
Promessa: “Por acaso uma mulher se esquecerá da sua criancinha de peito? Não se compadecerá ela do filho do seu ventre? Ainda que as mulheres se esquecessem eu não me esqueceria de ti.” (Is 49,15)
Louvor: Rodrigo, como marido e pai, diz às pessoas: “… Quanto a mim e à minha casa, serviremos a Iahweh.” (Js 24,15)
04/04/2019 - Eu não Trocaria meus Inimigos pelo Mundo
Quinta-feira, 04 de Abril de 2019
Santo Isidoro
Ex 32,7-14
Sl 106(105),19-23
Jo 5,31-47
EU NÃO TROCARIA MEUS INIMIGOS PELO MUNDO
“Agora, pois, deixa-me, para que se acenda contra eles a minha ira e eu os consuma; e farei de ti uma grande nação.” (Ex 32,10)
O Senhor ofereceu a Moisés a oportunidade de começar tudo de novo sem as pessoas inoportunas que haviam fabricado e adorado um bezerro de ouro. Moisés, no entanto, prefigurando Jesus, pediu a Deus para perdoar e amar aquelas pessoas.
Todos nós somos tentados a ficar descontentes com algumas pessoas que o Senhor coloca em nossas vidas para serem amadas. Nós queremos que nossas(os) esposas(os) sejam perfeitas(os), que nossos(as) filhos(as) sejam como anjos e que os nossos pais não tenham defeitos. Nós suspiramos: “Se ao menos o nosso pároco fosse canonizado como santo e nossos companheiros paroquianos fossem santos, compreensíveis, sensíveis e dedicados!”. E se Deus oferecesse a você o que Ele ofereceu a Moisés! Você permitiria que o Senhor removesse todas as pessoas problemáticas e deixasse você com uma vida sem ter sentido pouco amor?
Jean Paul Sartre, um filósofo Francês, declarava: “O inferno são as outras pessoas.” Com efeito, outras pessoas não são o inferno. Ao invés disso, elas podem ser as cruzes que nós precisamos suportar em nosso caminho para o céu. A pessoa que lhe traz a maior parte dos seus problemas pode ser a sua melhor oportunidade para amar como Jesus ama. Consequentemente, agradeça ao Senhor por seus inimigos porque eles podem ser o seu bilhete de entrada no céu. Os seus inimigos podem propiciar a você a oportunidade de se tornar filho(a) de Deus Pai (Mt 5,44.45). Agradeça ao Senhor pelo presente que são os seus inimigos.
Oração: Pai, que eu escolha uma vida de maior amor, não de maior prazer.
Promessa: “… Tais obras, eu [Jesus] as faço e elas dão testemunho de que o Pai me enviou.” (Jo 5,36)
Louvor: Santo Isidoro de Sevilha e seu irmão São Leandro converteram os Visigodos.
05/04/2019 - "...Uma Pedra de Alicerce bem Firmada..."
Sexta-feira, 05 de Abril de 2019
São Vicente Ferrer
Sb 2,1.12-22
Sl 34(33),17-21.23
Jo 7,1.2.10.25-30
“… UMA PEDRA DE ALICERCE BEM FIRMADA …” (Is 28,16)
“As aflições do justo são muitos, mas de todas elas Iahweh o liberta.” (Sl 34,20)
As nossas experiências, ao invés de ser uma perda de tempo e processos que nos impedem de sermos frutuosos(as) para Jesus, são na realidade uma forma de nos purificar e nos tornar discípulos(as) mais frutuosos(as). “Nisso deveis alegrar-vos, ainda que agora, se necessário, sejais contristados por um pouco de tempo, em virtude de várias provações, a fim de que a autenticidade comprovada da vossa fé, mais preciosa do que o ouro que perece, cuja genuinidade é provada pelo fogo, alcance louvor, glória e honra por ocasião da Revelação de Jesus Cristo” (1Pe 1,6.7). Aqueles que nos tentam com insultos, confrontos, ou desafios estão na verdade nos ajudando a crescer na confiança radical em Jesus.
“Meus irmãos, tende por motivo de grande alegria o serdes submetidos a múltiplas provações, pois sabeis que a vossa fé, bem provada, leva à perfeição.” (Tg 1,2.3). “Filho, se te dedicares a servir ao Senhor, prepara-te para a prova … pois o ouro se prova no fogo, e os eleitos, no cadinho da humilhação.” (Eclo 2,1.5)
“As tentações que vos acometeram tiveram medida humana. Deus é fiel; não permitirá que sejais tentados acima de vossas forças. Mas com a tentação, ele vos dará os meios de sair dela e a força para a suportar” (1Cor 10,13). “As aflições do justo são muitas, mas de todos elas Iahweh o liberta.” (Sl 34,20)
Oração: Pai, “penso, com efeito, que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que deverá revelar-se em nós.” (Rm 8,18). Que tudo o que acontecer comigo demonstre a presença do Teu amor (Rm 8,28).
Promessa: “Iahweh resgata a vida dos seus servos, os que nele se abrigam jamais serão castigados.” (Sl 34,23)
Louvor: A abertura de São Vicente ao Espírito Santo produziu o fruto de um orador poderoso, muitas vezes levando grandes multidões a procurarem frequentar a Igreja. Ele frequentemente tinha que pregar ao ar livre.
06/04/2019 - Amando os Inimigos
Sábado, 06 de Abril de 2019
Jr 11,18-20
Sl 7,2.3.9-12
Jo 7,40
AMANDO OS INIMIGOS
“Iahweh, meu Deus, eu me abrigo em ti! Salva-me de meus perseguidores todos! Liberta-me!” (Sl 7,2)
Quando Jeremias percebeu que o povo estava tramando para matá-lo, ele orou ao Senhor: “Iahweh dos Exércitos, … eu verei a tua vingança contra eles, porque a ti eu expus a minha causa,” (Jr 11,20). Quando os inimigos de Jesus tramaram contra Ele e O crucificaram, Ele também orou enquanto estava pregado na cruz: “… Pai, perdoa-lhes; não sabem o que fazem …” (Lc 23,34)
Ao contrário de Jeremias, Jesus não queria a morte dos Seus inimigos, mas a sua salvação. Ele amava tanto os Seus inimigos que Ele se ofereceu a Si mesmo em sacrifício e deu a eles a oportunidade de uma vida eterna com Ele. Quando nós amamos os nossos inimigos, provamos que somos discípulos(as) de Jesus e filhos(as) do Pai celestial (Mt 5,45). Jesus ama os inimigos generosamente (Lc 15,20 ss).
Para o mundo isso é impossível e absurdo. Mesmo se nós quiséssemos amar os nossos inimigos como Jesus, nós não conseguiríamos. Contudo, o Senhor realizará o impossível. Ele realizará em nós um de Seus maiores milagres – o milagre do amor pelos nossos inimigos. Ao invés de orarmos pela morte dos nossos inimigos como Jeremias, ou preferir não estar no meio deles, que nós oremos por um amor incondicional, misericordioso, clemente e milagroso para com eles.
Oração: Pai, começando esta Quaresma que eu possa amar as pessoas que mais me magoaram.
Promessa: “… Jamais um homem falou assim!” (Jo 7,46)
Louvor: Luiz lê e medita sobre as leituras das Missas diárias antes e depois delas. Ele tem crescido na fé através dessas meditações.
07/04/2019 - Mudança de Ordenamento?
Domingo, 07 de Abril de 2019 5º Domingo da Quaresma
Is 43,16-21
Sl 126(125),1-6
Fl 3,8-14
Jo 8,1-11
MUDANÇA DE ORDENAMENTO?
“Para conhecê-lo, conhecer o poder da sua ressurreição e a participação nos seus sofrimentos, conformando-se com ele na sua morte, para ver se alcanço a ressurreição de entre os mortos.” (Fl 3,10.11)
Em duas semanas celebraremos a Ressurreição de Jesus de entre os mortos. Para participarmos da Sua Ressureição, nós precisamos “… [participar] dos seus sofrimentos, conformando-[nos] com Ele na sua morte.” (Fl 3,10). “Fiel é esta palavra: Se com ele morremos, com ele viveremos.” (2Tm 2,11). A cruz é o único caminho para a ressureição de entre os mortos.
No Domingo de Ramos e na Sexta-feira da Paixão, nós leremos a Paixão de Cristo. Na Sexta-feira da Paixão, nós vamos venerar a cruz e as chagas de Cristo. Muitos de nós participaremos das orações das Estações da “Via Crucis” nesses últimos dias da Quaresma. O Senhor age através desses “seguidores da Paixão” para comunicar o Seu amor crucificado por nós. Então, impelidos por este amor (2Cor 5,14), nós tomaremos nossas cruzes diárias (Lc 9,23), sofreremos redentoramente com Jesus e seremos crucificados com Ele (Gl 2,19). Morrendo para nós mesmos (Jo 12,24), nós iremos nascer para viver no amor do Senhor para sempre.
Nós naturalmente queremos uma vida de prazer máximo e dor mínima. Queremos permanecer em nossas zonas de conforto. Quando penetramos mais profundamente na Paixão e morte de Jesus, o Senhor nos chama para uma vida de santidade máxima e egoísmo mínimo. O Senhor nos chama a sairmos das nossas zonas de conforto e de pecado para uma zona de amor aos pés da cruz. Pela graça de Deus, que nós façamos do caminho da cruz nosso caminho de vida.
Oração: Pai, eu escolho a cruz. Que eu seja crucificado(a) para o mundo (Gl 6,14).
Promessa: “Eis que vou fazer uma coisa nova, ela já vem despontando: não a percebeis? Com efeito, estabelecerei um caminho no deserto, e rios em lugares ermos.” (Is 43,19)
Louvor: Louvor a Ti, Jesus, agonizante, crucificado, ressuscitado e glorificado.
08/04/2019 - Banho e Corpo
Domingo, 07 de Abril de 2019 5º Domingo da Quaresma
Is 43,16-21
Sl 126(125),1-6
Fl 3,8-14
Jo 8,1-11
MUDANÇA DE ORDENAMENTO?
“Para conhecê-lo, conhecer o poder da sua ressurreição e a participação nos seus sofrimentos, conformando-se com ele na sua morte, para ver se alcanço a ressurreição de entre os mortos.” (Fl 3,10.11)
Em duas semanas celebraremos a Ressurreição de Jesus de entre os mortos. Para participarmos da Sua Ressureição, nós precisamos “… [participar] dos seus sofrimentos, conformando-[nos] com Ele na sua morte.” (Fl 3,10). “Fiel é esta palavra: Se com ele morremos, com ele viveremos.” (2Tm 2,11). A cruz é o único caminho para a ressureição de entre os mortos.
No Domingo de Ramos e na Sexta-feira da Paixão, nós leremos a Paixão de Cristo. Na Sexta-feira da Paixão, nós vamos venerar a cruz e as chagas de Cristo. Muitos de nós participaremos das orações das Estações da “Via Crucis” nesses últimos dias da Quaresma. O Senhor age através desses “seguidores da Paixão” para comunicar o Seu amor crucificado por nós. Então, impelidos por este amor (2Cor 5,14), nós tomaremos nossas cruzes diárias (Lc 9,23), sofreremos redentoramente com Jesus e seremos crucificados com Ele (Gl 2,19). Morrendo para nós mesmos (Jo 12,24), nós iremos nascer para viver no amor do Senhor para sempre.
Nós naturalmente queremos uma vida de prazer máximo e dor mínima. Queremos permanecer em nossas zonas de conforto. Quando penetramos mais profundamente na Paixão e morte de Jesus, o Senhor nos chama para uma vida de santidade máxima e egoísmo mínimo. O Senhor nos chama a sairmos das nossas zonas de conforto e de pecado para uma zona de amor aos pés da cruz. Pela graça de Deus, que nós façamos do caminho da cruz nosso caminho de vida.
Oração: Pai, eu escolho a cruz. Que eu seja crucificado(a) para o mundo (Gl 6,14).
Promessa: “Eis que vou fazer uma coisa nova, ela já vem despontando: não a percebeis? Com efeito, estabelecerei um caminho no deserto, e rios em lugares ermos.” (Is 43,19)
Louvor: Louvor a Ti, Jesus, agonizante, crucificado, ressuscitado e glorificado.
09/04/2019 - Sangue Ruim
Terça-feira, 09 de Abril de 2019
Nm 21,4-9
Sl 102(101),2.3.16-21
Jo 8, 21-30
SANGUE RUIM
“Moisés, portanto, fez uma serpente de bronze e a colocou em uma haste, se alguém era mordido por uma serpente, contemplava a serpente de bronze e vivia.” (Nm 21,9)
Os Israelitas já haviam sido envenenados antes de serem mordidos pelas serpentes abrasadoras. O veneno do jogo, da rebelião e do descontentamento, estava fluindo em suas veias muito antes do veneno das mordidas das serpentes ser introduzido em sua corrente sanguínea. O misericordioso antídoto de Deus para o veneno das mordidas das serpentes foi levar Moisés a fazer uma serpente de bronze, e colocá-la em uma haste de madeira, e quando “… alguém era mordido por uma serpente, contemplava a serpente de bronze e vivia.” (Nm 21,9)
Hoje, da mesma forma, nós somos ameaçados pelo mesmo veneno peçonhento. Jogo, rebelião, e descontentamento fluem através da cultura secular que nos cerca. Satanás injeta esse veneno na corrente sanguínea de muitas pessoas. Porém Deus enviou um Antídoto mais poderoso: Jesus, elevado em uma cruz de madeira. “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que seja levantado o Filho do Homem, a fim de que todo aquele que crer tenha nele vida eterna.” (Jo 3,14.15). Jesus, elevado na cruz, atraiu a humanidade para Ele (Jo 12,32), levando a cura (Jo 3,14 ss) para todos aqueles que olham fixamente para Ele com fé (Hb 3,1), e nos ensinando que Ele é Deus, EU SOU (Ex 3,14; Jo 8,28).
“Portanto, também nós, … corramos com perseverança para o certame que nos é proposto, com os olhos fixos naquele que é o autor e realizador da fé, Jesus …” (Hb 12,1.2). Nós temos um sangue ruim, contaminado pelo veneno da cultura da morte. Deixe que Jesus faça em você uma transfusão de Sangue Eucarístico, com o Seu puro e precioso Sangue. Arrependa-se de se concentrar no “… alimento de penúria.” (Nm 21,5) do mundo, que leva à morte. Alimente-se com o novo alimento da Eucaristia, que conduz à vida eterna (Jo 6,54-56).
Oração: Pai, o que eu posso fazer em retorno a Ti por todo o bem que Tu tens feito a mim? (Sl 116,12).
Promessa: “… Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que EU SOU e que nada faço por mim mesmo, mas falo como me ensinou o Pai.” (Jo 8,28)
Louvor: Sérgio jejua a partir da meia-noite até depois da Missa na qual ele atua como Ministro da Eucaristia pela manhã.
10/04/2019 - Desafiando a Morte
Quarta-feira, 10 de Abril de 2019
Dn 3,14-20.91.92.95
Dn 3,52-56
Jo 8,31-42
DESAFIANDO A MORTE
“… Bendito seja o Deus de Sidrac, Misac e Abdênago, que enviou o seu anjo e libertou os seus servos, os quais, confiando nele, desobedeceram à ordem do rei e preferiram expor os seus corpos a servir ou a adorar qualquer outro deus senão o seu Deus.” (Dn 3,28)
Como Sidrac, Misac e Abdênago, nós precisamos ser capazes de encarar a morte de frente e dizer: “Morte, onde está a tua vitória? Morte, onde está o teu aguilhão?” (1Cor 15,55), pois “… a morte foi absorvida …” (1Cor 15,54) na vitória de Jesus, a Ressurreição e a Vida (Jo 11,25).
O Espírito Santo pode nos libertar, pois o Espírito que recebemos não é um Espírito de medo ou covardia (2Tm 1,7). O Espírito Santo produz frutos de amor em nossas vidas (Gl 5,22), e o amor é tão forte quanto a morte (Ct 8,6). Com efeito, o amor é mais forte do que a morte. Por exemplo, quando Jesus, que é Deus e que é Amor, morreu na cruz, o Amor foi mais forte do que a morte e assim, Jesus ressuscitou de entre os mortos. O amor de Cristo nos leva (2Cor 5,14) a arriscar as nossas vidas para fazer a vontade de Deus e a entregar as nossas vidas pelo Senhor e pela Sua Igreja (Jo 15,13; 1Jo 3,16).
Nesses últimos dias da Quaresma, que nós oremos e jejuemos para abrir os nossos corações ao Espírito Santo de amor, destemor e vida. Desse modo, nós viveremos no amor, com amor, e para o amor de Cristo ressuscitado para sempre.
Oração: Pai, por Tua graça eu desafio a morte.
Promessa: “Se, pois, o Filho vos libertar, sereis, realmente, livres.” (Jo 8,36)
Louvor: Maria salvou a vida de seu marido doando seu rim para ele. Ela confiou que Jesus iria manter a salvo tanto ela quanto seu marido.
11/04/2019 - Sua Perigosa Divindade
Quinta-feira, 11 de Abril de 2019 – São Estanislau
Gn 17,3-9
Sl 105(104),4-9
Jo 8,51-59
SUA PERIGOSA DIVINDADE
“Jesus lhes disse: ‘Em verdade, em verdade, vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU’.” (Jo 8,58.59)
No primeiro dia do Tempo Pascal, em cada Missa Católica em todo o mundo, nos será perguntado especificamente: “Você crê em Jesus Cristo, Filho único de Deus, nosso Senhor?” Em outras palavras, nós seremos desafiados a professar a nossa fé de que Jesus é Deus. Isso é considerado uma blasfêmia por mais de um bilhão de Muçulmanos ou de Judeus. Eles acreditam que aceitar Jesus como Deus é negar que existe um único Deus. Mais ainda, mais de dois bilhões de comunistas ateus não somente negam que exista um Deus como também que Jesus é Deus. Também centenas de milhões de Budistas e Hindus rejeitam a divindade de Jesus. Finalmente, nossa cultura humanística secular da morte considera perigoso para nós sustentar que Jesus é o único Deus. Eles sustentam que declarações de verdades absolutas levam à intolerância, opressão e à guerra.
Nunca foi muito popular professar que Jesus é Deus. O preço pago por crer e professar a divindade de Jesus é a cruz. Olhe para Jesus crucificado. Apesar disso, você amará tanto a Jesus, Senhor e Deus, que viverá e sofrerá por Ele? Você aceitará a perseguição e até mesmo o martírio em sua profissão de fé na divindade de Jesus? A qualquer custo, proclame Jesus como Senhor e Deus (Jo 20,28; Fl 2,11).
Oração: Pai, se for da Tua vontade, dá-me coragem para morrer pela fé.
Promessa: “Eu te tornarei extremamente fecundo, de ti farei nações, e reis sairão de ti.” (Gn 17,6)
Louvor: São Estanislau manteve sua coragem diante da fúria do rei da Polônia. Quando os soldados se recusaram a obedecer à ordem do rei para matar Estanislau, o rei o matou pessoalmente. E ele se tornou um mártir da Igreja.
12/04/2019 - Uma Notificação de Rejeição
Sexta-feira, 12 de Abril de 2019
Jr 20,10-13
Sl 18(17),2-7
Jo 10,31-42
UMA NOTIFICAÇÃO DE REJEIÇÃO
“… Todo aquele que estava em paz comigo aguarda a minha queda …” (Jr 20,10)
É uma situação difícil ser rejeitado(a), mas é ainda muito pior ser rejeitado(a) por aqueles(as) que antes nos aceitavam. “Se um inimigo me insultasse, eu poderia suportar; se meu adversário se elevasse contra mim, eu me esconderia dele. Mas és tu, um homem como eu, meu amigo, meu confidente, a quem me unia uma doce intimidade na casa de Deus! Que andem em meio ao tumulto!” (Sl 55,13-15). É muito pior ser rejeitado(a) por uma(um) esposa(o) Cristã(ão) ou por irmãos e irmãs em Cristo.
Jesus foi e ainda é rejeitado por muitos daqueles a quem Ele criou e por quem Ele morreu. Através de nossos pecados, nós continuamos a crucificá-Lo e a expô-Lo a injúrias (Hb 6,6; CIC 598). Jesus, que nunca rejeitou a ninguém (Jo 6,37), é a mais rejeitada de todas as pessoas (Jo 10,31). Ele nos concederá a graça de deixar de rejeitá-Lo e de perdoar todos(as) aqueles(as) que nos tenham rejeitado ou que ainda nos rejeitem.
No primeiro dia da Páscoa, nós seremos desafiados a rejeitar a Satanás e a todas as suas obras. Isso inclui rejeitar a falta de perdão e a vingança contra todos os que tenham pecado contra nós. Perdoe! Rejeite a Satanás, não a Jesus!
Oração: Pai, por Tua graça eu amo meus inimigos e nunca irei Te rejeitarei.
Promessa: “… crede nas obras, a fim de conhecerdes e conhecerdes sempre mais que o Pai está em mim e eu no Pai.” (Jo 10,38)
Louvor: Sonia persistiu em sua oração e seus filhos voltaram a ter fé.
13/04/2019 - Reunir Em Seu Nome
Sexta-feira, 13 de Abril de 2019
São Martinho I, Papa
Ez 37,21-28
Jr 31,10-13
Jo 11,45-56
REUNIR EM SEU NOME
“Não dizia isso por si mesmo, mas sendo Sumo Sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação – e não só pela nação, mas também para congregar na unidade todos os filhos de Deus dispersos.” (Jo 11,51.52)
O Senhor prometeu que Ele iria reunir o Seu povo e retirá-lo do exílio, reconduzindo-o à sua terra (Ez 37,21). Essa promessa foi cumprida definitivamente quando Jesus morreu na cruz de modo a reunir em torno d’Ele todos os filhos dispersos de Deus. Sendo batizados na morte e ressurreição de Jesus, nós somos reunidos no Corpo de Cristo, a Igreja (1Cor 12,13). No entanto, quando pecamos seriamente nós quebramos a nossa aliança batismal e nos tornamos dispersos e alienados. Mas, através do arrependimento e da celebração do Sacramento da Reconciliação, nós somos novamente reunidos(as) com o Senhor e com a Sua Igreja.
O Senhor continua a realizar grandes reuniões neste Tempo Quaresmal. Por exemplo, um de nossos leitores nos informou que seis membros da sua família foram batizados e entraram em completa comunhão com a Igreja na última Vigília Pascal. Uma outra leitora está exultando porque, após dez anos de orações, ela viu a sua filha, que estava afastada da fé, participar da Missa diariamente. Um terceiro leitor agradece a Deus porque dois de seus filhos adultos passaram a participar da Missa em alguns dias da semana, além dos Domingos. O Senhor está reunindo o Seu povo. Que nós fixemos nossos olhos n’Ele (Hb 12,2) e sejamos repletos de esperança.
Oração: Jesus, elevado na cruz, ressuscitado de entre os mortos, e que estás à direita do Pai, que Tu atraias todas as pessoas para Ti (Jo 12,32).
Promessa: “Se o deixarmos assim, todos crerão nele …” (Jo 11,48)
Louvor: São Martinho I foi um papa e mártir da Igreja primitiva.
14/04/2019 - Perdoando e Entregando Tudo
Domingo, 14 de Abril de 2019
Domingo de Ramos da Paixão
Is 50,4-7
Sl 22(21),8.9.17-20.23.24
Fl 2,6-11
Lc 22,14-23,56
PERDOANDO E ENTREGANDO TUDO
“E, cheio de angústia, orava com mais insistência ainda, e o suor se lhe tornou semelhante a espessas gotas de sangue que caiam por terra. Erguendo-se após a oração, veio para junto dos discípulos e encontrou-os adormecidos de tristeza.” (Lc 22,44.45)
Jesus orava sempre (Lc 18,1). Ele orou até mesmo enquanto morria pregado na cruz. Ele orou: “… Pai, perdoa-lhes: não sabem o que fazem …” (Lc 23,34). Em seu último suspiro, Ele orou: “… Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito …” (Lc 23,46). Essas duas orações estão relacionadas. Para nos entregarmos totalmente ao Senhor, nós precisamos perdoar. Quando Jesus nos ensinou a orar, Ele nos ensinou a pedir a nosso Pai que está no céu para nos dar o pão nosso de cada dia e a perdoar as nossas ofensas. Se nós não perdoarmos, não estaremos dando o nosso “tudo”. Desse modo, não estaremos agindo como Jesus agiu. Assim sendo, nós precisamos perdoar de modo a entregarmos as nossas vidas ao Senhor.
Durante a Semana Santa, nós somos encorajados(as) a aceitar a graça de perdoar a todos aqueles que nos tiverem ofendido ou pecado contra nós. Jesus nos perdoou por termos participado da Sua crucificação através de nossos pecados. Nós fomos perdoados(as) pelo inimaginável pecado de nos termos envolvido na crucificação de Deus. “... Partindo do princípio de que os nossos pecados atingem Cristo em pessoa, a Igreja não hesita em imputar aos cristãos a mais grave responsabilidade no suplício de Jesus, responsabilidade que eles muitas vezes imputaram unicamente aos judeus …” (CIC 598; At 3,15). Em agradecimento por termos sido perdoados, nós deveríamos transmitir o perdão do Senhor a todos aqueles(as) que tiverem pecado contra nós (Mt 18,33). Jesus morreu perdoando aos Seus inimigos. Que nós possamos viver perdoando aos nossos inimigos e, desse modo, entregando nossas vidas à Ele como total e imaculado sacrifício (Lv 1,3; Rm 12,1).
Oração: Pai, faz desta semana uma semana santa através de milagres de perdão. Que eu decida aceitar esses milagres agora no primeiro dia da Semana Santa.
Promessa: “Humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fl 2,8)
Louvor: A Ti todo o louvor, Rei Jesus, Servo Sofredor e Messias! Teu nome está acima de qualquer outro nome. Toda glória seja dada a Ti.
15/04/2019 - O Insensato "Fanatismo" da Fé
Segunda-feira, 15 de Abril de 2019 Semana Santa
Is 42,1-7
Sl 27(26),1-3.13.14
Jo 12,1-11
O INSENSATO “FANATISMO” DA FÉ
“Os chefes dos sacerdotes decidiram, então, matar também a Lázaro, pois, por causa dele, muitos judeus se afastavam e criam em Jesus.” (Jo 12,11)
No primeiro dia do Tempo Pascal, o Senhor, através de Sua Igreja, irá nos questionar publicamente de modo a determinar o quanto nós acreditamos em Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Se cada um(a) de nós disser “eu creio” a essas perguntas, nós estaremos tomando a maior decisão que um ser humano pode tomar. Por este ato de fé, nós estaremos submetendo nossa inteligência e vontade a Deus, completamente. “Pela fé, o homem submete completamente a Deus a inteligência e a vontade; com todo o seu ser, o homem dá assentimento a Deus revelador. A Sagrada Escritura chama ‘obediência da fé’ a esta resposta do homem a Deus revelador.” (CIC 143). “… a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus …” (CIC 150)
Se nós renovarmos as nossas promessas batismais, estaremos fazendo um ato de fé, como Maria de Betânia fez. Nós estaremos nos atirando aos pés de Jesus e colocando todas as nossas posses e as nossas vidas em louvor a Ele (Jo 12,3). Por nosso ato de fé no Senhor, nos tornaremos “… loucos por causa de Cristo …” (1Cor 4,10). Os Judas do mundo irão nos criticar por nossa insensatez e nosso fanatismo (Jo 12,4 ss). No entanto, Jesus irá aceitar nosso ato de fé, amor e louvor.
Aqueles(as) que amam verdadeiramente fazem coisas tão sábias que parecem ser insensatos(as). Jesus, nosso Sábio (1Cor 1,30) e nosso Amor (1Jo 4,8.16), pareceu um insensato quando morreu na cruz por aqueles que haviam pecado contra Ele. Nesta Páscoa, pela fé, siga a Jesus através da cruz para a glória da Ressurreição.
Oração: Pai, que eu possa expressar a minha fé em Ti não importa a que custo e quão insensato eu pareça.
Promessa: “Eu creio que verei a bondade de Iahweh na terra dos vivos. Espera em Iahweh, sê firme! Fortalece teu coração e espera em Iahweh!” (Sl 27,13.14)
Louvor: Em um seminário de cura, o grupo de intercessão orou em voz alta para que o Senhor curasse aqueles que tinham problemas de audição. Naquele momento, a surdez de Diana foi curada instantaneamente, e ela foi capaz de passar a ouvir perfeitamente.
16/04/2019 - É Tudo Sobre o Amor
Terça-feira, 16 de Abril de 2019
Semana Santa
Is 49,1-6
Sl 71(70),1-6.15.17
Jo 13,21-33.36-38
É TUDO SOBRE O AMOR
“Pois minha esperança és tu, Senhor, Iahweh é minha confiança desde a juventude.” (Sl 71,5)
Por que Deus permite os abortos, o racismo, as guerras, as catástrofes naturais e as injustiças? Por que algumas das pessoas mais santas sentem com se elas tivessem “… em vão [se fatigado], debalde, inutilmente, [gastado] as [suas] forças …”? (Is 49,4). Por que a vida tem que ser assim?
Apesar de a vida ser um mistério, nós podemos entendê-la melhor procurando entender que Deus, o Criador de toda vida. Ele é um Deus que é Amor (1Jo 4,8.16). O sentido da vida criada por Ele é o amor. Nós somos criados(as) e recriados(as) para amá-Lo com todo o nosso coração, para amarmos a nós mesmos, e para amar ao nosso próximo como a nós mesmos (Lc 10,27). Nós somos salvos para amar como o Senhor ama (Jo 13,34) – com total, profundo e puro amor.
O Senhor organiza os acontecimentos da vida para nos levar de um amor parcial para um total amor por Ele, de um amor superficial para um profundo amor, e de um amor por motivos confusos para um amor puro. Uma das melhores maneiras de dar ao nosso amor com melhor qualidade, e em sua totalidade, profundidade e pureza, é sermos desafiados(as) a amar os nossos inimigos. O Senhor repetidamente permite que pessoas como Judas (Jo 13,21 ss) nos traiam e aquelas como Pedro nos neguem (Jo 13,38). Então Ele nos manda amar aos nossos inimigos e entregar as nossas vidas por eles, assim como Ele fez. Ele nos concede a graça para amar aqueles que são mais difíceis de amar. Nós, desse modo, penetramos no mistério do amor e da vida. Agradeça a Deus por seus piores inimigos, pois eles são a sua melhor oportunidade para crescer no amor.
Oração: Pai, pela obediência à verdade que eu seja purificado(a) para um amor verdadeiro (1Pe 1,22).
Promessa: “… Pouca coisa é que sejas o meu servo para restaurares as tribos de Jacó e reconduzires os sobreviventes de Israel. Também te estabeleci como luz das nações, a fim de que a minha salvação chegue até as extremidades da terra.” (Is 49,6)
Louvor: Depois de algum tempo estudando a Bíblia, Carolina se converteu à fé Católica em uma Missa da Vigília Pascal.
17/04/2019 -A Semana Santa Será Realmente Santa?
Quarta -feira, 17 de Abril de 2019
Semana Santa
Is 50,4-9
Sl 69(68),8-10.21.22.31.33.34
Mt 26,14-25
A SEMANA SANTA SERÁ REALMENTE SANTA?
“… De manhã em manhã ele me desperta, sim, desperta o meu ouvido para que eu ouça como os discípulos. O Senhor Iahweh abriu-me os ouvidos e eu não fui rebelde, não recuei.” (Is 50,4.5)
Nós nos tornamos santos(as) pela graça de Deus. Ser santo(a) com Ele é santo em todos os aspectos de nossa conduta é um dom de Deus (1Pe 1,15.16). Todavia, nós temos que decidir aceitar esta dom. Nós escolhemos a graça da santidade obedecendo ao Senhor, especialmente tomando as nossas cruzes diárias (Lc 9,23). Se nós aceitarmos o dom da santidade, nós veremos ver a Deus (Hb 12,14) e proclamaremos para sempre: “… Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus todo-poderoso, Aquele-que-era, Aquele-que-é e Aquele-que-vem.” (Ap 4,8)
Esta é a Semana Santa. É uma semana na qual o Senhor nos concede a graça excepcional de crescer em santidade. Porém a Semana Santa pode não se tornar esse tempo especial de santidade a menos que nós nos decidamos a carregar a cruz de sermos perseguidos(as) (Mt 5,11). Esta semana o Senhor pode nos chamar a oferecer as nossas costas àqueles que nos ferem e nossas faces àqueles que arrancam os fios de nossa barba (Is 50,6). A Semana Santa pode ser um tempo de darmos a outra face (Mt 5,39) e não de protegermos as nossas faces “… [das] injúrias e [dos] escarros.” (Is 50,6). A Semana Santa é o tempo preferencial para tomar a cruz da reconciliação e de estender a mão aos Judas em nossas vidas, que nos têm perseguido e traído (Jo 13,26; Mt 26,24.25).
A Semana Santa será realmente santa? Iremos nós abraçar a cruz da perseguição e de amar os nossos perseguidores?
Oração: Pai, neste último dia da Quaresma, dê-me um tal desejo por santidade que eu queira morrer por amor a Ti.
Promessa: “pois o zelo por tua casa me devora, e os insultos dos que te insultam recaem sobre mim.” (Sl 69,10)
Louvor: Durante um serviço de oração de cura, Jesus curou João a cegueira do seu olho direito.
18/04/2019 -O Presente Mortal
Quinta-feira, 18 de Abril de 2019
Ceia do Senhor
Ex 12,1-8.11-14
Sl 116(115),12.13.15-18
1Cor 11,23-26
Jo 13,1-15
O PRESENTE MORTAL
“… Isto é o meu corpo, que é para vós …” (1Cor 11,24)
A Eucaristia é o Corpo e o Sangue, alma e divindade de Jesus. A Eucaristia não é somente um presente de Deus, mas é Deus que se faz Presente. Assim sendo, a Eucaristia é o maior de todos os presentes.
Como nós temos respondido quando Deus nos dá o Seu Corpo e Sangue? A resposta correta a esse maior Presente é a comunhão (Sl 116,12 ss), isto é, compartilhar a aliança, o amor incondicional. Dessa forma, quando Jesus nos deu Seu Corpo e Sangue, Ele nos presenteou não somente com o maior Presente, mas também com maior responsabilidade (Lc 12,48). Quando Deus nos dá Seu Corpo e Sangue, nós temos a oportunidade de entrar em comunhão com Ele com tal profundidade que cada aspecto de nossas vidas é transformado e nós nunca mais seremos os(as) mesmos(as). Nós podemos decidir permitir que o Senhor nos conduza adiante, de modo radical, em nossa caminhada espiritual. Nós vivemos não mais para nós, mas para Ele (2Cor 5,15). Nós entregamos nossas vidas (Lc 9,24).
Nesta Quinta-feira Santa, que nós respondamos a este Presente maior nos entregando radical, incondicional e totalmente a Jesus. Que nós não somente participemos da Santa Comunhão, mas também estejamos em comunhão. Que a Santa Comunhão não somente seja parte de nossas vidas, mas que nossas vidas possam ser vividas em comunhão com a eterna e infinita Trindade.
Oração: Pai, que a Santa Comunhão conduza a minha vida a um fim de uma vida mundana e egoísta.
Promessa: “Se, portanto, eu, o Mestre e o Senhor, vos lavei os pés, também deveis lavar-vos os pés uns aos outros.” (Jo 13,14)
Louvor: “Por coisa nenhuma do mundo, esqueçam a comunhão diária! A Eucaristia é o que mais necessitamos todos os dias.” (Devocionário de São Pio de Pietrelcina)
19/04/2019 -Morrendo Para Ser Amando
Sexta-feira, 19 de Abril de 2019
Paixão do Senhor
Is 52,13-53,12
Sl 31(30),2.6.12.13.15-17.25
Hb 4,14-16; 5,7-9
Jo 18,1-19,42
MORRENDO PARA SER AMADO
“Era desprezado e abandonado pelos homens, um homem sujeito à dor, familiarizado com a enfermidade, como uma pessoa de quem todos escondem o rosto; desprezado, não fazíamos caso nenhum dele.” (Is 53,3)
Pôncio Pilatos sabia que Jesus era inocente (Jo 18,38; 19,4.6) de modo que ele, justamente, procurou libertá-Lo. Entretanto, Pilatos queria que os líderes Judeus concordassem com a libertação de Jesus. Talvez Pilatos pensasse que o povo algumas vezes tivesse uma tendência humana para responder aos sofrimentos de outras pessoas reduzindo ou modificando seu ódio ou oposição a elas. Assim Pilatos, injustamente, mandou açoitar a Jesus e então “Pilatos, de novo, saiu fora e lhes disse: ‘Vede: eu vo-lo trago aqui fora, para saberdes que não encontro nele motivo algum de condenação’. Jesus, então, saiu fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto púrpura. E Pilatos lhes disse: ‘Eis o homem!’.” (Jo 19,4.5). A manobra de Pilatos foi um tiro que saiu pela culatra pois, “quando os chefes dos sacerdotes e os guardas o viram, gritaram: ‘Crucifica-o! Crucifica-o!’ …” (Jo 19,6)
Por que Jesus sofreu tanto? O Senhor sabe que algumas vezes nós, seres humanos, respondemos ao sofrimento dos outros nos arrependendo da dureza de nossos corações. Quando Pilatos falhou, Jesus foi atingido por sofrimentos ainda maiores do que Sua flagelação. Jesus sofreu a agonia, Paixão e morte sabendo que ao menos algumas pessoas iriam mudar o seu coração e amá-Lo. É triste para nós nos colocarmos em uma posição na qual somente um sofrimento cruel pode nos tocar, mas o amor de Jesus por nós é tão maior que ele atende aos nossos pedidos mais irracionais. O Senhor, que é Amor (1Jo 4,8.16), derramará a Si mesmo em amor, em sangue e em dor por qualquer um(a) – mesmo que seja por somente uma pessoa. Como você deixará que a Paixão de Jesus e o Seu sofrimento o(a) afete? Você amará a Ele ou O crucificará? (Hb 6,6)
Oração: Jesus, eu Te amarei, mesmo se outras pessoas me crucificarem.
Promessa: “Quando Jesus tomou o vinagre, disse: ‘Está consumado!’ E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” (Jo 19,30)
Louvor:
20/04/2019 -Sepultado Vivo
Sábado, 20 de Abril de 2019
Vigília Pascal
Gn 1,1-2,2
Gn 22, 1-18
Rm 6,3-11
Sl 118, 1-2.16-17.22-23
Lc 24,1-12
SEPULTADO VIVO
“Portanto, pelo batismo nós fomos sepultados com ele na morte para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós vivamos vida nova.” (Rm 6,4)
Para aqueles que leem essa publicação com fé e tentam participar da Missa frequentemente, hoje é um dia muito estranho. Nós temos centrado nossas vidas em Jesus na Eucaristia. Nós vivemos para recebê-Lo; nós vivemos porque O temos recebido. Jesus disse: “Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.” (Jo 6,53). Hoje, a Igreja, por algumas longas horas, nos priva do sentido de nossas vidas e da própria vida. Em razão de não podermos participar da Comunhão ou até mesmo de experimentar a Sua presença Eucarística, nós deixamos o tempo passar e aguardamos até a celebração da Vigília Pascal nesta noite. Sem a Comunhão, sem a vida, nós nos sentimos sepultados(as) como Jesus foi sepultado. Entretanto, assim como Jesus, breve, e muito breve, nós iremos ressuscitar.
Oração: Pai, eu espero contra toda a esperança (Rm 4,18).
Promessa:
Louvor:
21/04/2019 -Batizado no Cristo Ressuscitado
Domingo, 21 de Abril de 2019
Ressurreição do Senhor
At 10,34.37-43
Sl 118(117),1.2.16.17.22.23
Cl 3,1-4 ou 1Cor 5,6-8 Jo 20,1-9
BATIZADO(A) NO CRISTO RESSUSCITADO
“Portanto pelo batismo nós fomos sepultados com ele na morte para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós vivamos vida nova. Porque se nos tornarmos uma coisa só com ele por uma morte semelhante à sua, seremos uma coisa só com ele também por uma ressurreição semelhante à sua.” (Rm 6,4.5)
Aleluia! Jesus ressuscitou! “… a morte não tem mais domínio sobre ele.” (Rm 6,9). Aleluia eternamente!
Nós somos “… [ressuscitados] com Cristo …” (Cl 3,1) e começamos a viver uma vida ressuscitada sendo batizados(as) em Cristo e, desse modo, em Sua morte e Ressurreição. Em razão de termos sido inseridos(as) na vida do Cristo ressuscitado pelo Batismo, no primeiro dia da Páscoa o Senhor, através de Sua Igreja, nos desafia a renovar nossas promessas batismais. Hoje nós proclamamos nossa fé no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, pois nós fomos batizados(as) em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Para viver a nossa fé na Santíssima Trindade, nós temos que rejeitar completamente a Satanás – a todas as suas obras e a todas as suas promessas. Ter fé na Trindade é acreditar na divindade de Jesus. Ele é o único Caminho para o Pai (Jo 14,6) e Aquele que nos batiza no Espírito (Mc 1,8). Ter fé na divindade de Jesus nos estimula a amar Seu Corpo, a Igreja, nos entregando por ela (Ef 5,25), e a obedecer tudo o que tem sido revelado pelo Senhor e ensinado por Sua Igreja.
Neste Domingo da Páscoa, faça o maior ato de fé que você já tiver realizado. Renove suas promessas batismais com absoluta convicção. Viva o seu Batismo em sua totalidade. Encontre o Cristo ressuscitado. Aleluia!
Oração: Pai, faz-me compreender a novidade radical do meu Batismo. “Não é um exagero dizer-se que toda a existência do fiel leigo tem por finalidade levá-lo a descobrir a radical novidade cristã que promana do Baptismo, sacramento da fé, a fim de poder viver as suas exigências segundo a vocação que recebeu de Deus.” (Christifideles Laici, Papa São João Paulo II, 10).
Promessa: “Então, entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro; e viu e creu.” (Jo 20,8)
Louvor: Jesus ressuscitou! Aleluia eternamente!
22/04/2019 -Guerreiro da Estrada
Segunda-feira, 22 de Abril de 2019
At 2,14.22-33
Sl 16(15),1.2.5.7-11
Mt 28,8-15
GUERREIRO DA ESTRADA
“Elas, partindo depressa do túmulo, com medo e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos. E eis que Jesus veio ao seu encontro e lhes disse: ‘Alegrai-vos’. Elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés, prostrando-se diante dele.” (Mt 28,8.9)
As mulheres que foram ao túmulo de Jesus no primeiro dia da semana não encontraram Jesus no sepulcro, mas sim na estrada. Ele mandou que elas fossem dizer aos Seus irmãos que fossem encontrar com Ele na Galileia (Mt 28,10). Na primeira tarde depois de Sua Ressurreição o próprio Jesus encontrou dois discípulos na estrada e viajou com eles cerca de sete milhas (Lc 24,13 ss). O eunuco Etíope tinha sido convertido na “… estrada que desce de Jerusalém a Gaza …” (At 8,26) e se tornou a primeira pessoa a levar o Evangelho até os confins da terra. Saulo o apóstolo dos Gentios, também foi convertido em uma estrada – na estrada para Damasco (At 9,3). A indicação que agora chamamos “Cristianismo” era “o Caminho” (At 9,2; 19,23; 22,4; 24,14.22). Essa palavra também pode ser traduzida como “Estrada”.
Essas narrativas do Cristianismo primitivo retratam as conversões nas estradas. O Senhor ressuscitado nos convida a segui-Lo nessa estrada onde nós publicamente e com alegria testemunharemos por Ele. Nesta estrada nós encontraremos o Cristo ressuscitado de maneiras cada vez mais profundas e misteriosas. Evangelizadores(as) e missionários(as) que partilham a sua fé “na estrada” encontram a Cristo repetidamente. Cristãos que falham em viver e partilhar a sua fé no Senhor podem vê-la se desgastar.
Desse modo, tome a estrada, onde você se encontrará com Jesus ressuscitado.
Oração: Pai, que meu amor por Ti me torne um(a) “guerreiro(a) da estrada”.
Promessa: “A este Jesus Deus o ressuscitou, e disto nós todos somos testemunhas.” (At 2,32)
Louvor: Louvor a Jesus, a Ressurreição e a Vida (Jo 11,25).
23/04/2019 -Raízes
Terça-feira, 23 de Abril de 2019
At 2,36-41
Sl 33(32),4.5.18-20.22
Jo 20,11-18
RAÍZES
“Pois para vós é a promessa, assim como para vossos filhos e para todos aqueles que estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar.” (At 2,39)
No terceiro dia da Páscoa, o Senhor chama a nossa atenção para o nascimento da Igreja. No primeiro Pentecostes Cristão, o Espírito Santo foi derramado, cerca de três mil pessoas foram batizadas e a Igreja nasceu (At 2,41).
Depois que cento e vinte pessoas receberem o Espírito Santo, Pedro pregou a Boa Nova da morte e da Ressurreição de Jesus. Em razão de Pedro não poder ser ouvido por milhares de pessoas que se encontravam do lado de fora, provavelmente centenas de outras pessoas levaram o Evangelho para muitas centenas falando para diversos grupos. Assim, a Igreja começou com o Espírito Santo motivando novos Cristãos a conduzirem milhares de pessoas a Cristo, à Igreja e ao Batismo.
Desde o primeiro dia, a vida em Cristo não foi a de um expectador de esportes. Cristãos ouvem as pregações não para mantê-las para si próprios, mas para proclamá-las nas ruas e nos telhados. Essas são as nossas raízes, a origem da Igreja. Que nós nunca nos esqueçamos de onde viemos. Que sejamos nós mesmos e proclamemos o Evangelho sempre e a todo custo.
Oração: Pai, como Maria Madalena, que meu espírito possa “segurar a Jesus”.
Promessa: “Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: ‘Vi o Senhor’, e as coisas que ele lhe disse.” (Jo 20,18)
Louvor: Lucia passou a sua fé Católica para seus filhos e ajudou os seus pais a encontrá-la novamente.
Promessa: “A este Jesus Deus o ressuscitou, e disto nós todos somos testemunhas.” (At 2,32)
Louvor: Louvor a Jesus, a Ressurreição e a Vida (Jo 11,25).
24/04/2019 -Coração Ardente
Quarta-feira, 24 de Abril de 2019
At 3,1-10
Sl 105(104),1-4.6-9
Lc 24,13-35
CORAÇÃO ARDENTE
“… Não ardia o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, quando nos explicava as Escrituras?” (Lc 24,32)
Jesus passou a tarde do dia de Sua Ressurreição caminhando e falando com dois dos Seus discípulos. “E, começando por Moisés e por todos os Profetas, interpretou-lhes em todas as Escrituras o que a ele dizia respeito.” (Lc 14,27). Enquanto Jesus ensinava as escrituras aos Seus discípulos, os seus corações começaram a arder com a explicação (Lc 24,32). Aquela sensação indicou que seus coração haviam sido purificados. Assim, Jesus passou a tarde do dia de Sua Ressurreição purificando corações através do ensino da Bíblia (Ef 5,26).
Se nós permitirmos que Jesus purifique os nossos corações, as nossas palavras se tornarão poderosas, de cura e de mudança de vida, pois nós falaremos do que os nossos corações estiverem cheios (Lc 6,45). A título de exemplo, depois de Pentecostes, as palavras de Pedro eram “… espírito e vida.” (Jo 6,63). Ele conduziu cerca de três mil pessoas a Cristo no primeiro Pentecostes Cristão (At 2,14.41). Ele disse a um homem que era aleijado de nascença que andasse e o homem ficou curado (At 3,6 ss). O Espírito Santo caiu sobre todos os que estavam na casa de Cornélio quando Pedro começou a orar com eles (At 10,44 ss).
Quando nós falamos claramente, com o coração puro, nós falamos com o coração de Deus. Desse modo, nós falamos com o poder da Palavra de Deus. “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.” (Mt 5,8)
Oração: Pai, purifica o meu coração pela fé (At 15,9).
Promessa: “E eles narraram os acontecimentos do caminho e como o haviam reconhecido na fração do pão.” (Lc 24,35)
Louvor: Marcos fortifica-se a si mesmo para aproximar o mundo de Jesus através da participação diária da Missa.
25/04/2019 -Uma História de Amor ou uma História de Fantasma?
Quinta-feira, 25 de Abril de 2019
São Marcos, Evangelista
At 3,11-26
Sl 8,2.5-9
Lc 24,35-48
UMA HISTÓRIA DE AMOR OU UMA HISTÓRIA DE FANTASMA?
“Vede minhas mãos e meus pés: sou eu! Apalpai-me e entendei que um espírito não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho.” (Lc 24,39)
Diferentemente de todas as outras religiões, o Cristianismo acredita que Deus se tornou homem. Nós cremos que Deus foi realmente uma criança, que morreu fisicamente na cruz e foi sepultado em um túmulo. Nós também cremos que Jesus ressuscitou dentre os mortos – não somente espiritualmente, mas fisicamente. Jesus não é um fantasma (Lc 24,37). Ele pode ser visto e tocado (Lc 24,39). Comeu alimentos (Lc 24,41-43). Ele é totalmente humano. Jesus deixou que Tomé tocasse sua mão em Seu lado ferido e colocasse seu dedo nos buracos dos cravos das Suas mãos (Jo 20,27). São João testemunhou isso, dizendo: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos, e o que nossas mãos apalparam do Verbo da vida – porque a Vida manifestou-se …”, Jesus (1Jo 1,1.2). “Nisto reconheceis o espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio na carne é de Deus; e todo espírito que não confessa Jesus não é de Deus; é este o espírito do Anticristo …” (1Jo 4,2.3)
A Ressurreição corporal de Jesus mostra que nossa fé não é baseada em experiências subjetivas, mas em fatos históricos e objetivos. Nós não somos membros da nova-era, que não são muito diferentes dos antigos gnósticos buscando iluminação dos espíritos e experiências espirituais. Não, nós somos Cristãos, que estamos num relacionamento profundo, total e prático com a Pessoa de Jesus Cristo, Aquele que ressuscitou de entre os mortos. A nossa fé é “… um meio de demonstrar as realidades que não se vêm.” (Hb 11,1); não é acreditar em fantasmas. Toque em Cristo ressuscitado.
Oração: Pai, faz com que a minha fé e minha vida seja uma coisa só.
Promessa: “… Deus o ressuscitou dentre os mortos, e disto nós somos testemunhas.” (At 3,15)
Louvor: Orar pelo Espírito Santo mudou a vida de Alberto. Ele recebeu o Espírito Santo profundamente. Agora ele profetiza tanto oralmente como por escrito a cada semana.
26/04/2019 - O Espírito da Páscoa
Sexta-feira, 26 de Abril de 2019
At 4,1-12
Sl 118(117),1.2.4.22-27
Jo 21,1-14
O ESPÍRITO DA PÁSCOA
“Então Pedro, repleto do Espírito Santo, lhes disse …” (At 4,8)
No dia da morte de Jesus, Pedro O negou por três vezes. Depois de receber o Espírito Santo, no entanto, Pedro se tornou uma outra pessoa. Ele obedecia ao Senhor sem temor mesmo tendo sido lançado na prisão. Em seu julgamento diante do “… sumo sacerdote Anás, e também [de] Caifás, Jônatas, Alexandre e todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote.” (At 4,6) Pedro desafiou os líderes religiosos. Ele proclamou que Jesus é “… a pedra rejeitada por [eles], os construtores, mas que se tornou a pedra angular.” (At 4,11). O Espírito Santo transformou Pedro em um evangelizador poderoso e o líder destemido da Igreja primitiva.
A morte de Jesus nos libertou e a Sua ressurreição nos delegou poderes, nós precisamos do Espírito Santo. Para celebrar verdadeiramente a Páscoa tão logo possível, nós precisamos de Pentecostes o mais rápido possível. Nós não precisamos esperar pelo Pai e pelo Filho para derramar o Espírito sobre nós. Eles estão esperando que nós nos arrependamos de qualquer motivo pelo qual nós tenhamos extinguido o Espírito (1Ts 5,19). Então nós iremos receber o Espírito (At 2,38). Nós não iremos mais negar a Jesus, mas celebraremos e proclamaremos Sua ressurreição dentre os mortos. Aleluia! Vem, Espírito Santo. Jesus ressuscitou! Aleluia!
Oração: Pai, que eu tenha sede do Espírito (Jo 7,37) e um novo derramamento do Espírito ocorra dentro de três dias.
Promessa: “Entretanto, muitos dos que tinham ouvido a Palavra abraçaram a fé. E seu número, contando-se apenas os homens, chegou a cerca de cinco mil.” (At 4,4)
Louvor: José e Samuel andam pelas ruas de uma vizinhança difícil, para amorosamente evangelizar os pobres e para socorrer aqueles que estão feridos física e espiritualmente.
27/04/2019 - Totalmente Vivo
Sábado, 27 de Abril de 2019
At 4,13-21
Sl 118(117),1.14-21
Mc 16,9-15
TOTALMENTE VIVO
“E disse-lhes: ‘Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura’.” (Mc 16,15)
O corpo físico de Jesus foi ressuscitado dentre os mortos. Quantas partes do corpo de Cristo estão funcionando com a finalidade para a qual Deus as criou? Nós precisamos da ressurreição, da animação e da ativação de muitas partes do corpo de Cristo.
Depois de Pentecostes, o poder e a intrepidez de Pedro e de João deixavam as pessoas admiradas (At 4,13 ss). Mesmo quando os líderes religiosos ameaçaram Pedro e João como forma de paralisá-los, “… Pedro e João responderam: ‘Julgai se é justo, aos olhos de Deus, obedecer mais a vós do que a Deus. Pois não podemos, nós, deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos’.” (At 4,19.20)
O Papa São Leão Magno ensinou: “Reconhece, ó cristão, a tua dignidade. Uma vez constituído participante da natureza divina, não penses em voltar às antigas misérias da tua vida passada. Lembra-te de que cabeça e de que corpo és membro. Não te esqueças de que foste libertado do poder das trevas e transferido para a luz e para o Reino de Deus.” (CIC 1691). Cristãos, venham para a vida. Ajam vigorosa e completamente como membros do corpo de Cristo. “… Ó tu, que dormes, desperta e levanta-te de entre os mortos, que Cristo te iluminará.” (Ef 5,14)
Oração: Pai, faz-me completamente vivo em e para Cristo.
Promessa: “Finalmente, ele se manifestou aos Onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e a dureza de coração, porque não haviam dado crédito aos que o tinham visto ressuscitado.” (Mc 16,14)
Louvor: Sara continua testemunhando, amando e orando até que seus filhos retornem a Jesus e à Igreja.
28/04/2019 - Que Diferença Faz uma Semana?
Domingo, 28 de Abril de 2019
Divina Misericórdia
At 5,12-16
Sl 118(117),2-4.13-15.22-24
Ap 1,9-13.17-19
Jo 20,19-31
QUE DIFERENÇA FAZ UMA SEMANA?
“Oito dias depois, achavam-se os discípulos, de novo, dentro da casa, e Tomé com eles. Jesus veio, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: ‘A paz esteja convosco’!” (Jo 20,26)
A oitava da primeira Páscoa foi desapontadora e rotineira para os apóstolos. Na noite do dia da ressurreição de Jesus, Ele enviou Seus apóstolos para proclamar o Seu Evangelho (Jo 20,21), mas oito dias depois eles ainda estavam paralisados pelo medo e atrás de portas fechadas (Jo 20,26). Tomé, que não estivera presente uma semana antes, não acreditava que Jesus tinha ressuscitado dentre os mortos. Talvez isso tenha acontecido porque Tomé não havia visto nenhuma mudança no modo de vida daqueles que haviam visto Jesus ressuscitado. Contudo, o Senhor teve misericórdia dos apóstolos depois deles terem sido infiéis para com Ele tantas vezes. Ele foi mais uma vez até eles e se mostrou até mesmo disposto a se se deixar examinar por Tomé para que visse as Suas chagas (Jo 20,27).
Possivelmente a oitava da Páscoa tenha sido desapontadora também para você. Você pode até mesmo ter pecado contra o Senhor ressuscitado. Pode até estar escondendo a Ressurreição de Jesus mais do que a estar revelando. No entanto, Jesus vem até você mais uma vez com raios de misericórdia partindo de Seu coração ferido.
O Espírito Santo é “… o Espírito da Verdade …” (Jo 16,13). Ele nos move para sermos verdadeiros(as) para com o Senhor e não infiéis. O Espírito Santo produzirá os frutos do amor em nós (Gl 5,22) e nós iremos interromper nossa rejeição pecaminosa ao Senhor e a nossa continua desobediência a Ele. Pela misericórdia de Jesus e pelo poder do Espírito Santo, nós seremos testemunhas do Cristo ressuscitado e celebraremos verdadeiramente a Páscoa. “Senhor, tem misericórdia. Vem, Espírito Santo!”
Oração: Pai, faz com que esse Domingo da Divina Misericórdia seja um dos mais importantes dias da minha vida por causa do meu amor por Ti.
Promessa: “Mais e mais aderiam ao Senhor, pela fé, multidões de homens e de mulheres.” (At 5,14)
Louvor: Louvor a Jesus, ressuscitado dentre os mortos. “Este é o dia que Iahweh fez, exultemos e alegremo-nos nele.” (Sl 118,24)
29/04/2019 - Presentes de Páscoa
Segunda-feira, 29 de Abril de 2019
Santa Catarina de Sena
At 4,23-31
Sl 2,1-9
Jo 3,1-8
PRESENTES DE PÁSCOA
“Agora, pois, o Senhor considera suas ameaças e concede a teus servos que anunciem com toda a intrepidez tua palavra.” (At 4,29)
No nono dia após a Páscoa, o nosso verdadeiro Amor, Jesus (1Jo 4,8.16), nos concede uma santa coragem, segurança completa, e confiança absoluta (At 4,29; Hb 10,22). “Este poder do Espírito que nos introduz na oração do Senhor é expresso, nas liturgias do Oriente e do Ocidente, pela bela expressão tipicamente cristã: ‘parrêsía’, simplicidade sem desvio, confiança filial, segurança alegre, ousadia humilde, certeza de ser amado.” (CIC 2778). Quando nós oramos com essa segurança e confiança, nós ficamos “… repletos do Espírito Santo, continuando a anunciar com intrepidez a palavra de Deus.” (At 4,31)
Você aceitará o dom do Jesus ressuscitado daquilo que o Catecismo chama de “ousadia humilde”? Se você aceita este dom, você está se comprometendo a usá-lo, a testemunhar pelo Cristo ressuscitado mesmo se você vier a ser perseguido(a). Se você ama a Cristo ressuscitado, esse amor o(a) conduzirá (2Cor 5,14) para se manifestar por Jesus. Portanto, essa ousadia pode ser somente o que você deseja e precisa. Todavia, se o seu amor por Deus, que é Amor, é frio (Mt 24,12), você não irá desejar essa ousadia humilde dada por seu verdadeiro Amor neste nono dia da Páscoa.
Jesus ressuscitado está nos fazendo a mesma pergunta que Ele fez a Pedro: “… tu me amas? …” (Jo 21,15.16.17). Jesus está soprando sobre você: “… Recebei o Espírito Santo.” (Jo 20,22) de amor (Gl 5,22). Diga “sim” ao Amor. Receba os dons do amor e da ousadia humilde.
Oração: Pai, neste dia do Tempo Pascal, dê-me um amor maior por Ti do que nunca antes.
Promessa: “… Em verdade, em verdade, te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.” (Jo 3,5)
Louvor: Santa Catarina de Sena converteu milhares de pessoas por suas palavras e pela sua conduta como uma jovem adulta.
30/04/2019 - Credibilidade e Consistência
Terça-feira, 30 de Abril de 2019
Papa São Pio V
At 4,32-37
Sl 93(92),1.2.5
Jo 3,7-15
CREDIBILIDADE E CONSISTÊNCIA
“Com grande poder os apóstolos davam o testemunho da ressurreição do Senhor, e todos tinham grande aceitação.” (At 4,33)
Aleluia! Jesus ressuscitou! Nós somos as Suas testemunhas (At 1,8). E teremos credibilidade e poder para proclamar a Ressurreição de Jesus se:
– nos devotarmos ao “… ensinamento dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações.” (At 2,42);
– a nossa comunidade for “… um só coração e uma só alma …” (At 4,32); e
– não houver nenhum necessitado(a) entre nós, pois aqueles “… que [possuem] terrenos ou casas [os venderão], [trarão] os valores das vendas, e os [depositarão] aos pés dos apóstolos. [Distribuirão] então, a cada um, segundo a sua necessidade.” (At 4,34.35)
O poder da comunicação vem da credibilidade e a credibilidade é baseada num certo tipo de consistência. Viver uma vida consistente com a mensagem da Ressurreição significa viver em grande santidade, incrível unidade, zeloso sacrifício, e alegria exultante. Nós temos simplesmente que praticar aquilo que pregamos. Porém, quando pregamos a mensagem da ressurreição, nós enfrentamos o grande desafio de praticar essa que é a mais incrível revelação.
Contudo, o Senhor nunca nos dá a mensagem sem os meios necessários para proclamá-la. Porque quando Ele nos diz para transmiti-la, Ele nos concede a graça para vivê-la, e sua graça é sempre suficiente (2Cor 12,9). O mundo ouviu a nossa mensagem da Ressurreição. Aqueles que não creem no Senhor estão analisando as nossas vidas antes de se decidirem a acreditar. Viva uma vida ressuscitada para proclamar a Palavra ressuscitada.
Oração: Pai, faz-me merecedor(a) de ser considerado seriamente.
Promessa: “O vento sopra onde quer e ouves o seu ruído, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito.” (Jo 3,8)
Louvor: São Carlos Borromeu reconheceu a santidade do futuro Papa São Pio V e o encorajou a perseverar na procura pelo Senhor.